Com foco na memória do corpo, oito coreografias serão
apresentadas
O Itaú Cultural recebe, de 3 a 6 de maio, a mostra de dança
CORPO, MEMÓRIA E AUTORIA – Uma Conversa sobre os “Entres”. O evento tem a
curadoria de Ana Catarina Vieira, Ângelo Madureira, Daniela Dini e Luiz Ferron.
Cada um deles indicou dois trabalhos de companhias variadas cuja reflexão
remete à memória corporal. No sábado, 5, e no domingo, 6, a programação
apresentada integra a Virada Cultural 2012.
A mostra tem início no dia 3 com as obras indicadas por Luiz
Ferron, baseadas em dupla questão que o inquieta – “o que é popular e o que não
é”. Sobem ao palco a Companhia Rui Moreira com Faça Algum Barulho (Make Some
Noise) e, em seguida, Cristian Duarte, ao lado de Rodrigo Andreolli, apresenta
Hot 100 the Hot One Hundred Choreographers.
No dia 4, serão apresentadas obras de coreógrafos com foco
nos significados da identidade da dança. A curadora Daniela Dini convidou o
grupo MOVI, formado por jovens dançarinos que residem em Paraisópolis para
apresentar Corpo Diva.A segunda obra da noite é Espiral Brinquedo Meu, do
pernambucano Helder Vasconcelos.
As apresentações que integram a noite da Virada Cultural, no
dia 5, procuram entender que lugar os seus corpos ocupam hoje, potencializando
seus trabalhos autorais. Indicados por Ângelo Madureira, Gícia Amorim apresenta
Nervura e na sequência Vanilton Lakkasobe ao palco com Interferência
Inacabada... Preste Atenção no Ruído ao Fundo.
Fechando a programação, no dia 6, as obras apresentadas são
Anatomia das Coisas Encalhadas, de Silvia Moura, e Eu Sou uma Fruta Gogoia em Três
Tendências, de Thelma Bonavita. A curadora Ana Catarina Vieira traz duas
coreógrafas cujos trabalhos convergem no desejo de flutuação, nos corpos de
ambientes diferentes e na forma de tratar e falar sobre a existência.
CORPO, MEMÓRIA E AUTORIA - Uma Conversa sobre os “Entres”
quinta 3 a domingo 6 de maio
sala itaú cultural
entrada franca [ingressos distribuídos com meia hora de
antecedência]
quinta 3 de maio
às 20h
Faça Algum Barulho (Make Some Noise)
com Companhia Rui Moreira
Propõe a reflexão sobre uma crise de valores materiais, e
uma revisão espiritual por meio do “simples”. Sons de guizos, tampas de garrafa
amassadas em meio a buzinas e outros sons eletrônicos ou mecânicos são signos
do encontro entre as tradições na urbanidade.
às 21h05
Hot 100 the
Hot One Hundred Choreographers
com Cristian Duarte e participação de Rodrigo Andreolli
Inspirado no escocês Peter Davies, que listou 100
artistas/obras de sua preferência (“The hot one hundred”), Duarte, em
colaboração com Andreolli, “devorou” ícones da dança, coreógrafos e peças.
sexta 4 de maio
às 20h
Corpo Diva
Com Grupo MOVI
Formando jovens dançarinos que residem em Paraisópolis,
discute as implicações do show business na construção do corpo como produto de
mercado, problematizando o universo pop como entretenimento inofensivo.
às 21h05
Espiral Brinquedo Meu
com Helder Vasconcelos
O espetáculo reúne ritmos, canções e figuras, criadas a
partir da relação com o Cavalo Marinho e o Maracatu Rural. Sem demarcar
fronteiras entre música, dança e teatro, o artista revela uma maneira
particular de se expressar, que ao mesmo tempo é dele e das pessoas com quem
convive.
sábado 5 de maio
às 20h
Nervura
com Gícia Amorim
Se no Rizoma está aquilo que se elabora, na Nervura, o que
foi sintetizado de muitos caminhos se difunde e se expande, efetuando uma nova
troca e mudança.
às 21h05
Interferência Inacabada... Preste Atenção no Ruído ao Fundo
com Vanilton Lakka
Obra resultante da experimentação entre padrões de movimento
surgidas no histórico do criador Vanilton Lakka e suas experiências com o
universo Hip-Hop e da Dança Contemporânea, sobreposta a noções de música e não
música socialmente construídas.
domingo 6 de maio
às 19h50
Eu Sou uma Fruta Gogoia em Três Tendências
com Thelma Bonavita
A peça, contemplada pelo Rumos Dança Itaú Cultural
2009-2010, incita a imaginação fazendo uso de várias
instruções coreográficas que reelaboram a experiência do
expectador enquanto público de dança.
às 21h10
Anatomia das Coisas Encalhadas
com Silvia Moura
O espetáculo faz referência às relações pessoais com o que
se guarda ou se descarta. Em cena a trajetória de cada um na luta pela
convivência com o outro. Uma dança como expressão de modos sutis de construção
do (meu) corpo nas suas relações com o tempo ditado pelo mundo.
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