A ópera
"Aída", de Giuseppe Verdi, abre a Temporada Lírica 2013 do Theatro
Municipal de São Paulo nos dias 9, 11, 13, 15, 17, 18, 20, 22, 24 e 25 de
agosto. No palco estarão três grupos artísticos da instituição: a Orquestra
Sinfônica Municipal, sob regência do maestro John Nechling, o Balé da Cidade de
São Paulo e o Coral Lírico, numa produção que reúne ao todo 276 profissionais,
entre músicos, bailarinos e atores.
Marco Gandini,
que há mais de duas décadas assina produções nas principais salas de ópera da
Itália, como o Teatro alla Scala de Milão, a Ópera de Roma e o Teatro San
Carlo, será o diretor cênico do espetáculo. Os cenários são de Italo Grassi, os
figurinos de Simona Morresi, o desenho de luz de Valerio Tiberi e a coreografia
de Marco Barriel.
O elenco, já em
ritmo intenso de ensaios, conta com Maria Billeri (Aída) Tuija Knihtlä e Laura
Brioli (Amneris); Anthony Michaels-Moore e Rodrigo Esteves (Amonasro); Gregory
Kunde e Stuart Neill (Radamés); Luiz-Ottavio Faria (Ramphis) e Carlos Eduardo
Marcos (Ramphis/Faraó); e Lukas D'Oro (Faraó), além de 40 figurantes.
"Reunir um
elenco para 'Aída' é sempre difícil, especialmente no ano em que se comemora o
bicentenário de Verdi. Não tenho dúvidas de que esta 'Aída' será um
acontecimento na nossa história lírica recente. Com a ajuda incansável de toda
a nossa equipe no Theatro e com o apoio que recebemos da Prefeitura de São
Paulo e da Secretaria de Cultura, caminhamos a passos largos para entrarmos no rol
das grandes casas de ópera do mundo", diz John Neschling.
Histórico
'Aída' foi
apresentada pela primeira vez na Itália no Teatro alla Scala, em Milão. Verdi , então
com 58 anos, foi chamado ao palco 32 vezes para receber os aplausos efusivos do
público presente. A ópera havia estreado um ano antes, no Cairo, comissionada
pelo quediva (vice-rei) egípcio, que com tal iniciativa acabou por imortalizar
as históricas disputas entre Egito e Etiópia em uma das obras mais famosas do
repertório lírico até os dias de hoje. Com seus personagens egípcios e etíopes
cantando em italiano, Verdi conseguiu superar em popularidade todos os demais
exemplares da grand opera, gênero tipicamente francês.
O caminho até que
Verdi se decidisse pela criação da obra encomendada, porém, não foi fácil. Após
recusas iniciais, ele acabou procurado pelo libretista Camille Du Locle, que
havia recebido a sinopse por meio de um emissário do reino egípcio. Dois
argumentos pesaram em sua decisão: o fato de o texto ter como um de seus autores
o próprio quediva (uma informação que depois se revelaria falsa, pois tinha
apenas o intuito de estimulá-lo a aceitar o pedido) e pagamento de 150 mil
francos de ouro. Assim, finalmente, em junho de 1870, Du Locle escreveu a
primeira versão do libreto, supervisionado por Verdi, em francês. Em seguida, o
libretista italiano Antonio Ghislanzoni fez a tradução e finalizou a obra,
colocando a ação em versos.
Sinopse
Em Mênfis, Egito,
o guerreiro Radamés é designado chefe das tropas de seu país para combater a iminente
invasão etíope. Amneris, filha do faraó, ama-o, desconfiando que sua escrava,
Aída, do país inimigo, seja a preferida do coração de Radamés. Esta, por sua
vez, divide-se entre o amor pelo guerreiro e a fidelidade à Etiópia, liderada
por seu pai, Amonasro, que prepara o contra-ataque. As reviravoltas no conflito
e no triângulo amoroso se sucedem a partir de então.
SERVIÇO
THEATRO MUNICIPAL
DE SÃO PAULO - TEMPORADA LÍRICA 2013 - AIDA - GIUSEPPE VERDI. De 9 de agosto a
25 de agosto de 2013. Orquestra Sinfônica Municipal, Coral Lírico, Balé da
Cidade de São Paulo. Regente - John Neschling. Direção cênica - Marco Gandini.
Cenografia - Italo Grassi. Figurinos - Simona Morresi. Desenho de luz - Valerio
Tiberi. Coreografia - Marco Barriel. Ingressos: R$ 40 a R$ 100.
Theatro Municipal
de São Paulo - Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº. Telefone: (11) 3397-0300 GRÁTIS (11) 3397-0300 end_of_the_skype_highlighting / Bilheteria:
3397-0327. Ingressos: R$ 40 a
R$ 100 - meia-entrada para estudantes. www.ingressorapido.com.br
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