segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Marcelo Lehninger rege Sinfônica de Boston e estreia no Carnegie Hall

No dia 15 de março o maestro carioca Marcelo Lehninger fará sua estreia no Carnegie Hall de Nova York à frente da Orquestra Sinfônica de Boston, uma das mais importantes dos Estados Unidos. Lehninger, que desde o início do ano ocupa o posto de Maestro Assistente daquela orquestra (anteriormente ocupado por Eleazar de Carvalho e Leonard Bernstein), substituirá o titular, James Levine, que cancelou sua participação nos próximos concertos por motivos de saúde. Com isso, o brasileiro rege quatro apresentações em Boston, dias 3, 4, 5 e 8 de março, além do concerto da Sinfônica em Nova York.

No programa das cinco apresentações estão o Rondo em dó para violino KV 373 de Mozart, o Concerto nº 2 para Violino de Bartók e também a primeira audição mundial do Concerto para Violino do compositor britânico Harrison Birtwistle, com o solista Christian Tetzlaff.

Filho da pianista Sônia Goulart e do violinista Erich Lehninger, Marcelo foi regente substituto da National Symphony Orchestra de Washington, diretor musical da Youth Orchestra of the Americas, convidado por Plácido Domingo, e regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Antes de dedicar-se à regência, estudou violino e piano, sendo premiado em concursos nacionais em ambos os instrumentos. Mestre em Música pelo Conductors Institute at Bard College, em Nova York, estudou regência com Harold Farberman e composição com Laurence Wallach. Participou, também, de máster classes com Kurt Masur, Leonard Slatkin, Marin Alsop, Moche Atzmon e Andreás Weiss. No Brasil estudou com o maestro Roberto Tibiriçá.

Além das mais importantes orquestras brasileiras, ele já regeu grupos como a New West Symphony Orchestra, Hartford Symphony Orchestra, Fairfax Symphony Orchestra, Jacksonville Symphony Orchestra, Conductors Institute Orchestra em Nova York, a National Symphony Orchestra no Kennedy Center de Washington e realizou uma turnê com a Youth Orchestra of the Americas, tendo como solista o pianista Nelson Freire.

Em 2008 foi selecionado para participar do I Felix Mendelssohn-Bartholdy Scholarship e viajou pela Europa e Estados Unidos por um mês como assistente do Maestro Kurt Masur nas orquestras Nacional da França (durante sua residência em Viena), Gewandhaus de Leipzig e Filarmônica de Nova York. Em 2009 participou no Malko Competition for Young Conductors na Dinamarca e regeu a Danish Radio Symphony Orchestra no Koncerthuset em Copenhague. Em 2011 foi selecionado para participar no Bruno Walter National Conductor Preview, regendo a Louisiana Philharmonic Orchestra em New Orleans.

No Brasil, Marcelo Lehninger irá reger, nos dias 2 e 3 de abril, a Grande Missa em dó menor de Mozart no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.


Revista Concerto

Antonio Meneses inaugura ano acadêmico da Escola de Música da UFRJ

Antonio Meneses ensaiando com Karajan (c.1984)

Antonio Meneses, um dos maiores violoncelistas brasileiros de todos os tempos e inegavelmente um dos grandes especialistas desse instrumento na atualidade, é o convidado especial da cerimonia de abertura do ano letivo na Escola de Música (EM). Ele ministrará a aula inaugural da instituição no próximo dia 16 de março, às 11 horas, na Sala da Congregação e abordará o tema "O violoncelo e a técnica da interpretação". O instrumentista é atualmente professor do Conservatório de Berna, na Suíça, e vem oferecendo nos últimos anos numerosos workshops e cursos de aperfeiçoamento na Europa, Américas e Japão.
Antonio Meneses ensaiando com Karajan (c.1984
Meneses faz cerca de oitenta apresentações por temporada, seja como solista de orquestra (a convite de regentes consagrados como Claudio Abbado e Sir Simon Rattle, para citar apenas dois), seja como integrante do conjunto de câmara Beaux Arts Trio. Embora viva há décadas no exterior, entre os Estados Unidos e países da Europa, vem ao Brasil com frequência para apresentações.

O músico começou a estudar violoncelo por influência do pai, trompista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1977, aos 19 anos, foi o vencedor do prestigiado Concurso Internacional de Munique e em 1982 do Concurso Tchaikovsky o que lhe valeu um convite para gravar ao lado do lendário Herbert von Karajan - um dos mais emblemáticos regentes do século XX. O encontro com Karajan foi decisivo para a carreira de Meneses, pois ampliou seu prestígio como intérprete e expandiu enormemente o público dos seus concertos e recitais.

"Eu notei logo que o importante para o Karajan era organização e a forma - a forma para ele era de uma importância imensa mesmo", lembra o músico, em sua biografia lançada no final do ano passado, os primeiros encontros com o carismático maestro.

O livro, cujo título é Antonio Meneses - Arquitetura da Emoção (Algol Editora), foi escrito pelos jornalistas João Luiz Sampaio e Luciana Medeiros a partir de quase sessenta horas de entrevistas com o músico.

Ele tem valorizado um repertório pouco usual. Gravou, por exemplo, o concerto D'Albert, várias obras de David Popper e três concertos para violoncelo e cordas de Carl Philipp Emanuel Bach. A música brasileira aparece com frequência em suas apresentações ao vivo e nos seus CDs, com destaque para a de Heitor Villa-Lobos, de quem gravou os dois concertos para violoncelo e orquestra, a fantasia, também para violoncelo e orquestra, as Bachianas Brasileiras 1 e 5, e, com Cristina Ortiz, a integral da obra para violoncelo e piano do compositor.

Aliás, é impressionante a sua produção fonográfica, sempre de altíssimo nível. Antonio Meneses protagonizou mais de 20 gravações, muitas das quais, como os registros do Don Quixote, de Richard Strauss, e do Concerto Duplo, de Brahms (que contou também com a violinista Anne-Sophie Mutter), em colaboração com Karajan, são consideradas modelares.
UFRJ

Ministério da Cultura tem corte de verbas de R$ 237 milhões


O deputado Sarney Filho (PV-MA) teve cortada uma emenda de R$ 2,7 milhões para ‘fomento a projetos de arte e cultura no estado do Maranhão’

O Congresso Nacional cortou R$ 237 milhões em emendas parlamentares para o Ministério da Cultura (MinC), o que reduz drasticamente as verbas destinadas ao setor este ano no país (no total, as emendas vetadas em todo o governo federal somam R$ 1,86 bilhão). Os cortes atingiram situação e oposição indistintamente. O deputado Sarney Filho (PV-MA), filho do presidente do Senado, José Sarney, teve cortada uma emenda de R$ 2,7 milhões para “fomento a projetos de arte e cultura no estado do Maranhão” .

Grande parte das emendas cortadas está agrupada em rubricas vagas, como “fomento a projetos de arte e cultura”, sem a especificação de quais seriam esses projetos. Poucas tinham destino certo, mas essas devem comprometer planos de instituições e programas importantes pelo país. É o caso, por exemplo, de três emendas do deputado William Woo (PPS-SP), que destinariam R$ 900 mil para o Instituto Manabu Mabe, R$ 200 mil para o Instituto Tomie Ohtake e R$ 100 mil para o Museu Brasileiro de Escultura. Esse dinheiro não chegará mais.

O Ministério da Cultura esteve no centro de um escândalo no ano passado, quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou que diversas emendas parlamentares para a área artística, na verdade, foram destinadas a entidades fantasmas. O relator das emendas, Gim Argello, foi envolvido na destinação irregular de recursos e renunciou ao posto. A deputada Luciana Costa (PR-SP), que naquela ocasião também destinou recursos a entidade que os repassou a terceiros, tinha duas novas emendas sugeridas para o MinC, no total de R$ 1,5 milhão.

O maior valor cortado foi de R$ 5 milhões, proposto para um plano de “preservação de bens culturais de natureza material” da Mitra Arquidiocesana de São Paulo, pelo deputado suplente José Carlos Stangarlini, do PSDB de São Paulo (autor do projeto que institui o Ensino Religioso como disciplina regular nas escolas públicas de São Paulo).

Outra instituição que vai sofrer um choque em seus projetos para o ano é a União Nacional de Estudantes (UNE). Caiu uma emenda de R$ 650 mil que tinha sido apresentada pelo deputado Osmar Júnior, do PC do B do Piauí. A Umes (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) viu cair uma emenda de R$ 100 mil de Jilmar Tato (PT-SP).

O ex-candidato a vice-presidente da República, deputado Índio da Costa (DEM-RJ) teve cortada emenda que destinaria R$ 850 mil para atividades audiovisuais do Instituto Cultural Cidade Viva, no Rio. Marisa Serrano (PSDB-MS) teve cortadas emendas para Corumbá, Eldorado e Porto Murtinho, um total de R$ 1,650 milhão.

Fernando Gabeira (PV-RJ), já sem mandato, propôs R$ 1 milhão para a recuperação do Cine Teatro Vitória (Resende, RJ), e R$ 200 mil para o Museu Casa do Pontal. Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidente do PT, propôs quatro emendas para São Paulo e Distrito Federal, no total de R$ 1,3 milhão. Bancadas sem partido de Minas, Rio e Mato Grosso propuseram emendas de R$ 76 milhões.

O Ministério da Cultura informou que ainda aguarda decisão sobre novos cortes para saber qual será sua estratégia de ação em 2011. Segundo ponderou o MinC, só após o Ministério do Planejamento e a presidência editarem o decreto com o contingenciamento global do orçamento é que seria possível saber o que será feito. Por enquanto, o ministério está em compasso de espera. O ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) anunciaram a disposição de reduzir as despesas em R$ 50 bilhões. O decreto com a programação orçamentária, em que constaria o bloqueio, poderia ser anunciado ainda ontem.

(O Estado de S. Paulo)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coral da Cidade de São Paulo


Projeto Gustav Mahler - Sinfonia nº 2 "Ressureição" - Sala São Paulo - 10 de abril de 2011



O Coral da Cidade de São Paulo anuncia que iniciará neste sábado, dia 19 de fevereiro os ensaios para o Projeto Mahler - Sinfonia nº 2 "Ressureição", que será realizado na Sala São Paulo, no dia 10 de abril de 2011, sob a regência do Maestro Isaac Karabtchevsky junto à Orquestra Sinfônica de Heliópolis.

Convocamos todos os integrantes do coral para fazerem parte deste projeto histórico. A monumental Sinfonia nº 2 de Mahler constitui uma das mais importantes obras corais sinfônicas da história da música, e chegou o momento de vivenciarmos esta música maravilhosa, profunda e transcendental.

Para isso convidamos também todos os interessados em canto coral que ainda não tiveram a oportunidade de integrar o nosso coral a juntar-se a nós neste projeto tão especial. Nosso coral oferece toda a infra-estrutura para aprimorar o desempenho musical de nossos membros, como o Curso de Teoria Musical, Solfejo e Técnica Vocal, ensaios de naipe, ensaios extras, preparação vocal do Prof. Chico Campos (Professor de Canto Lírico do Depto. de Música da ECA-USP), para que possamos reunir um grupo substancial, à altura da obra que será executada.

Nossos ensaios acontecem todos os sábados, das 9:00 às 12:00 no Espaço Cultural Tendal da Lapa, que fica na R. Guaicurus, 1100 - Lapa (anexo à Subprefeitura Lapa). Ainda é possível participar dos Cursos de Teoria Musical, Solfejo e Técnica Vocal que acontecem todas as terças-feiras, das 19:30 às 21:45, também no Tendal da Lapa, com turmas de iniciantes e avançados.

Além dos ensaios ordinários aos sábados, teremos a seguinte agenda especial para o projeto:
Domingo - 13 de março - Ensaio de Concentração - 9:00 - 16:00 - (Local a definir)
Domingo - 3 de abril - Ensaio Coral com o Maestro Isaac Karabtchevsky - 15:00 - 21:00 (Instituto Baccarelli - Transporte partindo do Tendal da Lapa às 14:00)
Sexta-feira - 8 de abril - Ensaio Pré-Geral com orquestra - 15:00 - 17:00 (Sala São Paulo)
Sábado - 9 de abril - Ensaio Geral com orquestra - 9:00 - 12:30 (Sala São Paulo)
Domingo - 10 de abril - Concerto - 11:00 (Sala São Paulo)
(Programação sujeita a alterações)

Os interessados deverão comparecer neste sábado - dia 19 de fevereiro ou no sábado seguinte - dia 26 de fevereiro às 9:00 no Tendal da Lapa, para assinarem o termo de compromisso com o projeto e já integrarem o grupo principal para participar do ensaio. Se algum interessado tiver alguma restrição com relação à agenda, peço que entre em contato através do e-mail coral@coralsp.org.br ou pelo telefone (11) 3455 9077, que avaliaremos os casos individualmente. Ofereceremos ensaios de naipe substitutivos, em dias e horários alternativos.

Vamos viver juntos este momento tão especial!

Um grande abraço,

Luciano Camargo
Diretor Artístico

Bruno Brandão Quaresma - Charles Miyazaki - Denilton Klavier - Irani Celestino - Natália Larangeira - Rafaela Martins
A Equipe

Associação Coral da Cidade de São Paulo
http://www.coralsp.org.br/
contatocoralsp.blogspot.com
(11) 3455 9077

Sinfônica de Cubatão abre temporada 2011

O início da temporada 2011 para a Banda Sinfônica de Cubatão representa novidades e conquistas. O grupo artístico dá início à caminhada musical deste ano com a apresentação gratuita neste sábado (26/2), a partir das 20h30, no Bloco Cultural (Praça dos Emancipadores, s/nº). Paralelamente, a Sinfônica se prepara para a realização de concertos didáticos em escolas, participação no Projeto “Tocando Santos” e no Festival Mid Europe, na Áustria, quando deverá representar toda a América Latina.A programação deste sábado traz um repertório especial, bastante recente, que se diferencia pelos seus compositores, todos contemporâneos. As obras foram elaboradas especificamente para formação de banda sinfônica, com muitos metais ressoando a alegria dos movimentos. Destaque para a canção “Machu Picchu - city in the sky” do jovem compositor Satoshi Yagisawa. A peça, criada em 2004, é uma ode à cidade perdida dos incas. Yagisawa é uma importante figura da música clássica na atualidade com uma enorme gama de composições para orquestra, música de câmara, coral e música para instrumentos tradicionais japoneses. A Sinfônica traz, também, “La Quintessenza”, do holandês Johan de Meij, criada em 1998. Johan de Meij é trombonista e importante compositor da atualidade, ainda vivo, que se dedica à difusão de repertório clássico sinfônico. Sua obra “Senhor dos Anéis”, baseada no livro de mesmo nome (que deu origem à saga cinematográfica), é conhecida e executada por orquestras e bandas de todo o mundo.Importante também falar sobre a peça “Blue Shades” do norte-americano Frank Ticheli. De acordo com o maestro Marcos Sadao Shirawa, regente da Sinfônica de Cubatão, a obra é bastante difícil de ser executada. “A canção tem muita influência do jazz, o que garante um som encorpado e cheio de energia”, afirma Sadao. Ticheli é professor de música na Universidade da Califórnia (EUA) e tem uma lista imensa de composições particularmente notáveis, que acabaram se tornando indispensáveis no repertório de bandas de concerto, orquestra, grupos de câmara. A Banda fecha a noite ao som de “Coriolanus”, de Frigyes Hidas, compositor húngaro bastante versátil, criador de peças de ópera, balé, orquestra, câmara, coral e grupos de sopro. Representando a América Latina – A Sinfônica vai manter a agenda dos Concertos Didáticos em escolas da cidade, durante o ano inteiro. Em setembro (18/9), o destaque é a participação, juntamente com o Coral Zanzalá, no projeto “Tocando Santos”. Em julho, os mais de 80 componentes da Banda devem representar a América do Sul no Festival Mid Europa, na Áustria. Para isso, a Sinfônica espera a ajuda de empresas que queiram patrocinar este sonho musical. O Festival Mid Europe é um dos mais importantes do mundo, reunindo bandas, orquestras e grupos de câmara dos quatro cantos do planeta. “É uma oportunidade incrível para a divulgação do repertório latino-americano. E fomos convidados para participar do festival justamente para isso. Nossa ida até lá é o reconhecimento de quatro décadas de muito trabalho e dedicação”, afirma o maestro Roberto Farias, coordenador dos grupos artísticos de Cubatão e criador da Sinfônica.

Sinfônica de Sorocaba apresenta-se com renomado violoncelista

A Orquestra Sinfônica de Sorocaba recebe o violoncelista Antonio Lauro Del Claro nos concertos dos dias 24 e 27 de fevereiro. Com foco nas obras eruditas, o concerto será realizado na Sala Fundec, às 20h e às 18h, respectivamente.
O público ouvirá “Abertura do oratório ‘Paulus’”, de Felix Mendelssohn, “Sinfonia nº 1 em Ré Maior”, de Charles Gounod, “Andante Cantabile para Violoncelo e Cordas”, de Piotr Tchaikovsky, e “Concerto nº 1 em Dó Maior para Violoncelo e Orquestra”, de Joseph Haydn. Antonio Lauro Del Claro participará como solista nas obras de Tchaikovsky e Haydn.
Reconhecimento internacional
Além de ter estudado fora do país com músicos de renome, como Jean Jacques Pagnot, Radu Alducelo e Pierre Fournier, Antonio gravou diversos álbuns em tributo a compositores brasileiros, como Heitor Villa-Lobos, Radamés Gnatalli, Camargo Guarnieri e César Guerra-Peixe, entre outros. Del Claro também integrou o departamento de música da Unicamp e ministra masterclasses e aulas anualmente na Universidade de Missouri, nos Estados Unidos.
O músico foi eleito três vezes o melhor solista da Associação Paulista de Críticos de Arte e também foi honrado com o prêmio Carlos Gomes, na categoria de melhor solista instrumental. Ficou em 1º lugar no Concurso de Verão de Taormina, na Itália, e foi o violoncelista convidado da Fundação Symphonicum Europae, no Lincoln Center (Nova Iorque, Estados Unidos) nas temporadas de 1998 e 1999.

Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica de Sorocaba
Dias 24 e 27 de fevereiro
Horário: 20h (dia 24) e 18h (dia 27)
Ingressos: R$ 2,00
Local: Sala Fundec (Rua Brigadeiro Tobias, nº 73, Centro)
Telefone: (15) 3233-2220

5º Festival de Verão da UFMG - confira a programação


4 de março – sexta-feira

20h – Abertura do 5º Festival de Verão da UFMG

Show musical com André Mehmari e Ná Ozzetti – piano e voz....
O trabalho reúne a voz preciosa de Ná Ozzetti e o talento do pianista André Mehmari em canções que esquadrinham a música brasileira em vários períodos e também abrange o que há de melhor na canção internacional.
O repertório tem composições de Mehmari, Pixinguinha, Caetano Veloso, Luiz Tatit e Dante Ozzetti, Zé Miguel Wisnik e Paulo Neves, Nelson Cavaquinho, Tom Jobim, e Beatles
Classificação etária: livre
Duração: 80 min.
5 de março – sábado
12h30 – Cine 0800
La Dolce Vita (1960) – 174 min
Dir. Federico Fellini
Com Marcello Mastroianni, Anita Ekberg e Anouk Aimée

19h – Espetáculo teatral Vozes Dissonantes – Denise Stoklos.

Em “Vozes Dissonantes”, Denise Stoklos aborda expressões e manifestações de filósofos, estetas, políticos e poetas brasileiros, que nos inspiram, com sua coragem e força criadora, na concepção de novos rumos para uma sociedade ainda tão jovem e plena de futuro. Espetáculo otimista porque acredita na ação, e reflexivo porque vasculha nossos momentos libertários e as vozes que os promulgaram, sempre com vistas a proporcionar fortalecimento de atitudes responsáveis e de transformação.
Duração: 75 min.
Classificação etária: 14 anos
6 de março – domingo
12h30 – Cine 0800
8 ½ - Oito e Meio (1963) – 138 min
Dir. Federico Fellini
Com Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale e Anouk Aimée

19h – Concerto musical Duofel Plays The Beatles

Uma maravilhosa viagem sonora, repleta de sutilezas, de acordes magistralmente colocados e de melodias bem exploradas é o que promete o Duofel, dos violonistas Luiz Bueno e Fernando Melo, neste concerto com o melhor do repertório do Quarteto de Liverpool.
Classificação etária: livre
Duração: 90 min.
7 de março – segunda-feira
12h30 – Cine 0800
Amarcord (1973) – 123 min
Dir. Federico Fellini
Com Pupella Maggio, Armando Brancia, Magali Noël e Ciccio Ingrassia

19h – Espetáculo teatral A Descoberta das Américas – Leões de Circo Pequenos Empreendimentos

A Descoberta das Américas, texto original de Dario Fo, narra as aventuras de Johan Padan, um malandro que entra numa das caravelas de Colombo e, sem conhecer o seu destino, chega ao novo continente. O ator Júlio Adrião narra a ocupação das Américas e os massacres dos índios sob o ponto de vista do povo, virando a história pelo avesso, sem abrir mão de mímicas e onomatopéias, levando a platéia a visualizar o que é contado. Ao tratar da colonização, o texto fala também do Imperialismo e faz alusão às divergências atuais entre os países.
Duração: 90 min.
Classificação etária: 14 anos
8 de março – terça-feira
12h30 – Cine 0800
E La Nave Va (1983) – 132 min
Dir. Federico Fellini
Com Freddie Jones, Barbara Jefford, Victor Poletti e Pina Bausch

19h – Show musical Maria Alcina, confete e serpentina

Maria Alcina apresenta neste show o melhor dos sambas que embalam os salões de carnaval. Além disso, o repertório passa pelo frevo, marcha-rancho, sambas-enredo, canções próprias e, claro, músicas em homenagem à inesquecível Carmem Miranda, a rainha dos carnavais.
Classificação etária: livre
Duração: 90 min.
Acesso aos espetáculos
Cine 0800
Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070
Entrada franca

Demais eventos no auditório da Reitoria
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia para estudantes e maiores de 60 anos)
Bilheteria: Saguão da Reitoria
De 4 a 8/3 – a partir das 13h
Informações: 3409.6412

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quarto Encontro Nacional de Corais.


QUARTO ENCONTRO NACIONAL DE CORAIS
Em Betim MG
De 20 a 22 de maio de 2011
Inscrições até dia 31 de março
Informações e inscrições: encontronacionaldecorais@gmail.com

A contribuição de Guido D’arezzo – Origem da notação musical Moderna

A letra “A” designava a nota lá por tradição por ser esta a nota mais grave do “sistema perfeito” dos gregos.

No Século XI um monge beneditino chamado Guido nascido em Arezzo (992 -1050) aperfeiçoou esse processo de registro musical utilizando um sistema de quatro linhas em conjunto com os neumas que passaram a indicar com precisão, além da direção melódica, os intervalos, Guido fazia uso de claves para indica o ponto de referência, os neumas passaram a ter as extremidades mais grossas afim de facilitar a identificação do ponto de partida e ponto de chegada.

Outro feito de Guido D’arezzo foi a implementação da salmização que consistia em usar a primeira silaba de cada frase do hino a São João Batista, que correspondiam a entonação, em ordem, das seis notas do hexacorde.

UT - Re – Mi – Fa – Sol – La

Hino a São João Batista


Utqueant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labi reatum
Sancte Ioannes

Tradução

"Para que nós, teus servos,
possamos elogiar claramenteo milagre e a força dos teus atos,
absolve nossos lábios impuros, São João"

Os nomes “Do” e “Si” foram incorporados posteriormente, existem algumas teorias que se propõe a explicar sua utilização, citarei duas possíveis explicações:

1 - Ut, por ser uma sílaba de difícil entoação, foi substituído por “Do” no século XVIII pelo cantor J. Batista Doni em uma homenagem a si mesmo. Essa tese pode ser encontrada no livro “Compendio de história da música” escrito por Mário de Andrade, porém não há fontes que sustentem com absoluta certeza a tese de Mário de Andrade, para ele, a nota “Si” também é de origem incerta.

2 - A troca de Ut para “Do” seria pela correspondência com as iniciais de “Dominus” que quer dizer “Senhor” em latim. A nota “Si” pode ter sido empregada referenciando as inicias em latim de São João: Sancte Ioannes.

Maestro Roberto Tibiriça

Em Entrevista ao Blog Ópera & Ballet, o maestro Roberto Tibiriça fala sobre sua mágoa com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis e a evolução das orquestras brasileiras, entre outros assuntos.


BLOG – Maestro Tibiriçá, sua saída da direção da Orquestra Sinfônica de Heliópolis, longe de deixar seus admiradores tristes, deixa-os contentes porque sabem ser o senhor seguramente um pólo irradiante de excelência técnica e artística que nos garante, que para o senhor vá, teremos uma ótima orquestra. Quais são suas perspectivas imediatas?

Minha saída da Sinfônica Heliópolis foi muito triste. Não era simplesmente um emprego, era MINHA VIDA! No momento estou dedicando meu tempo entre a OSMG – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – onde instituí o Concurso para Jovens Solistas da OSMG e a OSSODRE – Orquestra do SODRE, Montevidéu. Minha preocupação com os jovens sempre foi uma prioridade. Sigo os passos do meu grande mestre Mto. Eleazar de Carvalho que, juntamente com Villa-Lobos, sempre se preocupou com a juventude.

BLOG – Com sua capacidade, o senhor soube transformar uma orquestra em que ninguém acreditava, a de Heliópolis, numa orquestra respeitadíssima, como ficou evidente na excursão internacional que a mesma realizou recentemente. Como senhor se sente diante dessa bela obra?

Como disse acima, minha vida nestes últimos 5 anos foi dedicada praticamente toda a esta orquestra e a este Instituto. A tournée pela Europa foi a conclusão de um trabalho de disciplina e muito estudo dos jovens. Para mim, um dos momentos mais emocionantes de minha vida. Ultimamente tenho ido ao FESNOJIV – Projeto de orquestras da Venezuela – e cada vez mais acredito que este tipo de projeto é o futuro para os jovens. É só darmos a oportunidade a eles de mostrar seu talento que eles desabrocham.

BLOG – Nas entrevistas que o senhor concedeu para a imprensa logo após a sua saída da Heliópolis o senhor se dizia frustrado porque tinha lhe parecido uma “demissão”, depois de seu belo trabalho. Ora, o pessoal da Música e da Ópera sempre foi reconhecidamente ingrato, nos o sabemos muito bem mas, tanto quanto o senhor, o Maestro Isaac Karabtchevsky que assume a direção da Heliópolis é muito prestigiado e respeitado, o que ameniza um pouco essa “troca-de-guarda”. Isso deixa mágoas?

Deixa mágoas sim, pois estes processos são feitos na "calada da noite". O que soube é que, enquanto estávamos na Europa, o Instituto já estava em conversações com ele. Depois de tantos anos e dedicação, não acho esta a melhor forma de se dizer "não o queremos mais"…

BLOG – Há trinta anos, o Brasil não tinha mais que 6 ou 7 orquestras enquanto nos Estados Unidos já existiam mais de 1.600. Guardadas as proporções, temos no Brasil hoje perto que 50 orquestras e algumas, muito boas. Como o senhor vê isso?
Vejo com muita alegria! O Brasil tem proporções continentais. Deveria ter muito mais orquestras.
Veja por exemple Minas Gerais. Foi criada a excelente Orquestra Filarmônica, com meu afilhado Mto. Fábio Mechetti. Mas, a Orquestra Sinfônica continua seu papel de formação de público. Estamos partindo para um novo horizonte da ópera e de concertos populares como Concertos no Parque, Sinfônica Pop (com músicos de excelência da MPB), a ópera sempre presente e a Sinfônica na Estrada, percorrendo o imenso território mineiro. Temos que criar mais orquestras e grupos corais. A música eleva a alma e torna as pessoas mais sensíveis.


BLOG – O Maestro Neschling está sendo precursor de um tipo de atividades que, achamos, ainda não explodiu no Brasil: a Ópera. Nunca tivemos tantos musicais sendo representados por aqui como agora e as pessoas certamente, irão querer algo mais sofisticado, chegando na perfeição da Ópera. O senhor pensaria em enveredar por este caminho, suprindo os muitos teatros que estão surgindo no Brasil, com espetáculos de Ópera?

Com certeza! O papel principal do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, é a ópera. Este espetáculo é completo. Temos música, dramaturgia, cenografia, dança, etc. Acredito que a ópera pode atrair muito público novo. Mas, temos que tomar cuidado com as produções. Muitos libretos podem transformar o espetáculo em uma apresentação ridícula, pois são histórias criadas em uma época que não havia toda esta tecnolocgia. Enfim, era um mundo muito diferente deste de hoje. Portanto, as produções e direções cênicas devem ser feitas com muita inteligência e bom gosto. Aliadas a uma boa direção musical, acredito ser a ópera o maior espetáculo musical que pode atrair uma massa de pessoas à música erudita.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mediateca da Osesp aberta ao público a partir de março

Localizada no 1° andar da Sala São Paulo, a Mediateca do Centro de Documentação Musical Maestro Eleazar de Carvalho estará aberta à consulta de músicos, pesquisadores e público em geral a partir do dia 14 de março.

A Mediateca disponibiliza para consulta livros, partituras, revistas e jornais nacionais e internacionais, programas de concertos da Osesp (desde 1973) e de outras orquestras, gravações e vídeos de referência em CDs, DVDs, fitas cassete, VHS, laser discs e LPs de música erudita, além de registros sonoros de concertos da Osesp e partituras de bolso.

Grande parte do acervo da Mediateca já está disponível em mídia digital. Arquivos que ainda não estejam nesse formato podem ser convertidos (para consulta na Mediateca) mediante solicitação pelo e-mail: cdm@osesp.art.br

Atendimento: segunda a sexta, das 9h às 13h, exceto feriados e emendas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bach - Um lamento pelas vítimas das chuvas


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V Encontro Nacional de Corais de Piracicaba - SP


A SECRETARIA DA AÇÃO CULTURAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRACICABA realizará no período de 10 a 19 de junho de 2011, o V ENACOPI – V ENCONTRO NACIONAL DE CORAIS DE PIRACICABA, que reunirá 60 corais de diferentes regiões do país no Teatro Municipal de Piracicaba e na Estação da Paulista – Piracicaba - São Paulo, BRASIL, com o objetivo de promover, integrar, divulgar e incentivar a prática do Canto Coral, possibilitando, com este intercâmbio, o crescimento dos grupos participantes.

Vamos unir nossas vozes num grande clamor em prol do canto coral , deixando a cidade iluminada e vibrante !

Todas as informações sobre datas , horários , locais , repertório , inscrições e demais assuntos , encontram-se esclarecidos no site http://www.enacopi.com.br/ .

Atenção: as pré-inscrições se encerram em 05 de março !

Malu Canto
Regente
Coordenadora geral do V ENACOPI - 2011
malucanto@terra.com.br
Piracicaba - São Paulo - BRASIL

Audição de cantores líricos para o Madrigal SoArte


Vagas:
Tenor: 2
Baixo/Barítono: 1


O candidato deverá enviar um breve currículo para o e-mail rbmrusso@gmail.com para uma pré-seleção e agendamento do teste.
Os aprovados no teste serão contatados até o dia 23/02/2011.
A participação no Madrigal SoArte é voluntária e visa o crescimento pessoal e musical.

Regência: Ricardo Russo
Preparação vocal: Marta Mauler

SoArte – Instituto de Educação e Cultura
Rua Nestor Pestana, 136, 3º andar
Consolação - São Paulo - SP
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

OSESP - Inscrições abertas para coros Infantil e Juvenil

A Osesp começou o processo anual de seleção para os coros Infantil e Juvenil. Para participar, não é necessário ter cantado em outros corais, saber ler partitura ou conhecer música de concerto. As inscrições vão até 25 de fevereiro e os testes para identificar o tipo de voz do candidato e sua aptidão para a música serão realizados entre 1º e 5 de março.

Saiba como inscrever-se e obtenha maiores informações acessando os links abaixo:

CORO INFANTIL

CORO JUVENIL

BOA SORTE

Abel Rocha assume comando do Teatro Municipal de São Paulo

Regente da Companhia Brasileira de Ópera vai assumir o posto deixado por Alex Klein


O Teatro Municipal anunciou hoje pela manhã o nome de seu novo diretor artístico: Abel Rocha. Atual regente residente da Companhia Brasileira de Ópera, o maestro chega para ocupar o lugar deixado por Alex Klein. Na semana passada, o oboísta gaúcho pediu demissão do cargo, apontando graves problemas na estrutura do Teatro. Uma situação de crise que não deve ser muito diferente daquela com a qual Rocha vai se deparar. “Não tenho tempo de fazer nada errado. O tempo já passou”, diz o maestro, prometendo cautela para lidar com as dificuldades que encontrará. “Já existe muita agitação dentro do Municipal para que eu tome atitudes agressivas.”

O maestro Abel Rocha, que será o novo diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo
Com histórica vocação operística, o Municipal deve encontrar em Rocha um regente lírico mais experiente do que seu antecessor. Mestre em regência de ópera pela Opemschule, da Roberto-Shumann Musikhochschule, da Alemanha, o regente foi o responsável, nos últimos anos, por consistentes montagens da cena nacional. Entre elas, Pélleas et Mélisande, de Claude Debussy, e Erwartung de Arnold Schoenberg, ambas produções do Palácio das Artes, de Belo Horizonte.
Além das dezenas de óperas que tem no currículo, também realizou temporadas com a Banda Sinfônica do Estado e atuou como regente residente da Companhia Brasileira de Ópera, criada por John Neschling em 2009.
Outro trunfo com o qual o maestro espera contar é sua experiência em lidar com as limitações do Municipal. Nos anos 90, ele comandou o Coral Paulistano, um dos corpos estáveis da casa, e diz conhecer de perto as restrições da instituição. “O Teatro está no escopo de uma repartição pública e isso tem implicações. Mas é preciso lidar com essas características.”
De acordo com o novo diretor, a intenção é manter boa parte da programação de óperas e concertos já anunciada para este ano. “Tentarei honrar os compromissos que já foram assumidos. O Municipal precisa zelar pela sua credibilidade.”
Maria Eugênia de Menezes - O Estado de S. Paulo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

EMESP abre inscrições para Grupos Jovens da Tom Jobim

Estão abertas as incrições para ingressar nos Grupos Jovens da Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP). O candidato pode fazer parte do Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado, Banda Sinfônica Jovem do Estado ou da Orquestra Jovem Tom Jobim.

Com uma única inscrição os candidatos têm a oportunidade de ingressar em qualquer um dos Grupos, dependendo do instrumento escolhido, exceto as inscrições para o Coral Jovem do Estado.

IMPORTANTE:
Os candidatos aprovados que não são alunos da Tom Jobim EMESP deverão obrigatoriamente se inscrever em pelo menos um dos Cursos Livres ou de Formação, oferecidos pela Escola, em vagas especificamente abertas para tal fim.

Os bolsistas selecionados recebem uma ajuda de custo mensal no valor de R$ 430,00 (quatrocentos e trinta reais).

Requisitos para inscrição
Idade: de 14 a 32 anos - Coral Jovem do Estado
Idade: de 14 a 28 anos - Orquestra Jovem do Estado Banda Sinfônica Jovem do Estado Orquestra Jovem Tom Jobim

Período de inscrição: 15 a 24 de fevereiro de 2011

Inscrições: gratuitas

Para realizar sua inscrição acesse o link abaixo:


Boa Sorte

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Editais e concursos: premiação para culturas populares


A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) do Rio de Janeiro, recebe de 6 de dezembro de 2010 a 25 de fevereiro de 2011, inscrições para a seleção pública de três projetos ligados à culturas populares.

Registro de Tradição Oral

O Edital tem o objetivo de apoiar projetos que registram em mídias digitais a tradição oral de mestres e grupos das culturas populares, fortalecem as expressões das culturas populares fluminenses e, ainda garantem a perpetuação do patrimônio histórico cultural e o acesso das futuras gerações a essas tradições.
Poderão participar pessoas físicas ou jurídicas sem fins lucrativos, atuantes nas áreas de culturas populares, residentes ou sediadas no estado do Rio de Janeiro. Os proponentes poderão inscrever mais de um projeto, mas só serão contemplados com até duas propostas. O valor destinado é de R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais) a 45 projetos (R$10.000,00 para cada).

Premiação de Mestres e Grupos de Culturas Populares

Esta seleção visa reconhecer e premiar a atuação de mestres e grupos/comunidades responsáveis por iniciativas que envolvam as diferentes expressões das culturas populares do estado do Rio de Janeiro. O edital destina-se às pessoas físicas ou jurídicas sem fins lucrativos, atuantes nas áreas de culturas populares, residentes ou sediadas no estado do Rio de Janeiro.
Serão destinados R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais), para 45 selecionados, entre mestres e grupos/comunidade formais e informais, (R$10.000,00 para cada).

Micro-projetos Culturais

Serão selecionados 31 micro-projetos, nas áreas de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Literatura, Audiovisual, Artesanato, Cultura Afro-Brasileira, Cultura Popular, Cultura Indígena, Design, Moda e Artes Integradas, que receberão R$ 8.000,00, cada. (De um valor total destinado de R$ 248.000,00.)

Os interessados deverão ter entre 18 a 29 anos e morar no Estado do Rio de Janeiro. Eles poderão inscrever apenas um projeto, como pessoa física ou jurídica e sem fins lucrativos.
As inscrições para os três editais são gratuitas e podem ser feitas através do preenchimento dos formulários de inscrição disponíveis no site da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (www.sec.rj.gov.br), até às 20 horas do dia 25 de fevereiro de 2011.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Norte-americana Marin Alsop será nova regente da Osesp


A regente norte-americana Marin Alsop, 54, assume o comando da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) no início de 2012.
Ela vai substituir o francês Yan Pascal Tortelier.
A informação sobre a troca de comando foi confirmada por Arthur Nestrovski, diretor artístico da orquestra.
Alsop já esteve à frente da orquestra em três concertos no ano passado.

Diretora musical da Sinfônica de Baltimore (EUA), Alsop tem uma vasta e premiada discografia pelo selo Naxos. Ela se tornou, em 2007, a primeira mulher a assumir uma grande orquestra nos Estados Unidos.
Sua chegada a Baltimore foi cercada de controvérsia: julgando-se atropelados no processo de escolha, os músicos da orquestra não esconderam suas restrições à maestrina.
Contudo, as tensões iniciais foram superadas e a orquestra havia anunciado a renovação do contrato de Alsop até 2015, fazendo dela uma exceção em um mundo ainda dominado por regentes do sexo masculino.
"Com os músicos, o fato de eu ser mulher nunca foi problema", disse à Folha no ano passado. "O início de carreira foi difícil, é claro, mas acho que isso acontece tanto com regentes homens como com mulheres. É uma carreira com poucas oportunidades e é difícil para um maestro iniciante subir ao pódio diante de uma orquestra."
"Eu sempre ouço conselhos, mas raramente os sigo. Disseram-me para evitar a Naxos, que é uma gravadora de discos baratos, mas olhe o resultado: eles viraram o principal selo clássico do mundo!", afirma, para completar, irônica: "Bem, talvez meus CDs estejam fazendo sucesso porque eu sou mulher. Não é engraçado?".
Em Baltimore, além das atividades artísticas, ela realizou programas de educação musical envolvendo a população carente. "Você tem de tentar ser relevante e isso é difícil quando lida com gente morta, que criou cem anos atrás", afirma.

EMESP dvulga lista de aprovados 2011, confira:

Os candidatos aprovados e convocados deverão realizar sua matrícula pessoalmente junto à Secretaria da Tom Jobim EMESP entre os dias 14 e 18 de fevereiro.A lista com a data e o horário agendado para comparecimento à Secretaria Pedagógica para fazer a matrícula será divulgada aqui no dia 11 de fevereiro.

O candidato que for aprovado para mais de um Curso, sendo um Curso de Formação e um Curso Livre Preparatório de Instrumento, somente poderá efetivar mais de uma matrícula caso tenha sido aprovado para Cursos de instrumentosmusicais diferentes.

Somente após a conclusão das matrículas da primeira lista de convocados será iniciada a convocação de suplentes para as vagas não preenchidas.

Para realizar a matrícula, o candidato aprovado deverá apresentar: duas fotos 3x4, cópia de documento de identidade (RG) e cópia de comprovante de residência.
Confira a lista de aprovados no seguinte endereço:

Também disponível a lista de suplentes no seguinte endereço:

CCBB: Concurso de Arranjo para Grupos Vocais a Capela

Vão até 1º de março as inscrições para o “Concurso de Arranjo para Grupos Vocais a Capela” lançado pelo Centro Cultural Banco do Brasil.
Os interessados devem se apressar. O prazo para inscrições no Brasil Vocal CCBB – Concurso de Arranjo Vocal, lançado pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Rio), em âmbito nacional, está acabando: vai até o dia 1º de março/2011.

Com inscrições abertas em 20 de dezembro de 2010, o concurso tem o objetivo de fomentar o repertório de música brasileira para grupos vocais a capela e contribuir com o surgimento de novos arranjadores.

Ao criar esse projeto, o CCBB Rio dá curso à sua política de fomento da produção cultural, formação de público e democratização do acesso a arte. “Buscamos estimular talentos da criação de arranjos e divulgar ao público o trabalho que vem sendo desenvolvido por grupos vocais oriundos de diversas regiões do País dedicados a musica popular”, observa Marcos Mantoan, gerente do CCBB Rio. “O CCBB sempre deu espaço para experimentações e novos talentos, mas agora, com o concurso, queremos fazer isso de forma mais sistemática", complementa.

Os candidatos devem inscrever duas peças, obrigatoriamente, sendo uma delas brasileira (popular ou folclórica) de livre escolha, e outra do compositor Assis Valente – que em 2011 completaria 100 anos de nascimento. Serão aceitos somente arranjos originais e inéditos para grupos vocais a capela dedicados à musica popular. A ficha de inscrição e o regulamento do concurso estarão disponíveis no site www.bb.com.br/cultura.

Concurso

Serão selecionados 12 (doze) arranjos para apresentação pública e, destes, três serão premiados. O primeiro lugar ganhará R$ 5.000,00 (cinco mil reais); o segundo, R$ 3.000,00 (três mil reais); e o terceiro, R$ 1.000,00 (mil reais). Será oferecido, ainda, um prêmio especial do júri, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o melhor arranjo de música do compositor brasileiro Assis Valente.

Como contribuição para que o autor da obra selecionada entre as 12 finalistas possa estar presente no dia da premiação no Rio de Janeiro, será oferecido um pró-labore de R$ 500,00 a cada selecionado.

O concurso terá uma comissão julgadora formada por importantes nomes do meio musical, que, através da análise das partituras de todas as obras inscritas, selecionará 12 (doze) finalistas, da seguinte maneira: 9 (nove) arranjos de música popular (ou folclórica) brasileira de livre escolha; 3 (três) arranjos de música (s) de Assis Valente.

A autoria dos arranjos só será conhecida pelo júri responsável pela seleção após a escolha dos finalistas.

Estas 12 obras finalistas serão apresentadas ao público em maio de 2011, no Teatro II do CCBB-RJ, por um grupo vocal arregimentado especialmente para a função. Na ocasião, o júri se reunirá, e, levando-se em consideração também o voto do público, serão definidas as premiações. Na média ponderada, o voto do público (realizado anonimamente) terá peso 1 (um), enquanto o voto da comissão julgadora terá peso 4 (quatro). As quatro obras vencedoras serão anunciadas no espetáculo de encerramento do evento e apresentadas novamente ao público.

Mostra de grupos vocais, oficinas e mesa-redonda

Simultaneamente ao concurso, o CCBB promoverá uma mostra com um painel atual do gênero com alguns dos mais expressivos grupos vocais de diferentes regiões do Brasil, trazendo à cena esta novíssima — e bem sucedida — geração. Acontecerão, ainda, oficinas e mesa-redonda abordando temas diretamente relacionados à prática vocal em música popular.

Programação
Inscrições para o concurso - até 01 de março de 2011

Shows e divulgação dos resultados - de 19 a 29 maio de 2011

• dia 19 – BR6 (RJ)
• dia 20 – Bebossa (RJ)
• dia 21 – Banda de Boca (Salvador)
• dia 22 – Óctrombada (SP)
• dia 26 – Vésper Vocal (SP)
• dia 27 – Vocal Brasileirão (Curitiba)
• dia 28 – Apresentação dos doze arranjos finalistas
• dia 29 – show o grupo Bombando e divulgação dos resultados.

Oficinas
Bombando: percussão vocal – o uso da voz na produção de sons e efeitos idênticos aos de instrumento de percussão; “beat box”.

Óctrombada: percussão corporal – a técnica de produzir sons utilizando diferentes golpes, em diferentes formatos e “pegadas” no próprio corpo.

Banda de Boca: a voz como instrumento – reprodução de timbres de trompetes, guitarras, contrabaixos etc. e técnicas de emissão para a reprodução de timbres de diferentes instrumentos musicais.

Mesa-Redonda

Dia 28 de maio - Encontro de arranjadores
Tema: as principais tendências do arranjo vocal brasileiro, com os participantes da Comissão Julgadora e convidados.

Teatro Municipal perde diretor no ano do centenário


Alex Klein disse que não conseguiria garantir que faria neste ano uma programação à altura do centenário do teatro

Contratado em setembro como diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo até o fim de 2013, o maestro Alex Klein se demitiu na noite de anteontem. E saiu atirando. Disse que "renunciou" ao cargo - e ao salário de R$ 35 mil -, porque "não conseguiria olhar no rosto" de um paulistano e garantir que faria neste ano uma programação à altura do centenário do teatro, que será celebrado em 12 de setembro.

Alex Klein. 'O Teatro Municipal não é de hoje que está um caos. Vem de décadas', diz maestro
Segundo o Estado apurou, o motivo foi um choque com o diretor cênico Felipe Hirsch, contratado para dirigir uma montagem da ópera Rigoletto (com Daniela Thomas), que estreia em 13 de setembro. A regência será de J. David Jackson, da Metropolitan Opera House de Nova York. "Há outras forças querendo opinar, querendo deixar a sua marca e criando conflito", afirmou Klein. "O Teatro Municipal não é de hoje que está um caos. Vem de décadas".

Como foi a decisão?

Informei ao (Carlos Augusto) Calil (secretário municipal de Cultura) e hoje (ontem) de manhã deixei lá escrito e assinado. Estou renunciando à temporada 2011, à direção artística, e deixo a cargo dele se vai precisar da minha participação daqui pra frente. Eu não posso olhar para o seu rosto e dizer que a temporada do centenário vai ser a melhor possível, dentro das circunstâncias. O que precipitou minha decisão foi o cancelamento do Concerto de Gala, que estava planejado para o dia 12 de setembro, que é o dia do aniversário do teatro. Isso foi feito sem o conhecimento da direção artística. Eu não fui consultado. E, ao enviar a minha programação preliminar, ideias e como iríamos fazer esse trabalho, fomos informados de que tudo era sem razão porque o concerto tinha sido cancelado. Isso tem acontecido muitas vezes. Eu não me senti como um diretor artístico nesses quatro meses, talvez eu tenha sido um escudo.

O senhor suspeita de que sua reputação tenha sido usada para maquiar uma falta de projeto?

Exatamente. Que eu possa estar mascarando as ações artísticas de outros que continuaram agindo, apesar de agora a gente ter uma direção artística. Direção artística para mim não é só marcar data. O público vê a data, mas atrás de cada data tem cinco a dez ensaios, tem centenas de profissionais, coisas que têm de ser organizadas de maneira correta. Quando algo é cancelado, cria um efeito dominó. E, quando esse algo é simbolicamente o concerto mais importante dos últimos cem anos, eu tenho de vir a vocês e como diretor artístico justificar isso. E não tenho como fazer isso. As Valquírias estavam agendadas para junho, mas o teatro não vai ficar pronto. Houve a possibilidade de passá-la para setembro. Mas talvez o fogo do inferno não seja a melhor maneira de celebrar o centenário (referindo-se a passagens da ópera). O Rigoletto estava para novembro, então nós pensamos: vamos trocar essas duas. Quando o artista chega e diz: eu quero o teatro todo para mim, eu acho isso maravilhoso. Eu gosto de gente egoísta, que defende com unhas e dentes o seu trabalho. Mas o meu trabalho como diretor artístico é garantir que o terceiro corne inglês da orquestra tenha o mesmo valor que o (Daniel) Barenboim. Para a direção artística, todos são iguais e a gente vai alocar espaço, tempo e dedicação para cada projeto de maneira igual. Não se pode tratar com estrelas dentro da direção artística. O público pode ter, vocês na mídia podem. Mas na direção artística todo mundo é igual.

O senhor está se referindo a uma pessoa específica?

Falo de todos. Mas, nesse caso, foi a direção de cena que gostaria de ter mais tempo para a montagem do Rigoletto. Isso nos forçou a cancelar duas temporadas do nosso queridíssimo Balé da Cidade de São Paulo, que é mundialmente famoso. Não sei de quem é a decisão tomada que cancelou o Concerto de Gala.

De quem é a direção de cena do "Rigoletto"?

Eu não posso criar problemas para a pessoa, porque não é culpa dela. Ele não tem culpa de exigir espaço. A culpa é nossa de não organizar isso de uma maneira correta, entende? Eu espero que todos os artistas que venham ao Teatro Municipal exijam que o teatro seja só deles.

CRONOLOGIA

1911 - Depois de nove anos de construção, teatro é inaugurado com encenação de Hamlet. Do lado de fora, operários posam para foto ao fim da obra.

1922 - Teatro Municipal é palco da Semana de Arte Moderna.

1951 - Estrutura passa por ampliação, sob comando do arquiteto Tito Raucht.

1986 - Começa a segunda intervenção, um restauro que só terminaria em 1991.

2008 - Prédio é fechado novamente para reforma, que deve recuperar características originais. Não há data para reabertura.

Jotabê Medeiros - O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Governo do Estado de São Paulo abre 8 mil vagas para cursos gratuitos de música em Polos do Guri na Grande São Paulo

O Governo do Estado de São Paulo está com inscrições abertas, até 14 de fevereiro, para novos alunos nos cursos de música dos Polos do Guri da Grande São Paulo. São 8 mil vagas distribuídas em 53 polos na capital e em 10 municípios da Região Metropolitana. Os cursos são gratuitos e se destinam a crianças e adolescentes que estejam cursando o Ensino Fundamental e Médio, com idades entre 6 e 18 anos.
Os interessados poderão se inscrever em aulas de canto, violão, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal, clarinete, saxofone, trompete, trompa, trombone, tuba, eufônio e percussão.
Os cursos estão divididos em duas categorias. A primeira, de iniciação, é destinada a crianças de 6 a 9 anos, com duração de dois anos e duas aulas semanais. Conhecer, tocar e construir instrumentos, cantar canções brasileiras e de outros países, ampliar a percepção auditiva e desenvolvimento rítmico-motor são alguns dos temas trabalhados com os alunos.
Já para as crianças e adolescentes de 10 a 18 anos, o Guri oferece os cursos sequenciais, com aulas coletivas diárias de segunda a sexta-feira ao longo de oito semestres. Além de estudar instrumentos específicos, neste programa os alunos têm aulas de canto coral, teoria musical e prática de conjunto.GuriCom mais de 50 mil alunos distribuídos por todo o Estado de São Paulo, o Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro. São milhares de guris, centenas de polos e 15 anos de um trabalho que tem na música seu instrumento de transformação e nos guris sua obra prima. O Programa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo e é administrado por duas organizações sociais ligadas à Secretaria de Estado da Cultura. A gestão das unidades da capital, com cerca de 15 mil vagas, é realizada pela Organização Social Santa Marcelina Cultura.
A Santa Marcelina Cultura é responsável pela gestão de dois programas de formação musical do governo do Estado de São Paulo. Criada em 2008, a OS administra o programa Guri na região metropolitana de São Paulo, com 53 polos e cerca de 15 mil alunos, e a Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). Com esta, organiza o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão e os Grupos Jovens ligados à Escola: Orquestra Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, da Banda Sinfônica Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim. Debaixo de todos estes programas está o projeto de criar um ciclo virtuoso para a formação musical no estado de São Paulo, combinado a um sólido projeto de inserção social, com o respaldo da tradição de ensino das Irmãs Marcelinas.

Período de inscrições:
31/01 a 14/02
Quem pode se inscrever:
jovens de 6 a 18 anos matriculados no ensino fundamental e médio
Documentos exigidos:
1 foto 3x4;
Comprovante de endereço;
RG ou certidão de nascimento do aluno.
Onde se inscrever:
nos Polos do Guri espalhados pela capital e Região Metropolitana.

Para obter informações sobre a localização dos polos, consulte o site http://www.gurisantamarcelina.org.br/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

The Met Opera apresenta: Nixon na China de John Adams


A Ópera “Nixon na China” de John Adams, será transmitida do Met Opera NY para as telas do Brasil no dia 12 de Fevereiro às 16h00, exclusivamente nos cinemas.

Até agora estão confirmadas sessões no Rio de Janeiro, Maringá, Porto Alegre, Campinas, São José dos Campos, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

Sinopse

Produção criada originalmente para a English National Opera, Nixon na China estreou em 1987 em Houston, e leva para o palco o encontro entre o presidente norte-americano e Mao Tsé-Tung, na China Comunista, em 1972 – um evento verdadeiramente mitológico na história moderna
Duração
3 horas e 40 min aproximadamente

Serviço:
Ópera Nixon na China - John Adams – compositor
Exibição em 12 de fevereiro de 2011 às 16h ao vivo
Exclusivamente nos cinemas
Ópera em 3 atos
Peter Sellars - Diretor
John Adams - Regencia
Elenco
Chian Ch'ing - Kathleen Kim
Pat Nixon - Janis Kelly
Mao Tse-tung - Robert Brubaker
Chou En-lai - Russell Braun
Richard Nixon - James Maddalena
Henry Kissinger - Richard Paul Fink
Nos Cinemas ao Vivo

Mais informações acesse: http://www.mobz.com.br/

Colaborou:
Rafael Queres – LiveMOBZ


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alex Klein confirma adiamento da abertura do Teatro Municipal de São Paulo

Péssima notícia no ano do centenário do principal teatro da capital paulista: após as costumeiras especulações e boatarias nos bastidores, no último domingo, em entrevista aos nossos repórteres Leonardo Martinelli e Camila Frésca, o oboísta e maestro Alex Klein, regente da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM) e diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo (TMSP), confirmou que a reabertura parcial do teatro foi adiada para junho.
Em início de novembro passado, a diretora do teatro Beatriz Franco Amaral, durante visita guiada às obras do edifício (e relatadas aqui no Site CONCERTO), previa a reinauguração do TMSP para o dia 18 de março, data em que ocorreria o primeiro concerto da temporada 2011. Não há, até o momento, nenhum comunicado oficial, seja do TMSP ou da Secretaria da Cultura, informando sobre os novos prazos.
Além da morosidade da reforma do edifício (que está fechado há mais de dois anos), soma-se aos problemas do TMSP a situação da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), sem temporada de concertos ou óperas definidas, uma profunda crise artística e administrativa (por ora sobre controle com a nomeação de Klein), a ausência de uma sede física para a orquestra e a fragilidade trabalhista de seu corpo artístico e didático. Além disso, tramita na Câmara dos Vereadores – sem perspectivas de conclusão – uma controversa lei que pretende transformar o teatro em uma fundação de direito público.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista concedida por Alex Klein:

Sobre o adiamento da reinauguração

Fui informado no final da semana passada sobre o adiamento reinauguração do TMSP. Isso me pegou de surpresa, pois por três meses trabalhei de forma intensa, e a toque de caixa, na elaboração de uma temporada consistente para o teatro. Agora todo este planejamento foi pro lixo. Com o adiamento muita coisa agora ficou em aberto. Por exemplo, para ensaiarmos e apresentarmos a ópera A Valquíria, de Wagner, é necessário um grande uso do palco, que ao mesmo tempo deverá abrigar uma série de outras funções e espetáculos.

Sobre os problemas burocráticos

O teatro é uma grande confusão burocrática, e por isto é importante frisar que se o TMSP continua produzindo espetáculos isto ocorre apenas por força de vontade de alguns de seus integrantes, tal como os maestros Jamil Maluf e Mário Zaccaro, a Lara Pinheiro, do Balé da Cidade, e o os membros do Quarteto de Cordas da Cidade. Como a massa burocrática não está a serviço de seus propósitos artísticos, eles se vêem obrigados a fazer um pouco de tudo, quando deveriam estar preocupados exclusivamente com a parte artística. Isso rouba seu completo potencial artístico. Imaginem se eles pudessem se concentrar apenas nisso. O TMSP tem uma estrutura burocrática que aprisiona as pessoas. Há pessoas lá que não fazem a mínima ideia de como fazer uma temporada e gerir uma instituição musical, mas que nem por isso deixam de dar suas opiniões, e mesmo de tentar fazer valer suas opiniões. Eu me recuso a entrar nesse esquema do TMSP e até mesmo a morar, por ora, em São Paulo, apesar de na prática estar sempre lá e em constante contato com a equipe do teatro. Acho importante ficar um pouco de fora, ver as coisas com perspectiva, me manter à parte daquilo que chamo de “malha enferma”.
Acho importante ficar um pouco de fora, ver as coisas com perspectiva, me manter à parte daquilo que chamo de “malha enferma”.

Sobre a Fundação TMSP

Admiro muito o trabalho realizado pelo secretário Carlos Augusto Calil, pois na ala política ele teve a coragem de lutar pela Fundação. A Fundação é a única maneira de limpar a estrutura do TMSP, pois se cria um conselho gestor, que irá tomar decisões e ações com base em padrões empresariais, espero. Não é novidade saber como uma empresa funciona, ter departamentos e responsáveis por cada setor e cada um cuidar de seu serviço, “cada macaco no seu galho”. Isso ainda não funciona no TMSP. Tenho minhas esperanças na Fundação, apesar de não compreender completamente os processos jurídicos, pois estou focado na direção artística, e essa é minha função no TMSP. Em todo caso, acho importante que, seja lá qual modelo por fim for aprovado, que haja uma distinção bem clara das funções e obrigações a serem realizadas pela Secretaria da Cultura e pela direção artística do TMSP.

Sobre a OSM

Desde a gestão do maestro Karabtchvesky a OSM não tem uma liderança forte e, infelizmente, a orquestra está num estado lamentável. Mas lá temos excelentes músicos. Estamos iniciando um processo de reestruturação, que tem como ponto de partida a elaboração de um novo regimento (que estamos elaborando) estudando os regimentos de outras importantes orquestras do mundo, fazendo com que haja uma real participação dos músicos nesse processo, pois, particularmente, eu não trabalho com autoritarismo da mesma forma que também não acredito em democracia. Gosto sim de uma administração participativa. Ao assumir a OSM, de cara disse que não tenho lista de demitidos e não aceito lista de ninguém. Não farei audições internas, ninguém será demitido, e o maestro está, a partir de agora, proibido de fazer demissões arbitrárias. Outra coisa importante é fazer uma anistia geral. Não estou interessado em saber quem fez ou deixou de fazer o que, ou quem está lá por indicação de fulano ou saiu por ordem de cicrano. Começaremos tudo do zero. Além disso, estamos reorganizando a escala de trabalho e melhorando as condições de trabalho da orquestra, apesar de estarmos sofrendo muito com a falta de uma sede. Para recuperar a qualidade da orquestra, fazer com que os músicos adquiram uma identidade ela (algo que não é feito por um maestro), num primeiro instante estou programando muitas obras clássicas, apesar de aqui e acolá contrastarmos com coisas mais modernas. Estou trabalhando também com música de câmara. A orquestra está lá, viva, e um de seus grandes patrimônios são seus músicos que estão lá há mais de 30 anos. Em outras situações, músicos como esses foram vistos como vilões. Admito que alguns podem ter adquirido um pouco de pó ao longos dos anos, mas demiti-los e colocar um jovenzinho para tocar em seu lugar não é a solução. Precisamos limpar o pó para revelar o ouro que estava escondido por detrás dele.

Sobre a inexperiência com ópera

Acho que se esse tipo de inexperiência fosse um problema, todos os presidenciáveis deveriam ter renunciado às suas candidaturas, pois ninguém tinha sido presidente da república anteriormente. Mas, além disso, é importante lembrar que o TMSP não é um teatro só de ópera. Ele é um departamento da prefeitura que inclui escolas de música e dança, quarteto de cordas e corpos estáveis de música e dança. Mas, tal como uma presidência, há ministros, pessoas responsáveis por setores. Sou da área de música sinfônica, de câmara e da área pedagógica, e tenho uma intensa atuação na direção artística, o que me dá estofo para coordenar as diferentes frentes artísticas existentes no TMSP. Para levar adiante um projeto operístico para o Municipal contarei com assessores das mais importantes casas de ópera do mundo.Para ajudar o TMSP precisamos abrir a mente das pessoas, e é por isso que estou chamando os maestros assistentes do Bolshoi, do Metropolitan de Nova York, do La Scala de Milão (que também trabalha com o Barenboim em Berlim) para estabelecer conexões com essas outras casas. Para a nossa produção da Valquíria, de Wagner, que pretendemos levar em cena ainda este ano, chamei pessoas com ampla experiência para tocar este projeto do TMSP, isto é, o Luiz Fernando Malheiro como regente e o André Heller na direção cênica. Não entendo de tudo na música, não entendo de tudo de todas as áreas do TMSP e, francamente, fico com um pouco de suspeita com quem se disser um entendedor de tudo. O importante é ter o apoio das pessoas certas. Esta é uma das funções do diretor artístico.

Revista Concerto

Cia. Brasileira de Ópera volta a se apresentar (28/1/2011)


Mesmo após o desligamento do maestro John Neschling, a Cia. Brasileira de Ópera continua em 2011 suas atividades com novas apresentações da montagem de O barbeiro de Sevilha. A versão infantil da ópera será levada a cidades próximas a São Paulo, no cumprimento do total de apresentações previstas na temporada.

A primeira cidade a receber a montagem em 2011 será Jundiaí, no interior paulista. O Teatro Polytheama será palco para a Cia. no dia 30 de janeiro, com ingressos a R$ 2,00 e R$ 1,00.

A apresentação é a 90º récita de O barbeiro de Sevilha, que em 2010 percorreu cidades brasileiras, de Manaus a Porto Alegre.

Nesta versão infantil, um personagem da ópera interage com as crianças para contar a história de Fígaro, o barbeiro de Sevilha, em meio aos principais trechos da ópera.


Revista Concerto

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Edital de Estímulo à Gestão Coletiva de Direitos Autorais

O Ministério da Cultura prorrogou até o dia 28 de fevereiro o prazo final para o envio de propostas ao Concurso Público de Estímulo à Gestão Coletiva de Direitos Autorais.
As instituições poderão receber recursos de até R$ 200 mil para melhorar suas atividades de arrecadação e distribuição dos valores relativos aos direitos autorais.

Grupos que queiram criar uma nova entidade também podem receber os recursos. O objetivo é tornar o sistema de arrecadação e distribuição desses direitos mais justo e eficaz, impactando a remuneração dos autores e a economia da cultura. Haverá até três entidades contempladas.

Como não é possível cada autor controlar todos os usos públicos de sua obra, ele se junta a outros criadores em associações de gestão coletiva.

Essas entidades ficam responsáveis por cobrar o pagamento de quem utiliza as obras (emissoras de TV, bares, restaurantes, casas de shows) e então, por critérios definidos dentro da própria entidade, paga cada um de seus associados.

A qualidade do trabalho dessas instituições está ligada à transparência de suas ações tanto para quem paga como quem recebe direitos autorais, à gestão democrática e à capacidade técnico-administrativa, que contribui para os autores recebam seus direitos em prazos curtos. As propostas a serem contempladas pelo edital deverão ter essas características.


Leia na integra acessando:

Inscrições abertas para Cubatão Sinfonia


O Projeto Cubatão Sinfonia abre inscrições para jovens e adultos das Cotas e bairros próximos interessados em aprender a tocar um instrumento musical como violão, percussão, saxofone, clarinete, flauta, trompa, entre outros. São 40 vagas disponíveis.

Os interessados devem se matricular na sede do Projeto, que funciona no “Shopping da Comunidade” (Av. Principal, 1016 – Cota 200) de 7 a 10/2 das 9h às 11h e das 14h às 17h.

Há ainda oportunidade para o curso de canto coral e para formação do grupo cênico, que atuará como Linha de Frente da Fanfarra do Cubatão Sinfonia.

Os interessados devem ter a partir de 6 anos de idade e estarem matriculados em escola regular. Jovens e adultos também podem participar. Para a inscrição, é necessário levar original e cópia do documento de identidade ou RG escolar, comprovante de residência, uma foto 3X4. Os alunos menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsável, para assinatura da papelada.O Projeto Cubatão Sinfonia inicia 2011 com novo fôlego.

O apoio financeiro da empresa Copebrás, do Grupo Anglo American, será indispensável para mantê-lo em funcionamento pelo menos até a metade deste ano. Isso, sem contar o apoio institucional da Prefeitura de Cubatão, Posto Pólo e Ecopátio.

O Cubatão Sinfonia é um projeto sociocultural criado especialmente para a comunidade das Cotas. De um início tímido em 2007, com 30 alunos, hoje já conta com mais de 150 jovens e adultos aprendendo Arte.

Com a intenção de expandir a linha de atuação, oferecendo cursos de Formação em música, o projeto deve receber, ainda este ano, a denominação de “Programa” do Ministério da Cultura. Todas as informações sobre o Projeto estão no site www.cubataosinfonia.org.br .

Inscrições para cursos do Projeto Cubatão Sinfonia de 7 a 10/2 das 9h às 11h e das 14h às17h40 vagas

Local: Shopping da Comunidade (Rua Principal, 1016 - Cota 200)

Twitter Amigos da Cultura

Coral Cultura Inglesa São Paulo, vagas para cantores

Coral Cultura Inglesa São PAulo está iniciando as atividades deste ano, com um refinado repertório dividido em 4 grandes programas, de Quaresma à Negros Spirituals e peças de John Rutter. Todos estão convidados a cantar conosco, mesmo que tenham pouca experiência, pois a assiduidade e o esforço levam ao sucesso. Precisamos principalmente de sopranos, tenores e baixos/barítonos.
Centro Britânico Brasileiro - Rua Ferreira de Araujo, 741, Pinheiros, SP/SP.
Ensaios: Sábados das 15h30 às 19h30. (O ensaio inclui técnica vocal e aquecimento)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

IG intrevista o novo secretário da Cultura do Est. de São Paulo

"Acho que o Vale Cultura é um factóide", diz Andrea Matarazzo
Secretário da Cultura de São Paulo critica iniciativa federal e diz que prioridade no estado é "interiorização"
Secretário de energia do governador Mario Covas, ministro da Secretaria de Comunicação do presidente Fernando Henrique Cardoso, subprefeito da Sé na gestão José Serra. A folha de serviços de Andrea Matarazzo é extensa. E segue com a administração Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo.
Matarazzo é o titular da pasta da cultura, e é um dos poucos secretários do governo anterior a continuar no cargo.
Segundo ele, suas principais preocupações no cargo são a "interiorização" e a "universalização" da cultura. Em outras palavras, levar a cultura ao interior do Estado e dar acesso a quem não tem. Matarazzo recebeu a reportagem do iG em seu gabinete, no centro de São Paulo. Ele ainda falou sobre suas ideias para os museus e bibliotecas do estado, leis de incentivo e TV Cultura. E aproveitou para criticar o Vale Cultura (plano do governo federal que pretende fornecer R$ 50 mensais para famílias carentes consumirem bens culturais).

Abaixo, a entrevista.

iG: Quais são as prioridades do seu mandato como secretário da Cultura de São Paulo?

Andrea Matarazzo: As prioridades são, em primeiro lugar, interiorizar a cultura. Em segundo, universalizar o acesso à cultura. Veja, por exemplo, a Pinacoteca do Estado. Ela é um dos melhores equipamentos do Brasil, tem um acervo fantástico. É um primeiro ensaio de interiorização.

iG: Como isso será feito?

Andrea Matarazzo: Utilizando sua reserva técnica como acervo para pinacotecas no interior de São Paulo. Estamos fazendo um primeiro estudo em Botucatu. O prefeito tem um prédio belíssimo, o antigo fórum de Botucatu, um projeto de Ramos de Azevedo. Hoje o prédio está vazio, e queremos colocar o acervo da Pinacoteca lá. Vamos estudar depois outros locais, como Presidente Prudente e Ribeirão Preto.

iG: A ideia então não é levar as mostras em cartaz na Pinacoteca, mas o próprio acervo?

Andrea Matarazzo: Exatamente. Queremos implantar a Pinacoteca, em parceria com municípios, no interior do Estado. Esse acervo fica lá nas cidades. Passa a ser, vamos dizer, uma filial da Pinacoteca.

iG: Quando isso deve ser implantado em Botucatu?

Andrea Matarazzo: Estamos estudando. Já vimos o prédio, falamos com o prefeito, estamos fazendo os estudos técnicos. É uma parceria: nós implantamos e o município administra.

iG: E a universalização do acesso à cultura, como ela pode ser implantada?

Andrea Matarazzo: Veja o caso do MIS (Museu da Imagem e do Som). Primeiro, ele precisa ser revisto aqui em São Paulo mesmo. Estamos vendo como melhorá-lo, como torná-lo novamente atraente, como ele já foi. MIS e Paço das Artes, juntos, recebem 60 mil pessoas por ano. É muito pouco.

iG: Como levar as pessoas até o MIS?

Andrea Matarazzo: Vamos levar o MIS até as pessoas. É um acervo de imagem e de som, portanto pode ser digitalizado. Considerando que o acervo digital é facilmente transportável para outros lugares, é possível fazer terminais remotos do MIS. Eles podem estar dentro das oficinais culturais e das fábricas de cultura. Isso é fácil de fazer, e é uma forma de dar acesso a quem não tem a coisas boas.

iG: Esses terminais poderiam estar em bibliotecas também?

Andrea Matarazzo: Sim, claro. A Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, está recebendo 50 mil pessoas por mês. É muita gente. Por quê? Porque é uma biblioteca diferente. Primeiro, o acervo dela vai de gibis a revistas semanais, passando por best-sellers e clássicos. Ainda tem terminais de computador, filmes, música. Você tem de ir na direção do que as pessoas querem.

iG: É um bom modelo?

Andrea Matarazzo: É um belo modelo. Em agosto do ano passado começamos a fazer outra biblioteca no Belém (zona leste da capital paulista) e estamos estudando a possibilidade de fazer algumas no interior. Estamos justamente conversando com prefeitos agora para possibilitar apoio nosso para a reforma de bibliotecas que eles têm, transformando nesse modelo. É um fato: se não tiver internet na biblioteca, ninguém vai. E se não abrir no final de semana, também. Biblioteca com horário de funcionamento de serviço público não tem cabimento.

iG: Sobre o o MAC (Museu de Arte Contemporânea), ele deveria ter mudado da USP para o antigo prédio do Detran em dezembro. Quando essa mudança vai acontecer?

Andrea Matarazzo: Primeiro, o prédio do Detran levou um tempo para ser desocupado. Era preciso tirar uma estrutura imensa lá de dentro, e isso atrasou um pouco. Segundo, é uma obra delicada, porque é um prédio tombado, feito pelo Oscar Niemeyer. O prédio deve ficar pronto em abril, e daí deve funcionar vazio por um mês e meio ou dois, para ver se tudo está bem: climatização, iluminação, segurança. Acredito que até julho ele esteja pronto.

iG: Qual a importância da mudança do MAC para a região do parque Ibirapuera?

Andrea Matarazzo: O seu acervo é o mais importante de arte contemporânea da América Latina. As obras estavam guardadas na USP, com uma mínima parcela exposta, algo em torno de 1%.

iG: O que o senhor acha das leis de incentivo à cultura? Elas funcionam?

Andrea Matarazzo: Eu não vi com detalhes ainda a mudança da Lei Rouanet. Mas, bem ou mal, ela já funcionava bem. Aqui em São Paulo, nós temos os incentivos do Estado, como o Proac-ICMS e o Proac Editais. Eles são importantes. Há atividades, como o teatro de laboratório, que se não tiverem um apoio não funcionam. O cinema também ainda precisa de apoio. No Brasil não existe a tradição das empresas investirem em cultura se não houver incentivo fiscal.

iG: E o Vale Cultura, como o senhor avalia?

Andrea Matarazzo: Não sei. Não sei se funciona. Tem que esperar como vai ser, o que é. Acho que foi um factóide para um determinado momento, tanto que não está no mercado. Eu acho o seguinte: o que você tem de fazer é estimular a produção existente, às vezes com medidas diretas. O Vale Cultura... não saberia opinar.

iG: No caso da TV Cultura, qual deve ser o foco de programação da emissora?

Andrea Matarazzo: A TV Cultura, antes de mais nada, é uma fundação. Ela não é ligada à Secretaria da Cultura. Mas isso que o presidente [da Fundação Padre Anchieta, que controla a TV Cultura] João Sayad está fazendo, ao focar na produção de infantis e comprar conteúdo de produtoras independentes, é um bom caminho. E também dar acesso a quem não tem TV a cabo, exibindo bons programas do Discovery Channel, do History Channel. O João Sayad tem uma visão bastante clara e está na direção correta.

iG: O governo estadual anunciou um contingenciamento de R$ 1,5 bilhão no orçamento. A Cultura foi afetada em quanto?

Andrea Matarazzo: Muito pouco. Cerca de 10%, nada que afete os planos. Estamos com um orçamento bom, somado à TV Cultura, de R$ 1 bilhão.

iG: É suficiente?

Andrea Matarazzo: É bom. Suficiente nunca será. Se você puser R$ 2 bilhões, será insuficiente. Mas ele é incomparavelmente melhor do que já foi historicamente.

iG: Nas últimas eleições para a Prefeitura de São Paulo, o nome do senhor era um dos cotados para a disputa...

Andrea Matarazzo: Mas nós não estamos falando de cultura?

iG: O senhor não tem a ambição de disputar um cargo público?

Andrea Matarazzo: Nenhuma. Nunca disputei nenhum cargo público. Se tivesse essa ambição, já teria disputado.
Augusto Gomes e Thiago Ney, iG São Paulo
Foto: Agencia Estado Ampliar
disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/

Coral Divino em Canto abre vagas para novos integrantes


As inscrições vão até o dia 9 de fevereiro de 2011
e podem ser feitas através dos telefones (11) 46011836 / 98297291

Coral Infantil e Projeto Orquestra do Colégio Divino Salvador


As inscrições vão até o dia 15 de fevereiro de 2011
e podem ser feitas através do telefones (11) 45881350 / 45881356
ou na Secretaria do Colégio
(Rua General Carneiro, 105 - Vila Arens - Jundiaí)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Voz Ativa Madrigal 2010 / 2011


Caros Amigos,

Ao analisarmos o período que se encerrou verificamos que em 2010 houve significativa melhora no número de contratos e de eventos realizados.
No decorrer do ano o Voz Ativa Madrigal incluiu em sua discografia mais dois CDs, ambos contratados pela Paulus Editora. No primeiro o repertório foi de músicas compostas pela Irmã Miria Kolling. Oito cantores participaram deste trabalho que, conforme a música a ser gravada, mudava a formação. Desta maneira duos, trios, quartetos e octetos foram utilizados. O segundo é o produto de uma pesquisa elaborada pela Confederação Nacional de Bispos Brasileiros, CNBB, que resultou no registro fonográfico de obras do Padre Frances J. Gelinau, Intitulado “Salmos e Canções de Gelinau” o Cd será lançado no próximo mês de março em Aparecida do Norte por ocasião da Assembléia Anual da categoria.
Em concurso recentemente realizado nosso blog ficou entre os 100 melhores do Brasil. Dado ao conteúdo explorado, esta colocação foi surpreendente e, evidentemente, muito nos orgulhou.
Como tem acontecido todos os anos o grupo se apresentou em diversas unidades do Sesc tanto da capital quanto do interior, este é o resultado da parceria mantida entre o Voz Ativa Madrigal e a Faro Produções.
Nossa participação em casamentos neste ano permaneceu estável. Números apontam uma pequena diferença negativa se comparado com 2009 e, por conta desta constatação, ações serão iniciadas a fim de melhorar nossa participação neste setor.
Contratos mantidos com instituições religiosas promoveram a participação do grupo em importantes ofícios na Catedral da Sé, na Igreja da Paz e em outras igrejas.
Em dezembro o grupo realizou importante concerto no MASP, Museu de Arte de São Paulo. O evento intitulado “Natal Iluminado” fez parte do calendário oficial da cidade de São Paulo e foi possível por conta da parceria entre o Voz Ativa e a São Paulo Turismo, empresa responsável pelas atividades turísticas da cidade. Na ocasião o grupo apresentou a estréia mundial da cantata ”In Natali Domini” de Amaral Vieira, obra encomendada pela São Paulo Turismo especialmente para evento. Fato que merece destaque é que o próprio compositor, Amaral Vieira, escolheu o Voz Ativa Madrigal para a estréia de sua obra.
Estamos em negociação com empresa francesa para viabilizar uma parceria que deverá incrementar ações culturais, mais especificamente relacionadas a música, no estado de Rondônia. A empresa é responsável pela construção de uma hidroelétrica e está construindo uma nova cidade para onde será transferida a população. Caso se concretize a parceira, o Voz Ativa será responsável por atividades musicais no novo espaço e deverá promover shows, concertos, oficinas e aulas tanto de instrumentos como de canto.
Neste ano nasceu a Euterpe Comércio e Prestação de Serviços Ltda., empresa que será responsável pela agenda e contratação do Voz Ativa Madrigal e além do grupo de cantores terá em seu “casting” nomes como Adélia Issa, Edelton Gloden, Ricardo Ballestero, Laércio de Freitas, B3 Organ Trio e Orquestra Metropolitana de São Paulo. Em breve publicaremos mais detalhes sobre a empresa e como contatar-nos.
Estamos em processo de seleção de novos cantores. As inscrições aconteceram na segunda quinzena de janeiro e os testes estão sendo realizados nesta primeira semana de fevereiro. Por conta do recesso nas atividades artísticas, se necessário for, reabriremos testes no final deste mês ou no início do próximo.
Em 2011, depois de três anos e a fim de dar continuidade a nossa pesquisa sobre interpretação, o grupo retomará ao repertório de MPB. O repertório será composto por músicas de repertórios anteriores e também serão incluídas obras que ainda não fizeram parte do nosso repertório.
Paralelamente ao repertório de MBP, serão mantidos o repertório Sacro Erudito do Projeto “Dominus” e o repertório de Spiritual do "Projeto Música Preta". A conservação destes repertórios se deve, principalmente, a contratos fechados para 2011.
Este ano o grupo completará 14 anos e não há como falar desta historia sem que o nome de alguns integrantes sejam citados dado a sua importância em nossa trajetória. Luciana Pansa, mezzo soprano, deste a nossa estréia está no grupo. Nos últimos anos dedicou-se com afinco aos estudos. O resultado de sua dedicação, para além da visível melhora em sua técnica, foi que no ano passado ela foi agraciada com uma bolsa de estudos na Itália, onde cursará mestrado em performance. Se por um lado estamos tristes com sua ausência, por outro vê-la se lançar em projeto tão significativo nos faz extremamente felizes e orgulhosos. Para nós é muito importante tornarmos público a importância da Luciana Pansa na história do Voz Ativa Madrigal e, paralelamente, externarmos o carinho, a admiração e respeito que nutrimos por ela.
O ano que se finda foi um bom ano para o grupo, mas penso que devemos a cada dia, mês e ano nos dedicar a fim de melhorar nossas performances tanto artística quanto comercial. É com este espírito e neste sentido que daremos continuidade ao nosso trabalho em 2011.
Agradecemos a todos que fazem parte desta história, aos nossos leitores e amigos desejando um abençoado ano novo.

Ricardo Barbosa
Regente e fundador do Voz Ativa Madrigal