A Britannica original (que nasceu na Escócia, mas é, gerida por uma
empresa americana) decidiu que a edição lançada em 2010 foi a
última em papel. Afinal, foram vendidos apenas oito mil dos doze mil conjuntos de volumes então
impressos em língua inglesa. Para contrastar, em 1990, o ano de maior popularidade, foram vendidas 120
mil enciclopédias só nos EUA.
“É um ritual de passagem para esta nova era”, afirmou Jorge Cauz, presidente da Encyclopaedia
Britannica, em declarações ao New York Times. “Algumas pessoas vão ficar tristes e nostálgicas com isto.
Mas agora temos uma ferramenta melhor. O site é atualizado constantemente, é mais expansível e tem conteúdos multimídia”.
Após 244 anos, e tendo percebido que não pode competir com rivais
gratuitos como a Wikipédia, por exemplo, a transição para o
mundo virtual está completa.
Imprimir enciclopédias era responsável por menos de 1% das receitas da
empresa. Cerca
de 85% dos lucros vêm da venda
de produtos para currículos escolares, o restante vem deassinaturas do site, explicou a empresa.
Cerca de meio milhão de famílias pagam uma taxa anual de US$ 70, que
inclui o acesso,
pelo computador ou dispositivos
móveis, ao banco de dados completo de artigos, vídeos edocumentos originais.
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