Reitoria diz que UECE tem carência de investimento.
Parte dos alunos já havia decidido
por greve há uma semana.
Os
professores da Universidade Estadual do Ceará reforçam o movimento dos alunos e
param as atividades no campus do Itaperi. A decisão foi tomada em assembleia na
manhã desta terça-feira (28), por 189 votos a favor e 96 contra. A paralisação
ocorre uma semana após parte dos estudantes ter iniciado a greve do corpo
discente.
Em nota, a
Uece diz que respeita a decisão da assembleia, mas não concorda com a proposta.
A universidade diz ainda que “estará à disposição para, respeitosamente,
dialogar com o comando de greve, pois aposta nos canais institucionais e tem
acordo com as pautas de reivindicação”.
Segundo o
professor Geovani Facó, que faz parte do movimento grevista, o campus do
Itaperi, que era o único que ainda realizava atividades, deve parar as aulas a
partir desta terça-feira. “Como a decisão não foi unânime, é possível que
professores de alguns cursos ainda deem aula nos próximos dias, mas a decisão
tomada em assembleia é paralisação total”, diz.
Os
professores em greve reivindicam melhorias na infraestrutura da universidade e
contratação de mais professores. Segundo os estudantes, a UECE sofre com
problemas de falta de investimento em infraestrutura. “O Complexo Poliesportivo está cheio de
problemas. A reitoria retirou os bebedouros; atualmente só tem quatro, e dois
sem manutenção. Também há falta de professor, concurso para professor efetivo,
dinheiro para assistência estudantil”, diz a estudante de geografia Miriam.
O
vice-reitor da universidade, Idelbrando Soares, reconhece a legitimidade do
protesto e afirma que a UECE passa por carência de investimento e burocracia
para aplicação dos recursos.
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