terça-feira, 2 de julho de 2013

Bohuslav MARTINU

 

Considerado um dos grandes sinfonistas do século XX, Bohuslav Martinu ( Policka -República Theca, 8 de dezembro de 1890 – Liestal – Suiça – 28 de agosto de 1959) foi menino prodígio: aos 10 anos já havia composto um quarteto para cordas. Entretanto, seu temperamento ativo e independente não lhe permitiu permanecer no Conservatório de Praga. Ao completar 16 anos é expulso da instituição! Cedo inicia a carreira como violinista na Filarmônica Theca que faz ouvir seus primeiros poemas sinfônicos, enquanto o Teatro Nacional leva à cena seu bailado Istar. Viaja então à Paris, onde estuda composição com Alber Roussete, influenciado  por Debussy e Stravinsky, experimentou o jazz e o estilo raposódico de Bartód, além do neoclássico, à maneira do Grupo dos Seis.
Em 1937, retornando às origens, escreve o libreto e compõe uma de suas mais encantadoras óperas, “Julieta”, inspirado no folclore theco. Sua extensa produção lhe proporciona prêmios importantes por toda a Europa. Em 1940, perseguido pelos nazistas, foge para os Estados Unido, onde obtém reconhecimento definitivo. Em 1943, Kussevitzky encomenda-lhe e rege entre outras obras, suas quatro primeiras sinfonias. No ano seguinte, Martinu dedica a Einstein a peça Memorial Stanzas, para violino e piano. O próprio cientista executa a primeira audição ao lado de Robert Casadesus, em Princeton. Terminada a guerra, regressa à Europa a convite do Conservatório de Praga, como professor de composição. Transfere-se, posteriormente, para a Suíça, onde trabalha ativamente até seu falecimento. (...)

Programa Concerto Osesp

Abril 2009

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