Três anos depois do último CD
de inéditas ('Tantas marés'), Edu Lobo, de 69 anos, está de volta aos discos de
capa escura que vêm marcando os (re)lançamentos e edições cujo repertório não
tem faixas originais. O “escuro” da vez, com direito à já clássica pose do
cantor-compositor na capa, é 'Edu Lobo & Metropole Orkest', que Edu gravou
há dois anos, durante apresentação no Teatro Beurs van Berlage, Amsterdã, ao
lado da orquestra holandesa.
Sob a regência do maestro Jules
Buckley, o concerto realizado em maio de 2011 reúne temas como 'Casa forte',
'Canto triste' (com Vinicius de Moraes) e 'Vento bravo' (com Paulo César
Pinheiro), além das canções 'Dança do corrupião' e 'No cordão da saideira'. Ao
lado dos músicos da Metropole, Gilson Peranzzetta (piano e acordeom) assina as
orquestrações do CD e Mauro Senise comparece com a flauta piccolo e os
saxofones alto e soprano.
O projeto surgiu a partir do
convite feito ao compositor, músico e arranjador pela Orquestra Metropole.
Formada em 1945, a orquestra holandesa é tão numerosa quanto musicalmente
versátil. Com ela já se apresentaram artistas com Al Jarreau, Herbie Hancock,
Paquito D’Rivera, Brian Eno e Andrea Bocelli.
Antes do convite a 'Edu, a
Metropole Orkest' já havia tocado com os brasileiros Astrud Gilberto, Egberto
Gismonti e Ivan Lins. 'Edu Lobo & Metropole Orkest' chega às lojas depois
da reedição do clássico 'Meia-noite', de Edu, originalmente lançado em 1995,
pela extinta gravadora Velas.
Arranjador e orquestrador de
vários registros de suas composições, Edu Lobo surge como intérprete à frente
da Orquestra Metropole. Depois de cuidar, ele mesmo, dos arranjos de suas
obras, nos últimos anos Edu tem preferido contribuir com ideias e sugestões,
dividindo o trabalho – sejam CDs, trilhas para cinema e teatro e shows – com
orquestradores, como Cristóvão Bastos, Nelson Ayres, Gilson Peranzzetta e Chico
de Moraes.
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