Paulo de Tarso - Regente Titular
A diferença primordial entre uma orquestra Filarmônica e
Sinfônica é que a primeira é subsidiada por patrocínios, já a outra, pelo Poder
Público, por meio de concursos. Mas como Rio Preto ainda não conseguiu
mobilizar a iniciativa privada, os esforços ainda dependem do dinheiro
municipal.
Para o maestro e regente da orquestra, Paulo de Tarso, esse
início ainda está aquém da perspectiva. Com 30 músicos no palco, o ideal,
segundo ele, seria contar com 60 músicos, que custariam R$ 2 mil, cada, por
mês. Um aporte de mais de R$ 120 mil, contando salários, viagens e estrutura.
“Rio Preto é uma cidade que merece uma iniciativa como essa. Temos tamanho para
manter uma orquestra e o projeto já é antigo. Mas agora estou mais confiante
com o apoio da prefeitura. Acredito que nossa apresentação fará com que os
empresários prestem mais atenção no projeto e na importância dele para a
cidade”.
Mantendo um grupo que prioriza músicos de Rio Preto, o
maestro quer criar um repertório bem elaborado. Para isso, pretende poder
manter três ensaios semanais e uma agenda de apresentações com um conjunto de
participantes fixos e remunerados.
O projeto da Orquestra Filarmônica é desenvolvido pela
Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Rio Preto (Faperp), que também
administrará as verbas de patrocínio.
O concerto de ontem contou, além da Orquestra, com a
participação do Coral Paulista Ensemble e da solista Araceli Chacon, que se
apresentará no piano. No repertório, obras de Beethoven, Mozart, Bach, Vivaldi
e do brasileiro Heitor Villa Lobos. A entrada é gratuita, basta retirar os
ingressos com 30 minutos de antecedência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário