terça-feira, 23 de dezembro de 2008

VOZ ATIVA MADRIGAL EM FÉRIAS.

Comuicamos que o Voz Ativa Madrigal estará em férias coletivas durante o mes de janeiro.
Participamos, no entanto, que escritório de negócios atenderá normalmente a partir do dia 05 do mesmo mês.
As postagens no blog serão suspensas durante este período. Retornaremos às nossas atividades no dia 02 de fevereiro do próximo ano, quanto também retomaremos as publicações em nosso blog.

Cristina Souza - Secretária

BOAS FESTAS

DESEJAMOS
FELIZ NATAL
E
PROSPERO ANO NOVO
É tempo de festas, de planejamento, de balanço.
É tempo de sorrisos, de abraços, de reconhecimento.
É tempo de interiorizar, de exteriorizar, de agradecimentos.
Nós do Voz Ativa queremos dividir nossa alegria por mais um ano ao seu lado.
Agradecemos sua amizade, sua companhia, sua dedicação e companherismo.
Que 2009 promova novos desafios para que possamos a cada experiência estarmos mais fortalecidos e preparados para novas etapas.
Boas Festas

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Cancelada Inauguração do Cidade da Música

No último dia 18 de dezembro o Rio de Janeiro deveria assistir a inauguração de mais um importante pólo cultural brasileiro, a Cidade da Música. No entanto, após vistoria o Corpo de Bombeiro vedou a relização do evento. As festividades foram canceladas por não atenderem as exigências para a liberação da licença de abertura do Complexo Cultural.
Estava prevista para a dada uma cerimônia destinada a receber apenas convidados e nos dias posteriores uma série de concertos com parte dos ingressos destinados ao público via Internet.
As obras, ainda não concluídas, já receberam dos cofres da Prefeitura do Rio de Janeiro, único investidor do projeto, montante superior a 500 milhões. A inauguração seria feita sem que as obras iniciadas em 2003 estivessem concluídas.
Até o momento a Prefeitura do Rio de Janeiro não anunciou as novas datas de inauguração
Esperamos que o mais breve possível possamos contar com a conclusão deste significativo projeto cultural carioca.

Por Ricardo Barbosa

Colaborou: Luciana Pansa

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

É para rir ou chorar? Uma outra categoria de “humor negro”

Recebi um e-mail com algumas pérolas escritas nos recentes vestibulares de música do Brasil. Custa-me acreditar que tudo seja verdade, mas gostaria de dividir com vocês algumas boas risadas!!
- Bach está morto desde 1750 até os dias de hoje.
- Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para igreja.
- Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês.
- Beethoven escreveu música mesmo surdo. Ele ficou surdo porque fez música muito alta. Ele caminhava sozinho pela floresta e não escutava ninguém, nem a Pastoral, uma MOSSA que poderia ser a sua Amada IMORTAU e inspirou ele a criar uma sinfonia muito romântica. Ele faliu em 1827 e mais tarde morreu por causa disto.
- Uma ópera é uma canção que dura mais de 2 horas.
- Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele.
- O Bolero de Ravel foi composto pelo Ravel.
- A harpa é um piano pelado.
- Opus Póstuma é música composta quando o compositor compôs depois de morto.
- Mozart morreu jovem. Sua maior obra é a trilha do filme "Amadeus".
- A importância de "Tristão e Isolda" reside no fato de que é uma música muito triste. Mais triste que a "Tristesse" de SCHOPING.
- Virtuoso no piano é um músico com muita moral.
- Os maiores compositores do Romantismo são: Chopin, Schubert e Tchaikovsky. No Brasil temos Roberto Carlos e Daniel.
- Música cantada por duas pessoas é um DUELO.
- Eu sei o que é um sexteto, mas não sei dizer.
- Stravinsky revolucionou o ritmo com "A MASSACRAÇÃO da Primavera".
- Carlos Gomes compôs a PRÓTESEFONIA do programa de rádio "A Hora do Brasil".
- "Carmen" é uma ópera e "CARMINHA Burana" é sua filha.
- Muitos pesquisadores concordam que a Música Medieval foi escrita no passado.
- A ópera mais Romântica é a Paixão de Mateus por Bach.
- Tem dois tipos de Cantatas de Bach: as Cantatas religiosas e as CANTADAS DI PROFANAÇÃO, que ele usou no palácio.
- Meu compositor preferido é Opus.
- Chopin fez poucas baladas, pois sofria de tuberculose. Assim não dava para ele cair na gandaia à noite, dançar, beber e curtir as minas, MAIS parece que ele não era chegado.
- Cage inventou os 4 minutos de silêncio.
- Suíte é uma música de danceterias barrocas.
- Há uma espécie de Corais feitas por Bach, que se chamam Florais e são usados como remédios milagrosos. - "Messias" é uma missa de Handel cuja originalidade é ter muitos aleluias.
- Os menestréis e trovadores transmitiam notícias e estavam nas festas. Andavam de cidade em cidade, de castelo em castelo e iam até nos shows de TV.
- O regente de uma orquestra é igual a um guarda de trânsito maluco porque agita os braços controlando muitos instrumentos na sua frente.
- "As 4 Estações" é o CD mais vendido da banda do Vivaldi, depois que fez sucesso num comercial de sabonete, que não me lembro o nome agora.
- Os compositores Renascentistas reviveram a música, pois ela havia sido morta pela Inquisição. - As Fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema.
- A música eletroacústica é a mais avançada das tendências da música eletrônica hoje em dia. Seus principais compositores são os DJs e a banda Craftwork.
- O metrônomo foi inventado para os músicos não andarem depressa.
- Barroco é uma palavra derivada de Bach.
- Handel compôs muitas peças geniais para COURO.
- Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, ALBANBERG e WEBERG.
- Pierre Boulez e STOQUEHAUZEN são compositores contemporâneos. É raro ser contemporâneo, pois muitos contemporâneos não vivem até morrer.
- A mais bela sinfonia é a ÓDIO ÀLEGRIA

Colaborou: Prof. Ubaldo Rizzaldo Jr

Improvisar ou não, eis a questão

A capacidade de improvisar é fundamental para o sucesso. Como bem sabemos, nem sempre as coisas acontecem de acordo com os planos. Ser capaz de pensar rapidamente numa solução original e viável pode representar a diferença entre o êxito e o fracasso. No entanto, existe uma enorme diferença entre saber improvisar quando necessário e fazer tudo na base do improviso. O improviso deve ser a exceção, e não a regra. Adotar o improviso como norma indica falta de organização, de planejamento e de disciplina. É jogar com a sorte em vez de traçar um caminho seguro. Planejar e improvisar quando necessário sugere flexibilidade e criatividade. Viver de improviso é um perigoso sinal de irresponsabilidade.

por Ricardo Bellino

Colaborou Prof. Ulbaldo Jr.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quarta fase da gravação do Cd de Negro Spiritual



Dia 07 de Dezembro último, o Voz Ativa Madrigal cumpriu mais uma fase de gravação de seu Cd de Negro Spiritual. Nesta ocasião o grupo gravou mais três faixas que se somaram as oito peças já gravadas.As músicas gravadas foram “Swing Low, Sweet Chariot”, “Ev’ry time I feel the Spirit” e “Let us Break”. Todas a peças tiveram arranjos especialmente produzidos para o Voz Ativa Madrigal com assinaturas de Ricardo Barbosa e Regiane Martinez.
Completa-se com o registro dessas peças a quarta fase de gravação. Além dos cantores participou desta fase o pianista Giba Estebez, responsável pelos arranjos de piano e interprete do instrumento. Por conta das festas de final de ano e das férias de janeiro, o grupo só retornará ao estúdio na terceira semana de fevereiro de 2009, com previsão para gravação de mais três obras.

Vagas para Coro Infantil e Coro Juvenil da Osesp


Estão abertas as inscrições para vagas de cantores nos coros infantil e juvenil da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - Osesp. Meninas de 8 a 13 anos e meninos de 8 a 12 podem participar das audições para o Coro Infantil da Osesp. Nos ensaios, realizados duas vezes por semana sob direção do maestro Teruo Yoshida, as crianças recebem ensinamentos sobre solfejo e percepção musical, além de treinamento vocal. Formado em 2004, o Coro Juvenil da Osesp, regido pela maestrina Naomi Munakata, proporciona aos jovens cantores o contato com a prática coral e visa formar coralistas profissionais. Crianças e adolescentes de 14 a 17 anos podem efetuar as inscrições para os testes do Coro Juvenil. As condições para a inscrição estão disponíveis nos editais publicados no web site da Osesp (www.osesp.art. br)Mais informações pelo telefone (11) 3367-9606.

Colaborou: Regiane Martinez

Mães britânicas preferem música pop para acalmar bebês

Pesquisa mostra que mães cantam sucessos do rádio na hora de dormir.

A música Patience, do grupo Take That, foi apontada por mães britânicas como a mais popular na hora de botar os bebês para dormir, segundo uma pesquisa do site The Baby Website. De acordo com a pesquisa com 2.000 mães, dois terços delas preferem cantar músicas pop do que canções de ninar na hora de acalmar os pequenos. O site se disse surpreso com o resultado. A porta-voz Kathryn Crawford acredita que as mães estejam sendo influenciadas pelas músicas que ouvem durante o dia. "Nós ficamos realmente surpresas ao descobrir que as mães cantam mais músicas modernas em vez de canções de ninar tradicionais." "Eu imagino que a maioria das mães ouçam rádio quando estão em casa com os bebês, e as letras 'contagiantes' tornam impossível cantar outra coisa na hora de (por o bebê para) dormir", disse Crawford. Além de Patience, Angels, de Robin Williams, ficou em segundo lugar na preferência das mães e em terceiro, I Kissed a Girl, com Kate Perry. A pesquisa também revelou que 13% das entrevistadas acreditam que as canções de ninar são muito antiquadas, enquanto uma em dez das entrevistadas disse não se lembrar da letra de nenhuma canção de ninar. Quase metade das mães disseram cantar para acalmar os bebês quando eles choram, enquanto um terço põem os bebês para dormir cantando. Um terço das mães entrevistadas também disseram achar que os bebês dormem melhor ao som de música pop do que canções de ninar e 13% disseram cantar na hora de trocar a fralda. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid287164,0.htm
Acesso em: 02.12.08

Colaborou: Luciana Pansa

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

SECRETARIA DA CULTURA FECHA CENTRO TOM JOBIM


Em decisão surpreendente, Secretaria da Cultura encerra contrato com o Centro Tom Jobim e realoca ULM e orquestras em outras organizações sociais.

Em uma decisão surpreendente, a Secretaria de Estado da Cultura encerra este mês o contrato com o Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, órgão que administrava a ULM, principal escola de música mantida pelo governo na cidade, o Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão, a Banda Sinfônica e a Jazz Sinfônica, além de orquestras e coros profissionalizantes.
Dirigido por Clodoaldo Medina, o Centro Tom Jobim transformou-se nos últimos anos em um dos mais prestigiados polos musicais e culturais do país. Sua gestão logrou tirar a ULM do ostracismo em que se encontrava, deu uma orientação clara e um novo patamar de excelência ao Festival de Campos e, transformou as orquestras em dinâmicos organismos da cultura paulista. Desde fins de 2005, o Centro Tom Jobim funcionava como Organização Social da Cultura (OS).
Porém, a Secretaria decidiu reorganizar os corpos do Centro Tom Jobim em outras OSs. Assim a ULM, o Festival de Campos e os grupos jovens serão incorporados a OS Santa Marcelina, responsável pelo Projeto Guri na capital e na Grande São Paulo e as orquestras passarão para a OS Associação Paulista dos Amigos da Arte, que entre outras atribuições gerencia os teatros São Pedro e Sérgio Cardoso. A solução da Secretaria gerou perplexidade e descontentamento no meio musical.
Em resposta a uma consulta da Revista CONCERTO, a Secretaria de Cultura respondeu que “o contrato de gestão com a organização social responsável até então pela administração do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim expirará em 12 de dezembro próximo e não será renovado. A organização social Santa Marcelina Cultural foi escolhida por seu trabalho amplamente reconhecido na área de formação musical. A Secretaria de Estado da Cultura pretende, com essa escolha, aperfeiçoar a administração da Escola de Música, dos conjuntos jovens e do Festival de Inverno de Campos de Jordão, consolidando um projeto de educação musical.” No site da SEC, lê-se ainda que “a mudança pretende oferecer formação musical da melhor qualidade, aprimorando os objetivos atingidos até agora e aperfeiçoando a administração para buscar melhorar a eficiência e atendimento.”
A ação da Secretaria de Estado da Cultura pode pôr a perder um projeto musical público de grande repercussão e sucesso, que ganhou corpo na gestão da Secretária Claudia Costin e foi formalizado como Organização Social na administração do Secretário João Batista de Andrade, anterior a gestão do atual Secretário João Sayad.
Nestes anos, administrado pelo Centro Tom Jobim, o Festival de Inverno de Campos de Jordão (dirigido pelo maestro Roberto Minczuk) reforçou sua orientação clássica e missão pedagógica, realizando edições memoráveis; A ULM reorganizou-se como um escola moderna e com orientação pedagógica competente e profissional, transformou-se em paradigma de estudo musical público no Brasil; e as orquetras reencontram sua vocação participando ativamente do calendário cultural.
Repetidas vezes a Revista CONCERTO reportou sobre o sucesso singular das atividades e iniciativas do Centro Tom Jobim, divulgando resultados altamente positivos com comprovação estatística e baseados em pesquisas de eficiência e eficácia inéditas para o serviço público em nosso país.
Medidas como o fim do Centro Tom Jobim mereceriam ser debatidas aberta e publicamente, até porque para garantir os interesses públicos envolvidos na questão. Do modo como foram implementadas, significam um passo atrás no amadurecimento dos novos modelos de gestão das Organizações Sociais.
Torcemos para que a mudança administrativa não comprometa os excelentes níveis alcançados pela ULM e pelas orquestras do Centro Tom Jobim, e consiga responder ao enorme desafio de produzir um evento com a mesma competência e brilho alcançados pala ULM e pelas orquestras do Centro Tom Jobim , e consiga responder ao enorme desafio de produzir um evento com a mesma competência e brilho alcançados nas recentes edições do Festival Internacional de Campos de Jordão.
De positivo já podemos mencionar a decisão da Secretaria de Cultura de que todos os contratos das novas OSs com seus músicos e professores serão regidos pela CLT, antiga reivindicação do Centro Tom Jobim.

Nelson Rubens Kunze - Diretor-Editor da Revista Concerto
Revista Concerto - Guia Mensal de Música Erudita – Edição de Dezembro de 2008

Fim do CEM Tom Jobim, uma outra análise

A história cultural brasileira nos oferece motivos mais do que suficientes para não crermos na competência dos administradores públicos no que tange a realização, promoção e/ou manutenção de projetos culturais e, por conseqüência, qualquer que seja a decisão que prevê ou determina ações que interrompam projetos de sucesso temos, num primeiro momento, a tendência em nos preocupar.
A notícia de que a Secretaria de Estado da Cultura interrompeu um projeto desta envergadura, ainda mais quando consideramos os significativos resultados até então alcançados é efetivamente preocupante. É mister que estejamos atentos ao produto do trabalho das Organizações Sociais que assumiram as atividades, projetos e corpos estáveis que estiveram sob a responsabilidade do CEM Tom Jobim no sentido de exigirmos que este seja, no mínimo, do mesmo nível do apresentado pela Organização Social que os geriu até este momento.
Fato é que depois que o Centro Tom Jobim assumiu a administração da ULM este promoveu substancial melhora no nível didático-pedagógico da escola de música, assim como elevou o nível artístico dos corpos estáveis daquela entidade, que, como bem aponta o Sr. Kunze em seu artigo publicado na seção “Contraponto” da Revista Concerto, edição de dezembro de 2008, estava em absoluto ostracismo.
É notório que o Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão teve admirável nível nas edições sob a responsabilidade do Maestro Roberto Minczuk, assim como é notório que em nenhum momento o Diretor-Editor da Revista Concerto, Sr. Kunze, desvinculou-se de precisas informações sobre o resultado do trabalho tanto do Centro Cultural Tom Jobim quanto do Festival de Campos. Entendo, contudo, que existe um outro olhar para o fato e um outro jeito de analisarmos o que lemos no artigo intitulado “Secretaria da Cultura fecha o Centro Tom Jobim”, já referenciado.
Comungo com o Sr. Kunze quando ele afirma que “Medidas como o fim do Centro Tom Jobim mereciam ser debatidas aberta e publicamente, até para garantir interesses públicos envolvidos na questão. Do modo que foram implementados significam um passo atrás no amadurecimento dos novos modelos de gestão das Organizações Sociais”, Assim como ele, não concordo que decisões que possuam interesses públicos sejam tomadas sem serem debatidas até que todos os interesses sejam atendidos. Decisões que não atendem este critério são retrógradas e antidemocráticas, mas, infelizmente, fatos como este são comuns não só na administração pública, haja vista a decisão absolutamente incoerente do Maestro Roberto Minczuk de tirar o canto coral e as demais atividades vocais do Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão. Neste sentido é possível concordar com o Sr. Kunze quando ele afirma que o Festival de Campos dirigido pelo Maestro Minczuk “reforçou sua orientação clássica” mas sua “missão pedagógica” foi profundamente prejudicada.
Vivemos num momento bastante prejudicado pela intervenção neoliberal em todos os nichos sociais, inclusive no acadêmico. Como resultado temos um nível de individualismo tão exacerbado que nos coloca em difícil situação social. Este individualismo faz com que predileções cultivadas a partir de interesses individuais se sobreponham ao coletivo. Em nosso entendimento tanto o Governo Serra, por meio de seu Secretário da Cultura João Sayad, quanto o Festival de Campos, na pessoa do Maestro Roberto Minczuk, atenderam a esta demanda.
Quando falamos em “excelentes níveis alcançados pela ULM e pelas orquestras” temos que considerar em relação a que o resultado é considerado excelente. Se comparado com o que se produziu antes e depois de o CEM Tom Jobim assumir a administração da ULM, não há dúvida de que os resultados foram excelentes e, como já explanado, é o mínimo que devemos exigir das novas gestões. Mas tanto a Santa Marcelina quanto a APAA (Assossiação Paulista dos Amigos da Arte) tem provado competência em seus resultados, sendo que a Santa Marcelina, fundada em 1929, é uma instituição que tradicionalmente mantém o resultado de suas instituições musicais em nível condizente com suas propostas. Neste sentido nos parece lúcido crer que estas instituições são capazes de elevar o nível ora apresentado.
Preocupa-me mais do que esta decisão outro produto do neoliberalismo acadêmico que prevê, por motivos óbvios, que o corpo docente de instituições como esta tenha instrução acadêmica no mínimo em nível de doutorado. Imposição questionável se tivermos como objetivo a formação de artistas e não acadêmicos da música.
Dado a maneira um tanto quanto arbitrária que a decisão foi tomada, juntamo-nos à torcida para que o resultado seja uma melhora no que já foi apresentado. Mas, para além da nossa torcida, está nossa obrigação de cidadãos que exige que acompanhemos as conseqüências desta decisão e sejamos criteriosos e imparciais em nossas avaliações.

Ricardo Barbosa
Regente e Idealizador do Voz Ativa Madrigal

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A música que agrada os ouvidos também faz bem ao coração

Estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, com 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente constatou que quando eles ouviam por 30 minutos suas músicas preferidas ocorria a dilatação dos vasos sanguíneos. Esse gesto se equipara a reação de uma gargalhada, ao fazer atividades físicas ou quando tomavam medicações para o sangue. O diretor da cardiologia da instituição, Michael Miller, explica que ocorreu um aumento de 26% no diâmetro dos vasos, enquanto ao ouvirem uma música que não agradava ocorria uma redução de 6%. O fundamental da pesquisa é saber que este pode ser um ótimo auxiliar na prevenção de doenças, pois dessa forma o sangue flui mais facilmente, reduzindo as chances de formação de coágulos que causam infartos e derrames, além de reduzir os riscos do endurecimento dos vasos, característicos da aterosclerose. O especialista ressalta que não tem a intenção de fazer uma campanha contra remédios ou atividades físicas, mas, sim, para incrementar o tratamento para a saúde do coração.
Porém, a cantoterapeuta Susanne Brandão mostra que a música age muito além do fortalecimento do coração. "Tenho pacientes que apresentam dificuldades neurológicas ou pacientes com problemas psiquiátricos, nestes casos, a música é um grande meio facilitador da expressão, se não às vezes o único meio. Assim como tenho pacientes que precisam lidar com grandes perdas, como o luto. A música traz lembranças e cria novas expectativas para a vida, reformula novas formas de pensar a vida", esclarece a especialista. Para quem se interessou, a cantoterapia é embasada na Terapia Cognitiva Comportamental e na técnica vocal aplicada ao canto e em elementos da musicalização. Os pacientes podem ter qualquer idade desde que haja demanda pela terapia. Há inclusive trabalhos com a terceira idade e com bebês e, às vezes, com toda a família, trabalhando a relação da mãe com a criança. Porém, para quem deseja algo mais simples, basta apenas se deixar levar pelo som de uma boa música.

Colaborou: Profº Ubaldo Rizzaldo Jr.
Em: 21.11.08