ZIMBO TRIO
Sob a regência do maestro João Maurício Galindo, o grupo, que conta com uma formação sinfônica acrescida de instrumentos de uma big-band, vai apresentar repertório composto essencialmente por obras de Amilton Godoy, pianista do Zimbo Trio – que tem ainda como integrantes Pércio Sápia, na bateria, e Mário Andreotti, no contrabaixo acústico.
O encerramento do espetáculo fica por conta da suíte de “Canção do Amor”, de Antonio Carlos Jobim (1927-1994) e Vinícius de Moraes (1913 – 1980). Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$ 10 (emai-entrada) e podem ser comprados na bilheteria do auditório e no site da Tickets for Fun.
SOBRE A JAZZ SINFÔNICA
Desde sua criação em 1990, a Orquestra Jazz Sinfônica do
Estado de São Paulo se propõe a dar um tratamento sinfônico à música popular
brasileira e universal. Sua formação é bastante singular, pois une a orquestra
nos moldes eruditos a uma big-band de jazz, produzindo uma sonoridade ímpar.
Esta característica tem lhe conferido protagonismo na criação de uma nova
estética orquestral brasileira. Quem teve a primazia de transpor as melodias
populares de compositores como Luiz Gonzaga, Tom Jobim ou Pixinguinha para a
grandiosidade do som sinfônico foi Cyro Pereira, o grande maestro dos Festivais
da Record da década de 60 e fundador da orquestra. Ele criou o repertório
fundamental da orquestra. Depois dele, a Jazz Sinfônica formou uma equipe de
orquestradores de excelência, que trabalham diariamente para a formação do seu
repertório. A lista de músicos brasileiros e internacionais que já dividiu o
palco com a Jazz Sinfônica é imensa: Tom Jobim, Gal Costa, João Bosco, Diane
Schuur, Dee Dee Bridgewater, Paquito d`Rivera, entre muitos outros. O Diretor
Artístico e Regente Titular da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo
é João Maurício Galindo e Fábio Prado é seu regente adjunto. Desde janeiro de
2012, a orquestra é administrada pela Organização Social de Cultura Instituto
Pensarte.
SOBRE JOÃO MAURÍCIO GALINDO
João Maurício Galindo, um dos mais ativos diretores de
orquestra brasileiros, está à frente da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de
São Paulo há 11 anos, levando em seu currículum a honra de ter sido convidado a
assumir este posto pelos próprios músicos da Orquestra. Embora envolvido em diversas outras atividades, tem a Jazz Sinfônica como centro de suas atenções, por acreditar ser ela o mais importante centro de criação musical da atualidade em nosso país. Mais do que reger concertos, dirigir a Jazz Sinfônica é estabelecer conexões com grandes intérpretes, compositores e arranjadores de todo o mundo, promovendo a criação de um repertório novo e estimulante.
Além deste trabalho com a Jazz Sinfônica, Galindo é também Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Foi regente da Orquestra Amazonas Filarmônica, da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, e atuou como convidado frente a muitas outras, como a Sinfônica de Campinas, Sinfônica do Paraná, Petrobrás Sinfônica do Rio de Janeiro, Filarmônica de Belgrado, Sinfônica de Bari (Itália) e Orquestra Sinfônica de Roma.
Foi também regente da Orquestra de Alunos dos Festivais de Campos do Jordão em 1998, 2000 e 2002.
Acreditando que a boa música não deve ser privilégio de elites, empenha-se em levá-la a um número cada vez maior de pessoas. Assim, mantém dois programas radiofônicos de sucesso na Rádio Cultura de São Paulo, "Pergunte ao Maestro", e "Encontro com o Maestro". Na TV Cultura apresenta o "Pré-Estréia".
Foi um dos criadores da série de concertos infantis beneficentes "O Aprendiz de Maestro", realizada há 10 anos na Sala São Paulo, produzida pela "TUCCA", associação que cuida de crianças e adolescentes com câncer. Em 2009 publicou pela Melhoramentos o livro "Música, pare para ouvir".
Com muitos anos dedicados à atividade pedagógica, Galindo é um dos maiores especialistas brasileiros em ensino de instrumentos de cordas, tendo trabalhado nessa atividade no Sesc e no Projeto Guri. Foi também professor do Instituto de Artes da Unesp.
Galindo é Bacharel em Composição e Regência pela UNESP, e mestre em musicologia pela USP.
ZIMBO TRIO
O ZIMBO TRIO nasceu em 1964, no auge do movimento de
renovação da música brasileira. Inicialmente formado pelos músicos e amigos
Amilton Godoy (piano), Rubens Barsotti (bateria) e Luiz Chaves ( contrabaixo),
hoje conta com os novos integrantes PÉRCIO SÁPIA (bateria) e MARIO ANDREOTTI
(contrabaixo acústico).
Com a nova formação, que traz de volta o contrabaixo acústico
ao trio, a novidade é poder conferir, pela primeira vez na história do grupo,
um repertório autoral baseado em composições do Amilton Godoy, além da justa
homenagem a vários grandes compositores brasileiros, que povoaram o seu
universo , durante essas quase cinco décadas de vida, em músicas eternizadas na
memória popular.Talentosos e criativos, sem se despersonalizarem com os modismos e várias correntes musicais, que se impuseram nesses quarenta e sete anos, o Zimbo Trio traduz um dos mais conceituados trabalhos de grupo, cujo elo entre seus componentes é a entrega total à música.
Desde a concepção musical, passando pelo excelente repertório, a técnica apurada de execução e os arranjos elaborados, esses músicos excepcionais comprovam que a unidade pode ser atingida pela integração das diferenças, resultando em harmonia muito própria e estável. A música instrumental brasileira, sem dúvida, tem no Zimbo Trio um suporte de sua identidade.
Entre as milhares de apresentações, vale ressaltar os
trabalhos do Zimbo com orquestras sinfônicas do Brasil, Venezuela, Argentina,
Uruguai, Colômbia e as apresentações no Phillarmonie de Berlin, Town Hall e
outros.
O ZIMBO TRIO é um dos grupos instrumentais mais premiados em
quatro décadas, tendo em sua galeria muitos prêmios, tais como: Troféu
Imprensa, Roquete Pinto, Pinheiro de Ouro, Chico Viola, Índio de Prata, Cândido
Mendes, Festival Honda Nueva,VIIº Prêmio Sharp de Música, Prêmio Tim de Música
2008 categoria Melhor Grupo Instrumental, entre outros.Esse trabalho, influenciador de tantos músicos e grupos, está registrado em cinquenta e um discos gravados, e lançados no Brasil e em outros vinte e dois países.
O grupo lançou, em agosto de 2011, seu primeiro Box composto dos seis primeiros LPs do Trio, de 1964 a 1969. O CD de número 51 foi gravado em novembro de 2011 no Teatro FECAP e tem o título de ¨Zimbo Trio Autoral¨, que caracteriza perfeitamente a nova fase do grupo.
ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA
Dia: 30 e 31
de março, às 21hLocal: Auditório do Ibirapuera
Classificação etária: 10 anos
Duração: 75 minutos
Capacidade: 806 lugares
Ingressos:
Na bilheteria do Auditório Ibirapuera e através do site da Tickets for Fun
(www. ticketsforfun.com.br) ou no telefone 4003-5588
Bilheteria:
Não abre Segunda-feira.
Terça a
Quinta: das 11h às 18hSexta: das 11h às 22h
Sábado: das 9h às 22h
Domingo: das 9h às 20h
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