terça-feira, 30 de junho de 2009

Inscrições para Musical Teen


Dirigido a adolescentes com ou sem experiência anterior, abordando diversas formas e conteúdos musicais com o objetivo de formar e desenvolver grupo musicais.

Período das aulas 05/08 até 25/11/2009, quartas às 16h.

Inscrições:
de 01/07 a 31/07
SESC Consolação
Segunda a sexta, das 12h às 22 e sábados das 09h às 18h.

Sesc Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
Vila Buarque São Paulo - SPcep 01222-020
telefone: 11 3234-3000 fax: 11 3256-2223

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Inscrições para o Musical "Zorro"


Estão abertas as inscrições para o Musical Zorro de Gipsy Kings.

O prazo de entrega para as inscrições ternina no próximo dia 30 de junho.

A ficha de inscrição, detalhes sobre os personagens e outras informação estão disponiveis no site

http://www.zorromusical.com.br/ - Acesse e boa sorte

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Música pode retardar Alzheimer, diz estudo



Área do cérebro ligada à música também está associada às memórias mais vívidas
Estudos feitos nos Estados Unidos indicam que pacientes com Mal de Alzheimer talvez possam retardar o desenvolvimento da condição por meio de musicoterapia.
O pesquisador Petr Janata, da Universidade da Califórnia, monitorou a atividade cerebral de um grupo de voluntários enquanto ouviam música e concluiu que a região do cérebro associada à música também está associada às memórias mais vívidas de uma pessoa. A área do cérebro parece servir de centro que liga música conhecida, memórias e emoções.
Seu estudo foi publicado na edição online da revista científica Cerebral Cortex e será incluído na edição impressa da revista, ainda neste ano.
Segundo Janata, a revelação pode ajudar a explicar por que música pode despertar reações fortes em pessoas com o Mal de Alzheimer.
A região ativada durante o experimento, o córtex pré-frontal (logo atrás da testa), é uma das últimas áreas do cérebro a se atrofiar à medida em que a doença progride.
"O que parece acontecer é que uma música conhecida serve de trilha sonora para um filme mental que começa a tocar em nossa cabeça", disse o especialista.
"Ela traz de volta as lembranças de uma pessoa ou um lugar, e você pode de repente ver o rosto daquela pessoa na sua mente".
"Agora podemos ver a associação entre essas duas coisas - música e memória".
Estimulante
Trabalhos anteriores de Janata já haviam indicado que música serve como um potente estimulante no resgate da memória.
De forma a aprender mais sobre o mecanismo por trás desse fenômeno, ele reuniu 13 voluntários (estudantes da Universidade da Califórnia) para um novo estudo.
Enquanto os voluntários ouviam trechos de 30 canções diferentes em fones de ouvido, Janata monitorou a atividade em seus cérebros com um exame de ressonância magnética (fMRI).
Para aumentar as chances de que os estudantes associassem ao menos algumas das canções com lembranças do passado, o pesquisador selecionou músicas que foram sucesso no período em que cada voluntário tinha entre oito e 18 anos de idade.
Depois de ouvir cada trecho, os participantes responderam perguntas sobre a canção, entre elas, se a música era conhecida, se era boa e se estava associada a algum acontecimento, incidente ou lembrança.
Logo após o exame de ressonância magnética, os voluntários completaram um questionário sobre o conteúdo e a vividez das lembranças que cada canção familiar havia despertado.
Os questionários revelaram que, em média, cada participante reconheceu entre 17 e 30 trechos. Desses, cerca de 13 eram moderadamente ou fortemente associados com uma lembrança autobiográfica.
Músicas que estavam associadas a lembranças mais importantes foram as que provocaram as respostas mais emotivas.
Mais tarde, comparando os questionários com as imagens registradas pelo exame de ressonância magnética, Janata descobriu que o grau de importância da lembrança era proporcional à quantidade de atividade no córtex pré-frontal do estudante.
O experimento confirmou a hipótese de Janata de que esta região do cérebro associa música e memória.
Segundo Janata, lembranças de canções importantes do ponto de vista autobiográfico parecem ser poupadas em pessoas com o Mal de Alzheimer.
Tendo isso em vista, um dos objetivos do especialista é usar suas pesquisas para desenvolver terapia baseada em música para pessoas que sofrem da condição.
"Equipar pacientes com tocadores de MP3 e listas personalizadas de canções", ele especula, "pode talvez ser uma estratégia efetiva e econômica para melhorar sua qualidade de vida".


BBC Brasil 24.2.2009
Colaborou: Edison Matos

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Concerto do Centro de Música Brasileira

Centro de Música Brasileira
Fundado em 18/12/1984
Visa a defesa e divulgação da Música Erudita Brasileira
Sede: Rua Santarém, 269 – São Paulo – SP CEP: 01251-040
Tel/Fax: (11) 3865-0624 - e-mail: eudoxia@eudoxiadebarros.com.br
2009 Apresentação nº 259

27 de junho, sábado, às 18:30 horas.

I
MARIA HELENA DEL POZZO E ELIANA MONTEIRO DA SILVA
Recital de Piano – Solo e 4 Mãos

LUCIANO GALLET 12 Exercícios Brasileiros
1 Valsa Sestrosa 7 Scotisch Brasileira
2 Puladinho Iº 8 Seresta
3 Dobrado 9 Maxixe
4 Chorinho 10 Polka Sertaneja
5 Modinha 11 Puladinho IIº
6 Tanguinho 12 Batuque

OSVALDO LACERDA
Brasiliana Nº 12 Cateretê - Canto de Bebida – Canção-Maracatu
(Passacalha e Dança)

RONALDO MIRANDA
Tango

II
Recital de Canto

Menções Honrosas no VII Concurso de Interpretação da Canção de Câmara Brasileira

Adriano Pinheiro
Carlos Eduardo da Silva Vieira
Josani Keunecke Pimenta
Luciana Pansa
Thiago dos Santos Gomes Soares

Local:
Cultura Inglesa (Auditório) Av. Higienópolis, nº 449 – Higienópolis
Tel: 3826-4322
Ingressos:
Sócios:
Entrada Franca
Não Sócios:
R$ 10,00
Estudantes, acima de 60 anos e alunos da Cultura Inglesa
R$ 5,00

terça-feira, 23 de junho de 2009

Música Contemporânea: O casamento do clássico com o tecnológico

Como seriam as composições de Johan Sebastian Bach se fossem criadas em pleno final do século 20? Com certeza, algo muito próximo do que se convencionou chamar Música Contemporânea. Pois, assim como Bach inovou utilizando a tecnologia do período barroco para criar o cravo bitemperado, os compositores de hoje utilizam a tecnologia atual para criar suas composições.
Música contemporânea 'é um segmento da música clássica nos dias de hoje, feita por compositores vivos. Existe A adaptação da música clássica num mundo de computadores, Internet e informática é a música contemporânea. Os compositores utilizam toda essa tecnologia atual em seu favor, sintetizando vozes, manipulando sons no computador, utilizando sons da natureza ou do cotidiano para criar música, arrancando sons dos mais insólitos objetos ( exemplo do grupo mineiro de musica instrumental contemporânea, UAKTI). A música é algo constante.
Com as novas descobertas e o avanço dos estudos de física dinâmica e mecânica desenvolveram-se os instrumentos de sopro. Também graças aos avanços tecnológicos as viagens ao Oriente foram possíveis, trazendo maior valorização da percussão e incluindo instrumentos como marimba, xilofone e sinos às composições. O mesmo aconteceu nas viagens para a África. O corpo de instrumentos na orquestra sinfônica aumentou, assim com a diversificação musical e a possibilidade de variação. Com o desenvolvimento da eletrônica na década de 10 já surgiam os primeiros instrumentos elétricos, e nos anos 30 já havia a guitarra elétrica e o teclado. Chegamos à nossa época, de informática musical, com um aparato instrumental evoluído e a arte utilizando o conhecimento tecnológico e científico como suporte para um meio de expressão. Musica contemporânea é pura evolução.
A estranheza que essa afirmação pode causar deve-se a pouca penetração da música contemporânea entre a população. Por ser uma música experimental de vanguarda, ela fica fora do repertório das emissoras de rádio e TV.Os próprios compositores se encarregam da divulgação, realizando festivais de música contemporânea, encontro de artistas e intercâmbios de informação. No Brasil existem várias bibliotecas de divulgação de música contemporânea. Todo ano, em agosto, há o maior evento de música contemporânea do país, o Festival de Música Nova, em São Paulo. Sem contar os muitos compositores nacionais reconhecidos mundialmente, como Almeida Prado, Jorge Antunes, Sérgio Freire e Mariza Rezande. Música contemporânea é uma música que está se construindo, cavando novas possibilidades com a preocupação de ser instrumental e instigante. É a evolução natural da música clássica, de mãos dados com a tecnologia.

Antonio Siqueira

Disponível em: arte.vital.zip.net/
Acesso em: 15.06.09

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Seleção de Coristas para ópera “Carmem”

O Centro Cultural Teatro Guaíra está selecionando cantores líricos de ambos os sexos para participar do coro da ópera “Carmem”, de Bizet.

Sábado, dia 20 de junho de 2009
Manhã - das 10:00 hs às 12:30 hs;
Tarde - das 16:00 hs às 19:00 hs.

Os interessados devem inscrever-se previamente pelo e-mail dpa@cctg.pr.gov.br ou, no horário comercial pelo telefone 3304-7932.
Após o agendamento, os candidatos devem apresentar-se no Teatro Guaira, na sala 160 (entrada pela portaria da rua Aminthas de Barros, s/n), munidos de seus documentos pessoais.

A ópera “Carmem”, produzida pelo Centro Cultural Teatro Guaira, será encenada em quatro récitas, nos dias 13 (estréia), 14, 15 e 16 de agosto de 2009.
Informações adicionais serão dadas após a conclusão do trabalho de seleção do elenco.
Departamento de Produções Artísticas.

Centro Cultural Teatro Guaira

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Hábitos digitais de ouvir música altera comportamento das pessoas


Há 30 anos levamos a música no bolso (e nos fones de ouvido). E faz 10 anos que ela também está solta por aí, pela rede. Isso nos coloca no olho do furacão digital - enquanto nos isolamos na própria trilha sonora, ouvimos música que vem de todos os cantos da rede. Cada vez mais conectados e cada vez mais sozinhos. Ou seria o contrário?
Veja o caso do publicitário e músico Felipe Daros, 25 anos. Ele resume o que entendemos como hábitos digitais (e musicais) do início deste século. Só ouve as faixas que baixa da internet ou indicações de amigos, que passam músicas para ele via pendrives ou redes sociais, como Twitter ou Last.fm. Não tira os fones do ouvido nem para almoçar e pouco liga para a possibilidade de perder o sabor do acaso na rua (um cumprimento, o som de algo que passa, conhecer alguém no ônibus).
É um comportamento social dúbio, claro. Daros está ultraconectado e, ao mesmo tempo, isolado. "A vida já é tão opressora, que prefiro criar meu próprio mundo nos fones de ouvido", diz. "De manhã, acordo e fico tranquilo em casa, ouvindo música. À noite, gosto de andar pela rua, procurando um bar por Pinheiros e ouvindo algo que ainda não conhecia."
Daros comprou um fone com supressor de ruídos, que o deixa quase surdo ao que o rodeia. "Tenho medo de ser mal-educado, de não perceber algumas coisas. Mas poderia perder oportunidades a qualquer hora, por qualquer outro motivo."
O que está em jogo quando o assunto é a música do presente é a escolha entre plugar ou não a audição - seja à rede ou à rua.
A jornalista Natália Garcia, também de 25 anos, fica entre um e outro. Ciclista, ela coloca o fone só na orelha direita. "A esquerda fica livre para ouvir o trânsito e prevenir acidentes."
"Quando estou na bicicleta, não vou faço social com as pessoas, então escuto." Natália concorda com a máxima introduzida pelo cinema ao mundo contemporâneo: a vida tem trilha sonora. Então escolhe músicas conforme os lugares que vai frequentar e de acordo com o seu estado de espírito.
"Mas, muitas vezes, tiro o fone do ouvido para prestar atenção nas conversas que parecem ser interessantes", diz, rindo. Ela não ouve rádio tradicional e baixa as músicas preferidas pela internet. Depois da bicicleta, passou a ouvir álbuns inteiros, já que é difícil trocar de faixa, pedalar e conduzir.
O cenário tende a mudar ainda mais - piorar ou melhorar, dependendo da perspectiva. O fenômeno das redes sociais não dá indicações de retrocesso, muito menos o da cultura livre, nem o mercado de portáteis. Isso só poderia resultar numa juventude adepta de tecnologias.
Aos 18 anos, o estudante Rafael Pacheco não tira o fone de ouvido nem para conversar com os amigos. "Eu nunca pego as coisas de primeira", ri. Poupa os ouvidos apenas quando está no computador, porque ali há outras coisas para ouvir - vídeos, etc. "O barulho do ônibus me irrita, então ouço música."
Essa geração já forja uma nova metáfora - milhares de pessoas ouvindo suas próprias trilhas sonoras, mas trocando músicas entre si. Isso é um reflexo de outras vertentes do comportamento digital (lembre-se do sujeito enterrado no laptop, aquele cara que não desgruda do celular ou o gamer que não sai do quarto), que nos torna, cada vez mais, isolados e reunidos, ao mesmo tempo.

Lucas Pretti

quarta-feira, 17 de junho de 2009

XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lança nesta quinta-feira, 9 de abril de 2009, edital para selecionar as obras musicais que estarão na programação da XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea. O evento, de âmbito nacional, acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, entre 23 de outubro e 1º de novembro. Ao todo, serão apresentados 10 concertos, cada um deles com oito a dez músicas.
Podem se inscrever no processo seletivo compositores brasileiros natos, naturalizados ou residentes no Brasil há pelo menos três anos. As obras propostas passarão pela análise de uma Comissão de Seleção formada por sete integrantes, que irão definir quais trabalhos estarão no programa. Além disso, a Comissão poderá conceder até quatro prêmios de R$ 6 mil a autores que tenham participado de nenhuma ou de, no máximo, duas edições do evento. Também estarão na programação: uma obra recente de cada compositor que já tenha participado de, pelo menos, outras 12 edições da Bienal; e uma obra resultante do trabalho desenvolvido por cada um dos 10 contemplados, em 2008, com a "Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística" na categoria "música erudita".

As músicas apresentadas precisam ser inéditas no evento; ser executáveis depois de três ensaios; ter, no máximo, 15 minutos de duração. Além disso, devem ter sido compostas há, no máximo, cinco anos. Os concorrentes devem enviar suas propostas, em partitura legível, CD e/ou DVD (ver especificações no edital), para o Centro da Música da Funarte, no Rio de Janeiro, até o dia 10 de junho de 2009. Os títulos das obras programadas estarão disponíveis no site da Funarte até 30 de agosto. Informações completas sobre o concurso podem ser encontradas no edital.

A Bienal de Música Brasileira Contemporânea foi criada com o objetivo de incentivar e difundir a criação musical erudita do país. Desde sua primeira edição, realizada em 1975, acontece em anos ímpares e é ansiosamente aguardada por compositores, intérpretes e público. Em 1979, sua organização foi assumida pela Funarte. Nos concertos, são ouvidas obras recentes de compositores vivos de todo o Brasil, iniciantes ou renomados, ligados a diversas tendências artísticas. Em muitos casos, as obras apresentadas são inéditas no Rio de Janeiro, no Brasil ou mesmo no mundo.


Os concorrentes devem enviar suas composições para:
Centro da Música da Funarte
Endereço: Rua da Imprensa, 16 / sala 1308 Centro, Rio de Janeiro / RJ Cep: 20030-120
Forma de postagem: sedex
XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea
De 23 de outubro e 1º de novembro de 2009
Local de realização: Sala Cecília Meireles Largo da Lapa, 47. Centro, Rio de Janeiro / RJ

Mais informações
21 2240 5158
classicos@funarte.gov.br

terça-feira, 16 de junho de 2009

Osesp celebra 10 anos da Sala São Paulo com concerto de gala

No dia 9 de julho comemora-se os 10 anos da inauguração da Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - Osesp e considerada a melhor sala de concertos do Brasil.
Para celebrar a ocasião, a Osesp realizará um concerto de gala na Sala São Paulo.
A apresentação será conduzida porYan Pascal Tortelier, regente principal da Orquestra, e contará com a participação do Coro Sinfônico da Osesp, solos da soprano norte americana Laura Claycomb e da pianista portuguesa Maria João Pires.

Repertório

Gloria de Poulenc
Concerto nº 20 para Piano em ré menor, KV 466 de Mozart
Bachianas brasileiras nº 5, de Villa-Lobos
O Pássaro de Fogo: Suite (1945), de Stravinsky.

Ingressos à venda a partir do dia 15 de junho, na bilheteria da Sala São Paulo e através da Ingresso Rápido

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Orquestra de Câmara de Zurique & Rudolf Buchbinder ao piano

Fundada logo após o término da Segunda Guerra Mundial por Edmond de Stoutz, a Orquestra de Câmara de Zurique desenvolveu-se rapidamente para um conjunto reconhecido internacionalmente, sendo hoje uma das orquestras líderes de seu gênero. Convites regulares para festivais internacionais, apresentações nos centros musicais mais significativos da Europa, bem como extensas turnês através de diversos países europeus, como os Estados Unidos e China, confirmam o renome mundial da Orquestra de Câmara de Zurique, cujo amplo leque de atividades está documentado em numerosas gravações de CDs. Desde o início da temporada 2006/07 tem como diretor artístico e regente titular o maestro Muhai Tang. Solista. O repertório de Rudolf Buchbinder é amplo, dedicando-se não apenas à música clássico-romântica, mas também gravou obras raramente executadas, como a coleção “Variações Diabelli”, e inclui várias obras do século XX. Mais de cem discos fornecem prova da extensão e da abundância do repertório de Rudolf Buchbinder.

Programa:
W. A. Mozart: Concerto para piano nº 14, em mi bemol maior, K 449
Concerto para piano nº 17, em sol maior, K 453,
Concerto para piano nº 27, em si maior, K 595.

Serviço:
Dia: 10/06/09
Local: Sala São Paulo
Praça Júlio Preste, 16 - Telefone: 11.3223-3966.
Dia 10 de junho, às 21:00 horas.
Ingressos: R$ 80,00 à R$ 200,00

sexta-feira, 12 de junho de 2009

MIGUEL DAVID


No dia em que o o catolicismo dedicava-se a celebrar a presença de Cristo na Eucaristia, um dos nossos confirmou presença diante de Cristo.

Muito difícil falarmos neste momento sobre as emoções que se apresentam diante do afastamento do nosso Miguel David, que nos últimos anos travou uma luta contínua e desgastante contra um cancer.

Estamos tristes por que seremos privados dos momentos que nossa amizade proporcionava. Estamos tristes pela certeza que não faremos música juntos. Estamos tristes por que não teremos mais o prazer das delícias gastronômicas que ele nos proporcionava. Estamos triste porque nos afastaremos do amigo. Estamos tristes porque o amamos e sua ausência já é sentida.

Que Deus seja com a dor de todos os seus. Nós, do Voz Ativa, compartilhamos a tristeza com todos os amigos, mas para além desta dor está a certeza de que o que construímos juntos não se disponibiliza à morte.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

CONCURSO CHOPIN 2010 - BRASIL

Em 2010 o mundo irá comemorar o Bicentenário de nascimento do maior pianista polonês, Fryderyk Chopin.
A Embaixada da Polônia no Brasil está promovendo o projeto CHOPIN NO BRASIL 2010.

A primeira seleção aconteeu em abril de 2009.

Informações direto com a embaixada pelo e-mail: embaixada@polonia.org.br ou pelo telefone (61) 3212.8002.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Música Coral do Brasil

O Canal Funarte apresenta a coleção Música Coral do Brasil, que coloca ao alcance de músicos de todo o mundo partituras online de obras originais e arranjos de compositores brasileiros do século 20, pertencentes a variadas tendências da música coral. As edições, patrocinadas pela Petrobras, trazem ainda informações técnicas e estilísticas sobre cada obra, além de guia fonético e arquivos de áudio da locução dos poemas, de grande utilidade para regentes e coralistas estrangeiros. Compositores como Almeida Prado, Gilberto Mendes, Ronaldo Miranda e Ricardo Tacuchian, alguns dos principais nomes da música brasileira, estão entre os que terão sua obra divulgada no Canal Funarte. As partituras estão disponíveis a todos os usuários da internet, até maio de 2011, para consulta, download e impressão. O material, editado e publicado pela Funarte originalmente na década de 1980, já estava há muito esgotado no mercado. O objetivo do Canal Funarte é compartilhar com internautas, de forma gratuita, grande parte do acervo da instituição, que reúne gravações raras de diversos gêneros da música brasileira, entrevistas com personalidades das artes cênicas, música e artes visuais, além de imagens e informações relevantes, como endereços de museus no Brasil e no mundo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Voz Ativa & Casamentos

Entre os serviços musicais oferecidos pelo Voz Ativa estão os destinados a atenderem cerimônias e recepções de casamentos. Abaixo transcrevemos entrevista que o Maestro Ricardo Barbosa concedeu a Angela Camargo sobre assunto. Angela Camargo mantém um blog muito visitado sobre casamentos e nele os interessados encontram informações, dicas e matérias muito uteis para quem vai casar, não por acaso o endereço é http://www.quandoeucasar.blogspot.com/.
Abaixo transcrevemos na íntegra a entrevista com o nosso maestro.

"Conheço o Voz Ativa Madrigal desde sempre. Isso mesmo, eu fui na primeira apresentação deles, no primeiro show de grande porte, em algumas apresentações em Igrejas e conheço grande parte do repertório."
"Garanto a qualidade deles e o respeito que eles tem com os noivos e essa entrevista, que fiz com seu regente, Ricardo Barbosa, demonstra muito bem o que afirmo.Quero agradecer de coração por ele ter cedido essa entrevista, o que só contribui para que esse blog seja tão querido por tantas noivas!"

Qual a sua formação musical e da maioria dos integrantes do Voz Ativa?

Antes de responder sua questão quero agradecer a oportunidade de falar sobre este trabalho. Recentemente o Voz Ativa completou seu décimo segundo ano, no decorrer destes anos as exigências para com a preparação dos cantores foram gradualmente aumentando à medida que o trabalho ganhava projeção. Hoje todos os cantores estudam canto lírico, mesmo aqueles que não se dedicam exclusivamente à música. Assim temos cantores que estudam com professores particulares, cantores que estão cursando bacharelado em música e também cantores já formados.
Eu sou bacharel em Composição e Regência pela FMCG, pós graduado em Composição pela mesma instituição e em Regência pela USP.

Conte um pouco sobre o surgimento do Madrigal.

O Voz Ativa surgiu, principalmente, pela necessidade que um grupo de cantores amadores sentiu em fazer música com qualidade. Fazíamos então parte do Coral Arco Íris formado por aproximadamente 50 cantores. Neste coral, como na maioria dos grupos amadores, existiam pessoas que frequentavam para possibilitar um momento social e outras que queriam fazer música. As que queriam fazer música se sentiam incomodadas por aquelas que não levavam o trabalho tão a sério quanto elas julgavam necessário. Nesta época eu era regente assistente e já a tempo observava que tínhamos material humano para formar um grupo menor, mas de melhor qualidade, esperava apenas uma oportunidade já que, como regente assistente estava subordinado a Lígia Amadio, regente titular. Certa ocasião algumas pessoas fizeram um convite para que eu assumisse um pequeno coral que estava sendo criado com o objetivo de se dedicar a um trabalho mais sério e menos amador. Embora este projeto não tenha dado certo por inúmeros fatores, percebi que a intenção de participar de um trabalho mais elaborado encontrava eco dento daquele grupo.Em meados de 1997 fui procurado pelo Paulo Neto para fazer um show com meu coral em um espaço chamado Café Brasil, que seria inaugurado próximo a Vila Yara. Naquela ocasião ele era promotor de eventos e havia sido contratado pela casa para torná-la visível na região. Eu não tinha um coral, mas tratei o negócio como se tivesse. Depois de acertado todos os detalhes e assumido o compromisso faltava só o coral para fazer o Show. Após conversa sincera com a Lígia, escolhi criteriosamente dentro do próprio Coral Arco Íris cantores que eu considerava responsáveis suficiente para assumir um compromisso desta natureza e que também tivesse material vocal para desenvolver um trabalho de qualidade. Foi assim que no dia 19 de março de 1997 o Voz Ativa Madrigal estreou oficialmente.

Qual a discografia que vocês tem própria ou já participaram?

Este mês (março de 2009) terminamos de gravar nosso quarto Cd, dedicado ao negro spirituals. Este trabalho faz parte de um grande projeto de estudo da música afro-descendente que prevê a gravação de mais quatro Cds. Nosso primeiro trabalho foi “Pro Nobis” gravado em 2000 com repertório de musica sacro erudita universal. O segundo é um trabalho feito sob contrato da Lua Discos denominado “Natal e Paz” com repertório de músicas natalinas tradicionais interpretadas em português. O terceiro e mais importante, é o “Dominus”. Este trabalho chamou a atenção da mídia especializado. Tanto a Rádio USP quanto a Rádio Cultura apresentaram programa dedicado exclusivamente ao Voz Ativa Madrigal e mais especificamente sobre este trabalho. Outro fato importante é que o Cd “Dominus” estava concorrendo, por interesse dos próprios organizadores, ao Prêmio Tim 2009 na categoria Música Erudita. Infelizmente, por conta da crise mundial, o Prêmio Tim 2009 foi cancelado. Além desses trabalhos próprios temos participação no Cd “Minha Luz” da cantora paulista Yula Gabriela, participamos de um cd gravado pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo na ocasião que ganhamos importante prêmio daquela pasta e também temos participação no Cd “Templo do Reggae” do cantor baiano Walter L’amar, o qual assino a direção musical.

Com quanta antecedência, em sua opinião, os noivos devem procurar quem fará a parte musical da cerimônia religiosa?

A primeira coisa que a noiva deve saber é que todos os grupos musicais que trabalham em cerimônia de casamento, seja recepção ou religiosa, parcelam o valor principal até a data do evento.
Todos sabemos que hoje o casamento não é mais simplesmente uma cerimônia religiosa e sim um acontecimento social importante, o que o torna muito dispendioso. Atualmente gerir gastos com casamento exige cuidadoso planejamento a fim de que o casal não inicie a vida a dois mergulhados em dívidas. Desta maneira quanto mais cedo o casal contratar estes serviços mais tempo terá para pagar e menor será o desgaste com altas parcelas. Embora minha atividade se restrinja à música, tenho como certo que todos os prestadores de serviços utilizados neste evento se baseiam neste critério para parcelar seus custos, o que torna a antecipação das contratações muito importante. Quanto mais cedo os nubentes contratarem estes serviços mais tempo terão para pagar e, por conseqüência menor serão as parcelas.

Quais as formações que o Voz Ativa possui para cerimônias religiosas e qual é a mais requisitada?

O Voz Ativa está preparado para atender qualquer formação solicitada, desde teclado e solista até grande coral e orquestra. Hoje, por conta de a maioria das noivas preferirem em suas cerimônias repertório popular a formação mais contratada é teclado, violino (às vezes de casaca) trompete (a maioria das vezes de casaca) percussão e duo soprano e tenor que são, respectivamente, a voz aguda feminina e masculina.

Qual a sua opinião sobre a proibição de algumas igrejas com certos estilos musicais?

É muito difícil opinar sobre o que determina essas instituições porque não conhecemos a fundo os dogmas e paradigmas para podermos dar uma opinião que tenha embasamento. O próprio cristianismo tem aderido estilos e gêneros musicais que a muito pouco tempo eram tidos como inadequados para o ato religioso. Ao analisar o fato sobre este prisma penso que há de haver uma coerência para a proibição, não é possível que uma instituição que admita em seu atos litúrgicos gêneros e estilos absolutamente populares, mas com letras alusivas ao cristianismo proíbam que na cerimônia matrimonial religiosa tenha música popular ou profana.
Por outro, penso que um dono de uma danceteria ou boite não gostaria que um DJ tocasse música sacra em seu estabelecimento porque não existe coerência nesta possibilidade. Da mesma maneira posso entender que não existe coerência em utilizarmos música profana em um ato religioso.
Este recurso de utilizar música profana em atos religiosos foi aceito pela igreja no intuito de angariar jovens fiéis, principalmente na linha litúrgica denominada carismática na religião católica e avivada na protestante. O resultado não posso avaliar porque não tenho conhecimento de causa que me autorize a isto, mas é notório que tanto a igreja protestante como a católica se utilizam deste recurso para encher seus templos. Em minha opinião existe incoerência na condução do assunto pela própria liderança das igrejas, ou a música profana é aceita em todos os atos ou não é aceita em nenhum, o que determina o gênero ou e estilo não é exatamente a letra ou o conteúdo dela e sim a condução harmônica e rítmica da peça, um bom exemplo é o samba que pode ser interpretado por vozes ou simplesmente por instrumentos.
Embora esta seja minha opinião, a nós, como prestadores de serviços, cabe respeitar as determinações de todo e qualquer templo e orientar a noiva no que pode ou não ser interpretado em cerimônias religiosas naquele templo específico.

A maioria dos noivos já vem com uma decisão praticamente formada de quais musicas querem na cerimônia religiosa?

Esta, talvez, seja a parte mais difícil de lidar. Que as noivas me perdoem a sinceridade, mas não existe ser mais inseguro do que uma noiva. Evidentemente, como em toda e qualquer afirmação esta é genérica e há muitas exceções. Isto encontra resposta no que representa este momento para os noivos, principalmente para as noivas. No caso da escolha de repertório, mesmo que os dois sempre decidam juntos, fica claro que a opinião do noivo é pouco relevante neste momento. A ele cabe escolher, no máximo, a música para sua própria entrada.
O problema está no quanto o brasileiro gosta de música. Normalmente os noivos estão entre 20 e 30 anos, até este momento da vida já escutaram muitas músicas e gostaram de tantas que a escolha torna-se muito difícil.
Normalmente quando a noiva nos procura ela tem, no máximo, duas músicas escolhidas. Se considerarmos que o ato necessita de no mínimo seis músicas, concluímos que ela passou vinte e poucos anos da sua vida para escolher duas músicas e nós temos da data em que ela nos procura até o casamento para escolher outras quatro. Tarefa difícil, mas achamos tudo isto uma delicia.

No caso dos casais que não tem nenhuma noção do que querem, qual a orientação de vocês?

O primeiro passo em qualquer situação é identificar o gênero da preferência dos noivos e a partir deste ponto apresentar opções dentro daquele gênero. A pergunta é; Você nunca pensou quando ouvia uma música que você gostaria dela em seu casamento? Normalmente as mulheres pensam nisto, pode até ser que ela não utilize o exemplo que deu em seu casamento, mas para nós é uma dica importantíssima.

Em sua opinião, os noivos devem sempre assistir uma apresentação do coral que eles querem contratar, antes de fechar o negócio? E quais suas sugestões para que os noivos não errem na escolha?
O som é apenas um dos aspectos que englobam a negociação. É possível um grupo fazer um bom trabalho na hora da cerimônia e dar muita dor de cabeça até lá, como, por exemplo, depositar cheques antes da data, não atender os noivos depois que fecharam o negócio e estarem em poder dos cheques, não cumprir o repertório determinado pelos noivos, enfim, eu poderia enumerar outros tantos problemas que são causados pela conduta do mal profissional. Acho que o melhor caminho para se contratar um grupo é ter feedback com quem já utilizou os serviços daquele grupo e a partir daí considerar se o som agrada ou não. A questão do som do grupo é importante, mas não é a única que determina se contratar o grupo foi ou não um bom negócio.

Nestes anos todos, você se recorda quais as músicas mais pedidas, exceto a Marcha Nupcial para os seguintes momentos:
* entrada do noivo e padrinhos: 1492 (tema do filme com o mesmo nome)
* entrada das damas e pajens: Além do Arco Íris (tema de filme Mágico de Oz
* benção das alianças: Ave Maria - Gounnod
* comprimentos: Fantasma da Ópera
* saída dos noivos: Tema da Nona Sinfonia de Beethoven.

Algum casal já veio com alguma música na cabeça que você achou muito inapropriada para uma cerimônia religiosa? Qual foi sua atitude perante o fato?

Olha, o gosto musical é bastante variado, mas geralmente ele está vinculado à mídia. Existem noivos que tratam o casamento com descontração e até mesmo com certo grau de brincadeira. Tivemos um casal que propositadamente saiu com a “Aleluia” de Handel porque estavam namorando a quase quinze anos. Mas acho que a escolha mais estranha que tivemos em todos estes anos foi uma noiva que queria entrar na igreja (ou sair, não me recordo agora) com uma música, se não me engano, da dupla Edson e Hudson, que dizia em sua letra “ela encasquetou que quer casar”. Acabamos não fazendo o casamento, não por conta disto, mas acho que ela, em algum momento, percebeu que estava tentando contratar o grupo errado, e nós, sinceramente, não fizemos nenhum esforço para mudar sua conclusão.
Não vejo problema nenhum em gostar de música sertaneja, mas em minha opinião existe algo entre a descontração e o mal gosto que deve ser preservado. Imaginem se todos os passistas, porque são passistas, quisessem entrar na igreja com um samba enredo, no mínimo ficaria estranho. Em uma ocasião uma noiva pediu para os comprimentos a música “Eu Juro”. Como ela havia contratado coral grande fiz um arranjo para quatro vozes. Para minha surpresa quando terminamos o casamento uma pessoa fechou um outro casamento ali mesmo porque disse que adorou o jeito que nos cantamos “Eu Juro” e tinha ficado por demais emocionada. Com este exemplo podemos afirmar que não é necessariamente o gênero musical que determina coerência na escolha do repertório e sim o conteúdo dos versos. Ao nos certificarmos que existe uma escolha inadequada procuramos orientar a noiva e se ela fizer questão antes de levarmos a frente consultamos a igreja porque para nós é importante que tenhamos uma relação saudável tanto com as igrejas como com as noivas. Dependemos deles para que possamos continuar nossas atividades. Felizmente nunca nos deparamos com algo que não demos conta.

Quais as vantagens da música ao vivo para a música mecânica numa cerimônia religiosa?

Existe uma grande diferença entre música ao vivo e música mecânica. Imagine se alguém apresentasse a seguinte proposta: você tem duas opções; ou você escuta um disco do seu artista preferido ou vai a um show dele. Esta coisa de utilizar música mecânica atende momentos específicos, mas, por exemplo, não há nada mais desanimador do que ligar para uma empresa e ter que ficar escutando uma máquina fazer um monte de perguntas. Somos humanos e nos afinamos com outros humanos e não com máquinas. Deus me livre se esta onda de robotizar tudo pega, pensou eu fazendo casamento de um humano com um robô. A música ao vivo cria uma energia única no ambiente, provoca simbiose, e a empatia entre os artistas e os convidados faz parte da ambientação. É evidente que não se pode determinar que casamentos com música mecânica não é emocionante, mas não há como negar que casamento com música ao vivo é infinitas vezes mais emocionante.

O Madrigal oferece outro serviço além do canto coral?

A especialidade do Voz Ativa é musica para cerimônia religiosa, mas como este não é o único foco das nossas atividades, temos parcerias com diversos outros artistas.
Recentemente fechamos um casamento que será realizado em um restaurante no bairro paulista Itaim Bibi e foram contratados um pianista, um violinista, um clarinetista e uma voz. Temos também parceria com bandas que tocam e animam recepções, enfim, se a questão for música temos a solução.

Com todos esses anos de experiências com casais ansiosos para o grande dia, deixe aqui um conselho para que tudo ocorra o mais perfeito possível.

O mais importante para que tudo saia bem é, “contatem o Voz Ativa Madrigal”. Brincadeiras a parte, não existe planejamentos perfeitos, contratempos sempre acontecerão, mas é possível diminuir consideravelmente o risco de inconvenientes se tivermos alguns cuidados, alguns deles já apontados anteriormente. É necessário saber que, como em qualquer outra área que oferecem ganhos consideráveis, nesta área também existem muitos aventureiros, não só em música, em todos os serviços oferecidos para esta ocasião. Normalmente noivos são pessoas novas e a juventude aliada a todas emoções inerentes aos momentos que antecedem o casamento pode tornar o casal preza fácil de pessoas inescrupulosas. Não correr riscos é não crer em propagandas, sites e afins. Existe uma linguagem comercial que coloca todos os prestadores de serviços no mesmo patamar, os bons e os ruins, porque ninguém assume que o próprio serviço é ruim. O melhor, como já citei, é buscar informações com quem utilizou estes serviços. Converse com o maior número de pessoas possíveis, mas cuidado com indicações de secretárias de igreja, infelizmente, algumas delas negociam conchavo com prestadores de serviços e ganham comissão quando eles fecham casamentos, pouco se importando se o contratado irá ou não fazer um bom serviço. Todavia, é bom que se frise que isto acontece em um número reduzido de igrejas.
Hoje é bastante comum a prática de a noiva ir assistir casamentos e fechar com o prestador no próprio local sem ao menos saber se o profissional tem condições de oferecer o que esta se propondo. Agende uma data para visitá-lo, escolha o repertório no escritório dele e não por e-mail. É importante que você saiba para onde se dirigir se algo der errado, até para, se for o caso, processar o prestador. Conheço casos em que o endereço fornecido pelo prestador de serviço era falso e o contratante só soube disto quando precisou encontrá-lo. Se tiver estes cuidados a possibilidade de se deparar com contratempos diminui sensivelmente. De resto é só curtir muito este momento único.

Voz Ativa Madrigal
R. D. Maria Angélica, 182
Vila São José - Osasco - SP
CEP 06290-000 - Fone/Fax (11) 3656.2776

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Uma Noite na Ópera Francesa

Teatro do TUCA
Dias 08, 09 e 10 de junho, às 20h30


PROGRAMA

1ª Parte
Ópera “L’ENFANT PRODIGUE” – Claude Debussy
Solistas: (Lya) Lúcia de Vasconcellos(Azael) Cristhyan Segala(Simeon) Paulo Barato Coral Champagnat Participação Especial do Pianista: Luiz Néri Pfützenreuter

2ª Parte
“SALUT! Ô MON DERNIER MATIN” da ÓPERA FAUSTO - Charles Gounod
Fausto: Anderson Ombrellino
“ÁRIA DA BONECA” da ÓPERA CONTOS DE HOFFMAN – Jacques Offenbach Olympia: Márcia Kaiser
“ BARCAROLLE” da ÓPERA CONTOS DE HOFFMANN – Jacques Offenbach
Giulietta: Renata Bueno Nicklausse: Jônatas Monteiro (contratenor)
“HABANERA” da ÓPERA CARMEN – Georges Bizet
Carmen: Carla Mattioli
“ÁRIA DO TOREADOR” da ÓPERA CARMEN – Georges Bizet
Escamillo: Paulo Barato

REALIZAÇÃO:
PUC PR

APOIO CULTURAL:
Aliança Francesa
Teatro Guaira
Guime Telões
Trilhas Urbanas

Serviço:

Teatro do TUCA
Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR
Rua Imaculada Conceição, 1155.
Prado Velho - CEP 80215-901
Curitiba - Paraná – Brasil.
Ingressos: R$5,00

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Projeto Guri - Processo Seletivo para Profissionais de Música em São Paulo


Aberto processo seletivo para profissionais de música e afins da Associação Amigos do Projeto GuriA Associação Amigos do Projeto Guri (AAPG) iniciou dia 25 de maio (segunda-feira) o seu processo de recrutamento e seleção para profissionais de música e afins.São aproximadamente 1.800 oportunidades de trabalho em regime CLT para todos os polos do Projeto espalhados em mais de 300 municípios.
As vagas são para os cargos de Educador Musical nas especialidades cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, coral, percussão e bateria, luteria, piano, fundamentos da música (teoria musical) e iniciação musical; Auxiliar Artístico-Pedagó gico; e Auxiliar de Polo.
Para as vagas de Educador Musical e Auxiliar Artístico-Pedagó gico, o profissional deverá comprovar experiência na área desejada, ter formação musical, ensino médio completo e idade mínima de 20 anos.
Para as vagas de Auxiliar de Polo, são exigidas experiência na área desejada, ensino médio e idade mínima de 19 anos.
O processo seletivo acontecerá nas 13 Regionais, unidades administrativas da AAPG localizadas nas cidades de São Paulo, Araçatuba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Marília, Ribeirão Preto, São Carlos, Jundiaí, Jaú, Santos, Itapeva, São José dos Campos e Sorocaba. Cada uma das regiões realizará seu processo seletivo específico, cujas regras poderão ser consultadas aqui. Um mesmo candidato poderá participar de mais de um processo regional, caso seja se seu interesse.
A primeira etapa do processo é o cadastro e envio de currículos, que vai de 25 de maio a 11 de junho e pode ser realizado somente por meio do preenchimento do formulário disponibilizado neste link. É importante ressaltar que nenhuma outra forma de envio de currículos (email, fax, entrega pessoal) será aceita no processo.

IMPORTANTE:

O formulário de cadastro de currículo do menu Institucional/ Recursos Humanos deste site não será utilizado para este processo. Caso o candidato cadastre seu currículo neste formulário, será automaticamente desclassificado.
Durante o período de 25 de maio até o dia 16 de junho, a AAPG realizará a análise dos currículos e seleção dos candidatos que irão para a segunda etapa do processo. Nesta segunda fase, os participantes deverão comparecer presencialmente para as entrevistas e testes práticos nas Regionais acima citadas, cujos endereços serão divulgados em breve. Entre o final de julho e metade de agosto, seguem-se a divulgação do selecionados, os processos admissionais, as capacitações dos novos profissionais e início de suas atividades na AAPG. (veja mais detalhes no cronograma abaixo).

Salários e benefícios

Os contratados terão direito aos benefícios obrigatórios pelo regime CLT, e receberão de acordo com o seu cargo, carga horária e o valor da hora/aula, que varia de acordo com o tipo em que irá trabalhar (Fundação CASA, capital ou interior). De maneira geral, entanto, os salários podem ir de R$ 275,00 a até R$ 3.130,00.
Todos os atuais colaboradores da AAPG poderão participar da seleção, assim como os demais interessados. Um mesmo profissional poderá ocupar mais de um posto, caso seja possível conciliar a carga horária e as grades de aulas. Se você é um profissional com os requisitos acima descritos e tem interesse em atuar em um dos maiores e mais conceituados projetos socioculturais do país, participe do processo seletivo. Se você conhece alguém com este perfil, divulgue esta oportunidade!

Acompanhe as etapas do processo de recrutamento e seleção:

Cadastro e envio de currículos - de 25 de maio a 11 de junho
Primeira etapa da seleção:
análise de currículos - de 25 de maio a 16 de junho
Divulgação dos selecionados na primeira etapa - 19 de junho, no site do Projeto Guri
Segunda etapa da seleção:
entrevista (presencial, apenas para participantes selecionados na primeira etapa)
Datas da segunda etapa da seleção para as Regionais de Araçatuba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Marília, Ribeirão Preto, São Carlos, Jundiaí e Jaú* : 24 de junho a 10 de julho
Divulgação dos selecionados: 17 de julho
Datas da segunda etapa da seleção para as Regionais Grande São Paulo, Santos, Itapeva, São José dos Campos e Sorocaba*: 13 a 24 de julho
Divulgação dos selecionados: 31 de julho

Processo admissional dos profissionais selecionados

Processo admissional para as Regionais Araçatuba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Marília, Ribeirão Preto, São Carlos, Jundiaí e Jaú: 20 de julho a 31 de julho
Capacitação: 22 de julho a 4 de agosto
Processo admissional para as Regionais Grande São Paulo, Santos, Itapeva, São José dos Campos e Sorocaba: 3 a 12 de agostoCapacitação: 6 a 14 de agosto

Início das atividades no Projeto Guri - 17 a 21 de agosto

Importante: as aulas deverão ocorrer normalmente nos polos do Projeto Guri até o dia 4 de julho de 2009.
*As regiões e cidades acima citadas são divisões utilizadas pela AAPG para a gestão dos polos do Projeto Guri, e não condizem com a divisão administrativa utilizada pelo governo do Estado de São Paulo.
Fernanda Favaro
AAPG

COLOBOROU: MARCO PUCCI

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Concertos Matinais na Sala São Paulo

A cerca três ou quatro anos atrás, em uma conversa com o compositor Robson Cavalcante, um compositor pouco conhecido, mas muito talentoso que vive no interior de São Paulo em absoluto anonimato por conta de seu comprometimento com os seus princípios humanistas antagônicos a condutas praticadas pelo sistema social vigente, principalmente nas grandes metrópoles, ele expunha uma visão até então ignorada por mim sobre o projeto Osesp e todos os seus desdobramentos. Dizia ele que se sentia excluído porque não havia a menor possibilidade dele, que não era estudante ou aposentado, pagar os valores cobrados pelos ingressos para assistir os concertos pelos quais ele tinha interesse e as poucas vezes que veio a São Paulo e pretendia ir a um concerto não conseguiu porque grande parte dos ingressos já havia sido vendido antecipadamente para assinantes. Este modo de proceder, em seu entendimento, era uma maneira errônea de conduzir um projeto que tinha o financiamento baseado em verbas públicas, visto que tinha caráter excludente, ou seja, tratava-se de um processo elitista.
Embora eu tivesse concordado com seu ponto de vista, minha experiência apontava para um outro foco. Já participei de projetos financiados com verbas públicas que se propunham a oferecer graciosamente música erudita para a uma fatia social que não tinha acesso a esta música e o que se percebia era um desinteresse em assistir ou participar de atividades que envolviam estas expressões artísticas. Os motivos desta realidade são múltiplos, mas esta é a atual realidade, motivo pelo qual me posicionei com ressalvas para o que apontava seu olhar.
No domingo passado estive na Sala São Paulo para assistir um concerto dos Coros de Câmera e Sinfônico da Osesp. Tal concerto fez parte do projeto “Concertos Matinais” promovidos pela instituição aos domingos às 11H00 a preços mais que populares (R$ 2,00 inteira e R$ 1,00 meia).
A sala estava completamente tomada por um público heterogêneo tanto no que diz respeito à classe social quanto à faixa etária. Via-se idosos, crianças de colo, estudantes, adolescentes, jovens, senhoras, excursão de escolas e, pelo que pude perceber em conversas alheias, muitos cantores de corais amadores.
O programa tinha como tema o ano Brasil França, com repertório composto por obras de compositores franceses do período romântico e do século XX que, como sabemos, embora seja baseado em harmonia tonal, ela se apresenta mais complexa o que a distancia do padrão que a mídia disponibiliza e que, por conseqüência, pode causar estranheza a ouvidos não acostumados.
Ao final do concerto o que se viu foi o público ovacionando o grupo de cantores e sua Maestrina, Naomi Munakata, comprovando que quem estava naquela sala sabia por que e para que ali estava.
Aquela manhã me fez duplamente feliz, uma sala de concertos repleta de jovens, muitos deles humildes, para ouvir um concerto de canto coral é motivo de regozijo. Fico então pensando que Robson Cavalcante estava correto em seu ponto de vista, existia efetivamente uma fatia de interessados que estava sendo exlcuída dado a maneira como estava sendo conduzida a comercialização dos ingressos e feliz estou porque houveram pessoas na administração da Osesp que sentiram este desajuste e tornaram este tão significativo projeto em realidade.
Ricardo Barbosa