Millôr Fernandes
O escritor carioca Millôr Fernandes morreu aos 88 anos, às
21h de terça-feira (27), em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos
órgãos e parada cardíaca.
De acordo com a
família, o velório está marcado para quinta-feira (29), das 10h às 15h, no
cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária. Em seguida, o corpo
será cremado.
Em 2011, o escritor chegou a ser internado duas vezes na
Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul. Na época, a assessoria do
hospital não detalhou o motivo da internação a pedido da família.
Escritor, jornalista, desenhista, dramaturgo e artista autodidata,
Millôr começou a colaborar com a revista "O Cruzeiro" aos 14 anos,
conciliando as tarefas de tradutor, jornalista e autor de teatro. No final dos
anos 1960, tornou-se um dos fundadores do jornal "O Pasquim",
reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.
Escreveu nos anos seguintes diversos tipos de peças e se
tornou o principal tradutor das obras de William Shakespeare no país.
Atualmente ele mantinha um site pessoal em que escrevia
textos de humor e cartuns, além de reunir seus trabalhos dos últimos 50 anos.
Seu perfil no Twitter já contava com mais de 285 mil seguidores.
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