sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recesso


Comunicamos que a partir de hoje entraremos em recesso com retorno previsto para o início de fevereiro
Neste período não haverá edição em nosso blog.
Agradecemos a todos por nos acompanhar este ano e esperamos estarmos juntos em 2014
Boas Festas

Boas Festas


Carta deixada de herança revela falta de dinheiro de Beethoven


Correspondência foi enviada ao compositor Franz Anton Stockhausen e está avaliada em R$ 230 mil
Uma carta rara escrita à mão pelo compositor alemão Ludwig van Beethoven, reclamando de doença e de falta de dinheiro, apareceu em um instituto no norte da Alemanha como parte de uma herança, provocando excitação entre os amantes do gênio musical.
O Instituto Brahms, na cidade de Luebeck, no norte do país, disse que a carta de seis páginas que traz a assinatura do compositor e o selo original era, em resumo, uma tentativa de vender sua conhecida missa "Missa solemnis", que ele completou em 1823.
Na carta, Beethoven pede ao harpista e compositor Franz Anton Stockhausen que o ajude
O mais surpreendente são os detalhes sobre sua situação pessoal, como suas preocupações financeiras, uma doença ocular e uma tentativa de encontrar um dentista amante de música que havia escrito para ele, disse Stefan Weymar, pesquisador musical do instituto.
"Meu salário baixo e minha doença exigem esforços para fazer melhor fortuna", escreveu Beethoven na carta, que ficou amarelada com o tempo e precisa ser armazenada em condições especiais e tocada com luvas.
Beethoven, que tinha 53 anos quando escreveu a carta, continua dizendo que a educação de seu sobrinho era dispendiosa e que o garoto precisaria de apoio após sua morte. A escrita, que se inclina para a direita, dá a impressão de bagunçada e está repleta de correções e rabiscos.
"Beethoven não era um compositor com uma letra bonita. É espontâneo e ele escreveu coisas, então as rabiscou, seus pensamentos mudaram conforme escrevia, e é essa a impressão deixada pela carta", disse à Reuters Weymar.
No final, ele escreve: "todas as cartas a mim não precisam de nada além de 'para L. v. Beethoven em Viena', onde eu recebo tudo".
A missiva terminou nas mãos da professora de música Renate Wirth, descendente do destinatário.

"O legado é de um valor histórico extraordinário - uma sorte para o Instituto Brahms. A carta de Beethoven está avaliada em mais de 100.000 euros [R$ 230 mil]", disse o chefe do instituto, Wolfgang Sandberger.

Surdez
Nascido na cidade alemã de Bonn em 1770, Beethoven mudou-se para Viena ainda jovem e se tornou um dos compositores mais célebres de todos os tempos, abrangendo as eras clássica e romântica. Sua surdez no fim da vida tornam suas realizações musicais ainda mais surpreendentes.
Beethoven morreu em 1827, quatro anos depois de escrever a carta, e foi enterrado em Viena.
Sua "Sonata ao Luar" para piano e as quatro notas de abertura de sua "Quinta Sinfonia" estão entre as obras de música clássica mais conhecidas já escritas. Sua "Ode à Alegria", parte da "Nona Sinfonia", foi adotada como o Hino da Europa da União Europeia.
"O apelo de uma carta escrita à mão por Beethoven é certamente muito grande", disse à Reuters Michael Ladenburger, chefe do museu Beethoven House, em Bonn.
Esse apelo está refletido nos leilões - uma lista de compras com apenas seis palavras foi leiloada por 60.000 euros no ano passado.
"As cartas dele eram raras e a extensão desta, com a compreensão que fornece de sua vida pessoal, torna-a de fato muito interessante", disse Ladenburger.
O Instituto Brahms exibirá a carta a partir da próxima semana.

 

O BLUES

O BLUES, O PSICODÉLICO E O PUNK. OU THE GOOD, THE BAD AND THE UGLY
Não - este texto não é acerca da épica composição de Ennio Morricone para o macarrônico western que consagrou Clint Eastwood como o bom moço. É, sim, sobre algumas matrizes do estilo musical que desovaram em tantos gêneros, fazendo da história do rock uma deliciosa saga dissonante. Tudo, obviamente, sob uma ótica muito particular.
A história do rock é uma crônica musicada. E está dividida em três importantes e complementares partes: o blues, o rock psicodélico e o punk – ou o bom, o mau e o feio, para fazer justiça aos estereótipos.
Primeiramente, vem lá o avô do rock: o velho blues, o bom. O blues, como o conhecemos hoje, nos deu o ar da sua graça em meados do século XIX, advindo das músicas das igrejas, denominadas “spirituals”, entoadas como contrição pelos negros do sul dos Estados Unidos. E esta contrição era característica fundamental do estilo emotivo, por isso ganhou o nome de “blues” – o que significa em inglês, numa tradução livre, “tristeza”. Esses hinos cantados pelos negros, nas igrejas protestantes, ganharam nova roupagem, deixando de ter aquela empáfia litúrgica e ganhando contornos informais: surgia um novo meio de louvor. Ao órgão – até então único e altivo instrumento a levar as congregações à adoração – juntaram as cordas e, mais tarde, a batida e os metais. Vieram as palmas e os “shakes” dos grandes corais. Nascia o blues. Dos altares às rádios. Das rádios às vitrolas, e daí por diante a influenciar os ritmos dos violões inspirados por Son House, Charley Patton, Robert Johnson, Muddy Waters e John Lee Hooker.

O bom

O blues era como um velho lamurioso, mas sábio, de olhos cansados. Sentava no banco e acendia um cigarro, e em meio às baforadas, gesticulava as histórias tristes. Consigo trazia a aura romântica e nostálgica daqueles dias amarelos e empoeirados. Esse velho conta como influenciou a juventude de topete e camisa engomada com um orgulho discreto. Conta como, de origem humilde, deu as mãos para o country e juntos tiveram o primeiro filho: o Rhythm and Blues, o famoso R&B. O filho pródigo, dono de um espírito inquieto pela mistura da qual nascera, alcançou um público multirracial e foi considerado o padrinho do que se chamou, à entrada da década de 50, de “Rock and Roll”. Chuck Berry que o diga.
Com a guitarra elétrica se popularizando, os ritmos ganharam uma natural agressividade, os compassos ficaram mais apressados e as batidas acompanhavam toda a animação. O estilo rompeu as fronteiras da música, chegando aos costumes, à moda, à linguagem e às atitudes. Transformou-se em cultura. Chegava a era Rock’n Roll. E avançou pelos caminhos do tempo com ousadia, criando vários subgêneros, entre eles o famoso “Rockabilly” e o “folk” a contar as novas histórias. Eram os descendentes daquele velho bondoso. Era o tom da trupe que compreendia o famoso Million Dollar Quartet, um encontro para uma jam session entre Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash – um grupo de ouro, numa época de ouro do Rock.
Já no final dos anos 50 e começo dos anos 60, a geração entendeu o poder da música para influenciar diretamente a sociedade. Começou a era dos protestos, as músicas com temáticas políticas a fim de fazer voz aos muitos movimentos culturais, ou contra-culturais. Entre os mais famosos estão o movimento dos Direitos Civis, abocanhando diversos artistas em prol da causa, e o movimento "beat” – uma introdução à era hippie e à criação de comunidades contra o sistema. Tais movimentos deram origem a outros e, como esperado, tinham seus hinos.

O mau

No final dos anos 60 iniciava-se outra era na história do rock. Aqui o estilo se assemelha à típica figura pseudo-intelectual, meio arrogante, mas amigável. Daqueles que têm um espírito naturalmente questionador e uma trágica mania de desafiar qualquer sistema ou autoridade. Adepto do purismo na expressão e criatividade, ele é aquele que mais gerou conflito dentro da história da música: o rock psicodélico, o mau.
Este gênero do rock fez barulho para ser ouvido. Foi a voz do movimento hippie e a ele está intrinsicamente ligado. Pregava a liberdade – e por iberdade entenda-se todo o ato livre da criminalização e preconceito – como o uso de drogas e o sexo livre. Era o mau sujeito, a má influência. Um tormento para as autoridades e uma injúria para o que a sociedade considerava ser de bom costume. O estilo surgiu na Inglaterra, mas logo conquistou o território americano e a juventude chamada transviada. Os temas da música psicodélica acenavam a um conceito artístico, propunham uma nova forma de fazer arte em todas as vertentes. Exploravam as imagens, as cores e a pureza dos sons – as harmonias experimentais com longos solos de guitarra. Um som propositadamente longo para estimular a reflexão, ou seja, a “viagem”.
Muitas bandas são consideradas psicodélicas - 13th Floor Elevators , The Jimi Hendrix Experience e Jefferson Airplane. No Brasil, destaque para Os Mutantes. Outras tiveram fases psicodélicas como Pink Floyd ,The Beatles, The Beach Boys, The Mamas & the Papas e Grateful Dead. O estilo gerou seus próprios subgêneros, o mais famoso dos quais é o “rock progressivo”, que tomou emprestadas as técnicas sonoras, mas combinando recursos mais elaborados e, sobretudo, distanciando-se do movimento hippie. É o caso dos Genesis, Pink Floyd, Jethro Tull e Supertramp. Este gênero, que antes era de vanguarda, foi vítima do tempo e passou a ser considerado pretensioso, com um som exagerado, cansativo, quase

O feio

Foi, então que, em meados da década de 70, apareceu o estilo que resgataria a simplicidade e a característica mais agressiva do rock. Chegou à cena musical aquele cara simples, mas inconformado e anarquista: o punk-rock, o feio.
Feio, mas inteligente, talvez muito determinado em expressar o que achava que estava errado na sociedade. Abriu novamente as portas para a revolução – característica inerente ao punk rock. Tomou emprestado o ímpeto revolucionário das gerações passadas, mas desta vez as letras, em geral, tinham uma temática mais social. Por isso o punk-rock é tido como a voz social na música. Deu mais destaque à letra e não tanto à melodia, que corria sempre nos acordes básicos. Não estava ligado à técnica e era ruidoso. A forma anarquista como se manifestava era uma atribuição direta ao estilo. Para fazer justiça à atmosfera de protesto, suas performances eram geralmente extremas, com músicas aceleradas. Seus mais famosos expoentes são The Clash, Ramones e Sex Pistols. Como todo o ponto marcante da saga da música, o punk-rock também criou subgêneros. Veio o hardcore punk, pegando emprestado a violência musical e atitude agressiva.
Mas as pessoas se cansaram de tanta revolta e revolução, ficando tais estilos um pouco jogados a canto na indústria musical. Era preciso renovar. A música precisava de uma nova onda e chegou, literalmente, a new wave. Com reminiscências do hardcore, porém mais tranquilo, acenando para a pop music e ramificando-se em outros estilos como o glam rock. Nomes como Elvis Costello, Duran Duran, The Police e Talk Talk faziam as vezes deste gênero musical que abusava dos sintetizadores e dos teclados. Funcionou até o dia em que o punk resolveu voltar.
Para quem cresceu nos anos 80, a trilha sonora que acompanhou a década é, talvez, o fator mais marcante dessa geração, ao lado dos brinquedos épicos, da moda questionável e dos filmes memoráveis. Mas a música, particularmente, imortalizou um sentimento chamado nostalgia oitentista. É aí que entra o pós-punk, estilo que imperou entre os anos de 1980 e 1984. As características do estilo carregavam a veia mais sombria do seu pai, o punk. Só que agora o tom era mais relaxado e descontraído, flertando com o dance music. Joy Division, Siouxsie & the Banshees, Psychedelic Furs, Echo & the Bunnymen e Killing Joke marcaram época. O estilo pregava, sobretudo, a simplicidade – em contrapartida aos avanços tecnológicos que a música absorvia cada vez mais, o que fez nascer o rock eletrônico com influência da cena musical alemã. New Order é considerado um dos precursores deste estilo. Depois de uma breve sesta, o Rock reaparece no começo dos anos 90, vestindo camisa xadrez.
A saga do Rock é talhada por períodos marcantes que ultrapassaram as fronteiras da cena musical. O Rock e seus subgêneros determinaram os rumos da história recente, pois emprestavam a melodia às vozes inquietas da sociedade. Com altos e baixos, por enquanto, tem sido uma bela saga.

Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2012/04/o_blues_o_psicodelico_e_o_punk_ou_the_good_the_bad_and_the_ugly.html#ixzz22riHj7A0
rejane borges

 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Regência Orquestral: um dos pontos cardiais da música


 
Como há orquestras que tocam sem regente, muitos acham que este é desnecessário. Enganadora ilusão!! O regente é absolutamente imprescindível.
Gustav Mahler disse “a partitura tem tudo, menos o essencial”. .Carlos Gomes,em carta a Francisco Braga, escreveu “música é expressão e expressão não se escreve”. É aquele “essencial” e esta “expressão” que serão decididos, escolhidos e trazidos aos ouvidos de todos pelo regente de orquestra.
O ponto nevrálgico e mais delicado da questão é o regente ser aceito como o ÚNICO a decidir tudo em uma execução: tempos, andamentos, ritardandos e  acelerandos, valorização e ênfase maior ou menor dos ornamentos, legatos e stacatos, duração de notas e acordes, volumes, preponderâncias de naipes e instrumentos, colorido geral da obra: alegre, triste, irônico, melancólico, amoroso, raivoso, marcial, fúnebre…….
Isso tudo no mais das vezes não se resolve de um hora para a outra e aí aparece o grande fantasma assustador de teatros e instrumentistas: os ensaios.
É impossível, por exemplo, um regente levar a público, como ele regente quer, uma sinfonia, uma ópera, um ballet, sem que TUDO tenha sido entendido, cumprido e absorvido em ensaios por todos os membros da orquestra. O exigentíssimo regente Von Karajan simplesmente não regia uma orquestra se tudo não estivesse como ele havia proposto nos ensaios.
É nos ensaios que tudo deve e pode ser resolvido, até a substituição de instrumentistas. Conta-se que um regente famoso em um ensaio com uma orquestra também famosa notou que uma das três clarinetas entrava sempre atrasada em relação às outras duas. Depois de parar o ensaio várias vezes e insistir, sem que o clarinetista entrasse junto com os outros, pediu e obteve imediatamente a substituição do clarinetista renitente.
O grande público se impressiona muitíssimo com a gesticulação do regente e a maioria destes se aproveita disso para exagerar nos gestos de comando, atuando  como no cinema ou no circo.  Não é na teatralidade dos gestos do regente que estará sua competência e sim na precisa indicação do que os instrumentistas devem fazer, quando devem entrar ou sair, quando devem tocar piano ou pianíssimo, quando devem fazer a música ser mais ou menos cantabile, e muito mais. Esses gestos de comando devem ser gestos que se insiram no terreno da música, não no do teatro. Conta-se que certo famoso regente ficava horas em casa ensaiando em frente a um grande espelho quais seriam seus gestos mais impressionantes para o público. Há no Youtube e no mercado DVD´s e vídeos com regentes célebres por sua economia e sobriedade de gestos, como Hans Knapertsbuch, George Szell, Toscanini e alguns poucos  outros.
A demonstração pelo regente  de seu amor à música e a seu trabalho é outro ponto fundamental na “química” indispensável na relação regente/orquestra. O entusiasmo do regente ao ver obtido um efeito sonoro que estava procurando é fato que traz entusiasmo aos instrumentistas, estes certamente também amantes da música.
No Brasil, é mal crônico a falta de suficientes ensaios. Há casos em que não há nenhum ensaio, principalmente quando uma orquestra já tocou muitas vezes a mesma peça com o mesmo regente.
Finalmente, a título de mera ilustração,”maestro” é um nome italiano que quer dizer “mestre”. Na Itália e em vários países,”maestro” na área musical é um título dado a qualquer elemento que se distinga por sua competência, sua fama, suas realizações. Assim, por exemplo, o tenor Pavarotti era sempre chamado de “maestro Pavarotti”, o pianista Michelangeli idem, o violinista Isaac Stern, idem. Regente de orquestra na Itália é “ direttore d´orchestra”, na França é “chef d´orchestre”, na Alemanha é “Dirigent”,  na Inglaterra e USA  é  “conductor”.  No Brasil, chega-se ao cúmulo e extrema impropriedade de chamar todo regente de orquestra de “maestro”, fato consagrado até nos dicionários. Recentemente, um regente  de orquestra brasileiro, ao declarar sua profissão em documento judicial, definiu-se “maestro”, o que despertou riso e mofa. Um regente de orquestra, assim como todos que trabalham na música, é um “musicista” de profissão, e não um “maestro”, nome muito mais pomposo e despertador de  vaidades.

Marcus Góes

Toda a obra de Chopin para ouvir on-line ou download


Frédéric Chopin nasceu em março de 1810 e morreu outubro de 1849. É considerado um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Estudo Revo­lu­cionário”, “Valsa Minuto”, “Marcha Fú­ne­bre”, “Grande Valsa Brilhante”, “Tris­tesse”, “Prelúdio” e “Poloneise”.

Como despertar o hábito da leitura


Veja como despertar o desejo da leitura naquele seu amigo ou amiga que não suporta ouvir falar em livros.
Muitas pessoas, por mais que você fale dos benefícios da leitura, não suportam a ideia de terem que parar, que seja por 20 minutos ao dia, para lerem um livro. Enxergam isso como uma perda de tempo, dizem que comprar livros é dinheiro jogado fora, que têm coisas mais importantes para fazerem, etc.
Vamos as dicas

1- Descubra alguma paixão desta pessoa:

Todos nós somos apaixonados por algo; um esporte, um time, um lugar, um estilo, profissão, um hobby, uma celebridade, etc. Pegue este gancho e presentei-e seu amigo(a) com um livro relacionado a algo que ele(a) goste muito. Não tem como errar, “é batata”.

2- Sempre que for a uma livraria, convide alguém que não tem o hábito de ler para ir com você:

Não só se convida amigos para irem ao shopping, ao cinema, ao teatro, à balada… também se convida amigos para irem à livraria. Crie este costume de sempre que for comprar os seus livros, ou simplesmente passear um pouco em uma livraria, convidar um ou dois amigos para irem com você. Se a pessoa relutar, diga que lá não vende só livros, que tem também cd’s, dvd’s e revistas. Ao chegar tente direcionar a pessoa à uma área onde ela tenha mais afinidade e procure deixá-la a vontade.

3- Não emita opiniões negativas:
Não tem nada mais chato e desestimulante quando você vem todo empolgado pedir a opinião de alguém sobre algo e esta pessoa lhe joga um “balde de água fria”. Não faça isso, se o seu amigo (que nunca leu nada na vida) vier lhe pedir a opinião sobre um livro, diga que é legal (mesmo que não seja) e o incentive a ler. O acompanhe, perguntando o que está achando do livro, o entusiasme dizendo que conhece outros livros parecidos com aquele, e que no próximo final de semana (se ele quiser), vocês podem voltar a livraria para dar mais uma olhada em outros títulos.

E você, tem alguma dica diferente?

 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Estudo mostra como o cérebro relaciona músicas e cores


 
Músicas mais agitadas se relacionam a cores claras e vivas, enquanto melodias lentas e tristes são ligadas a cores escuras e frias
Um estudo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, mostrou que o cérebro humano é capaz de fazer relações entre cor e música, dependendo das sensações que uma melodia provoca. Essas associações, segundo a pesquisa, podem superar barreiras culturais, como se todas as pessoas tivessem uma "paleta emocional" em comum.
Participaram do estudo 97 voluntários, dos quais 48 residiam na região da Baía de São Francisco, nos Estados Unidos, e 49 em Guadalajara, no México. Eles escutaram 18 trechos de música clássica, de compositores como Bach e Mozart, e os associaram a uma paleta de 37 cores. Cada participante também classificou os trechos em uma escala de feliz a triste, forte a fraco e irritante a calmo.
Os cientistas observaram que pessoas do México e dos Estados Unidos fizeram as mesmas correlações. A tendência é que músicas mais rápidas sejam relacionadas a cores claras e vívidas, como amarelo, e melodias mais lentas, a tons escuros, acinzentados ou azulados.
"Os resultados foram muito consistentes para indivíduos e culturas diferentes e claramente apontam um papel importante que as emoções desempenham na maneira com que o cérebro humano ouve música e enxerga cores", afirma Stephen Palmer, principal autor do estudo, publicado na última edição do PNAS, periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Emoções e cores – Outros dois experimentos tiveram como foco associações entre música e expressões faciais e entre expressões faciais e cores. Aqui também os resultados corroboram a hipótese de que "emoções em comum são responsáveis pela associação entre música e cor", segundo Karen Schloss, coautora do estudo. Músicas mais agitadas foram relacionadas com expressões felizes, enquanto músicas mais lentas foram associadas à tristeza. Ao mesmo empo, os rostos felizes foram ligados ao amarelo e outras cores claras, e expressões sombrias foram associadas a tons de vermelho escuro.
Para os autores, os resultados podem ter implicações em terapias criativas, na propaganda e até em softwares de execução de música, que poderiam, por exemplo, criar imagens animadas em sintonia com a música que está sendo tocada, em vez de utilizar padrões aleatórios. Eles também acreditam que o estudo pode fornecer evidências para o estudo da sinestesia, condição neurológica que faz com que o estímulo de um sentido provoque reações de outro. Os pesquisadores agora planejam repetir o estudo com participantes de países de diferentes tradições musicais, como China e Turquia.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Music–color associations are mediated by emotion
Onde foi divulgada: periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)
Quem fez: Stephen E. Palmer, Karen B. Schloss, Zoe Xu e Lilia R. Prado-León
Instituição: Universidade da Califórnia, em Berkeley,  EUA; e Universidade de Guadalajara, no México
Dados de amostragem: 97 participantes, sendo 48 dos estados Unidos e 49 mexicanos
Resultado: Os participantes relacionaram 18 trechos de música clássica e diversas cores. Os resultados do estudo mostram que pessoas de diferentes culturas (no caso, americanos e mexicanos) tendem a relacionar músicas e cores da mesma forma, escolhendo cores claras e vívidas para músicas mais animadas e cores escuras e frias para trechos mais tristes.

Conheça 10 excelentes hábitos de estudo


 
Nunca é tarde demais para desenvolver novos hábitos de estudo. Se você está começando um novo ano letivo ou só deseja melhorar suas notas e desempenho escolar, confira a seguir uma lista de bons hábitos e comece a fazer algumas mudanças em sua rotina de estudos:
1. Anote todos os compromissos

Você pode usar uma agenda, um caderno ou até mesmo o seu celular, o importante é anotar todos os trabalhos e tarefas que devem ser entregues, as datas, semana de provas e todos os seus compromissos escolares, para que você não fique perdido.

2. Lembre-se de entregar suas tarefas

Para evitar o esquecimento de documento importantes da escola, você deve estabelecer uma rotina organização. Depois de realizar todas as suas tarefas diárias verifique se cada trabalho está em seu devido lugar, e principalmente se todos estão em sua mochila. Não perca nota por atraso na entrega, fique de olho nos prazos e seja pontual.

3. Comunique-se com seu professor

Todo relacionamento bem-sucedido é baseado em uma comunicação aberta. A relação professor-aluno não é diferente. Falta de comunicação é outro fator que pode causar notas baixas, apesar dos esforços de sua parte. No final do dia, certifique-se de compreender as expectativas que o professor tem de você. Certifique-se de fazer perguntas e descobrir o formato que você deve usar quando você escreve um artigo ou faz um trabalho. Quanto mais perguntas você fizer, mais preparado você estará.

4. Faça um esquema de cores

Conceber um sistema de organização com cores é uma ótima opção para quem tem problemas em deixar o material em ordem. Você pode selecionar uma única cor para cada matéria, como a ciência ou história, e usar essa mesma cor para sua pasta, marcadores, notas e canetas. Você ficará surpreso ao descobrir como ashabilidades de organização podem ser úteis.

 5. Estabeleça um local de estudo
Antes de começar a estudar, você precisa definir o seu local ideal de estudo. Encontre um lugar para estudar que esteja de acordo com a personalidade e estilo de aprendizagem. Alguns estudantes precisam de uma sala completamente tranquila, e livre de interrupções, mas existem outros que preferem estudar ouvindo música ou com várias pausas.

6. Prepare-se para as provas
Mesmo estudando todos os dias, você precisa se preparar para as provas. Para isso, planeje seus estudos com antecedência para que você não tenha nenhuma surpresa. Selecione as matérias mais importantes e estude uma coisa por vez.

7. Conheça o seu estilo de aprendizagem
Alguns estudantes memorizam melhor as informações quando elas estão em imagens, ou preferem estudar por áudio. Independente dos métodos, você precisa descobrir qual o seu estilo de aprendizagem. Assim, você será capaz de reconhecer a melhor forma de estudo. Cada aluno deve examinar e avaliar os seus hábitos e suas tendências naturais para decidir como eles podem ser capazes de melhorar seus hábitos de estudo.

8. Faça anotações

Se você é pessoa visual, você deve fazer as suas anotações em forma de desenhos. Se você tem mais facilidade com palavras-chave a ideia é selecionar as melhor e montar o seu esquema de estudo. O importante é fazer anotações relevantes que possam facilitar o seu estudo.

9. Crie uma lista de prioridades

Não adianta perder tempo tentando ler mil livros ao mesmo tempo. Isso só vai cansar o seu cérebro e desgastá-lo fisicamente. Antes de estudar faça uma lista de prioridades, elegendo as matérias mais importantes e as secundárias. Isso vai ajudar a direcionar os seus estudos.

10. Cuide-se

Alguns de seus hábitos pessoais podem estar afetando suas notas. Você está se sente cansado, dolorido, ou entediado quando o assunto é estudo? Você pode aumentar as suas notas apenas praticando alguns hábitos saudáveis em casa. Mude algumas atitudes para cuidar melhor de sua mente, corpo e melhorar as suas notas.

Boa dicas!

 

Produções teatrais questionam os espaços femininos no cotidiano





Mulheres inconformadas com seus próprios destinos também estão em "Medeia Vozes", do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz (que inicia temporada em Pernambuco), "A Casa de Bernarda Alba", também dirigido por Andreato, e "Monga", solo dirigido por Juliana Sanches, que estreia na semana que vem.
"É o momento de a mulher ocupar o centro da cena e ser senhora de sua voz", afirma Andreato.
 "É preciso escancarar que a sociedade machista com a qual somos de alguma forma condescendentes esmaga a mulher todos os dias", diz Rudifran Pompeu.
Autor e diretor de "Tareias", Pompeu criou um espetáculo que percorre as ruas do centro de São Paulo para traduzir a revolta de mulheres ocultas da megalópole.
"Medeia Vozes" trata de mulheres reais revolucionárias que enfrentaram a sociedade patriarcal.
"É uma colcha de retalhos que costura vozes mudas, caladas, engasgadas, de mulheres que foram e são rechaçadas como Medeia", dizem em uníssono os integrantes do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz.

GABRIELA MELLÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O ritmo


Para fazer música, nossos remotos antepassados dos tempos das cavernas usaram, primeiro, o próprio corpo: a garganta, indo do grito ao canto, e os pés e as aos, para produzir o ritmo e marcar o compasso. Depois foram buscar fora de si os elementos que ampliassem a força desses sons primordiais. Troncos ocos de árvores, pedaços de pedras e de ossos foram então batidos, chocoalhados e esfregados, a fim de chamar quem estava longe ou  então, animar quem estava por perto, em um convite para a dança cadenciada ou para uma comemoração tribal sacra ou profana. Foi graças aos materiais que coletaram na natureza que os nossos antepassados puderam começar a explorar a enorme riqueza do ritmo, do pulsar. Porque tudo pulsa; das batidas do coração a cadência do andar e do respirar, da alternância dos dias e das noites aos efeitos das marés e à sucessão das estações. Tudo pulsa, pois tudo é ritmo. Ainda hoje , em algumas comunidades da África, o ritmo é tratado com tal sofisticação, com a sobreposição simultânea de vários metros diferentes, feitos à base de vários tipos de tambores, que esses músicos acabam por produzir uma completa e intrincada e, para muitos de nós ocidentais, bela polifonia rítmica. O ritmo está na base de toda música. E é o que bate com ais força nos nossos ouvidos. E (espanto!) na nossa pele, aliás, o maior órgão do nosso corpo, não é? Por isso fica tão difícil não balançar os quadris e não sacudir as pernas à passagem de uma escola de samba. Alguns eruditos costumam dizer que o ritmo é “a organização do tempo”, levando em conta a periodicidade, regular e irregular, dos sons. Outros estudiosos complementam; o ritmo é “a subdivisão do tempo em partes perceptíveis e mensuráveis”. Os ritmos mais comuns em nossa música são: 2/2 (1,2), 2/3 (1,2,3) e 4/4 (1,2,3,4).

Titulo original: Conheça um pouco mais de usa orquestra
Programa de Concerto Osesp – set / out 2009. p. 6

Qual a diferença entre fonética e fonologia



Fonética

Estuda a natureza física da produção e da percepção dos sons da fala humana. Preocupa-se com a parte significante do signo linguístico e não com o seu conteúdo; como os sons são produzidos pela posição e função de cada um dos órgãos do aparelho fonador (língua, lábios…)

Exemplo:

§  Distorção do /s/;

§  Diferença entre /d/ e /d^z/

Fonologia

Estuda o sistema sonoro de um idioma, do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística. A fonologia se preocupa com a maneira como eles se organizam dentro de uma língua. Estuda também a estrutura silábica, o acecnto e a entonação.

Exemplo:

§  Troca de /v/ pelo /f/ = vaca – faca

Dicas de como ler sem se cansar


Nem todos os livros  possuem uma narrativa ágil e instigante, mas isso não os torna piores que os outros. Para não ser atingido pela ressaca literária confira algumas dicas para ler esse tipo de livro e não se cansar:

1- Divida seu tempo de leitura: Lendo pequenas partes no seu tempo livre, você avança na leitura muito mais do que se deixar para ler apenas à noite, por exemplo. Leia poucos minutos durante o dia: quando acorda, na hora do almoço, sentado num cavalinho do parque… O cansativo pode ser ficar várias horas lendo sem parar.
2- Leia uma resenha e busque novas opiniões: O livro pode estar chatinho, mas se você descobrir que vai haver uma reviravolta na metade… a curiosidade vai bater! Assim como quando você lê uma resenha negativa e passa a enxergar os pontos negativos, ao ler uma positiva pode passar a enxergar os pontos positivos da história!

3- Leia livros de seu interesse: É uma dica básica e óbvia. Se você gosta de livros românticos, leia livros românticos! Caso contrário, a leitura vai ser um desastre e nem um pouco prazerosa.

4- Não se puna: “Puna” é uma palavra estranha, né? Mas ok. A internet e a TV podem ser grandes vilões dos livros. Mas deixando de assistir TV ou acessar a internet para se obrigar a ler não é legal. Não tem jeito, você não vai conseguir se concentrar.

5- Ouça música: Coloque fones de ouvido em uma música que você goste muito e vamos voltar a leitura! Algumas pesquisas revelam que se você está lendo com uma música conhecida, que você já sabe toda a letra, você vai ficar muito mais atento à leitura. Vale a pena tentar.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Escolas estaduais de SP terão férias antecipadas para período da Copa de 2014


O recesso de meio de ano dos 4,3 milhões de alunos da rede será entre os dias 12 de junho e 11 de julho
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo mudou seu calendário de atividades para o ano em que o Brasil sedia a Copa do Mundo. As férias escolares para os 4,3 milhões de alunos da rede foram antecipadas e marcadas entre os dias 12 de junho e 11 de julho, período em que os jogos de futebol acontecem.
Outra definição do cronograma para as mais de 5 mil escolas estaduais de São Paulo é que o início das aulas será antecipado de 1º de fevereiro para 27 de janeiro. O término das aulas está previsto para a segunda quinzena de dezembro.
A reorganização do calendário mantém a garantia dos 200 dias letivos previstos em lei e nenhum prejuízo curricular aos estudantes. Também foi definido que os alunos, professores e servidores terão uma semana de recesso entre os dias 13 e 20 de outubro.
Segundo a pasta, esse planejamento foi feito para que a presença dos alunos em sala de aula não tivesse nenhuma interferência por causa do evento e também para colaborar na organização dos setores públicos e privados na oferta de serviços e diminuição do trânsito, por exemplo.

Último Segundo

4 sites para baixar livros de graça


Com o avanço das tecnologias de informação, cada vez mais pessoas têm preferido ler seus livros em formato digital. Assim, diversos sites disponibilizam gratuitamente obras completas para leitura em computadores, tablets e outras plataformas. Abaixo estão alguns exemplos:
 O site Projeto Gutenberg  - http://www.gutenberg.org/wiki/PT_Principal - conta com mais de 38.000 títulos em diferentes línguas, em edições de boa qualidade.
No site da Biblioteca Digital Camões - http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html - , pode-se baixar milhares de obras em língua portuguesa de diversos gêneros, como literatura, arte, história, filosofia, entre outros.

No portal Domínio Público - http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do -, do Governo Brasileiro, é possível encontrar inúmeras obras nacionais. Há, por exemplo, toda a obra de Machado de Assis disponível para download.
Gerido pela Unesco, o site da Biblioteca Digital Mundial  - http://www.wdl.org/pt/ -  reúne grande acervo de livros, documentos e manuscritos retirados de bibliotecas de todo o mundo. Os idiomas disponíveis são árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo.

Curso grátis de Árabe


O árabe  é a língua da maior parte da população do nosso planeta. É a língua oficial em 22 países, falada por mais de 250 milhões de pessoas. É também muito usada em muitos países Islâmicos, porque é uma língua espiritual Islâmica – uma das maiores religiões em todo o mundo (fala-se aqui de mais de 1 bilião de pessoas). É também uma língua permanente da Organização da Nações Unidas (O.N.U.).
É uma das línguas vivas mais antigas do mundo, dando origem a muitas outras, há uma teoria que diz que o “árabe é a origem das línguas”.

 Acesse o curso de Árabe
http://livemocha.com/pages/languages/arabe/?lang=pt-br

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

AGRICOLA ALEXANDER (1445 - 1506)


(1445 ou 1446 – 15 de Agosto de 1506)
BÉLGICA
MÚSICA ANTIGA - RENASCIMENTO

 Compositor franco-flamengo da música do Renascimento. Nascido Alexandre Ackerman, filho ilegítimo de uma rica negociante holandesa, Agricola foi um compositor internacionalmente popular na década de 1490. Trabalhou em cortes e igrejas na Itália, França e Países Baixos, sendo tão requisitado que podia ditar sua remuneração. Tecnicamente, suas missas e motetos sacros, canções seculares e peças instrumentais, influenciadas por Johannes Ockeghem são típicos da época, mas o caráter intenso e agitado de sua música era descrito por alguns contemporâneos como "louco e estranho". Pertencia à primeira geração de cantores virtuoses que se tornaram compositores bem sucedidos ao explorar o novo gênero ao lado do compositor florentino Jacopo Peri. Em suas canções, desenvolveu o estilo monódico que viria a ser um pilar da era barroca.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Tocar músicas para bebês ainda no útero melhora aprendizado da fala


O hábito de tocar canções para bebês que ainda estão no útero materno pode contribuir para o aprendizado de linguagem da criança no futuro. É o que sugere um estudo finlandês publicado na quarta-feira na revista PLOS ONE. De acordo com a pesquisa, crianças expostas a músicas ao longo da gravidez das mães são capazes de reconhecer a melodia mesmo alguns meses depois do parto. O resultado indica, portanto, que o cérebro do bebê é capaz de guardar memórias de longo prazo adquiridas ainda dentro do útero materno - o que contribui para o aprendizado da linguagem.

Para elaborar a pesquisa, os estudiosos selecionaram doze mulheres que passavam por uma gestação sem complicações. As futuras mães receberam um CD com a melodia da música Twinkle Twinkle Little Star (Brilha, Brilha, Estrelinha; tradicional canção de ninar inglesa), que deveriam colocar para tocar, em volume alto, pelo menos cinco dias por semana durante os três últimos meses da gravidez.

Logo depois do parto, os pesquisadores analisaram a reação desses bebês a duas versões da mesma música: uma delas com algumas notas modificadas, a outra, inalterada. Outros doze bebês que nunca haviam sido expostos à melodia também participaram do experimento, como grupo de controle.

Ao analisar a atividade cerebral por meio de sensores colados na pele dos bebês, os cientistas descobriram que as crianças do primeiro grupo apresentavam uma resposta muito mais forte à música original do que o grupo de controle. Quando repetiram a experiência quatro meses depois, o resultado foi o mesmo — sugerindo que a melodia havia se tornado uma memória de longa duração.

O estudo também mostrou que, quanto mais o bebê havia sido exposto à música no útero, maior era sua atividade cerebral em resposta à nova audição. "Pesquisas anteriores haviam indicado que os fetos eram capazes de perceber pequenos detalhes da fala, mas não sabíamos por quanto tempo eles poderiam reter essa informação. Nosso estudo mostra que os bebês são capazes de aprender em uma idade muito jovem, e que os efeitos dessa aprendizagem permanecem no cérebro por um longo tempo", diz Eino Partanen, professor da Universidade de Helsinki, na Finlândia, e um dos autores da pesquisa.

Memória fetal — O processamento das canções e da fala é feito por meio de mecanismos comuns no cérebro dos bebês. Segundo os pesquisadores, isso significa que a audição de músicas pode ajudar no aprendizado da fala humana. A pesquisa indica que esse processo de aquisição da linguagem pode começar ainda mais cedo do que se pensava. "Este é o primeiro estudo a acompanhar por quanto tempo as memórias fetais permanecem no cérebro. Os resultados são significativos, uma vez que os primeiros mecanismos da memória ainda são desconhecidos", diz Minna Huotilainen, pesquisadora da Universidade de Helsinki que comandou o estudo.

Os pesquisadores pretendem começar uma segunda pesquisa sobre o assunto, dessa vez com a intenção de analisar os efeitos nocivos que ambientes ruidosos podem causar no desenvolvimento dos fetos.

Mais de 2500 filmes de Bollywood para assistir de graça


A Índia é o maior produtor de filmes  do mundo. Com cerca de 1.000 lançamentos anuais, o país produz aproximadamente o dobro do que produzem os Estados Unidos, segundo lugar do ranking.
Assistir filmes de graça pela internet  está cada vez mais comum, e o YouTube lançou recentemente um canal em parceria com a MGM e outras grandes produtoras de cinema para disponibilizar internacionalmente séries e filmes completos.

 O acervo cresce a cada dia, e hoje já é possível ver mais de 2500 filmes de Bollywood gratuitamente.
 

Escolas estaduais de SP terão férias antecipadas para período da Copa de 2014


O recesso de meio de ano dos 4,3 milhões de alunos da rede será entre os dias 12 de junho e 11 de julho
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo mudou seu calendário de atividades para o ano em que o Brasil sedia a Copa do Mundo. As férias escolares para os 4,3 milhões de alunos da rede foram antecipadas e marcadas entre os dias 12 de junho e 11 de julho, período em que os jogos de futebol acontecem.

Outra definição do cronograma para as mais de 5 mil escolas estaduais de São Paulo é que o início das aulas será antecipado de 1º de fevereiro para 27 de janeiro. O término das aulas está previsto para a segunda quinzena de dezembro.
A reorganização do calendário mantém a garantia dos 200 dias letivos previstos em lei e nenhum prejuízo curricular aos estudantes. Também foi definido que os alunos, professores e servidores terão uma semana de recesso entre os dias 13 e 20 de outubro.

Segundo a pasta, esse planejamento foi feito para que a presença dos alunos em sala de aula não tivesse nenhuma interferência por causa do evento e também para colaborar na organização dos setores públicos e privados na oferta de serviços e diminuição do trânsito, por exemplo.

Último Segundo

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Pesquisadores descobrem áreas do cérebro relacionadas ao gosto musical


Estudo mostra que o núcleo accumbens, área do cérebro relacionada ao prazer e à recompensa, é a principal responsável pela reação de uma pessoa ao ouvir músicas que ainda não conhece
Um dos principais motivos pelos quais ouvir música é uma atividade prazerosa é o fato de que ela está relacionada aos sentimentos e memórias de cada um. Porém esse fato não explica o processo que leva uma pessoa a gostar ou não de uma música quando a ouve pela primeira vez. Um estudo publicado nesta sexta-feira na revista Science mostra que a memória musical, em conjunto com complexas regiões do cérebro responsáveis pela identificação de padrões, ajuda a determinar a reação de cada um diante de uma música desconhecida.
Os pesquisadores utilizaram imagens de ressonância magnética para observar a atividade cerebral de 19 voluntários ao escutar trechos de músicas que eles nunca tinham ouvido antes. Para medir de forma objetiva se eles gostavam ou não das músicas, foi utilizado um programa de computador semelhante ao iTunes, software da Apple que permite ouvir e comprar músicas. Dessa forma, os participantes ouviam apenas trechos de músicas e, caso desejassem, podiam comprar a faixa completa usando seu próprio dinheiro.
A  área do cérebro que apresentou maior relação com a decisão de comprar ou não uma música é o núcleo accumbens, região do cérebro relacionada à criação de expectativas e ao prazer. Quanto mais intensa a atividade observada nesta área cerebral enquanto a pessoa ouvia a música, mais ela se mostrava disposta a pagar pela canção.
Isso ocorre porque o cérebro está constantemente criando previsões. E, de acordo com a pesquisa, é isso que torna a música atrativa. “A música é uma recompensa intelectual, porque está relacionada à habilidade de identificar padrões e fazer previsões”, escrevem os autores.
Um exemplo dessa antecipação do cérebro é a sensação boa que acomete alguém que ouve os primeiros segundos de sua música favorita. Porém o cérebro faz previsões mesmo diante de uma música completamente desconhecida.  Nesse processo, o núcleo accumbens trabalha em conjunto com o giro temporal superior, área do cérebro relacionada à memória musical.
 “Essas previsões são expectativas de como os sons devem se desenvolvem ao longo da música, e são baseadas na experiência musical de cada um” disse Valorie Salimpoor, pesquisadora da Universidade McGill e integrante do grupo de pesquisadores, ao site de VEJA. Dessa forma, uma pessoa que ouve muito jazz poderá fazer previsões melhores sobre uma música desse estilo do que uma pessoa que não ouve esse tipo de música. “Frequentemente, quando o que se ouve não é como a pessoa esperava, ela tende a não gostar da música, e a atividade observada no núcleo accumbens é menos intensa”, afirma Valorie.

Para os autores, o estudo representa os primeiros passos para entender como estímulos estéticos, como a música, que não têm uma relação direta com a sobrevivência, também podem ser prazerosos para o homem. Além disso, a pesquisa também contribui para o entendimento da razão pela qual as pessoas apresentam reações tão diversas à música ou à arte de forma geral. “Todas as músicas que uma pessoa já ouviu no passado determinam quais músicas ela vai gostar hoje. Isso ajuda a entender por que as pessoas gostam de músicas diferentes”, afirma Valorie.

Ler romances torna você uma pessoa melhor


 Foi o que concluiu um grupo de pesquisadores da Universidade de Toronto. Eles dividiram 100pessoas em dois grupos: um deles teve de ler histórias de ficção, de autores como Wallace Stegner e Jean Stafford, enquanto outros leram ensaios sobre ciência, beleza, literatura ou comportamento (de autores como Freud ou Burroughs).

Depois, todos passaram por testes psicológicos para medir quanto gostavam (e precisavam) decertezas e estabilidade. Tiveram de dizer, por exemplo, se concordam pouco, muito ou nada com afirmações do tipo “eu não gosto de situações incertas” e “eu desgosto de questões que têm várias respostas diferentes”. E, olha só, quem havia lido os romances parecia mais aberto à ambiguidade e incertezas.

É que ler romances faz você entrar num outro mundo – e abre sua cabeça. Aí você conhece equestiona outras realidades, mas sem a necessidade de tomar decisões, de ter certezas sobre questões polêmicas. “O leitor pode até pensar como pessoas que ele nem gosta. Você pode simpatizar com Humbert Humbert, de Lolita, não importa quão ofensivo alguém pode achá-lo”, explica  Maja Djikic, autor da pesquisa. “O leitor pensa através de outros eventos, sem se preocupar com urgência e permanência, e, então, pensa de jeitos diferentes do que até ele mesmo está acostumado a pensar – e isso produz um efeito que abre sua mente”, conclui.

Terreiro baiano de Candomblé Ilê Axé Oxumaré é reconhecido como patrimônio cultural



Casa de Oxumaré, sob os mais variados aspectos, constitui-se um dos mais relevantes templos da cultura afro-brasileira.
Casa de Oxumaré, sob os mais variados aspectos, constitui-se um dos mais relevantes templos da cultura afro-brasileira.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou nesta quarta-feira, dia 27 de novembro, o tombamento do Terreiro Baiano de Candomblé Ilê Axé Oxumaré. “Muito além das práticas religiosas, o terreiro exerce papel fundamental à luta e resistência do povo negro, bem como na disseminação da rica cultura africana em nosso país”, afirmou a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, presente na reunião.  (Veja as fotos aqui )
Ela ressaltou que há 29 anos o Conselho Consultivo do Patrimônio protegia o primeiro terreiro e agradeceu aos Conselheiros e à equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) por trabalhem para a preservação da história e cultura nacional. Na ocasião, Marta Suplicy anunciou que será construído em Brasília um Museu de Acervo Afro, mas que terá como foco trazer à luz histórias desconhecidas do povo negro, bem como resgate da autoestima.

Agora, são sete terreiros de candomblé protegidos pelo IPHAN, o que reafirma a postura da instituição na consolidação de um conceito sobre o Patrimônio Cultural, que inclui todas as manifestações que contribuíram para a formação da identidade nacional ao longo dos séculos e envolve a sociedade na gestão deste patrimônio. “Toda a história e resistência de um povo, representada neste espaço, que é o Terreiro, foi reconhecida e agora é um bem cultural brasileiro, protegido“ celebrou a presidenta do IPHAN, Jurema Machado. Os terreiros já tombados pelo IPHAN são Casa Branca, Ilê Axé Opô Afonjá, Gantois, Alaketu e Bate-folha, na Bahia em Salvador, e a Casa das Minas Jejê, em São Luís (MA).
A solicitação de tombamento do Ylê Axé Oxumarê – considerado um dos mais antigos centros de culto afro-brasileiro da Bahia e de grande reconhecimento social – foi feita em 18 de setembro de 2002, pelo sacerdote Babalorixá Agoensi Danjemin, supremo dirigente do Ylê Oxumarê. O Babá Pecê do Terreiro, Silvanilton Encarnação da Mata, ressaltou que a proteção é um reconhecimento da contribuição do povo africano que trouxe e deixou no Brasil seu conhecimento, sua cultura, seu legado. Para o Diretor do Departamento de Proteção ao Patrimôniuo Afro-Brasileiro da Fundação Palmares, Alexandre Reis, o tombamento reafirma o momento histórico vivido no país onde se consolidam as políticas de ações afirmativas pelo poder público e sociedade na superação das desigualdades. Na mesma linha, a Senadora Lídice da Mata ressaltou os avanços frente ás políticas culturais de igualdade racial e celebrou ainda o tombamento do Teatro Castro Alves, também na Bahia. Só na cidade de Salvador há mais de mil sedes de cultos afro-brasileiros.

Mas, o Superintendente do IPHAN-BA, Carlos Amorim, afirma que nem todos esses templos precisam ser tombados pelo IPHAN para terem o seu valor cultural reconhecido. Ele ressalta que a preservação de templos e locais sagrados da cultura afro-brasileira é recente e se limitou, nos últimos 25 anos, à inscrição nos livros de tombo oficiais. No entanto, “as novas políticas públicas de preservação revelam um processo de amadurecimento das instituições federais na gestão dos bens da cultura afro-brasileira e um maior envolvimento das comunidades religiosas”, conclui.
Oxumarê é simbolo da riqueza

A Oxumarê é o orixá do movimento e dos ciclos vitais que geram as transformações, que o santuário é consagrado. Na tradição ioruba, os orixás correspondem a ancestrais divinizados e que correspondem às forças da natureza. Portanto, seus arquétipos estão diretamente relacionados às manifestações dessas forças.
Segundo a tradição, Oxumarê é simbolo da riqueza, da continuidade e da permanência, é a serpente-arco-íris, que representa a união entre o céu e a terra, o equilíbrio entre os orixás e os homens. É uma divindade muito antiga, participou da criação do mundo enrolando-se ao redor da terra, reunindo a matéria e dando forma ao Mundo. Sustenta o Universo, controla e põe os astros e o oceano em movimento. Rastejando-se pelo Mundo, desenhou seus vales e rios. É a grande cobra que morde a cauda, representando a continuidade do ciclo vital. Sua essência é o movimento, a fertilidade, a continuidade da vida.

O dia da semana de culto à Oxumarê é a terça-feira; suas cores são o amarelo e o verde (ou preto), além das cores do arco-íris; seus símbolos são o Ebiri (espécie de vassoura feita com nervuras das folhas das palmeiras), a serpente, o círculo e o bradjá (colar de búzios); e sua saudação é: A Run Boboi!!!
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural

O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.
Nesta 74ª reunião o Conselho também avaliará a proposta de tombamento do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), e a proposta de Registro da Festividade do Glorioso São Sebastião da Cachoeira do Arari, na região do Marajó, no Pará.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Coro da Osesp em concerto gratuito.

                                                   Visualize melhor clicando sobre o flyer