quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Produções teatrais questionam os espaços femininos no cotidiano





Mulheres inconformadas com seus próprios destinos também estão em "Medeia Vozes", do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz (que inicia temporada em Pernambuco), "A Casa de Bernarda Alba", também dirigido por Andreato, e "Monga", solo dirigido por Juliana Sanches, que estreia na semana que vem.
"É o momento de a mulher ocupar o centro da cena e ser senhora de sua voz", afirma Andreato.
 "É preciso escancarar que a sociedade machista com a qual somos de alguma forma condescendentes esmaga a mulher todos os dias", diz Rudifran Pompeu.
Autor e diretor de "Tareias", Pompeu criou um espetáculo que percorre as ruas do centro de São Paulo para traduzir a revolta de mulheres ocultas da megalópole.
"Medeia Vozes" trata de mulheres reais revolucionárias que enfrentaram a sociedade patriarcal.
"É uma colcha de retalhos que costura vozes mudas, caladas, engasgadas, de mulheres que foram e são rechaçadas como Medeia", dizem em uníssono os integrantes do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz.

GABRIELA MELLÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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