Funciona da seguinte maneira: ondas acústicas fazem a extremidade do dispositivo – um sensor de pressão de aproximadamente dois centímetros – vibrar, gerando a eletricidade a ser armazenada em um capacitor. Assim, quando uma pessoa com o implante escutar rap ou músicas com um determinado intervalo de frequências entre 200 e 500 hertz, a energia acústica do ambiente atravessa a pele e outros tecidos até atingir o dispositivo. Se a frequência estiver fora da faixa adequada, o sistema para de vibrar, enviando automaticamete a carga elétrica do sensor para a leitura da pressão. O passo seguinte é transmitir esses dados como sinais de rádio.
A ideia poderia ser usada no monitoramento da pressão sanguínea ou da urina na bexiga, e o sensor poderia ser induzido a armazenar energia e transmitir informações em horários determinados. Associado a outros dispositivos, o sistema poderia ‘ativar’ uma função específica do corpo, como o estímulo de medula espinhal para fechar o esfíncter que controla o fluxo de urina da bexiga, por exemplo. Além disso, seria uma maneira prática de identificar o problema de incontinência urinária – cujo diagnóstico é feito atualmente pela desagradável introdução de uma sonda ou catéter na bexiga.
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