O
mercado de entretenimento já fala em ajustes para 2013, segundo informa
reportagem do jornal Valor Econômico. As mudanças estratégicas vão desde
negociações mais intensas para baixar o valor dos cachês dos artistas
internacionais a um aumento no número de cidades das apresentações para diluir
custos, tentando expandir para além do tradicional circuito Rio-São Paulo.
“Nos
últimos dois anos houve uma onda de bonança: real valorizado [isso é bom para
shows cotados em dólar]; excesso de crédito e o resto do mundo quebrado. Mas o
cenário agora mudou: a economia anda de lado, o real foi desvalorizado e o
consumidor está na ressaca do excesso de crédito que recebeu”, avalia Leo
Ganem, presidente da Geo Eventos.
Nesta
semana, a T4F comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o resultado
do quarto trimestre teria impacto negativo pelas performances abaixo do
esperado. Pesou a desaceleração da economia e a desvalorização cambial de 20%.
Nos
últimos meses, os ingressos no Brasil (em dólar) estavam superando significativamente
o de outros países.
Dentre
as estratégias do CEO do Rock in Rio, Luis Justo, está a contratação de
artistas que vão fazer uma turnê pós-evento, além de ampliar cada vez mais a
edição em outros países. Assim, consegue fechar com o artista para tocar em uma
“rede” de festivais, a cachês mais convidativos
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