Rio
- Professores terão que provar, a partir
do primeiro semestre de 2013, que sabem dar aula para conquistar uma vaga na
Secretaria Estadual de Educação. A nova etapa será eliminatória e os candidatos
vão participar de curso de formação antes de ministrar a aula.
A
prova prática não fará parte da seleção já autorizada pelo governo e que será
publicada em breve pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão. O
secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, defendeu que o processo é
necessário para que o professor consiga comprovar que ele tem didática, ou
seja, que sabe transmitir o conteúdo de forma clara para alunos da rede.
O
docente vai dar aula para uma comissão avaliadora que fará análise do seu
desempenho. Ainda não está decidido se o professor terá que dar aula para grupo
de alunos ou somente para a banca.
“A
prática pedagógica é o que certifica. O conteúdo tem que estar junto com a
prática. Não adianta dominar o conteúdo e não dominar a didática. Quem não
souber dar aula será eliminado”, defendeu Wilson Risolia.
A
responsabilidade da elaboração da nova etapa chamada ‘prova de aula’ será da
entidade que vai organizar o concurso público e também formar o grupo de
avaliação. A ação será em parceria com a Superintendência de Gestão de Pessoas.
O
coordenador do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Alex
Trentino, criticou a novidade e defendeu que etapa deveria ser classificatória
e não, eliminatória. “Se um professor for desclassificado por não saber dar
aula é como se o estado defendesse o fechamento de uma universidade que não
soube capacitar o seu aluno e expediu o diploma”, disse. Ele explicou que os
docentes cumprem 300 horas de estágio em duas disciplinas, Prática de Ensino 1
e 2.
Nova
avaliação no estado
Diretores
de escolas estaduais serão avaliados a partir do próximo ano, assim como
diretores regionais e coordenadores de gestão de pessoas da regional. Ao todo,
1.398 profissionais vão receber diagnóstico pessoal sobre o seu desempenho na
unidade.
O
secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, explicou que o diretor que
receber uma avaliação ruim será exonerado do cargo. Já o servidor que tiver um
bom desempenho terá anotação positiva na ficha funcional.
O
profissional será avaliado pelos diretores regionais e pelo coordenador em nove
competências: capacidade de análise, liderança, empreendedorismo, visão
sistêmica, flexibilidade, criatividade, comunicação, trabalho em equipe e
motivação.
A
Secretaria de Educação será responsável pela avaliação dos diretores regionais
e coordenadores. Todos os avaliadores deverão registrar o desempenho pela
internet, por meio de modelo unificado elaborado pela pasta.
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