Instituição completa 75 anos no dia 13 de janeiro e nessa data a entrada será gratuita
O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura, completa na próxima sexta-feira, 13, 75 anos de criação. Nesta data, além de oferecer entrada gratuita aos visitantes, o museu dará um brinde exclusivo na entrada para quem comprovar, por meio de documento, que faz aniversário no mesmo dia.
Localizada no Rio de Janeiro, a instituição conta com um acervo de cerca de 70 mil itens, distribuídos em um espaço de 13 mil m², incluindo pinturas, esculturas e arte sobre papel, além de outras coleções, dentre elas, arte decorativa, arte popular brasileira e estrangeira, arte africana e arte indígena.
Criado pela lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937, o MNBA foi inaugurado em 19 de agosto do ano seguinte com a presença do então presidente Getúlio Vargas. O museu se volta para a aquisição, conservação, pesquisa e divulgação de obras de arte que evidenciem a evolução da produção artística brasileira e estrangeira.
Desde sua criação, a instituição instalou-se no edifício da Escola Nacional de Belas Artes, na Avenida Rio Branco, nº 199, no centro do Rio. O autor do projeto foi o arquiteto espanhol Adolfo Morales de los Rios, que tomou como modelo o Museu do Louvre, em Paris, mas durante a construção, o desenho seria alterado, possivelmente por Rodolfo Bernardelli, então diretor da escola, e mais tarde Archimedes Memoria acrescentou outras mudanças. O resultado foi uma construção eclética, com fachadas em diferentes estilos. A fachada principal é inspirada na Renascença francesa, com frontões, colunatas e relevos em terracota, representando as grandes civilizações da antiguidade.
Acervo
O Museu Nacional de Belas Artes é a instituição do Brasil que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX. Através de suas galerias e corredores, o visitante pode ter um panorama completa da história das artes plásticas no Brasil desde seu início, até a contemporaneidade.
O acervo do museu teve origem na pequena coleção de quadros trazidos ao Brasil por Joachim Lebreton (1760-1819), chefe da Missão Artística Francesa, que chegou ao país em1816. Aessas obras foram acrescentadas outras pertencentes à coleção de Dom João VI, a fim de formar a Pinacoteca da Academia Imperial de Belas Artes.
Belas Artes, subsidiados pelo Governo, em seus estudos na Europa, enviarem obrigatoriamente certo número de trabalhos para o Brasil, contribuíram para o enriquecimento da coleção.
Além desses, ficaram no museu as obras premiadas nas Exposições Gerais de Belas Artes, promovidas pela Academia Imperial, e no Salão Nacional de Belas Artes, realizado pela Escola. Não menos significativo foi o mecenato realizado por ilustres personagens, como os Barões de São Joaquim, Luís Resende, Guilherme Guinle, entre muitos outros que doaram coleções completas de artistas notáveis.
O MNBA/Ibram/MinC conta com seção de conservação e restauro, setor de educação, biblioteca/mediateca Araújo Porto Alegre, além de espaços para exposições
Um comentário:
Muito interessante.
Cumprimentos
Luís Henriques
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