De
um retrato de Velázquez (1599-1660) a uma das mais recentes obras de Jeff Koons,
passando por antiguidades egípcias e romanas ou uma joia no valor de US$ 100
milhões (R$ 197 milhões). A 26ª edição da Tefaf, aberta ao público ontem,
reafirma sua versatilidade como feira de arte.No estande da joalheria Hemmerle,
um dos 260 do evento que segue até o dia 24 em Maastricht, na Holanda, pode-se
ler no trabalho do artista francês Ben Vautier "Arte é para vender".
Ativista e membro do grupo Fluxus, Vautier deu sentido sarcástico à frase. Na
feira, o texto vira máxima.
Ao
contrário de outras feiras, que parecem ter vergonha de seu caráter comercial e
aspiram a ser exposições ou festas, aqui o comércio é, de fato, o centro das
atenções.Com uma imensa diversidade de ofertas, até a arte brasileira acha lugar, apesar de não haver galerias do país no evento.
Obras de Hélio Oiticica, Ivan Serpa e Maria Leontina são oferecidas na galeria inglesa Dickinson, que vende uma pintura do renascentista holandês Jan Mostaert pelo equivalente a R$ 36 milhões.
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