Objetivos
para os anos finais do ciclo fundamental também não foram alcançados, aponta
relatóro do Ministério da Educação.
As
metas para o ensino médio brasileiro em 2012 não foram alcançadas, revela
relatório do Ministério da Educação publicado nesta segunda-feira no Diário
Oficial da União. Tanto o Índice de Densenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
como a taxa de frequência escolar para esse ciclo do ensino ficaram aquém do
esperado pelo governo.
A
avaliação de desempenho é referente ao período de 1º de novembro de 2011 a 31
de outubro de 2012. Em uma escala de 1 a 10, o governo estabeleceu que o ensino
médio brasileiro deveria atingir 3,8 pontos no Ideb, que combina o desempenho
em exames nacionais com a taxa de reprovação. Contudo, a nota obtida foi 3,7
pontos.
Também
nas séries finais do ensino fundamental (5º a 9º ano), o desempenho ficou
ligeiramente abaixo do estabelecido pelo MEC, 4,1 pontos, sendo que o esperado
era 4,2 pontos. A única etapa que superou as expectativas foram as séries
iniciais do ensino fundamental (1º a 4º ano): nota 5 pontos, ante os 4,8 pontos
esperados.
No
quesito frequência escolar, as metas para o ensino médio também não foram
atingidas, aponta o balando do MEC. Para o período analisado, esperava-se que
86% dos jovens entre 15 e 17 anos estivessem na escola, mas apenas 83,7%
estavam matriculados em uma instituição de ensino no período analisado.
Já
a taxa de frequência das outras etapas da educação básica evoluíram dentro do
esperado. Atualmente, 20,8% das crianças entre 0 e 3 anos estão matriculadas em
creches, superando os objetivos para este ano (20%). A pré-escola abriga 77,4%
das crianças entre 4 e 5 anos (a meta era de 76%) e o ensino fundamental está
perto da universalização, abrigando 98,2% dos brasileiros entre 6 e 14 anos (a
meta era de 98%).
No
ensino superior, as duas metas estabelecidas pelo MEC foram cumpridas. A
primeira delas previa um crescimento de 2% das matrículas. De acordo com dados
do último censo, esse crecimento ultrapassou os 6%. A pasta do ministro Aloizio
Mercadante previa ainda a publicação de 3.000 atos regulatórios e de supervisão
dos cursos superiores. O balanço desta segunda-feira aponta que foram mais de
6.000.
Já
os objetivos para o ensino técnico foram negligenciadas. O principal deles
previa abertura de 108 novas unidades dos institutos de educação tecnológica e
profissional, vinculadas aos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia
(Ifes). No entanto, foram abertas de fato apenas 30 unidades.
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