Considerado um dos grandes sinfonistas do século XX,
Bohuslav Martinu ( Policka -República Theca, 8 de dezembro de 1890 – Liestal –
Suiça – 28 de agosto de 1959) foi menino prodígio: aos 10 anos já havia
composto um quarteto para cordas. Entretanto, seu temperamento ativo e
independente não lhe permitiu permanecer no Conservatório de Praga. Ao
completar 16 anos é expulso da instituição! Cedo inicia a carreira como
violinista na Filarmônica Theca que faz ouvir seus primeiros poemas sinfônicos,
enquanto o Teatro Nacional leva à cena seu bailado Istar. Viaja então à Paris,
onde estuda composição com Alber Roussete, influenciado por Debussy e Stravinsky, experimentou o jazz
e o estilo raposódico de Bartód, além do neoclássico, à maneira do Grupo dos
Seis.
Em 1937, retornando às origens, escreve o libreto e compõe
uma de suas mais encantadoras óperas, “Julieta”, inspirado no folclore theco.
Sua extensa produção lhe proporciona prêmios importantes por toda a Europa. Em
1940, perseguido pelos nazistas, foge para os Estados Unido, onde obtém
reconhecimento definitivo. Em 1943, Kussevitzky encomenda-lhe e rege entre
outras obras, suas quatro primeiras sinfonias. No ano seguinte, Martinu dedica
a Einstein a peça Memorial Stanzas, para violino e piano. O próprio cientista
executa a primeira audição ao lado de Robert Casadesus, em Princeton. Terminada
a guerra, regressa à Europa a convite do Conservatório de Praga, como professor
de composição. Transfere-se, posteriormente, para a Suíça, onde trabalha
ativamente até seu falecimento. (...)
Programa Concerto Osesp
Abril 2009
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