terça-feira, 30 de novembro de 2010

Voz Ativa Madrigal em Santos

No próximo domingo, 05 de dezembro, o Voz Ativa participa da sexta edição do Projeto "Aleluia é Natal", idealizado pela Pinacoteca Benedito Calixto, da cidade de Santos, SP.
O já tradicional evento traz durante 3 finais de semanas grupos de cantores de diferentes estilos proporcionando "Um espetáculo de vozes", sub-título do evento.
Na data o grupo apresentará peças de seu último cd "Spiritual" e será acompanhdo pelo pianista Giba Estebez.
Na mesma noite se apresentam o Coral da Vale Fertilizantes e o Coral Franceschini.
O evento segue no próximo final de semana com a apresentação de outros tres grupos de cantores.
A Pinacoteca Benedito Calixto fina na Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão - Santos.
A Entrada é Franca e inicio está previsto para as 19H00

Voz Ativa Madrigal no Sesc Osasco no próximo sábado.

Oito cantores integrantes do Voz Ativa Madrigal farão no próximo sábado apresentação de músicas sacras e canções tradicionais de natal.
Para o evento o grupo de cantores preparou obras de F. Rosselli, Camargo Guarnieri, J. Pitoni, Fúrio Franceschini, Osvaldo Lacerda, M. Duruflé e Saint Säens além de Primeiro Natal, Natal Branco, Noite Azul, Canto dos Sinos, entre outras natalinas.
O grupo será acompanhado pela pianista Carina Mayumi. A apresentação acontecerá na tenda 2 às 16H30.

Serviço
04/12 – 16H30
Apresentação de Natal
Octeto Voz Ativa
Sesc Osasco
Av. Sport Club Corinthians Paulista
Osasco - SP

Coro da Osesp e Camerata Antiqua de Curitiba fazem concertos na Sala São Paulo neste final de semana

02-DEZEMBRO-QUINTA-21h00
03-DEZEMBRO-SEXTA-21h00P
04-DEZEMBRO-SÁBADO-16h30

Camerata Antiqua de Curitiba
NAOMI MUNAKATA regente
Coro da Osesp
Roxana Kostka soprano
Clarissa Cabral mezzo soprano
Cristiane Minczuk contralto
Rúben Araújo tenor
Francisco Meira baixo-barítono


Johann Sebastian BACH
Lobet den Herrn, alle Heiden, BWV 230
M. CAMARGO GUARNIERI
Missa Dilígite - Amai-vos uns aos outros
Gerald Finzi
In Terra Pax
Camille SAINT-SAËNS
Oratório de Natal, Op.12

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OSUSP na Sala São Paulo e no Anfiteatro Camargo Guarnieri


Obras de:

Robert Schumann
Alexander Scriabin
Marisa Rezende


Solistas: Linda Bustani, pianista

Regente:Ligia Amadio

4 de dezembro, sábado, às 21h
Sala São Paulo

3 de dezembro, sexta-feira, às 12h
Anfiteatro Camargo Guarnieri

Informações:
(11) 3091-3000
sinfonica@usp.br

Ofes apresenta último concerto sinfônico do ano na próxima quinta (02) – ES

A Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes), sob a regência de Helder Trefzger, maestro titular, fará a última apresentação da série “Concertos Sinfônicos”, da temporada 2010. O concerto será realizado na quinta-feira (02), às 20 horas, no Theatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória.

A entrada é franca, mas os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Theatro, uma hora antes do início do espetáculo.

A apresentação contará também com a participação do pianista Marcelo Verzoni, que tem uma intensa carreira internacional e que já se apresentou por países como Finlândia, Alemanha, Argentina e Hungria.

Beethoven e Bramhs

O concerto terá obras dos compositores alemães Beethoven (1770-1827) e Bramhs (1833-1897). De Beethoven será apresentado o “Concerto para piano e orquestra nº 4”, completado em 1806.

O crítico alemão Paul Bekker (1882-1937) escreveu que esse concerto é caracterizado “pela gravidade meditativa, por uma energia latente, capaz de expressar, de tempos em tempos, intensa vitalidade, mas preservando usualmente uma atmosfera de tranqüilidade”.

Uma coincidência histórica de datas marca a apresentação da segunda obra, a “Sinfonia nº 3”, de Johannes Brahms, estreada em 02 de dezembro de 1883, em Viena; e que, 127 anos depois, será apresentada pela primeira vez em Vitória.

Reconhecida principalmente pela melancólica melodia do terceiro movimento, tocada inicialmente pelos violoncelos e depois pela trompa, essa sinfonia obteve sucesso imediato. A obra é marcada pelo conflito e pela ambigüidade tonal e traz uma poderosa carga emocional que lhe rendeu o título de “Sinfonia Heróica de Brahms”, uma comparação direta com a “Sinfonia nº 3” de Beethoven, denominada Heróica.
Série “Concertos Sinfônicos” – da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo
- Obras de: Beethoven e Brahms
- Regência: Maestro Helder Trefzger
- Solista: Marcelo Verzoni, piano

Local: Theatro Carlos Gomes
Data: quinta-feira (02)
Horário: 20 h oras
Entrada franca: Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Theatro, a partir das 19 horas, no dia do concerto. Telefone: 3132-8396

Hoje, Quarteto Erfos no Masp


O Quarteto Erfos originou-se do entusiasmo de quatro jovens talentos que se apresentam com frequência no cenário musical brasileiro. O grupo é formado por Rodrigo Monteiro, violinista vencedor do Prêmio “Eleazar de Carvalho”, Elisa Monteiro, violista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Kayami Satomi Farias, violoncelista e professor titular da Universidade Federal de Uberlândia, e Erika Ribeiro, pianista vencedora do Concurso “Nelson Freire”. O quarteto busca desenvolver um trabalho inventivo no plano da execução da música de câmera.

Além do repertório tradicional, o grupo apresenta obras de compositores brasileiros como Henrique Oswald, Radamés Gnattali, Francisco Mignone e Claudio Santoro, entre outros

Horário: 12h30
MÚSICA NO MASP
QUARTETO ERFOS
Local: Grande Auditório do MASP
Ingressos: entrada gratuita

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Projeto resgata passado musical de Muqui – ES

O Sítio Histórico de Muqui, um dos mais significativos do Espírito Santo, não chama atenção só pelo seu conjunto arquitetônico requintado. O passado musical é outro forte da cidade, herança da exuberância econômica do ciclo do café, período de muita riqueza nas primeiras décadas do século XX. Existem em Muqui mais de 40 pianos, todos antigos – com 80 a 100 anos de vida, em bom estado de conservação e, muitos, em plena atividade.

Para resgatar essa tradição, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a Prefeitura de Muqui e o Consórcio de Desenvolvimento da Região dos Vales e do Café, se uniram para criar o projeto “Muqui de Portas Abertas”, que promoverá saraus de piano em 12 casas entre os dias 03 e 05 de dezembro. A ação acontecerá uma vez por mês, com eventos temáticos envolvendo música, folclore, arte e arquitetura.

A iniciativa, que dará vida aos pianos da cidade, permitirá que os turistas entrem nas residências que irão sediar os saraus, e conheçam melhor um dos acervos arquitetônicos mais importantes do Estado. A expectativa é que mil pessoas compareçam ao município durante o evento.

Essa primeira edição do projeto irá homenagear o centenário do poeta e sambista carioca Noel Rosa, que em 1934 em incursão rumo ao norte do País, se apresentou em Muqui, por onde passava o trem fazendo a ligação entre Rio de Janeiro e Vitória.

Para ter acesso às casas é preciso pagar R$ 15,00. O dinheiro será usado pelos moradores na produção de lanches a serem oferecidos aos visitantes. Os ingressos já estão à venda na sede da Associação Comercial de Muqui.

A programação do evento também se estenderá ao Teatro Neném Paiva. No sábado (04), às 20 horas, haverá apresentação do pianista capixaba Fernando Vago. No domingo (05), pela manhã, será feito um recital de piano com os ex-alunos da Tia Zezé, falecida há dois meses. Á noite, o projeto Circulação Cultural, da Secult, promoverá o Concertos de Bach, espetáculo de Patrícia Silva de Souza.

Restauro dos pianos

Há aproximadamente 15 dias, os 12 pianos que irão ecoar música clássica pela cidade, começaram a receber cuidados especiais. Os instrumentos foram restaurados e afinados por um especialista do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Todo esse trabalho minucioso foi financiado pelos parceiros Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES).

Com a realização desse projeto a Secult alcança também o objetivo do “Programa de Preservação dos Sítios Históricos”, que visa a preservar os bens culturais que compõem esses núcleos históricos, como Muqui, Porto de São Mateus, Santa Leopoldina, São Pedro do Itabapoana, e Itapina, por meio da valorização de seus aspectos estéticos, sociais, econômicos, turísticos e culturais.

História de Muqui

Em função da produção cafeeira, Muqui viveu um período de muita riqueza nas primeiras décadas do século XX. Construíram-se casarões, sobrados e palacetes, formando um conjunto com características da arquitetura eclética, requintada pelo apuro técnico de detalhes que se destacam pelas fachadas decoradas com elementos florais, varandas laterais com pinturas, e temas de paisagem naturais, próprias do neoclassismo.

Localizada na Região dos Vales e do Café, no Sul do Espírito Santo, a 175 km de Vitória, sua história começa em 1842, com a chegada de imigrantes vindos do Vale do Paraíba a procura de novas terras para o plantio de café.

O passado também está presente nas fazendas históricas, algumas delas abertas para visitação e hospedagem como a Santa Rita e a Fazenda dos Andes.

A riqueza do Sítio Histórico está em toda a parte, na arquitetura, nas praças, na gastronomia típica, na música erudita com a difusão do ensino de piano, manifestações populares como o Carnaval folclórico do Boi Pintadinho e a Folia de Reis, enfim é um Sítio Histórico em que se respira arte, história e cultura.

Os amantes da natureza e da aventura também encontram em Muqui verdadeiros paraísos como a Serra da Morubia, e a Serra das Torres, muitas cachoeiras, matas, vales, montanhas e variadas atividades como caminhadas, trilhas, banhos naturais e montanhismo.

Serviço

Muqui de Portas Abertas – Sarau de Pianos
Período – 03 a 05 de dezembro
Informações: Associação Comercial de Muqui – (28) 3554 2403

Sinfônica Brasileira toca no Rio e em SP com violinista norte-americana

Na sexta-feira, dia 27, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no sábado, dia 28, na Sala São Paulo o maestro titular da Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto Minczuk, comanda um concerto que celebra o bicentenário de nascimento de Schumann e o centenário de Samuel Barber, com a participação da violinista norte-americana Rachel Barton Pine.

No programa, a Abertura, scherzo e finale op. 52 de Schumann, o Concerto para violino op. 14 de Samuel Barber, a Suite Turandot de Busoni, inspirada no mesmo argumento da célebre ópera de Puccini, e Pinheiros de Roma de Respighi, peça que Minczuk tem apresentado com competência e regularidade dentro e fora do Brasil.

A violinista Rachel Barton Pine, que foi a primeira norte-americana e a mais jovem candidata a vencer o Concurso Internacional de Leipzig, apresenta-se pela primeira vez no Brasil.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

3ª edição da Feira Música Brasil será realizada em Belo Horizonte, de 8 a 12 de dezembro

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, esteve em Belo Horizonte para divulgar novidades sobre a próxima edição da Feira Música Brasil, uma iniciativa do Ministério da Cultura, realizada pelo Centro de Música da Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), em parceria com o Conselho Rede Música Brasil, formado por 15 entidades nacionais que representam os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música, que conta com os apoios da Prefeitura de Belo Horizonte e do Governo do Estado de Minas Gerais.
A partir de 2010, a Feira Música Brasil passa a ser itinerante. Entre 8 e 12 de dezembro, a capital mineira será sede do evento que levará à cidade uma série de espetáculos, palestras, painéis, estandes, mostras audiovisuais e de tecnologia, capacitações e rodadas de negócios, promovendo um grande encontro entre artistas, entidades e profissionais dos mercados nacional e internacional de música. “A Feira é um evento muito bem sucedido e estamos muito felizes com a vinda dela para Belo Horizonte, justamente por causa da importância da música mineira”, destacou o ministro Juca Ferreira.
Por onde passa, a Feira oferta a promoção de profissionais da região, incorporando em seu staff os diversos serviços para a realização deste grande evento. Com o objetivo de abranger todos os ritmos e estilos nacionais, bem como todos os ramos do mercado musical – independente do tamanho destes -, a Feira Música Brasil abre discussões e aponta os caminhos desse mercado para o ano seguinte.
O ministro Juca Ferreira também ressaltou a importância da música para o desenvolvimento da Economia da Cultura. Segundo ele, apesar de ser um produto muito bem acabado no Brasil, o setor musical ainda pode se aprimorar mais, especialmente na exploração de novas formas de negócio.
O diretor-executivo da Feira, Carlos “KK” Mamoni Júnior, presente na entrevista coletiva à imprensa, completou: “Estima-se que a Economia da Cultura movimente cerca de 6% do PIB e sabemos que boa parte provém da música. Com estrutura e organização, o segmento pode dar conta dos novos modelos de negócios que surgiram com a era digital”.
O evento é, ainda, um espaço de encontro dos profissionais da música para a discussão dos temas específicos do setor. O ministro da Cultura aproveitou o momento e falou sobre a consulta pública para a modernização da Lei de Direito Autoral, fundamental para a classe musical. “A reforma desta lei tem por objetivo estimular novos investimentos e dar mais garantias aos autores, cidadãos e investidores. Por isso, ela deve ser acompanhada de perto por quem trabalha com música”, disse Juca Ferreira.
O Conselho Rede Música Brasil é formado atualmente pelas seguintes entidades: Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), Associação Brasileira de Editoras Reunidas (ABER), Associação Brasileira de Editoras de Música (ABEM), Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Associação Brasileira de Empresários de Artistas (ABEART), Associação das Rádios Públicas (ARPUB), Fórum Nacional da Música (FNM), Fora do Eixo, Central Única das Favelas (CUFA), Casas Associadas, Brasil Música & Artes (BM&A), Federação das Cooperativas de Música, Academia Brasileira de Música (ABM) e Música Para Baixar. Diante da inexistência de entidades nacionais que representem a música de concerto, o Conselho convida profissionais que atuam no setor.
Feira Música Brasil
A Feira Música Brasil, idealizada em 2006, aconteceu pela primeira vez em fevereiro de 2007, em Recife. Foi o primeiro evento realizado pelo Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec) do Ministério da Cultura, com o objetivo de impulsionar a economia da cultura no País, aprovado dentro do Plano Plurianual do Governo Federal, em junho de 2006.
A edição de 2009, também realizada em Recife, recebeu um público de 400 mil pessoas durante cinco dias, em 35 espetáculos, 100 mil pessoas nas 79 apresentações no Circuito Off Feira, dez mil visitantes na área de experimentação da Feira e mais de 320 empresas, que geraram mais de 11.520 negociações – números aferidos pelo IBOPE. Estima-se que o volume gerado de negócios foi em torno de R$ 50 milhões. Ainda foram apresentados para três mil espectadores 45 painéis com convidados do mercado da música mundial, e mais de dois milhões de pessoas ouviram as transmissões da FMB pelas rádios públicas.
A FMB concretizou-se como referência do calendário musical nacional, agregando toda a cadeia produtiva do setor e a diversidade criativa da música brasileira.
FMB 2010
Apresentações – Durante cinco dias dois palcos vão receber 40 espetáculos, dos quais dez serão convidados âncoras. Os outros 30 artistas serão selecionados por uma comissão – que será definida pelo Conselho Consultivo do evento -, por meio de um processo de seleção pública aberto a todo o país. O acesso às apresentações será gratuito, atendendo tanto o público da Feira Música Brasil como a população local.
Painéis e Palestras – Com temas voltados para profissionais do mercado da música, serão apresentados nove painéis, envolvendo cinco painelistas cada, e duas palestras. Os painelistas e palestrantes serão apontados pelo Conselho Consultivo da Feira, com a preocupação de trazer especialistas que realmente qualifiquem os painéis e palestras.
Capacitação – A capacitação dos profissionais inscritos trará temas estratégicos para o desenvolvimento do setor, que vem sofrendo grandes mudanças em face da tecnologia digital. Os nomes dos ministrantes e os temas serão definidos pelo Conselho Consultivo.
Estandes – As empresas e profissionais interessados em divulgar seus produtos e serviços aos profissionais do setor terão uma área específica. As solicitações poderão ser feitas por meio da página eletrônica www.feiramusicabrasil.com.br.
Área de Serviços Especializados – Para os profissionais do mercado da música na área jurídica, a Feira Música Brasil 2010 prestará suportes para licenciamentos, uso de mecanismos de crédito, entre outros assuntos específicos.
Rodadas de Negócios – Três rodadas de negócios, sendo uma por dia (exceto os dias de abertura e encerramento), poderão ter temas como: venda de shows, licenciamentos (incluindo audiovisual de música), música digital e música de concerto (incluindo partituras), entre outros. São voltados para os profissionais do setor, como empresas, cooperativas, Pontos de Cultura, músicos, agentes de artistas, dentre outros inscritos no site do evento.
Mostra de Tecnologia – Para profissionais inscritos pelo site, a mostra apresentará o que há de mais recente no mundo digital, em pilares como criação, produção, gravação, divulgação/marketing, e-commerce (venda), entre outros assuntos de interesse com a modernização e agilidade do setor.
Feira de Produtos Musicais – Para divulgar a diversidade musical brasileira e facilitar o acesso ao grande público, a Feira Música Brasil 2010 disponibilizará os catálogos completos de produtos à venda a preços promocionais, como CDs, DVDs, equipamentos, instrumentos, livros e partituras, por exemplo. O evento também disponibilizará um espaço para promoção de produtos independentes e divulgação da produção audiovisual sobre música. O acesso será gratuito, atendendo tanto o público da feira como a população da cidade.
Mostra de Filmes sobre a Música do Brasil – Serão exibidos dois filmes por dia, em três dias de evento, com o objetivo de divulgar esse segmento importante do audiovisual brasileiro. Este é um instrumento qualificado de promoção da música, com grande potencial para exportação, mas pouco espaço nas salas de cinema e na televisão.



http://www.cultura.ba.gov.br/noticias/plugcultura/3a-edicao-da-feira-musica-brasil-sera-realizada-em-belo-horizonte-de-8-a-12-de-dezembro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sinfônica Municipal toca trechos de óperas na Sala São Paulo

Enquanto a Sinfônica do Estado finaliza sua turnê europeia, quem se apresenta na Sala São Paulo dentro das séries de concerto da Osesp é a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, dias 25, 26 e 27 de novembro. Com a participação do Coral Lírico Municipal e regência de Rodrigo de Carvalho, a orquestra apresenta um repertório intitulado “Uma noite na ópera”, com trechos de títulos como La gazza ladra de Rossini, Norma de Bellini e Carmen de Bizet.
Diferentemente do que temos visto com a Sala Cecília Meireles, que mantém uma temporada consistente na cidade do Rio de Janeiro durante a reforma de sua Sala, os corpos estáveis do Teatro Municipal de São Paulo realizaram neste ano apresentações fragmentadas, algumas como participações em outras séries de concerto, e culminam um ano de mudanças e crises com esta apresentação na Sala São Paulo, com uma coletânea de trechos de óperas.

Com a chegada de Alex Klein à direção artística da instituição, espera-se que haja um verdadeiro apoio ao TMSP em 2011, ano do centenário do Teatro, para que o público possa voltar a ver e ouvir os excelentes músicos do Coral Lírico e da Sinfônica Municipal em uma temporada à altura desta que é uma das mais tradicionais instituições musicais do nosso país.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Morre o compositor e pianista brasileiro Almeida Prado

Faleceu neste domingo, 21 de novembro, aos 67 anos, o pianista e compositor brasileiro José Antonio Resende de Almeida Prado. Conhecido nos meios apenas como Almeida Prado, ele nasceu em Santos, São Paulo, em 1943. Almeida Prado foi vítima de um edema pulmonar agudo e faleceu pela manhã, no Hospital Panamericano, em São Paulo, onde estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 11 de novembro. O corpo foi velado no Theatro São Pedro, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O enterro aconteceu às 16h no Cemitério da Consolação, na região central da capital paulista.
Almeida Prado costumava dizer que não ensina seus alunos a compor, mas apenas lhes dá subsídios técnicos para serem aplicados a um dom já existente. Sua longa carreira dividiu-se em quatro estágios. O primeiro foi a fase nacionalista, que começou aos 7 anos de idade. Em 1969, teve início a fase que ele chama de "universalista". Foi quando ele venceu o I Festival de Música da Guanabara com a composição "Pequenos funerais cantantes" e ganhou uma viagem à Europa. A terceira fase coincide com sua volta ao Brasil. "Finalmente, eu senti que estava pronto para andar sozinho, e então não tive mais aulas com ninguém", disse ele na época. A esse período, ele se refere como "fase ecológica e astronômica", por ter criado obras que aludem a animais, plantas e corpos celestes. A atual fase em que Almeida Prado se encontrava foi chamada de "pós-moderna". É marcada por um tonalismo livre, ou seja, por música baseada no sistema tonal, mas com a liberdade de incluir, aqui e ali, elementos alheios a esse universo. "Eu utilizo qualquer coisa que desejo", disse Prado, segundo informações do site Musica Brasilis.


O Globo

Em cartaz espetáculo gratuito “Música e Dança” da Orquestra de Câmara de Blumenau – SC

Com o objetivo de fomentar a cultura e democratizar o acesso à música de qualidade, a Orquestra de Câmara de Blumenau apresenta, gratuitamente, na próxima terça-feira, dia 23, o espetáculo “Música e Dança”, às 20h, no Teatro Municipal de Itajaí. A apresentação tem por diferencial a união da música erudita com a dança, duas artes que se complementam e deixam tudo mais lúdico. Dois casais se alternam dançando e interpretando através dos movimentos o belo repertório do programa. Entre os ritmos encenados constam o minueto, a valsa e o tango. O ideal é que sejam retirados os convites antecipadamente na bilheteria do teatro para não correr o risco de perder esta ótima oportunidade.
Considerada a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função como instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. A música emoldura o espetáculo. O projeto “Música e Dança” está sendo realizado através do apoio cultural do Ministério da Cultura, com patrocínio do Bradesco e da Karsten.
Um dos principais dançarinos, Alex Colin, tem 21 anos de experiência com dança de salão e já ministrou cursos de dança em todo o Brasil e no exterior. Já participou de eventos como dançarino e coreógrafo em teatros, casas noturnas e programas de televisão. Atualmente é proprietário e diretor da Dance Sempre Espaço Cultural, de Curitiba. É criador de um método de ensino que simplifica os mecanismos mais complexos das danças, reduzindo o tempo de aprendizado pela metade e tornando-os acessíveis a toda as pessoas. Regina Montticelli é sócia de Alex e sua parceira na dança. É pós-graduada em Danças de Salão e especialista em dança do ventre. Tirou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Tango do Clube Curitibano, em 2005.

Orquestra de Câmara de Blumenau
A Orquestra de Câmara de Blumenau foi fundada em 1981 e percorreu palcos nacionais e internacionais apoiada por diversas empresas, principalmente as do Vale do Itajaí. Fez aproximadamente 700 concertos no país e no exterior que simbolizam a garra de seus componentes, mantendo desta forma a tradição musical trazida pelos pioneiros ao Vale do Itajaí. Gravou 10 LPs e 6 Cds tocou com solistas de fama nacional e internacional.
A OCBLU passou por uma grande transformação em 2001 e conta com novos componentes e diversos projetos para divulgar e consolidar a sua marca no cenário nacional. Desde 2001, quem está à frente da orquestra é o jovem maestro Daniel Bortolossi, de Curitiba. Bortolossi, em agosto de 2008, dirigiu como convidado a Varna Philharmonia Orkestr (Bulgária) durante um simpósio internacional dedicado ao compositor Johannes Brahms. Como maestro convidado tem realizado concertos com vários conjuntos sinfônicos brasileiros, além de orquestras na Argentina, Portugal, Itália, Bulgária, Rússia, república Tcheca e Romênia.
O Diretor Artístico, Daniele Girardello, natural da Itália, possui curso completo de Violino dentro do Conservatório “G. Frescobasldi” de Ferrara (Itália). Desenvolveu intensa atividade musical com diversas orquestras italianas, dentre elas a Orchestra Cittá di Ferrara, Orchestra Sinfônica di Sanremo e Orchestra Synfonica Haydn de Bolzano.

APRESENTAÇÃO:
Dia 23/11: Teatro Municipal de Itajaí – Itajaí (SC), a partir das 20h
ENTRADA FRANCA

Fotos: http://picasaweb.google.com/liliani.bento/OrquestraDeCamaraDeBlumenau#

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aberta as inscrições para oficinas de instrumentos e curso de apreciação musical em Santos, última cidade a ser visitada pela Osesp intinerante

As Oficinas de Cordas (violino, viola e violoncelo), Sopros (flauta transversal, oboé, clarinete, trompa e fagote) e Metais (trompete, trompa, trombone e tuba), com explicações sobre os instrumentos e execução comentada de trechos de obras, terão duração de duas horas e poderão ter participantes ativos e ouvintes, com ou sem conhecimento musical.

Recomendamos aos participantes que levem o seu instrumento.

CURSO DE APRECIAÇÃO MUSICAL

Destinado ao público com ou sem conhecimento musical, é composto por três módulos de três horas cada:
Módulo 1: Antiguidade, Idade Média (Ars Antiqua) e Renascença (Ars Nova)
Módulo 2: Barroco, Classicismo e Romantismo
Módulo 3: Impressionismo, Expressionismo

Classificação etária: 16 anos (para Curso de Apreciação Musical)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Filarmônica de Minas se apresenta na Sala São Paulo com violoncelista alemão

Dias 18, 19 e 20 de novembro, enquanto a Osesp realiza mais uma turnê pela Europa, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais faz três apresentações na Sala São Paulo, dentro das séries de assinatura da Osesp, com a presença do violoncelista alemão Alban Gerhardt. O conjunto, criado em 2008 e que desde então tem como maestro titular Fabio Meccheti, vem se destacando no cenário nacional como uma de nossas melhores orquestras. A apresentação em São Paulo culmina o terceiro ano de existência da Filarmônica de Minas, que encerra a temporada com mais dois concertos em Belo Horizonte, nos dias 23 de novembro e 16 de dezembro. O primeiro, pela série Vivace, terá o mesmo programa da Sala São Paulo. O segundo, pela série Allegro, será um concerto grandioso para comemorar o nascimento de três compositores celebrados ao longo de 2010: Handel Schumann e Mahler.
A primeira peça executada pela orquestra em São Paulo será O Corsário, de Hector Berlioz. Compositor romântico do século XIX, Berlioz nasceu na França, teve aulas com Gluck, mas veio da Alemanha sua maior influência. O compositor representava a forma mais emocional do Romantismo alemão, ao estabelecer uma voluntária confusão entre o real e o imaginário.

Essa era uma das maiores características de Berlioz: suas composições eram sempre inspiradas por impressões literárias. O artista organizava sua música como ilustração de um enredo poético. O Corsário não foge desse conceito. Elaborada em 1931, a obra passou por várias revisões e foi executada pela primeira vez em 1845 com o título Lê Tour de Nice, em referencia às viagens que o compositor fez àquela cidade. Sua versão foi finalizada em 1855, com o título homônimo da obra do escritor inglês George Gordon Byron.

Em seguida, a formação interpreta o Concerto para violoncelo e orquestra do americano Samuel Barber. Conhecido como um dos mais populares compositores norte-americanos, Barber também se consagrou como intérprete talentoso e grande pianista e cantor. O Concerto para violoncelo e orquestra foi encomendado pelo maestro da Orquestra Sinfônica de Boston, Serge Koussovitzky. A estreia aconteceu em 5 de outubro de 1946 com Raya Garbousova ao violoncelo. Na época, Raya estava no auge de sua carreira e a composição impressionou pela dificuldade técnica e belos efeitos idiomáticos para o instrumento.

Após um breve intervalo, a Filarmônica encerra a apresentação com as Danças sinfônicas de Sergei Rachmaninof. A composição é vista como um mergulho nas lembranças da antiga Rússia, cidade natal do artista. Composta em 1940, a obra foi orquestrada durante uma turnê do compositor e foi executada pela primeira vez em 1941 pela Orquestra da Filadélfia. Danças sinfônicas ficou conhecida por seu colorido orquestral ímpar, grande vitalidade rítmica e lirismo intenso.

Alban Gerhardt
Nascido em Berlim, desde muito jovem Alban Gerhardt já demonstrava enorme talento musical e habilidade tanto com o violoncelo quanto com o piano. Um dos mais requisitados violoncelistas do mundo, já se apresentou com as Orquestra de Cleveland e Filadélfia, com as filarmônicas de Los Angeles, Berlim, China, Hamburgo e Oslo. recebeu o Midem Classic Awards e foi premiado três vezes com o ECHO Classic Prize pelo CD com sonatas de Max Reger, ao lado do pianista Markus Becker.


PROGRAMA

Hector Berlioz (França, 1803 – 1869)
O Corsário: Abertura, op. 21 (1855) [8 min]

Samuel Barber (Estados Unidos, 1910 – 1981)
Concerto para violoncelo, op. 22 (1945) [27 min]
- allegro moderato
- andante sostenuto
- molto allegro e appassionato

Sergei Rachmaninov (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
Danças sinfônicas (1940) [35 min]
- non allegro
- andante con moto – tempo di valsa
- lento assai – allegro vivace

3º Festival Internacional de Música Corporal

dia 18/11 - quinta - 19h
Música que você vê, dança que você ouve
com: Evie Ladin, Sandy Silva (Canadá), Leela Petronio (França), Max Pollak (Áustria), Steven Harper (EUA)
Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes da sessão) - Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)

dia 19/11 - sexta - 19h
Kenny Muhammad (EUA), Step Afrika (EUA)
Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes da sessão) - Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)

dia 21/11 - domingo - 18h
3º Festival Internacional de Música Corporal
Las Flamencas (Espanha), B.A.S.E (EUA), Tekeye (Colômbia)
Entrada franca (retirada de ingressos: duas horas antes da sessão) - Sala Adoniran Barbosa (631 lugares)


Centro Cultural de São Paulo (Vergueiro)
Av. Vergueiro, 1000.
Paraiso - São Paulo - SP
Tel. 3397-4002

terça-feira, 16 de novembro de 2010

I Mostra Instrumental EMESP


Incentivar a difusão da música para Big Bands é um dos focos da I Mostra Instrumental EMESP, realizada de 15 a 21 de novembro, que traz ao Brasil o nome de maior destaque da atualidade no jazz orquestral: a regente e compositora norte-americana Maria Schneider.

O evento de caráter artístico-pedagógico é uma iniciativa da Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo, escola do Governo de São Paulo. O projeto é gerido em parceria com a Organização Social Santa Marcelina Cultura, que visa proporcionar a troca de experiências, a “vivência musical” e a integração entre os estudantes.

A Mostra Instrumental tem início com um ciclo de palestras que vai do dia 15, segunda-feira, ao dia 18, quinta-feira, sempre às 10h30, no Auditório Radamés Gnatalli, na Unidade Brooklin da Tom Jobim EMESP. Músicos e estudantes vão ter a oportunidade de discutir a escrita para Big Bands com nomes como Nelson Ayres (dia 15), Spok (dia16), a própria Maria Schneider (dia 17) e Mario Adnet (dia 18). Dia 20 (sábado), às 15h, é a vez de Carl Allen, conversar com o público no Auditório Zequinha de Abreu da Tom Jobim EMESP, na Luz.

Após as palestras, os grupos Quarteto Bambu, Quarteto D’Minuto, QN Quarteto, formados por alunos da Tom Jobim EMESP, se apresentam. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por interessados em geral, pelo site.

Confira a programação completa: http://www.emesp.org.br/



Catraca Livre

Mahler Chamber Orchestra encerra temporada internacional do Masp


Atração que encerra a temporada 2010 de Música no Masp Internacional, o conjunto alemão Mahler Chamber Orchestra apresentou-se no dia 16 às 21h. Um dos mais conceituados grupos de câmara da Europa, a Mahler Chamber, sediada em North Rhine-Westphalia, foi criada por Claudio Abbado, em 1997.

A orquestra de câmara é composta por cerca de 40 músicos de 20 países diferentes e tem como regente principal Daniel Harding. Além da Europa, realizam turnês pela Ásia e América. Sua presença em festivais é constante, com destaque para uma estreita colaboração com o Lucerne Festival, desde 2003. A Mahler Chamber Orchestra já gravou 14 CDs pelos selos Virgin Classics, Deutsche Grammophon e Decca, incluindo óperas com Claudio Abbado e Daniel Harding – vencedor do Grammy pela gravação, ao vivo, dos concertos para piano de Beethoven.

Só nesta temporada a turnê do grupo percorre mais de 31 cidades de nove países, com a presença de nomes como Hengelbrock Thomas, George Benjamin, Kent Nagano, Ton Koopman e Esa-Pekka Salonen, além dos solistas Waltraud Meier, Renaud Capuçon, Janine Jansen, Steven Isserlis e Fazil Say.



Revista Concerto

Golijov: puro marketing


Sempre fui a favor de contaminações, hibridismos e misturas entre erudito e popular. Mas há limites para a brincadeira. O compositor argentino Osvaldo Golijov claramente ultrapassou tais limites. E quais seriam eles? Simples: qualidade musical. Só isso. Como o público da Sala São Paulo e os ouvintes da Rádio Cultura FM puderam comprovar, a música de Golijov, no melhor dos casos, não passa de uma simplória tentativa de fazer música popular com efetivos instrumentais típicos da chamada música erudita.

Pior ainda: nesta ânsia de abarcar todos os mundos musicais, Golijov ultrapassa o nível do nacionalismo óbvio, que seria vestir com pomposas orquestrações ritmos e melodias populares. Nem isso ele faz. Só coloca, lado a lado, as duas linguagens. Quem assistiu a seu Concerto para Violoncelo, Azul ficou certo disso: são três blocos: o primeiro, eruditizante; um segundo popular até a medula; e o terceiro de novo eruditizante. Mas nada há de comum entre eles. Não dá sequer para chamar aquilo de concerto.

Trocando em miúdos: Golijov tenta fazer música popular como Piazzolla ou Tom Jobim fizeram. Só que o que sai de sua pena é música popular rala, rala – numa palavra, requentada. Melhor ouvir os originais ou mesmo os que hoje fazem música popular de verdade.

Do lado erudito os problemas de Golijov não são menores. Escorado no ambiente norte-americano muito propício a pastiches das linguagens musicais do século XIX, ele também não consegue escrever música que chegue perto da de um John Adams, para ficar num só exemplo.

Não acredito que lhe tenham dito, mas teria sido muito interessante Golijov levar em sua frasqueira portenha, de volta para os EUA, algumas ou todas as partituras e gravações disponíveis das obras de um gaúcho chamado Radamés Gnattali, que tão bem soube fundir as duas linguagens, sem marteladas, de modo orgânico.

Marketing

Vocês podem estar pensando: puxa, como o Golijov é ingênuo. Nada disso. Quem assistiu a seu encontro com o público na Sala São Paulo saiu com a nítida impressão de que o argentino armou uma bela jogada de marketing para vender aos incautos europeus e norte-americanos uma música requentada que os latino-americanos rejeitariam sem pestanejar. Aliás, nisso ele segue uma receitinha pra lá de secular: o exotismo. Nada como colocar maracas, pandeiros, bandoneóns e instrumentos de percussão não-europeus para seduzir qualquer latitude acima do equador.

Afinal, os nacionalismos em música nasceram e floresceram justamente a partir desta equação: vendia-se o exótico dos trópicos e das lonjuras ignoradas pelos europeus, que por sua vez apropriavam-se dos gongos balineses como das cuícas brasileiras como insumos de uma nova música dita “culta”.

Talvez eu esteja exagerando. Pode ser. Mas o fato é que, como eu, 99% das pessoas que assistiram aos concertos de Golijov ou ouviram sua música pelo rádio ficaram com este sentimento de decepção. Então, o sopro novo que embala a música contemporânea é isso? Alex Ross, o respeitadíssimo crítico da revista The New Yorker e autor de O resto é ruído (Cia. das Letras), sobre a música do século XX, embarcou nesta canoa. Ele aposta, no livro citado, que a saída para a música contemporânea é este tipo de mistura que Golijov faz. Pode ser um belo fecho para seu de resto excepcional livro – mas o tipo de música em que se apoia simplesmente não funciona. É ralo, déja vu, gasto (perdoem a irritação deste velho, insignificante e nativo jornalista diante da música e dos argumentos de sumidades como Golijov ou Ross).



Revista Concerto
Por João Marcos Coelho

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Karabtchevsky pede demissão da Sinfônica de Porto Alegre

O maestro Isaac Karabtchevsky, de 75 anos, divulgou ontem seu pedido de demissão da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – Ospa, onde ocupava o cargo de regente titular e diretor artístico desde 2003.

Os motivos, segundo o regente, foram, dentre outros, a demora na construção da nova sede da orquestra, o Teatro da Ospa, e também a não implementação de um projeto de levar a música a comunidades carentes.

De acordo com o presidente da Fundação Ospa, Ivo Nesralla, o início das obra do novo teatro deve ocorrer ainda este ano. Segundo ele, “tudo vai ser feito para mantê-lo no cargo”.

Issac, que é também diretor artístico da Orquestra Petrobras Sinfônica, no Rio de Janeiro, e diretor musical da Orchestre National des Pays de la Loire, na França, cumpre ainda compromissos com a Ospa até dezembro.

Revista Concerto

Festival Villa-Lobos tem intensa programação no Rio de Janeiro

Entre os dias 12 e 28 acontece o 48º Festival Villa-Lobos. Com mais de 60 atrações espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro, esta edição destaca-se por celebrar o cinquentenário do Museu Villa-Lobos e os 25 anos do violonista Turibio Santos à frente da instituição.

Com uma programação que inclui concertos, shows, oficinas, atividades didáticas e mostra de filmes, o Festival Villa-Lobos procura divulgar a música brasileira e também incentivar a formação de novas plateias, incluindo uma programação especial para crianças.

Este ano, pela primeira vez, o evento contará com um projeto pedagógico e didático, com oficinas para iniciantes e iniciados, como “formação em música de câmara” e “oficina de prática de instrumentos de sopros e percussão”.

O Festival também apresenta a série “Villa-Lobos sem fronteiras” com a participação de nomes da música popular como Wagner Tiso, Monica Salmaso e Grupo Uakti. Outros artistas que também marcam presença são o violinista Daniel Guedes, o pianista Flávio Augusto, a Banda Filarmônica do Rio de Janeiro e o Quarteto Radamés Gnattali. Realizando esta mescla de estilos, o Festival Villa-Lobos objetiva evidenciar a profunda influência de ambos os gêneros musicais na criação do compositor.

Revista Concerto

A Viúva Alegre no Teatro São Pedro - SP

É uma opereta em três atos, de Franz Lehár. O libreto é de Victor Léon e ambassade Leo Stein após Henri Meilhacs comédia L attaché d 1861. A estreia teve lugar no dia 30, em 1905 no Theater an der Wien em Viena.

Regência: Emiliano Patarra
Direção Cênica: William Pereira
Cenografia: Beto Gomes
Figurino: Olintho Malaquias

Solistas

Elenco 1
01/12 - Quarta-feira -20h30, 03/12 - Sexta-feira - 20h30 e 05/12 - Domingo -17h00

Hanna Glawari (Marcia Guimarães), Valencienne (Edna D Oliveira), Graf Danilo Danilowitsch (Sebastião Teixeira), Camille de Rosillon (Miguel Geraldi), Raoul de Saint-Brioche (Marcos Liesenberg), Vicomte Cascada (Flávio Leite), Baron Mirko Zeta (Saulo Javan), Niegus, Bogdanowitsch (Johnny França).

Elenco 2
02/12 - Quinta-feira -20h30 e 04/12 - Sábado - 17h00

Hanna Glawari (Gabriella Rossi), Valencienne (Manuela Freua), Graf Danilo Danilowitsch (Pedro Ometto), Camille de Rosillon (Sérgio Wernec), Raoul de Saint-Brioche (Marcos Liesenberg), Vicomte Cascada (Flávio Leite), Baron Mirko Zeta (Saulo Javan), Niegus, Bogdanowitsch (Johnny França).

Serviço:

Theatro São Pedro
Sala Principal - 636 lugares (balcão 1 - 110, balcão 2 - 124, platéia - 396); 06 lugares para deficientes físicos na platéia (sendo 3 p/ acompanhantes)
Rua Barra Funda, 171 - Barra Funda
São Paulo - SP
Estações do Metrô Próximas: Marechal Deodoro
Ar-condicionado
Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais (exceção para balcões 1 e 2)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Indicação Etária: 8 ANOS
Informações: (11) 3667-0499 (de quarta a domingo, das 14h até 19h)
Horário da bilheteria: de quarta a domingo, das 14h às 19h ou até o início do espetáculo; para os concertos matinais aos domingo, abertura às 10 horas
Cartões: Visa, Visa Eletron, Redeshop, Mastercard, Amex e Diners
Venda Antecipada: www.ingressorapido.com.br / (11) 4003-1212


http://verdi.zip.net/

Orquestra Jovem Tom Jobim no Memorial da América Latina - Grupos Jovens

A Orquestra Jovem Tom Jobim se apresenta, dia 13 de novembro, às 21h, no Memorial da América Latina. A regência fica a cargo do maestro Roberto Sion.

Confira o programa:

Orquestra Jovem Tom Jobim e seus Solistas
Regente: Roberto Sion

Solistas:
Ricardo Martins Sebastião – trombone
Henrique Messias dos Santos – trompete
Rodrigo Oliveira do Nascimento – saxofone
Evandro da Silva Bezerra - trombone

Aquarela de Sambas
Arr. Cyro Pereira

Roberto Sion
Nadana

João Donato
Até quem sabe
Arr. Laércio de Freitas
Ricardo Martins Sebastião – trombone

Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Modinha
Arr. Roberto Sion

Roberto Sion
Chico & Adelermo
Henrique Messias dos Santos – trompete
Rodrigo Oliveira do Nascimento – saxofone
Evandro da Silva Bezerra - trombone

Edu Lobo

Suíte
Arr. Cyro Pereira

Data: 13/11/2010
Horário: 21:00:00
Local: Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda – São Paulo – SP

Plano Nacional de Cultura é aprovado por unanimidade no Congresso

O PNC define as diretrizes da política cultural do Brasil pelos próximos 10 anos


O Plano Nacional de Cultura (PNC) foi aprovado, por unanimidade, nesta terça-feira (9), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal e segue agora para sanção presidencial. Depois de sua assinatura, o Ministério da Cultura terá 180 dias para definir metas a atingir na implementação do plano.

Demandado pela sociedade por meio da I e II Conferência Nacional de Cultura e em esforço conjunto entre o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional, o PNC representa um avanço para a Cultura do país ao definir as diretrizes da política cultural pelos próximos 10 anos.

“A aprovação do Plano Nacional de Cultura é uma vitória muito grande, primeiro, porque institucionaliza os avanços obtidos nos últimos anos pelo governo federal na área da cultura e, depois, porque garante a continuidade das políticas culturais no Brasil”, comemorou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

A relatora do projeto, senadora Marisa Serrano, afirmou ser necessário ao Legislativo dar continuidade aos projetos em prol da cultura brasileira para que as diretrizes estabelecidas no Plano Nacional sejam eficazes ao marco regulatório do setor: “O PNC servirá como ponto de partida para um conjunto de políticas culturais a serem construídas”.

O que é o Plano Nacional de Cultura?

O Plano Nacional de Cultura (PNC) é o primeiro planejamento de longo prazo do Estado para a área cultural na história do país. Sua elaboração como projeto de lei é obrigatória por determinação da Constituição desde que o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 48, em 2005.

As prioridades e os conceitos trazidos por ele constituem um referencial de compartilhamento de recursos coletivos que norteará as políticas públicas da área num horizonte de dez anos, inclusive com metas.

Seu texto foi aperfeiçoado pela realização de 27 seminários, em cada unidade da federação, resultantes de um acordo entre MinC e Comissão de Educação e Cultura da Câmara.

Os 13 princípios do PNC:

- Liberdade de expressão, criação e fruição

- Diversidade cultural

- Respeito aos direitos humanos

- Direito de todos à arte e à cultura

- Direito à informação, à comunicação e à crítica cultural

- Direito à memória e às tradições

- Responsabilidade socioambiental

- Valorização da cultura como vetor do desenvolvimento sustentável

- Democratização das instâncias de formulação das políticas culturais

- Responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das políticas culturais

- Colaboração entre agentes públicos e privados para o desenvolvimento da economia da cultura

- Participação e controle social na formulação e acompanhamento das políticas culturais

Pelo projeto, o governo federal terá 180 dias para definir metas para atingir esses objetivos, que serão medidas pelo Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), já em implantação no Ministério da Cultura.

Os estados e municípios que quiserem aderir às diretrizes e metas do Plano Nacional de Cultura terão de elaboração seu respectivo plano decenal em até 180 dias. Para isso, contarão com assistência do MinC. O conteúdo será desdobrado, ainda, em planos setoriais.

Comunicação Social/MinC, 9 de novembro de 2010.

http://www.ancine.gov.br/

Neste feriado da República, quem dá o tom no Centro Histórico de Santos é a música portuguesa

No Centro Histórico de Santos, o feriadão da proclamação da República do Brasil é dedicado à cultura portuguesa. O grupo Filhos da Tradição leva fados tradicionais e contemporâneos para a região mais antiga da cidade nos três dias deste feriado prolongado, entre os dias 13 e 15.

Sábado é o dia ideal para aliar a ritmo e sabor de Portugal, já que os músicos dão o tom do almoço no restaurante Quinta da XV, a única casa no Centro especializada em gastronomia portuguesa. O grupo se apresenta das 12 às 16 horas.

Turistas, santistas e integrantes da comunidade portuguesa na região terão a oportunidade de se deliciar com pratos como sardinha portuguesa, bifanas e bacalhau, todos preparados na brasa. No cardápio, há ainda outros pratos típicos da culinária lusitana, como alheira, rojões e feijoada portuguesa. O restaurante fica na Rua XV de Novembro, 18.

Domingo é a vez dos passageiros do bonde turístico apreciarem os acordes lusitanos. O grupo participa do projeto Música no Bonde, financiado pelo restaurante Quinta da XV em parceria com a Prefeitura. A ideia é animar as viagens com grupos musicais quinzenalmente, sempre aos domingos. A apresentação no bonde turístico será das 11 às 15 horas. Nesse dia, o valor da passagem permanece o mesmo: R$ 5,00. No restaurante, neste dia, chorinho para animar os clientes.

Na segunda-feira, véspera de feriado, a dose de música portuguesa é repetida no Restaurante Quinta da XV, com novo show do Filhos da Tradição. Desta vez, o grupo se apresenta em um palco montado em frente ao restaurante, ao lado de dançadores folclóricos.

Amigos da Cultura

Celso Antunes comanda coro da Osesp em programa variado

A partir de hoje, na Sala São Paulo, o público terá três chances de ver em ação Celso Antunes, maior talento brasileiro da regência coral, comsólida carreira na Europa. Ele dirige a Camerata Fukuda e o Coro da Osesp num programa apetitoso, incluindo as cantatas 36 e 62 de Bach, a 11.ª sinfonia de cordas de Mendelssohn e a orquestração do maestro Rudolf Barshai para o Quarteto n.º 8 de Shostakovich.

Barshai morreu no último dia 2 de novembro. Por isso, a inclusão da transcrição é um tributo a um dos maiores músicos do século 20. Barshai tocou viola num trio ao lado de intérpretes como Leonid Kogan e Rostropovich, fundou o Quarteto Borodin; estreou a 14.ª sinfonia de Shostakovich; e só deixou a Rússia em 1975, quando seu amigo Dmitri morreu. Fixou-se na Inglaterra e gravou sinfonias de Shostakovich e Mahler (com destaque para a décima, que completou a partir do Adagio). Morreu aos 76 anos, após terminar a transcrição para orquestra de cordas da Arte da Fuga, de Bach.

Dono de uma carreira internacional em constante e firme ascensão, Celso Antunes, aos 51 anos, venceu por privilegiar o rigor - algo raro por aqui e que pôde ser visto em suas vindas anuais ao Brasil para reger a Camerata Fukuda. Agora com base europeia na Holanda, depois de liderar o Coro Nacional da Irlanda entre 2002 e 2007, ele é titular do Coro da Rádio Holandesa e professor de regência coral na Haute École de Musique de Genebra, na Suíça. Além disso, é o "chorus master" dos concertos sinfônico-corais e gravações da Concertgebouw de Amsterdã. Foi decisivo seu trabalho na excepcional gravação da Segunda Sinfonia de Mahler com seu Coro da Rádio Holandesa e a Concertgebouw, regidos por Mariss Jansons.

2010, sem dúvida, é um ano excepcional para Antunes. Ele acaba de participar de dois CDs recém-lançados no mercado internacional que combinam alto nível de interpretação com repertórios criativos. O CD do selo sueco BIS traz duas estreias mundiais de obras do compositor escocês contemporâneo James MacMillan: Antunes faz uma leitura precisa de Sun-Dogs, para coro a cappella; e é o chorus master do registro de Visitatio Sepulchri, para coro e orquestra de câmara, regida pelo compositor. Sua música mística e tonal (mas nem por isso banal) comprova que o êxito de público ainda pode conviver com critérios artísticos exigentes hoje em dia.

O outro CD enfoca a obra de Joaquin Turina, compositor da primeira metade do século 20 que mistura com engenho e arte elementos folclóricos da Andaluzia com uma escrita impressionista. Em Canto a Sevilla (selo Hänssler), ele rege a Filarmônica Holandesa numa interpretação modelar da obra-título de Turina: quatro canções emolduradas por três intermezzi orquestrais (brilha também a mezzo-soprano eslava Lucia Duchonová). Completam o CD três estreias mundiais das versões orquestradas de outras obras de Turina: Poema, en Forma de Canciones, Farucca e Saeta, en Forma de Salve.

Serviço:
CORO DA OSESP & CAMERATA FUKUDA
Sala São Paulo. Pça. Júlio Prestes, 16, Luz,
3223-3966. Hoje e amanhã, 21h; sáb., 16h30.
R$ 24/ R$ 50.
Estacionamento no local.



O Estado de São Paulo

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

3º Festival Internacional de Música Corporal

Para melhor visualização, clique sobre o banner

Coral Cultura Inglesa

Regente e Diretor Artístico: Marcos Júlio Sergl
Regente-Assistente: André Rodrigo
Orientadora Vocal e Coord. Artística: Miriam Farina
Pianista: Marcos Alves da Gama

CONVIDA

13 DE NOVEMBRO – sábado - 16h00
THE FELLOWSHIP COMMUNITY CHURCH
R. Carlos Sampaio, 107 – Bela Vista

REPERTÓRIO

JUBILATE DEO IN D - Henry Purcell
MAGNIFICAT (trechos) – John Rutter
SOON AH WILL BE DONE - William L. Dawson
JOSHUA FIT DE BATTLE OB JERICHO - arr. Charles Higgins
DANIEL, DANIEL, SERVANT OF THE LORD - arr. Undine S. Moore
SWINGIN' WITH THE SAINTS - arr. Marl Hayes
OBEY THE SPIRIT Of THE LORD - arr. Robert De Cormier
Solistas:

sopano: Miriam Farina
contra-tenor: Josué Nonato
Entrada Franca

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Série “Concertos na Bilblioteca” de Jundiai SP apresenta Capela Ultramarina

“Cantiga & Vilancetes portugueses, séculos XVI e XVII”

Capela Ultramarina
Regiane Martinez, Ana Ganzert, Fábio Vianna Peres - vozes
Marília Macedo - flautas
Guilherme de Camargo - viola de arame e guitarra barroca

O programa “Cantigas & Vilancetes Portugueses” apresenta composições extraídas de dois cancioneiros portugueses do século XVI. O Cancioneiro d’Elvas e o Cancioneiro de Paris, conhecido por este nome por se encontrar atualmente na biblioteca da Ecòle Superieur de Beaux Arts, na capital francesa. Estes manuscritos trazem peças a uma voz e composições polifônicas, na sua maioria a três vozes.
Os textos musicados são de caráter profano e têm como temática principal a visão do amor como um sofrimento pelo qual todos anseiam. A maior parte destes poemas está escrita em castelhano, língua predominante nos meios corteses de Portugal no século XVI, sendo que o português era ainda pouco usado para esta finalidade. Estas composições estão inseridas em um momento onde, juntamente com a expansão do poderio português, a língua local igualmente cresce no campo político, através do livros de chancelaria e das crônicas oficiais, bem como no campo literário e poético.
Para este concerto foram escolhidas somente peças com o texto em português. Pretendemos assim, resgatar um pouco da sonoridade e força poética da língua portuguesa quinhentista.
O concerto é apresentado de forma didática, com explicações sobre as obras e o contexto em que foram criadas.

Programa

Se do mal que me quereis
Já não podeis ser contentes
Porque me não vês Joana
Bem sei que minha tristura
Sempre fiz vossa vontade
Toda noite e todo dia
Marizapalos (instrumental)
Por amores me perdi
Na fonte esta Lianor
Minina dos olhos verdes
Que he o que vejo
Não tragais borzeguis pretos

A Capela Ultramarina foi criada em 1999 com o objetivo de pesquisar e interpretar a música Ibérica e brasileira do passado, motivado pelas comemorações relativas aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Desde então tem pesquisado e apresentado programas como “Cantigas e Vilancetes portugueses”, “Ensaladas y Vilancicos” e “polifonia portuguesa séculos XV ao XVIII”. Dirigida por Fábio Vianna Peres, a Capela Ultramarina é baseada em um núcleo vocal formado por cantores que integram o Coro da OSESP, considerado o melhor do país. A estes unem-se instrumentistas com ampla experiência e reconhecimento no campo da interpretação histórica da música do passado.

Produção: Escola de Música de Jundiaí - www.emj.art.br
Realização: Prefeitura de Jundiaí

Concertos da Biblioteca
13 de novembro de 2010, sábado, 10h.
Biblioteca Pública Municipal Prof. Nélson Foot - Jundiaí

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

HOJE - CORO DA OSESP APRESENTA-SE NO TEATRO MUNICIPAL DE OSASCO COM ENTRADA GRÁTIS

Hoje o Coro da Orquestra Sinfônica de São Paulo, sob a regência de Naomi Munakata, se apresenta no Teatro Municipal de Osasco com entrada gratuíta.
O grupo apresentará repertório eclético que vai desde composições renacentista até Luiz Gonzaga.
O concerto está previsto para às 20H00

O Teatro Municipal de Osasco fica na Av. Autonomistas, 1533, Vl Yara, Osasco, SP.
em frente ao Carrefour

Cultura de Itanhaém realiza cadastro de músicos do Município para a temporada

Grupos de qualquer estilo musical de Itanhaém terão a oportunidade de se apresentar na temporada de verão. A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, por meio do Departamento de Cultura, realizará o cadastro de músicos que serão selecionados para o cronograma de shows na Cidade.

Para fazer a inscrição, basta comparecer ao Departamento de Cultura, no Centro Tecnológico de Educação, Cultura e Esportes (CMTECE), situado na avenida Condessa de Vimieiros, 1.131, no Centro, até o dia 30 de novembro, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas. O representante do grupo deverá estar munido de Registro Geral (RG), um release da banda e uma demo com o trabalho do grupo.

A iniciativa tem o objetivo de prestigiar e incentivar os músicos locais, mostrando seus trabalhos para turistas de todo o País. Para informações, entrar em contato com o Departamento de Cultura por meio do telefone (13) 3421-1700.



Amigos da Cultura

Oficina de Canto gratuita no Centro Cultural Aúthos Pagano na Lapa, SP

Trata-se de aulas regulares de preparação vocal aos iniciantes do Coral e de complemento e aperfeiçoamento para os integrantes deste.

Coordenadores:

Maestro: Ricardo Barbosa, bacharel em Composição e Regência pela Faculdade de Música Carlos Gomes.

Piano e preparação vocal: Regiane Martinez, bacharel em música com habilitação em canto pela UNESP – Universidade Estadual Paulista

Quando: terças-feiras, das 18h às 19h30.

É possível ingressar na turma a qualquer momento do ano e não é necessário ter experiência.

Serviço:
Centro Cultural e de Estudos Superiores Aúthos Pagano
Capacidade - 60 lugares
Rua Thomé de Souza, 997 - City Lapa
São Paulo - SP
Ar-condicionado
GRATUITO
Indicação Etária: LIVRE
Informações: (11) 3836 4316 (de segunda a sexta, das 9h às 19h)




Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Músicos fazem tributo a Sérgio Vasconcellos Corrêa no Guarany

Diversos músicos e coralistas se reúnem segunda-feira (8), às 20h30, no Teatro Guarany para apresentar o concerto 'A Magia da Obra do Compositor Brasileiro', em homenagem ao pianista Sérgio Vasconcellos Corrêa, que estará presente ao evento.

Na primeira parte do programa o público poderá ouvir músicas interpretadas por convidados, como ‘Chora Mané, não Chora’ e ‘Esta Noite não foi fora’ (textos populares recolhidos por Silvio Romero); ‘Cantiga’ (Poesia de Paulo Bonfim); ‘Adeus, Adeus’ (por Carmargo Guanieri); ‘Lamento’ e ‘Quem vê, Caras’ (ambas de Sérgio Vasconcelos).

Já na segunda etapa, o concerto será dedicado a obras do homenageado, entre elas ‘Toada’, ‘Seresta’ e ‘Moda Paulista’, as quais serão executadas pelo Quarteto de Cordas Martins Fontes. Na sequência, Sérgio Vasconcellos sobe ao palco para tocar algumas de suas músicas. O show será encerrado pelo coral Municipal do Gonzaga, sob regência de Meire Berti.

A realização é da Secult (Secretaria de Cultura) em parceria com o Conservatório Musical Henrique Oswald. Ingresso livre. O endereço é Praça dos Andradas, 100, Centro Histórico. Informações: 3219-3828.

Concertos e homenagem a Mário Ficarelli marcam festival em Goiânia

Acontece entre os dias 8 e 14 a 35ª edição do Festival Nacional de Música de Goiânia, que oferecerá cursos, palestras e master classes para alunos e a comunidade em geral, além de recitais diários. Segundo os organizadores, a história da música em Goiânia pode ser contada através dos festivais, promovidos pelo então Conservatório Goiano de Música, depois Instituto de Artes e hoje Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás.

Desde sua primeira versão, em 1968, esses eventos trouxeram a Goiânia reconhecidos nomes do cenário brasileiro e internacional entre educadores musicais, instrumentistas, compositores e regentes que deixaram sua marca na formação dos profissionais locais.

Esta edição do festival será dedicada ao compositor Mario Ficarelli, um dos convidados do evento ao lado de nomes como Daniel Guedes, Emerson Di Biaggi e Luis Senise.

HOJE - MÚSICA NO MASP APRESENTA ZAUBERFLÖTE ENSEMBLE

Horário: 12h30
MÚSICA NO MASP
ZAUBERFLÖTE ENSEMBLE
Local: Grande Auditório do MASP
Ingressos: entrada gratuita


Em 2007, quatro amigos músicos com carreiras consolidadas e experiências internacionais resolveram se unir para levar ao público o melhor da musica de câmara com o repertório tradicional. Assim nasceu o Zauberflöte Ensemble, que apresenta desde os quartetos clássicos – como os de Mozart e Haydn, escritos especialmente para a formação de flauta, violino, viola e violoncelo – até obras da música brasileira e tangos argentinos.

Marcos Kiehl, mestre em flauta pela Manhattan School of Music de Nova York, é docente da Universidade Livre de Música de São Paulo e chefe de naipe das flautas da Orquestra Experimental de Repertório.

A violinista Maria Fernanda Krug se formou com Salvatore Accardo, em Cremona - Itália, foi membro e solista da Salzburg Chamber Soloists. Atualmente, é concertino da Orquestra Sinfônica Municipal.

O violista Renato Bandel se aprimorou na Alemanha, integrando a Filarmônica de Berlim e o Ensemble Oriol. Hoje, é spalla das violas da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.

Julio Cerezo é spalla dos violoncelos da Osusp e da Sinfônica de São Bernardo do Campo. Como camerista, apresentou-se em diversos países da Europa e América do Sul

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Coro da Osesp fará dois concertos com entrada gratuíta

O Coro Sinfônico da Orquestra do Estado de São Paulo realizará dois concertos gratuítos neste final de semana e no início da próxima.
O primeiro será neste sábado, ás 16H00 em sua sede, na Sala São Paulo. No repertório somente peças de compositores brasileiros, conforme exigência da Natura, patrocinadora do evento.
Já na segunda-feira o grupo de cantores liderado pela Maestrina Naomi Munakata se apresenta no Teatro Municipal de Osasco às 20H00, com repertório composto de obras variadas, este concerto faz parte do projeto Osesp Intinerante. O TMO fica na Av. dos Autnomistas, 1563, em frente ao Carrefour.

As duas apresentações são gratuítas. Recomendamos que os interessados retirem os ingressos anteriormente.


Orquestra Experimental de Repertório no Auditório Ibirapuera dia 7 de novembro

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO
COM JACEK KORTUS NO PIANO NO AUDITÓRIO IBIRAPUERA




No ano em que comemora 20 anos de sua fundação, a Orquestra Experimental De Repertório apresentará, dia 07 de novembro, às 11 horas, mais um concerto especial de sua Temporada 2010, tendo o grande pianista polonês Jacek Kortus como solista do Concerto nº 1 para Piano e Orquestra de F. Chopin. O programa será completado pela Suíte “O Pássaro de Fogo”, de Igor Stravinsky, uma das obras mais brilhantes desse compositor para orquestra.

A primeira parte será regida pelo Regente Assistente da OER, Mto. Juliano Suzuki, e a segunda pelo Regente Titular, Mto. Jamil Maluf.
Jackes Kortus

Serviço:
Datas: dia 07 de novembro de 2010
Horário: domingo, às 11h
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: Livre
AUDITÓRIO IBIRAPUERA
Capacidade: 800 lugares
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 2 do Parque do Ibirapuera.
Informações: info@auditorioibirapuera.com.br
Informações: 3629-1014 - Priscila/ 3629-1075 – Luciana
Site: www.auditorioibirapuera.com.br
Ar-condicionado. Acesso a deficientes. Proibido fumar no local.
Estacionamento Zona Azul – R$ 3,00 por duas horas. Dias úteis das 10h00 às 20h00, sábados, domingos
e feriados das 8h00 às 18h00.
Transportes Públicos: Ônibus: Estação da Luz - Linha 5154 - Terminal Sto Amaro / Metrô Brás - Linha 5630 - Jd. Eliana / Metrô: Ana Rosa - Linha 675N - Terminal Sto. Amaro - Linha 677A - Vila Gilda - Linha 775C - Jd. Maria Sampaio / Metrô Vila Mariana - Linha 775 A – Jd. Adalgiza.
Horários da bilheteria do Auditório Ibirapuera:
NÃO ABRE SEGUNDA-FEIRA
Terça a Quinta: das 11h às 18h / Sexta: das 11h às 22h / Sábado: das 9h às 22h / Domingo: das 9h às 20h
Ingresso em casa e pontos de venda: Sistema Ticketmaster, pelo site http://www.ticketsforfun.com.br
Ou pelo telefone: 4003-5588
Formas de Pagamento: Visa, Amex e Mastercard, todos os cartões de débito e dinheiro. Não aceita-se cheques.
Reservas sem taxa de conveniência pelo site: www.auditorioibirapuera.com.br
Formas de pagamento: apenas boleto bancário
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar na entrada Carteira de Identidade Estudantil.
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
- Menores de 12 anos, acompanhados pelos pais, têm direito a 50% de desconto do valor da inteira, quando Censura Livre.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Duo de pianistas italianos se apresenta com Osusp

Lígia Amadio


No domingo, dia 7 de novembro, a Orquestra Sinfônica da USP faz um concerto na Sala São Paulo sob regência da maestrina titular Ligia Amadio, com obras de Almeida Prado (Amen), Shostakovich (Sinfonia nº 5) e o Concerto para dois pianos K 365 de Mozart. Os solistas serão os italianos Marco Schiavo e Sergio Marchegiani. Schiavo nasceu em 1973 e iniciou os estudos de piano aos 5 anos de idade. Atualmente é diretor artístico do festival de câmara Musica Irpina e da Associação Musical Internacional Arturo Toscanini.

Vencedor de prêmios nacionais e internacionais, Sergio Marchegiani apresenta-se por toda a Europa, em recitais e concertos solo ou ao lado de Schiavo, com quem mantém um duo pianístico. Excertos desse concerto serão apresentados na USP, dia 5 no Anfiteatro Camargo Guarnieri.

A Sinfônica da USP também se apresenta no dia 10, também na Sala São Paulo, ao lado do violonista Pepe Romero no Concerto de Aranjuez, de Joaquin Rodrigo, dentro da temporada beneficente da Tucca.

Coro Luher King

Serviço:
06.11.10 - 18H00
Coral Luther King
Cantador, só sei cantar
Foyer do Auditório Ibirapuera
Entrada Franca