O maestro da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio
de Janeiro e a soprano mineira se apresentam pela primeira vez com o grupo
A série Fronteiras, da Jazz Sinfônica, corpo artístico da
Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo,
chega à sua última apresentação da temporada. O concerto, que acontece
no dia 11 de novembro, às 11h, na Sala São Paulo, terá regência do maestro
convidado Silvio Viegas e participação da soprano Edna D’Oliveira. Além dos
dois, como solista da apresentação, o clarinetista – prata da casa - Michel
Moraes.
Viegas e D’Oliveira têm se destacado bastante por seus
trabalhos no meio operístico, ele como regente, ela como solista. Entretanto,
essa será a primeira vez que ambos se apresentam com a Jazz Sinfônica em um
programa mais voltado para o jazz standard.
No programa, composições de Ira e George Gershwin, como I
Got Rhythm, até hoje uma das mais importantes e características do gênero, e
base para muitas outras músicas populares do jazz. Os ingressos custam R$ 20
(inteira) e R$ 10 (meia-entrada).
SOBRE A JAZZ SINFÔNICA
Desde sua criação em 1990, pela Secretaria do Estado da
Cultura, a Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo se propõe a dar um
tratamento sinfônico à música popular brasileira e universal. Sua formação é
bastante singular, pois une a orquestra nos moldes eruditos a uma big band de
jazz, produzindo uma sonoridade ímpar.
Esta característica tem lhe conferido protagonismo na
criação de uma nova estética orquestral brasileira. Quem teve a primazia de
transpor as melodias populares de compositores como Luiz Gonzaga, Tom Jobim ou
Pixinguinha para a grandiosidade do som sinfônico foi Cyro Pereira, o grande
maestro dos Festivais da Record da década de 60 e fundador da orquestra. Ele
criou o repertório fundamental da orquestra. Depois dele, a Jazz Sinfônica
formou uma equipe de orquestradores de excelência, que trabalham diariamente
para a formação do seu repertório.
A lista de músicos brasileiros e internacionais que já
dividiram o palco com a Jazz Sinfônica é imensa: Tom Jobim, Gal Costa, João
Bosco, Diane Schuur, Dee Dee Bridgewater, Paquito D'Rivera, entre muitos outros. O Diretor Artístico e
Regente Titular da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo é João
Maurício Galindo e Fábio Prado é seu regente adjunto. Desde janeiro de 2012, a
orquestra é administrada pela Organização Social de Cultura Instituto Pensarte.
SILVIO VIEGAS
Regente
O trabalho de Silvio Viegas tem ocupado uma posição de
grande destaque junto ao público e crítica, no Brasil.
Atualmente é Diretor Artístico e Maestro Titular da
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e professor da
cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal de Minas
Gerais.
Foi também Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado –
Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005.
Desde o início de sua carreira tem se destacado por sua
atuação no meio operístico, regendo óperas como Così fan Tutte, Le Nozze di
Figaro e A Flauta Mágica, de Mozart, La Bohème, de Puccini, O Barbeiro de
Sevilha, de Rossini, Carmen, de G. Bizet, Cavalleria Rusticana, de P. Mascagni,
Il Trovatore, de Verdi, Romeu e Julieta, de Gounod, Lucia di Lammermoor, de
Donizetti, Nabucco, de Verdi e Tosca, de Puccini.
Como convidado, esteve à frente das Orquestras Sinfônica de
Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), do Algarve
(Portugal) Sinfônica Brasileira (OSB), Petrobras Sinfônica, Sinfônica do
Paraná, do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro,
Sinfônica de Minas Gerais, entre outras.
Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional
"Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio
de Janeiro.
Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na
Itália e é Mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de
Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sérgio Magnani e Roberto
Duarte.
EDNA D’OLIVEIRA
Graduou-se como Bacharel em Canto pela Universidade Estadual
Paulista.
Especializou-se com Joy Mammon, na Royal Academy of London e
em Atuação Operística com os maestros Alex Imgram e Lionel Friend, da English
Nacional Opera. Desenvolve atualmente um trabalho técnico com Neyde Thomas, no
Brasil, e Eliane Coelho, em Viena.
O repertório de Edna D’Oliveira abrange alguns dos
principais personagens, tais como Gilda em Rigoletto, Adina em L’Elisir
d’Amore, Musetta em La Bohème, Micaela em Carmen, Norina em Don Pasquale,
Susana em Le Nozze de Fígaro, Madam Silberklang em Die Schauspieldirektor e
outros.
Premiada em concursos de canto no Brasil, tais como o Prêmio
Puccini no “II Concurso Maria Callas”, e primeiro lugar no “Prêmio Jovens
Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP)” .
Participou das óperas Die Walküre como Ortlinde e
Götterdammerung como Woglinde, na primeira produção completa do ciclo Der Ring
des Nibelungen, no IV Festival Amazonas de Ópera.
No Teatro Municipal de São Paulo, interpretou Elena em Il
Cappello di Paglia di Firenze, Amore e Speranza em Orfeo, Pamina em Die
Zauberflöte. No Theatro São Pedro, obteve excelentes críticas como Adina em
L’Elisir d’Amore.
SERVIÇO
JAZZ SINFÔNICA
Dia: 11 de novembro, às 11h
Local: Sala São Paulo
Classificação etária: 7 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 1.484 lugares
Ingressos: Gratuito. Ingressos disponíveis na bilheteria da
Sala São Paulo a partir da segunda-feira anterior ao concerto, limitados a
quatro por pessoa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$ 2
(por ingresso). Informações: Tel 55 (11) 3223 3966. Devido à grande procura,
recomendamos que verifique se há disponibilidade de ingressos.
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