terça-feira, 12 de novembro de 2013

As últimas palavras de 13 grandes escritores

 
Prestes a morrer, as pessoas quase sempre dizem algumas palavras, às vezes com clareza, outras vezes de maneira desconexa. O jornal “ABC”, de Madri, publicou as últimas palavras de 13 grandes escritores.


Autor de “Walden” (muito bem traduzido para o português por Denise Bottmann), Henry Thoreau, o “pai” da desobediência civil, disse “alce” e “índio”, mas sem apresentar um mínimo de contexto. Considerando que era apaixonado pela natureza, suas palavras certamente têm a ver com aquilo que apreciava e/ou admirava. A tradução é do Jornal Opção.

James Joyce
“Ninguém me entende?”
Escritor de uma lucidez e de uma lógica espantosas, consta que, nas proximidades da morte (ocorrida em decorrência de uma cirurgia malfeita), Joyce estava meio maluco. Parece que achava que Hitler havia começado a guerra para atrapalhar a repercussão de “Finnegans Wake”. Seu livro mais famoso é “Ulysses”.

Jane Austen
“Só quero morrer.”
Esta foi a resposta da autora de “Razão e Sensibilidade” quando, pouco antes de morrer, suas irmãs perguntaram-lhe o que queria.

Franz Kafka
“Mata-me! Ou serás um assassino!”
As últimas palavras do autor de “A Metamorfose” e “O Processo” foram para um médico que não queria dar-lhe uma dose letal de morfina. Ele estava morrendo de tuberculose (aos 41 anos) e mal conseguia falar.

Charlotte Brontë
“Não vou morrer. 
É verdade?” Ele não nos separará. Nós somos muito felizes.”
Charlote Brontë estava casada havia nove meses quando faleceu, aos 38 anos, de câncer. É autora do romance “Jane Eyre”.

Truman Capote
“Sou eu, sou Buddy... Tenho frio.”
Buddy era como  chamavam o autor de “A Sangue Frio” quando ele era menino.

Emily Dickinson
“Eu devo ir, o nevoeiro está aumentando.”
A poeta norte-americana sofreu severos desmaios e esteve prostrada, em sua cama, nos últimos sete meses de vida.

Liev Tolstói
“Amo tantas coisas, tanta gente...”.
Em seus últimas dias, o autor de “Guerra e Paz” deixou sua casa e viveu entre gente do povo.

Anton Tchekhov
“Faz muito tempo que não bebo champanhe...”.
Pouco antes de morrer, em seu leito, o autor de “Tio Vânia” pediu morfina e champanhe ao seu médico.

Eugene O’Neill
“Eu sabia, eu sabia... Nasci num quarto de hotel e morrerei num quarto de hotel.”
O autor de “Longa Viagem Noite Adentro” morreu de pneumonia, depois de padecer de uma enfermidade semelhante ao Mal de Parkinson, doença que o impediu de escrever durante anos.

Henry David Thoreau
“Alce americano... Índio.”
Não se sabe o que o autor de “Walden” quis realmente dizer com suas últimas palavras. Talvez seja mais uma referência à natureza, que amava.

Lewis Carroll
“Afasta essas pastilhas. Não preciso mais delas.”
O autor de “Alice no País das Maravilhas” foi poeta, matemático e fotógrafo.

J. M. Barrie
“Não posso dormir.”
Pouco antes de morrer, Barrie cedeu os direitos de “Peter Pan” ao Hospital Great Ormond Street, de Londres, que continua beneficiando-se dos direitos autorais.

Lord Byron
“Agora eu irei dormir.”
O autor de “As Peregrinações de Childe Harold” morreu na Grécia — vítima de uma febre —, enquanto lutava contra os otomanos.

Euler de França Belém

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