ESPANHOL
– ESCOLA NACIONAL ESPANHOLA E LATINA – 25 OBRAS
Enrique
Granados y Campiña nasceu em Lérida no dia 27 de julho de 1867 e morreu no
Canal da Mancha no dia 24 de março de 1916. Estudou piano com Joan Baptista
Pujol e composição com Felipe Pedrell. Em 1883, com 16 anos, apresentou-se como
pianista virtuoso, tocando a Sonata nº 2 de R.Schumann. Em 1887, viajou para a
França e, em Paris, conheceu Debussy, Ravel e Saint-Saëns. Seu primeiro sucesso
como compositor foi a ópera “Maria Del Carmen” (1898).
Sua
maior obra é a suíte para piano “Goyescas” (1911), que faz referência à alguns
quadros de Goya. Nesta obra, muito influenciada por Liszt, Granados parece
atingir sua mais elevada inspiração. Em 1916, é apresentada em Nova York, sua
óperaGoyescas, que é uma adaptação da versão original para piano da suíte que
leva o mesmo nome.
É
autor, também, de canções para voz e piano, além de várias obras para piano,
incluindo as conhecidas “Danças Espanholas”.
Sua
morte ocorreu em condições trágicas.
Morreu vítima de um naufrágio com sua mulher, quando o navio Sussex foi
torpedeado por um submarino alemão, na travessia do Canal da Mancha. O casal
Granados y Campiña voltava dos Estados Unidos, onde foi encenada no
Metropolitan, em 1916, sua ópera Goyescas
Granados
pertenceu a um grupo de compositores interessados em criar uma forma de música
peculiarmente espanhola depurando a essência da música popular nativa e
combinando-a com o romantismo de R.Schumann (1810-1856) e F.Liszt (1811-1886).
Granados
pode ser considerado, com Albéniz, criador de uma escola espanhola moderna. Ele
exprime-se com tal vocabulário e uma tal sintaxe, desenvolvendo uma invenção
harmônica de grande refinamento, fundada num sentimento de grande generosidade
e poder emocional. Graças a ele, a música espanhola atinge pontos altos,
projetando-se no cenário internacional ao lado de obras-primas nacionalistas.
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