Obteve
vários prêmios em concursos de composição no país e no exterior. Possui
diversas obras editadas no Brasil, Europa e Estados Unidos, contando em seu
catálogo mais de 120 obras para diversas formações desde solo, duos, trios,
etc. até música sinfônica, coral e uma ópera. Dedicado também ao magistério,
lecionou composição e outras disciplinas desde 1981, na Escola de Comunicações
e Artes da Universidade de São Paulo, onde é professor Livre Docente em
composição, tendo sido eleito Chefe do Departamento de Música por três
mandatos. É membro da Academia Brasileira de Música desde 1994, da Sociedade
Brasileira de Música Contemporânea desde 1995 e da SUISA – Zurique- Sociedade
Arrecadadora de Direitos Autorais, desde 1992. Em 2006 publicou um livro de
Harmonia Funcional. No segundo semestre de 2011 será lançado o livro que
traduziu e revisou “Contraponto baseado sobre o sistema dodecafônico” de E.
Krenek. Ainda nessa mesma data será lançado o seu método de ensino musical
“Musissimphos” para prática musical de crianças em formação de orquestra,
contendo 81 peças originais e 66 orquestrações de músicas do repertório
original para piano, pela Editora Algol.
Em
1975 participou da Tribuna Internacional de Compositores, em Paris, regendo sua
própria obra. Transfigurationis*), encomendada pela Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo, estreou em 1981, valendo-lhe na ocasião o prêmio da
APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte, cuja obra teve a estréia européia
em 1988 pela Orquestra Sinfônica Tonhalle de Zurique, e em 1992 teve três
execuções pela Orquestra Sinfônica Bruckner de Linz, na Áustria.
Em
1992 estreou com sucesso sua Sinfonia No.2 “Mhatuhabh”*), em Zurique, sob a
regência de Roberto Duarte frente a Orquestra Sinfônica Tonhalle a qual lhe
encomendou a obra. Em 2006 essa Sinfonia foi apresentada pela Orquestra
Sinfônica de Moscou. Em 1995, quando da estréia desta Sinfonia em São Paulo,
com a OSESP, obteve novamente o prêmio da APCA. Ainda em 1992 compôs a 3a.
Sinfonia*), na Suíça, onde residiu por um ano.
Sua estréia mundial ocorreu em abril/maio de 1998 sob a regência de
Roberto Duarte a frente da OSESP - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Mais uma vez a APCA outorgou-lhe o prêmio de melhor obra sinfônica de 1998. No
início de 1999 compôs Concertante*) para sax alto e orquestra - encomenda do
Conservatório de Tatuí-SP, aí estreada pelo renomado solista norte-americano
Dale Underwood.
Em
1996, sua Missa Solene (1996) para coro e solistas infantis, órgão e percussão,
foi estreada na Hungria e parcialmente executada no Vaticano com a presença do
Papa João XXIII. Compôs, entre 1997 e 1998, 3 Quintetos para quarteto de cordas
com oboé, com trompa e com viola*); Suite para Metais, Cordas e Tímpanos,
estreada na Suíça; Prelúdio e Toccata, para violino, violoncelo e piano,
lançado em CD em março de 2011; Tempestade Óssea para percussão; (gravação em
CD pelo Grupo de Percussão da UNESP), além de ter sido executada em 19 cidades
norte-americanas pelo Grupo PIAP em 2010; no final de 2009 foi lançada gravação
em CD pelo Grupo Durum de Percussão, o Ensaio-90 para trio.
Durante
o segundo semestre de 2010 atuou como Curador da Transversal da Música no Tempo
para a realização de 22 concertos de música de câmara dentro do projeto de
revitalização da Sala Funarte (Ministério da Cultura do Governo Federal).
Ficarelli
é verbete em inúmeras publicações, incluindo o Dicionário Grove de Música e
Who’s Who in the World."
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