sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Espetáculo Mistura Ritmo Pesado E Música Erudita Para Contar História Do Rock


No próximo dia 6 de dezembro, às 20h00, o palco do teatro Geo (Pinheiros – SP) recebe uma combinação um tanto inusitada: a banda de rock Dr. Sin, Kid Vinil (na foto) e a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.
Com regência de Marcos Sadao Shirakawa e arranjos de Alexandre Dalóia, o espetáculo Rock Sinfônica pretende contar a história do Rock através dos tempos, com adaptações de clássicos do gênero executados pela orquestra em conjunto com o trio Eduardo Ardanuy (guitarra),  Andria Busic (baixo) e Ivan Busic (bateria), do Dr. Sin. Entre as músicas, Kid Vinil narra os principais fatos da história que o rock’n'roll construiu ao longos dos anos.
Músicas como “Jailhouse Rock” (Elvis Presley), “Rock Around The Clock” (Bill Haley & His Comets), “Twist and Shout” e “Let it Be” (The Beatles), “Light my Fire” (The Doors), “Satisfaction” (The Rolling Stones) dão o tom inicial do espetáculo que segue por Deep Purple, Black Sabbath até chegar no punk setentista do Ramones.
No site do Dr. Sin (drsin.com.br), figura na agenda uma nova apresentação no Memorial da América Latina, dia 9 de dezembro, ainda sem mais informações.

Serviço
Rock Sinfônica – A história do Rock
6 de dezembro (quinta-feira), às 20h00
Teatro Geo (Complexo Ohtake Cultural – Rua Coropés, 88 – Pinheiros – São Paulo – SP / próximo ao metrô Faria Lima) – Tel: (11) 3278 – 4925
Classificação Livre
Duração: 90 minutos
Vendas:
Bilheteria de terça a domingo das 12h00 às 20h00 ou até o início do espetáculo
Call Center: 4003-9949 de segunda a sexta das 09 às 20h e Sábado das 09 às 15h
Internet: Showcard neste link
Call Center e Internet tem cobrança de taxa de conveniência

Mandalas de Marina Leal los Exposição não Almanaque Café, de 3 a 23 de dezembro



A harmonia de forma circular, uma Diversidade de traçados los Seu interior EO Jogo infinito de núcleos estao nd Mostra Universo Madala , da artista plástica paulista e Produtora cultural Marina Leal, de 03 a 23 de dezembro, nenhuma barra Almanaque Café , localizado los Barão Geraldo , Campinas.
Ha 13 Anos Nesse Segmento, um artista CRIA SUAS Obras sem Vidro, utilizando uma Técnica de Pintura los vitral. N Quadros, mantém uma delicadeza MESMA, o Cuidado com como núcleos de eA mandalas Energia DAS, mas rompe com OS Limites da forma circular e arrisca-se com Sucesso Num Caminho Novo e desafiador.
A Exposição reúne Peças elaboradas especialmente parágrafo ESTA ASSIM COMO Exposição, mandalas de 12 a 80 cm, Que concretizam uma superação fazer Seu Desafio artístico. "Em Toda Criação E Preciso ter UMA Inspiração. Eu procuro ISSO com uma musica e Acabo encontrando hum Trabalho interior Pleno ", revelação.
Traçadas Linhas Coloridas com sugerindo hum Efeito de henna e  pintadas com cores Fortes, Peças como recebem applications de Pedras e Vidro.
Os Motivos PODEM vir dos Elementos da Natureza, das Linhas primorosas e complexas da Arquitetura Islamica, dos Mistérios da Turquia UO da Índia. Peças los Vidro pintadas à Mão UMA UMA um desem-los se os novas composições e Delas surgem Folhas, Árvores Troncos e.
A Exposição Universo Mandala PODE Ser conferida ATÉ 23 de Novembro. Os preços variam Entre R $ 40,00 a R $ 1.200,00.

SERVIÇO
Exposição Universo Mandala, da artista plástica Marina Leal
Data: 03 a 23 de dezembro
Horario: a Partir das 19h
Local: Café Almanaque ( Avenida Albino José Barbosa de Oliveira, 1240 . . Barão Geraldo Campinas)
Entrada franca

BNDES seleciona projetos para patrocínio de eventos culturais em 2013


Primeiro período de inscrições, para projetos com início entre 01/03 e 31/07/2013, vai até o dia 15 de dezembro

Estão abertas as inscrições para a seleção de eventos culturais patrocinados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES no ano que vem. Até o dia 15 de dezembro, é possível inscrever projetos de eventos que ocorram entre 1º de março e 31 de julho de 2013.
O BNDES considera eventos culturais os projetos com duração e local pré-estabelecidos, que contribuam para a difusão e fomento da cultura brasileira, tais como mostras, festivais, feiras, espetáculos, entre outros. No segmento Cinema, a seleção é aberta a festivais e mostras de que dêem ênfase à exibição de filmes de longa-metragem e a mostras específicas dedicadas à obra de diretores brasileiros. Os pedidos de patrocínio devem ser apresentados por pessoas jurídicas que detenham a responsabilidade pela iniciativa.

Haverá um segundo período de inscrição, entre os dias 1º e 30 de abril de 2013, para eventos culturais que tenham início entre o período de 1º de agosto a 31 de dezembro de 2013.


Professor vai ser aprovado apenas se souber dar aula



Rio -  Professores terão que provar, a partir do primeiro semestre de 2013, que sabem dar aula para conquistar uma vaga na Secretaria Estadual de Educação. A nova etapa será eliminatória e os candidatos vão participar de curso de formação antes de ministrar a aula.
A prova prática não fará parte da seleção já autorizada pelo governo e que será publicada em breve pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão. O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, defendeu que o processo é necessário para que o professor consiga comprovar que ele tem didática, ou seja, que sabe transmitir o conteúdo de forma clara para alunos da rede.
O docente vai dar aula para uma comissão avaliadora que fará análise do seu desempenho. Ainda não está decidido se o professor terá que dar aula para grupo de alunos ou somente para a banca.
“A prática pedagógica é o que certifica. O conteúdo tem que estar junto com a prática. Não adianta dominar o conteúdo e não dominar a didática. Quem não souber dar aula será eliminado”, defendeu Wilson Risolia.
A responsabilidade da elaboração da nova etapa chamada ‘prova de aula’ será da entidade que vai organizar o concurso público e também formar o grupo de avaliação. A ação será em parceria com a Superintendência de Gestão de Pessoas.
O coordenador do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Alex Trentino, criticou a novidade e defendeu que etapa deveria ser classificatória e não, eliminatória. “Se um professor for desclassificado por não saber dar aula é como se o estado defendesse o fechamento de uma universidade que não soube capacitar o seu aluno e expediu o diploma”, disse. Ele explicou que os docentes cumprem 300 horas de estágio em duas disciplinas, Prática de Ensino 1 e 2.
Nova avaliação no estado
Diretores de escolas estaduais serão avaliados a partir do próximo ano, assim como diretores regionais e coordenadores de gestão de pessoas da regional. Ao todo, 1.398 profissionais vão receber diagnóstico pessoal sobre o seu desempenho na unidade.
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, explicou que o diretor que receber uma avaliação ruim será exonerado do cargo. Já o servidor que tiver um bom desempenho terá anotação positiva na ficha funcional.
O profissional será avaliado pelos diretores regionais e pelo coordenador em nove competências: capacidade de análise, liderança, empreendedorismo, visão sistêmica, flexibilidade, criatividade, comunicação, trabalho em equipe e motivação.
A Secretaria de Educação será responsável pela avaliação dos diretores regionais e coordenadores. Todos os avaliadores deverão registrar o desempenho pela internet, por meio de modelo unificado elaborado pela pasta.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Violão no Masp – Quarteto Fames



REPERTÓRIO

Quarteto Fames

Astor Piazzolla - Zita - Suite Troiellana
Leo Brower - Paisagem Cubana com Chuva
Celso Machado - Danças Populares Brasileiras - Frevo, Xote, Caterete, Ciranda e Ponteio
Marco Pereira - Dança dos Quatro Ventos - Açaí com Tapioca (Maxixe e Coco Retado)
Paulo Bellinate - Baião de Gude - Carlo's Dance (Jequibau) - A Furiosa (Maxixe)

Erisvaldo Borges

Domenico Scarllati - Sonata K. 11
J.S. Bach - Lute Suite # 1 BWV 996 - Preludio (Passagio-Presto) - Alemande - Gigue
Isaac Albeniz - Torre Bermeja Op. 92/12
Carlos Gardel - Adios Muchacho
Roland Dyens - Tango en Skaï
Erisvaldo Borges - Preludio Incidental - Descendo a Serra - Tangata para Astor - VTS (Lamento) - Fantasia Nordestina sobre "Asa Branca

Voz Ativa nos Sesc's - Errata

Observamos posteriormente a edição que o horário de nossas apresentações no Sesc unidade Vila Mariana estavam erradas. Pedimos desculpa pelo ocorrido e reeditamos o flyer com os horários corrigidos.


Para melhor visualização clique sobre o flyer

Maratona Cultural de Florianópolis abre inscrição para edição 2013



Estão abertas as inscrições para a 3ª edição da Maratona Cultural de Florianópolis. Quem quiser participar das mais de 36 horas de música, dança, arte e entretenimento já pode marcar na agenda: o evento ocorre nos dias 22 a 24 de março.
O processo de inscrição será totalmente on-line. Para isto, basta o artista acessar o site www.maratonacultural.com e preencher o cadastro. Após o período de inscrição, até 30 de dezembro, os curadores da Maratona Cultural iniciam a fase de avaliação e escolha dos artistas participantes. “Nossa expectativa é receber mais de 600 inscrições. É preciso lembrar que todos os interessados devem realizar a inscrição, até mesmo os trabalhos que participaram das edições anteriores”, alerta Heitor Lins, coordenador executivo do projeto.
Sobre a Maratona Cultural
Inspirada em modelos de sucesso que já ocorrem em grandes cidades do Brasil, a Maratona Cultural de Florianópolis apresenta uma  programação multicultural, que transforma a capital catarinense em um grande e  democrático palco, com a presença de artistas de toda a parte do estado e do País.
Com uma programação 100% gratuita, a Maratona Cultural reúne, em seus três dias, um público médio de 100 mil pessoas que circulam pela cidade em busca de arte, cultura e entretenimento, sem distinção de gostos, idade ou classe social.

Gnu encerra temporada 2012 com concerto, dia 02de dezembro na Urca


Grupo de música clássica contemporânea está em estúdio preparando o primeiro CD para 2013


No dia 02 de dezembro (domingo, às 11h), o Gnu fará o último concerto do ano, na Sala Villa-Lobos, na UNIRIO, Urca. O concerto faz parte da série com patrocínio da Secretaria do Estado de Cultura do Rio de janeiro (SEC-RJ), com a previsão de mais dois até maio de 2013.  O grupo - formado por Diana Maron (soprano), Maria Carolina Cavalcanti (flauta), Thiago Tavares (clarineta), Ayran Nicodemo (violino), Murilo Alves (violoncelo), Tiago Calderano (percussão), Antônio Ziviani e Pablo Panaro (piano), com a direção musical do compositor Marcos Lucas – vai apresentar no concerto de dezembro obras de Claude Debussy (Sonata para Violoncelo e Piano), Alexandre Schubert (Duas Miniaturas), Guillaume Connesson(Disco Tocatta) e John Cage (A Flower / The Wonderful Widow of Eighteen Springs). O grupo se encontra em estúdio gravando seu primeiro CD, a ser lançado no primeiro semestre de 2012, com obras do compositor carioca Sergio Roberto de Oliveira, indicado ao Grammy Latino em 2011 e 2012. Para os quatro concertos da série, estão previstas as estréias de três peças, todas elas dedicadas ao grupo, dos compositores brasileiros Paulo Rios Filho (BA), Pablo Panaro (RJ) e Jocy de Oliveira (PR/RJ) – a compositora, que já trabalhou com nomes como Igor Stravinsky, Luciano Berio e John Cage, é residente do projeto e terá sua obra estreada no concerto de encerramento da série.
Conjunto de câmara especializado na interpretação do repertório moderno e contemporâneo de música clássica, o Gnu – nome em referência ao mamífero africano - tem como principal objetivo difundir parte significativa da produção musical dos séculos XX e XXI, rica em linguagens, sonoridades e percepções. É conhecido por interpretar peças de compositores brasileiros e estrangeiros, entre nomes consagrados e jovens promessas, buscando criar uma atmosfera propícia à escuta através do prazer na execução das obras e do diálogo com o público.
Desde o início de sua formação, em 2003, o grupo vem contribuindo para o cenário da música contemporânea, através de encomendas e estréias de peças a nível mundial ou nacional – número que ultrapassa 50 peças estreadas, de compositores como os brasileiros Sergio Roberto de Oliveira, Alexandre Schubert, Marcos Lucas, Caio Senna, J. Orlando Alves, Neder Nassaro, Paulo Rios Filho, Guilherme Bertissolo, Alexandre Espinheira, Danilo Guanais e Luciano Leite Barbosa; os americanos Rami Levin e David Vayo; o inglês Alan Williams; o canadense Trevor Siemens e o norueguês Eivind Buene, dentre tantos outros.
O grupo já foi convidado a participar de importantes eventos da música de concerto atual, como as Bienais de Música Contemporânea Brasileira, promovidas pela FUNARTE, nas quais o Gnu é indicado como o grupo de preferência de vários compositores; dos Panoramas da Música Atual Brasileira, da Escola de Música da UFRJ; da série “Prelúdio 21 – música do presente”, realizada no Centro Cultural Justiça Federal pelo grupo de compositores Prelúdio 21; e da série “Música Agora na Bahia”, em Salvador (2010). Dentre os palcos que o grupo já se apresentou, estão a Sala Cecília Meireles, o Salão Nobre do Teatro Municipal de Niterói, o Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, a Sala FUNARTE Sidney Miller, a Sala Villa-Lobos, o Teatro da Reitoria da Universidade Federal da Bahia e o Salão Leopoldo Miguez. Além dos concertos propriamente ditos, o grupo investe na atividade de formação de platéia dentre o público jovem, tendo realizado duas oficinas de composição musical e um concerto didático para os estudantes do Colégio Pedro II.
Na busca pela excelência na interpretação musical, o grupo tem recebido profissionais com sólido conhecimento do repertório moderno e contemporâneo, que muito contribuíram para que o Gnu chegasse à sua performance atual. Estas contribuições se deram por meio de 'masterclasses', como a de improvisação dada pelo compositor e saxofonista norueguês Rolf-Erik Nistrom; de trabalho direto com os compositores através de ensaios abertos de suas peças, como no caso dos compositores Rami Levin e Davis Vayo (EUA), Alan Wiliams (Inglaterra), Eivind Buene (Noruega), Danilo Guanais (RN) e compositores do grupo Prelúdio 21; ou do intercâmbio cultural, como o promovido com a estada do maestro Cesário Costa (Portugal), regente do famoso conjunto Orchestrutópica e da Sinfônica do Porto, que preparou com o grupo um programa com obras selecionadas do repertório contemporâneo português.


Gnu
02 de dezembro 2012, às 11h.
Sala Villa-Lobos (Av. Pasteur 436 / fundos, Urca – UNIRIO / Centro de Letras e Artes)
Informações: 2542-4477
R$ 2,00 (inteira) / R$ 1,00 (meia)


Programa
Claude Debussy - Sonata para Violoncelo e Piano
Alexandre Schubert -  Duas Miniaturas
Guillaume Connesson -  Disco Tocatta
John Cage - A Flower / The Wonderful Widow of Eighteen Springs

Academia Juvenil encerra o ano com concertos gratuitos no Centro do Rio



Alunos se apresentam hoje dia 29/11 no Auditório Sesi/Firjan  e 09/12 na Escola da Música da UFRJ

Depois de aproximadamente oito meses de aulas e práticas de conjunto, os alunos da Academia Juvenil, programa educativo da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES), apresentam dois concertos gratuitos de encerramento de ano nos próximos dias 29/11 e 09/12. No repertório, obras de Vivaldi, Francesco Geminiani, Alberto Nepomuceno e Mendelssohn.

Ao todo, 24 alunos entre 12 e 20 anos participarão das apresentações, regidos pelo spalla da OPES, Felipe Prazeres, que também é um dos professores atuantes na Academia.

Sobre a Academia Juvenil
A Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica, sediada na Fundição Progresso, reúne jovens estudantes de inúmeras escolas de música e orquestras comunitárias de todo o Estado do Rio de Janeiro.
Durante quatro períodos de seis meses, no total de dois anos de programa, jovens na faixa etária entre 12 e 20 anos têm aulas individuais de seus instrumentos com os músicos especialistas da orquestra, participam de práticas de conjunto e estudam disciplinas teóricas.
O objetivo da Academia é criar um laboratório de aperfeiçoamento técnico e artístico para jovens artistas, formando uma rede de contribuição entre os projetos musicais existentes no Estado do Rio de Janeiro, e entre esses projetos e a Orquestra Petrobras Sinfônica.
A Academia Juvenil começou a funcionar em março de 2012 e conta com o apoio institucional da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
Serviço:

Concertos da ACADEMIA JUVENIL

Felipe Prazeres, regente

ANTONIO VIVALDI
Concerto para cordas e continuo em B menor  (RV580)

FRANCESCO GEMINIANI
Concerto Grosso 'La folia' sob o opus V nº 12 de Arcangelo Corelli

ALBERTO NEPOMUCENO
Suíte Antiga - 1893 - II. Aria - Andante Expressivo

FELIX MENDELSSOHN
Sinfonia nº 10 para cordas MWV nº10

Serviço:
Dia: 29 de novembro (quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Teatro Sesi/Firjan
Endereço: Av. Graça Aranha, 1 - Centro - Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2563-4163
Entrada Franca

Dia: 09 de dezembro (domingo)
Horário: 16h
Local: Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Miguez
Endereço: Rua do Passeio, 98 - Centro
Telefones:  2262-8742
Entrada Franca

Classificação etária: livre
http://www.petrobrasinfonica.com.br


Balada Literária - Oficina Música e Religiosidade



O Instituto Itaú Cultural participará da sétima edição da Balada Literária com a oficina Música e Religiosidade, no dia 1 de dezembro. As inscrições para as 15 vagas abertas começam no dia 21 de novembro.
O pedagogo Silvério Pessoa apresentará ao público a trajetória da música no ocidente e suas conexões com a religiosidade e com as religiões, utilizando filmes, clipes, trechos de documentários, CDs e DVDs relacionados ao tema.
Para maiores informações, confira a matéria no site.

Balada Literária – Oficina Música e Religiosidade, com Silvério Pessoa
sábado 1 de dezembro 2012
das 9h às 17h (com pausa para almoço das 12h às 14h)
entrada gratuita — ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência

Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 Paraíso São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô]
informações 11 2168 1777 | youtube.com/itaucultural | twitter.com/itaucultural |facebook.com/itaucultural | atendimento@itaucultural.org.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pessoas cultas são mais satisfeitas com suas vidas, diz estudo


Pessoas que vão a museus, concertos, produzem arte ou tocam algum instrumento são mais satisfeitas com suas vidas, independentemente de quão educados ou ricos, de acordo com um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, publicado no Journal of Epidemiology and Community Health, da British Medical Association. Mas os efeitos não são os mesmos em homens e mulheres: para eles, atividades passivas como ouvir um concerto ou ver uma exposição estão associados ao clima de otimismo e saúde melhor. Já para elas, atividades como tocar uma música ou produzir arte diminuem a ansiedade e a depressão.
Os pesquisadores coordenados por Koenraad Cuypers analisaram dados de 50.797 adultos que vivem em Nord-Trondelag County, na Noruega. Os participantes responderam a questões detalhadas sobre hábitos de lazer e como percebiam seu próprio estado de saúde, satisfação com a vida e níveis de depressão e ansiedade.
Os resultados foram inequívocos e um tanto inesperados: a correlação entre atividades culturais e a felicidade não só foi forte como os homens também se sentiram melhor como espectadores, enquanto as mulheres claramente preferiam fazer em vez de assistir.
"Os resultados indicam que as atividades culturais na saúde podem se justificar", escreve o autor.
As questões sobre causa e efeito, no entanto, permanecem: as pessoas são mais saudáveis porque são cultas ou buscam mais cultura porque se sentem melhor com isso? 

Festival de jazz gratuito vai ganhar as ruas do Leblon



 Ed Motta é a principal atração de evento que trará Mulatu Astatke ao Rio.

Ah, o Leblon. Praia, glamour, o Jobi, IPTU extorsivo... Só faltava o jazz, que chegou há cinco anos à Rua Dias Ferreira. Mas música instrumental se cria no meio da rua? Robson Nacif, da organização do Leblon Jazz Festival, cuja sexta edição começa hoje, garante que agora, sim.
— Nossa intenção era formar um público — diz ele. — Acho que hoje já temos uma plateia cativa.
O festival chegou a anunciar uma lenda, o multi-instrumentista etíope Mulatu Astatke, de 69 anos, mas ele acabou adiando sua vinda.
— Mulatu tem uma turnê marcada para a Europa e a Ásia — conta Robson. — Ele viria ao Rio antes, mas sua produção preferiu preservá-lo de tantas viagens. Ele confirmou sua vinda no dia 20 de janeiro, feriado de São Sebastião, quando teremos uma edição especial do festival na Praia do Leblon.
Sendo assim, o Leblon Jazz Festival começa hoje, às 21h, no Vizta, no hotel Marina Palace, com o pianista Gilson Peranzzetta. Amanhã, às 22h, o festival chega ao Esch Café, com a apresentação de Dino Rangel (guitarra) e Marcel Powell (violão).
O festival em sua faceta tradicional, de shows gratuitos, acontece no sábado, a partir das 13h, quando um cortejo musical liderado pela Monte Alegre Hot Street Band percorrerá toda a Rua Dias Ferreira, onde estará o palco.
— Os músicos têm a missão de arregimentar o público pelas ruas — empolga-se o produtor.
As apresentações começam em seguida, com o saxofonista Joel Ferreira e seu quarteto, que terão como convidados o violoncelista Lui Coimbra e a rapper gaúcha Lica Tito. Em seguida, tocam o grupo mineiro Dibigode Instrumental, o carioca Bondesom, o Iconili, também mineiro, e o carioca Afro Jazz.
Na ausência de Mulatu, o festival arrumou um show raro, de um artista pouco frequente nos palcos: Ed Motta reunirá uma banda para tocar “The Dwitza Project”, show que reúne seus dois discos instrumentais, “Dwitza”, de 2002, e “Aystelum”, de 2005.
— É um show que me leva a um transe — define Ed, que tocará teclados à frente de um sexteto. — É muito mais fácil do que tocar música pop.
O transe instrumental está marcado para as 20h30m.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/festival-de-jazz-gratuito-vai-ganhar-as-ruas-do-leblon-6664073#ixzz2BdRkFeqV
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Ensino médio brasileiro precisa entrar no século XXI



Especialistas pregam expansão e reforma do ensino técnico e flexibilização da grade curricular para contornar fracasso do ciclo

"O ensino médio brasileiro é muito chato, uma colcha de retalhos que não leva conhecimento a quem deveria. O professor se sente impotente para ensinar e o aluno, para aprender." O julgamento da professora Maria Inês Fini, doutora em educação e idealizadora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é corroborado pelas mais variadas aferições. De cada cem estudantes que ingressaram no ciclo em 2008, 35 não chegaram a seu fim três anos: repetiram ou deixaram a escola. Entre os bravos que ficam, poucos aprendem o esperado, como comprovaram recentemente os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Pelo indicador, o ensino médio obteve em 2011 média de 3,7 em uma escala de 0 a 10. Pior: além ser ruim, ele praticamente não melhorou em relação à medição anterior. Se faltavam indícios de doença, pode-se atestar agora enfermidade gravíssima. O MEC esboçou uma resposta aos maus resultados. Entre outras medidas, sugeriu o agrupamento das 13 disciplinas do ciclo em quatro áreas de conhecimento. Educadores ouvidos por VEJA.com dizem que isso não é suficiente para manter os jovens na escola e formá-los apropriadamente. Eles propõem a massificação do ensino técnico, a possibilidade de os estudantes escolherem a ênfase de seus cursos e a eleição das disciplinas de português e matemática como pilares do ciclo –
Na visão dos especialistas, o ensino médio brasileiro é, em suma, uma invenção do século XX que ainda teima em sobreviver nos nossos dias. Falta "identidade" ao ciclo, dizem os estudiosos. Por lei, o estudante deveria sair dessa etapa do ensino preparado para o ingresso tanto no mercado de trabalho como na universidade. Mas, a exemplo do ciclo fundamental (em especial, o de escolas públicas), que não ensina a ler nem a fazer contas elementares, o médio não fornece ferramentas profissionais e intelectuais a contento a jovens expostos a um mundo cada vez mais competitivo e exigente. O cientista político Simon Schwartzman, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e autoridade em educação, afirma que o conteúdo apresentado hoje aos estudantes do ensino médio é calcado essencialmente naquilo que é cobrado pelo Enem e pelos vestibulares. "Isso, é claro, é prejudicial para aqueles que não pretendem seguir para o ensino superior", diz Schwartzman.
Uma grade curricular "engessada, rígida e antiquada" é outra receita infalível de fracasso. O formato desmotiva os estudantes, que, por volta dos 15 anos, já sentem florescer competências, preferências e sonhos – além, é claro, de incompatibilidades, aversões e pesadelos. Assim, apesar de cultivarem interesse por áreas específicas do conhecimento, ainda são obrigados a enfrentar um curso sem variações, cujo currículo é igualmente aplicado a todos. "São muitas áreas, e todas abordadas superficialmente. O aluno, então, aprende à base de memorização, repetindo o que o professor fala", diz Schwartzman. "Não surpreende que tantos desistam. É preciso oferecer algo que pareça e de fato seja útil a esse jovem."

BIZET, GEORGES (1838-1875)



Vida. Compositor francês, Alexandre César Léopold, dito Georges Bizet, nasceu em Paris a 25 de outubro de 1838 e morreu em Bougival a 3 de junho de 1875. Filho de um professor de canto e de uma pianista, entrou aos nove anos para o Conservaitorede Paris. Foi aluno de Fromental Halévy e de Gounod. Após obter a primeira colocação em piano e órgão e ganhar o prêmio Offenbach com uma ópera, recebeu nesse mesmo ano o prêmio de Roma. Passou três anos na capital italiana, compondo algumas obras contrárias à orientação formal da instituição que lhe patrocinava os estudos. Pianista admirado por Liszt, preferiu, entretanto, continuar como compositor.

Criação. A primeira composição importante de Georges Bizet é a Sinfonia em Dó maior (1855), quando ainda era aluno do conservatório. Lês Pêcheurs de perles (1862-1863; Os Pescadores de pérolas), ópera com libreto de Michel Carré e Cormon, já revelava algumas das características de Carmen, sobretudo um exotismo original.

Carmen é a mais importante obra de Georges Bizet. A espontaneidade e a variedade de suas melodias, acrescidas da viva penetração nos sentimentos das personagens, renovaram a ópera francesa. Envolvem-na uma impressionante dramaticidade e uma surpreendente reconstituição do ambiente, cujo espanholismo, aliás, é negado pelos críticos peninsulares. O drama é centralizado em torno da volubilidade da ciganaCarmen e do ciúme de seu parceiro, o soldado Don José, que a assassina no último ato.

Bizet, que exortava os compositores a exalar todos os sentimentos e a fazer rir ou chorar, alia a delicadeza e a fluência de seu estilo a caracteres realistas que influenciam o verismo italiano, principalmente o de Mascagni. Brahms admiravaCarmen. Nietzsche exaltou a obra como o oposto de Wagner, levando em conta os traços mediterrâneos da música de Bizet; mas musicalmente são evidentes os elementos wagnerianos na obra do compositor.

Além de Carmen e das outras óperas citadas, só conseguiram popularidade as suítesJeux`d´enfants (1871; Jogo de crianças) e, sobretudo, a melodiosa L´Arlésienne.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Voz Ativa nos Sesc's SP em dezembro


O Voz Ativa fará em dezembro uma série de apresentações nas unidades do Sesc SP.
Acompanhe! 









Ler na infância aumenta desempenho profissional no futuro



Segundo pesquisa, a leitura diária estimula a criatividade e imaginação nas crianças, possibilitando melhor aprendizado, clareza e expressão.

Que uma criança tem uma imaginação que impressiona todo adulto sabe. São incríveis as coisas que saem da cabeça dos pequenos, como, por exemplo, perguntas que nos pegam de surpresa e indagações mágicas sobre o nosso mundo real.

Motivos para incentivá-los à leitura não faltam. Recentemente, um estudo da Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children´s Reading Foundation) associou o hábito da leitura na infância e adolescência ao bom desempenho profissional na vida adulta. “Os pesquisadores americanos concluíram que, além de estimular a criatividade e desenvolver a imaginação, ler diariamente faz com que as crianças aprendam com mais facilidade, pronunciem melhor as palavras e expressem suas ideias com mais clareza”, resume o médico Sylvio Renan Monteiro de Barros, da MBA Pediatria.

O que era para ser uma coisa natural – ler livros – tornou-se uma peça difícil de encaixar no quebra-cabeça de muitas famílias, sobretudo no Brasil, onde, infelizmente, é baixo o hábito da leitura.

Com toda a facilidade e agilidade de conseguir mil informações sobre umdeterminado assunto através das páginas da internet, a criançada acaba se esquecendo dos nossos velhos e importantes aliados: os livros. Além disto, a
competição com videogames e a televisão é muito desleal.

Autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”, o pediatra Sylvio Renan ressalta que o exemplo deve vir de casa. “Pai, mãe, avós, enfim, um adulto que lê na frente de uma criança estará o desafiando a desenvolver-se intelectualmente também. É uma questão de dar o exemplo, também”, completa o pediatra.

Para os menores, a indicação é ler historinhas infantis e bem ilustrativas. Alémde ser uma oportunidade de fortalecer os laços afetivos, vai instigar a criança ao mundo da leitura.

O pediatra Sylvio Renan aconselha ainda frequentar livrarias e bibliotecas com os baixinhos, ambientes propícios para o incentivo e estímulo à leitura, que contribui para este desenvolvimento intelectual de todo ser humano.

Reforçando ainda mais a importância do livro no desenvolvimento de uma criança, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que a leitura seja um hábito no cotidiano, pois a proximidade com o mundo dos livros facilita a alfabetização e ajuda o desempenho em todas as disciplinas da escola.
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Dulci Irene – Voz Ativa 15 anos



Definir o papel da Dulci no Voz Ativa é tarefa complexa, a um só tempo era pianista, cantora e colaborava ativamente na Administração, no entanto o que sempre chamou mais atenção en sua passagem pelo projeto foi uma excepcional capacidade de unir o grupo.
Seu sempre bom astral era totalmente desmantelado se algum cantor tivesse alguma posição ou fala que colocasse o projeto em lugar que julgava impróprio. Vestiu a camisa e brigou para que as coisas andassem de modo  que o que semeávamos naquele momento desse frutos.
Na sua sinceridade invejável, mas por vezes incompreendida, manifestava-se de maneira surpreendente colocando de maneira direta o que era para ser falado, o que lhe atribuiu um respeito informal a sua figura.
Dulci é uma artista que precisa da arte, desde tenra idade tomou gosto pela música e o piano sempre foi sua paixão. Filha de pastor a família não tinha condições, na ocasião em que iniciou seus estudos, de comprar o instrumento, motivo pelo qual teve que parar. Mas não desistiu, após o curso de Educação Física iniciou suas atividades como professora e  com o dinheiro de seu trabalho comprou um piano e voltou a estudar no Conservatório Villa Lobos da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco. Em sua grade havia a matéria canto coral, momento em que se apaixonou por participar do grupo, visto que o contato com esta manifestação foi muito cedo, pois o pai também era regente de corais, função que naquele tempo normalmente os pastores acumulavam.
Sua ativa participação durante aproximadamente 13 anos no grupo foi de fundamental importância na formação da estrutura e da personalidade do Voz Ativa.
Sua figura ainda hoje é intimamente ligada com o grupo, pois mesmo depois de abandonar suas tarefas no grupo por motivos profissionais, em nenhum momento deixou de participar das atividades que podia atender.
Na realidade nunca abandonou o projeto efetivamente, parou de exercer a função de pianista e cantora para assumir o cargo de produtora, função que conseguia ter concomitantemente com suas atividades profissionais.
Sua personalidade forte e sua incontestável competência como professora impões respeito e, dado sua maneira fácil de se aproximar das pessoas, cria um vinculo de amizade com quase todos que a conhecem.
Não há como separar a Dulci da trajetória do grupo, esta desde o primeiro ensaio com a gente e é sem dúvida uma das mais significativas figuras do Voz Ativa Madrigal.
Sua colaboração, sempre presente nos faz reconhecer que em sua participação não teríamos caminhado juntos por todos esses anos. Esperamos não sermos privados de tão importante colaboração e participação a fim de que possamos colher juntos o que com muito trabalho plantamos.
Obrigado Dulci Irene, não só por tudo o que fez e faz por nós, mas principalmente por ser quem é. O Voz Ativa volta seu olhar para você e reconhece sua grandeza dentro do projeto. 

15 dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola



Especialistas recomendam atitudes positivas para serem tomadas antes, durante e depois o período de avaliação escolar
Basta a escola informar as datas previstas para a famosa ”semana de provas”para que um clima de tensão se instale em sua casa e a rotina de estudos sofra uma drástica mudança? Atenção. As provas são parte importante da avaliaçãoe, claro, o baixo desempenho pode levar à repetência, porém, elas devem ser encaradas como uma simples rotina.
Como evitar o desgaste de perceber, na véspera da prova, que seu filho não absorveu o conteúdo mínimo necessário ou que tem muitas dúvidas sobre determinado assunto? Como ajudar diante da grande quantidade de disciplinas e assuntos que são cobrados neste momento?
Dois educadores ouvidos pelo Educar para Crescer apresentam uma fórmula infalível para resolver estes problemas e fazer com que este período seja tranquilo e até prazeroso: garantir que seu filho estude um pouco a cada dia, desde o começo do ano, de forma organizada e contando com seu acompanhamento. Algo que, se não está sendo feito, deve ser iniciado o imediatamente.
“Isso significa fazer a lição de casa e os trabalhos solicitados, mas também rever o conteúdo passado em cada aula, diariamente”, explica a psicopedagoga Marcia Zebini. “O ideal é, junto com a criança ou adolescente, montar uma tabela com as disciplinas que serão estudadas a cada dia da semana, determinando um horário para que isso seja feito”. Ela sugere, por exemplo, no caso de quem estuda pela manhã, que a segunda-feira à tarde seja dedicada para revisar os conteúdos das disciplinas das aulas previstas para terça-feira. A estratégia permite o aluno perceber se tem dúvidas e resolvê-las com o professor já na aula seguinte e também deixa os assuntos “frescos” para a complementação que virá.
A orientação é compartilhada pelo professor Laércio da Costa Carrer, coordenador do Ensino Fundamental 2 do Colégio Albert Sabin, que destaca a importância da participação dos pais neste processo. “É envolver-se, acompanhar e motivar seu filho, mostrando que o aprendizado tem um sentido e significado para além da prova, pois o conhecimento adquirido na escola servirá para os desafios pessoais e profissionais da vida”, afirma.
Ambos ressaltam que o estudo contínuo deixa a aprendizagem mais fácil, amplia a confiança do estudante para os momentos de avaliação e, assim, ajudam a tornar a escola algo prazeroso.
Os dois entrevistados apresentam 15 dicas sobre a melhor postura a tomar antes, durante e depois do período de provas, mas ressaltam que elas apenas complementam a orientação essencial, que é a do estudo contínuo.
ANTES DAS PROVAS
1. Estabelecer uma relação de confiança e responsabilidade
Mais do que uma rotina de estudos, é preciso estabelecer um verdadeiro pacto por seu cumprimento. A primeira recomendação dos especialistas é não infantilizar a relação, achando que seu filho não dará conta de tudo ou que é muito esforço para ele. Saiba que os conteúdos programados pela escola são pensados dentro da capacidade de aprendizado de cada faixa etária. A segunda orientação é evitar descumprir o combinado, permitindo que, por qualquer motivo, seu filho adie o começo das tarefas. E o mais importante: mostre para seu filho que não vale a pena “mentir para si mesmo”. Fechar-se no quarto dizendo estar estudando ou ficar horas com o livro aberto, sem realmente estar prestando atenção no que lê são formas muito conhecidas de somente fazer o tempo passar, sem real utilidade. Vale uma conversa franca sobre responsabilidade e mostrar que se está depositando confiança de que, no momento combinado, ele estará verdadeiramente engajado e não enganando a si mesmo.
2. Acompanhar anotações e atividades realizadas nos livros e cadernos
É preciso avaliar se o conteúdo que está anotado no caderno está legível e completo, se os exercícios do livro estão sendo feitos e corrigidos. Afinal, eles servirão de base para o estudo em casa.
3. Ficar atento à autocorreção
Como é praticamente impossível que o professor corrija os exercícios individualmente, é preciso dobrar atenção com as correções. Veja se há sinais de que seu filho realmente corrigiu os exercícios, comente com ele a importância de estar atento nas respostas passadas pelo professor. Se for um assunto que você domine, vale conferir algumas respostas para checar o nível de correção. Caso tenha dúvidas, o ideal é conversar com o professor.
4. Incentivar o estudo com resumos
Sugerir que seu filho faça um resumo do que entendeu da matéria dada é um ótimo exercício. Isso faz com que ele mesmo perceba quais pontos não estão suficientemente claros. Além disso, bons resumos serão ótimos aliados para rever o conteúdo de aulas passadas.
5. Comparar o conteúdo que será avaliado com o que foi ensinado
Para ajudar a organizar os estudos, muitos professores indicam os principais temas que serão abordados na próxima avaliação. Esta é uma ótima oportunidade para verificar se o plano de estudo de seu filho não deixou nenhum item de fora ou se é preciso complementar. Um bom sinal é quando seu filho não demonstra estranhamento diante dos temas informados e sabe identificar facilmente qual conteúdo está relacionado com cada um deles.
DURANTE A SEMANA DE PROVAS
1. Manter a coerência e demonstrar confiança
Se seu filho seguiu uma rotina de estudos, não há porque fazer cobranças de última hora, como resolver tomar todo o conteúdo nos dias que antecedem as provas.
2. Explicar os objetivos das avaliações
Vale lembrar para seu filho que as provas são importantes ferramentas para que os professores possam identificar conteúdos que não foram bem assimilados pela classe como um todo e por alunos em particular. Deixe claro que todo o esforço deve ser para mostrar o quanto se conseguiu aprender, mas que também é possível aprender com erros.
3. Oferecer ajuda
Mostre-se totalmente disponível para ajudar seu filho nos dias que antecedem a prova. Vale abrir mão de alguma atividade rotineira caso ele mostre que quer sua presença. Pergunte se ele quer que você faça perguntas sobre os temas previstos ou que leia os resumos que ele resolver escrever. Caso ele não peça nada, diga que ficará por perto, disponível, enquanto ele revisa algum ponto. O importante é não querer impor o seu jeito de estudar exatamente neste momento.
4. Não tolerar a “cola”
Caso flagre seu filho criando algum artifício para colar ou combinado a prática com um colega, seja rígido e não compactue com isso, deixando claro que não aceitará qualquer tentativa neste sentido. Mostre que de nada adianta tentar obter um resultado que não reflete o que ele realmente aprendeu, pois uma dificuldade não resolvida agora só irá aumentar nas séries seguintes.
5. Fazer seu filho enfrentar “o problema”
Se seu filho estiver muito ansioso ou nervoso, poderá acordar no dia da avaliação queixando-se de dor de cabeça ou de barriga e até mesmo ficar febril. É preciso sensibilidade para identificar se os sintomas estão diretamente relacionados à ocorrência da prova. Se for isso, os especialistas recomendam acalmar a criança ou adolescente, mostrando que não há nada a temer e, preferencialmente, fazer com que ele vá para a escola e enfrente a realização da prova. Isto para evitar que a somatização vire uma “muleta”. Mas fique atento: caso a situação se repita, é importante uma conversa com a orientação da escola e com o médico da família para avaliar se o problema é físico ou emocional para procurar ajuda especializada.
DEPOIS DAS PROVAS
1. Não se culpar por um mau resultado
Um erro comum cometido pelos pais é assumir a responsabilidade pelo baixo desempenho escolar do filho. É preciso evitar este tipo de sentimento, que acaba, de forma indireta, menosprezando a capacidade do filho de lidar com suas próprias responsabilidades.
2. Rever a prova com seu filho
É muito importante analisar, junto com seu filho, a prova corrigida. Com calma, sem pressão, repasse questão por questão, valorizando os acertos e convide seu filho a tentar enxergar qual erro cometeu e por quê. Não é o momento de criticar se uma falta de atenção causou o erro, por exemplo. Adote uma postura positiva para que seu filho realmente aprenda com os erros cometidos.
3. Avaliar o aprendizado real
A análise de erros e acertos na prova ajuda a avaliar mais profundamente o conhecimento que seu filho possui, que vai além da nota registrada. O professor terá, claro, de considerar errado um exercício de Matemática cujo resultado não seja o esperado. Mas você pode perceber que seu filho conseguiu entender a lógica do cálculo solicitado e errou em contas básicas, por exemplo. Ou que ele não soube responder uma das questões de Geografia, mas que deu uma resposta completíssima para outra pergunta.
4. Reavaliar a rotina
Ao receber os resultados da avaliação, vale refletir se as possíveis dificuldades apresentadas podem ser solucionadas com mudanças na rotina estabelecida, como por exemplo, dedicar mais tempo a determinadas disciplinas.
5. Identificar possíveis problemas extraclasse
Se você acompanha a rotina de estudos de seu filho e a nota que ele obteve em uma avaliação foi muito abaixo do que você esperava, vale pena avaliar se há outros fatores influenciando este resultado, como problemas familiares ou com amigos e procurar ajuda especializada, como o apoio da psicologia.
Luciana Fleury

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ALMEIDA PRADO, JOSÉ ANTÔNIO REZENDE DE (1943 – 2010)



O compositor José Antônio Rezende de Almeida Prado, nasceu em Santos, São Paulo, a 8 de fevereiro de 1943 e faleceu em São Paulo, Capital, no dia 21 de Novembro de 2010. Iniciou seus estudos musicais com Lourdes Joppert, Maria José Oliveira (Teoria) e Maestro Italiano Tabarin. Estudou piano em São Paulo, desde 1954, com Dinoráh de Carvalho, composição com Camargo Guarnieri, harmonia e contraponto com Osvaldo Lacerda. Graças ao Primeiro Lugar conquistado com a obra “Pequenos funerais cantantes” no Concurso Internacional da Guanabara realizado em 1969, recebeu a bolsa de estudos para estudar em Paris, de 1969 a 1973, onde estudou composição, harmonia, contraponto, análise e rítmica com os Mestres Olivier Messiaen, Nadia Boulanger e Annette Dieudoneé.

De volta ao Brasil, foi Diretor do Conservatório Municipal de Cubatão e, de 1975 a 2000, professor de Composição, Orquestração, Percepção e Análise no Departamento de Música da Unicamp, atualmente jubilado. Em 1986, defendeu tese de doutoramento intitulada “Cartas Celestes, Uma Uranografia Sonora geradora de novos Processos composicionais” no Instituto de Artes da Unicamp, uma das mais importantes obras pianísticas do século XX, gravada pelo selo Eldorado, tendo ao piano Fernando Lopes, obra tocada por pianistas de todo o mundo.

Almeida Prado possui um vasto catálogo: mais de 570 obras, uma grande parte foi editada na Alemanha pela Editora Tonos Musik Verlag, Darmstadt, e também pela Academia Brasileira de Música. O CDMC de Campinas também possui um vasto acervo do compositor.

Seu estilo é múltiplo, do nacionalismo de Villa-Lobos e de Guarnieri, passando por fase pós-serial atonal, o transtonalismo de suas 18 Cartas Celestes, o misticismo da Missa de Saint-Nicholas, as Cantatas de Adonay Roy, Yerushalain Neve Shalon, os 15 Flashes de Jerusalém (da fase prolífera em que residiu em Jerusalém, lecionando em Mishkenot Shahanaim), o afro-brasileirismo da Sinfonia dos Orixás, do Livro de Ogum para dois pianos, do Livro Mágico de Xangô para Violino e Violoncello, o Pós-Modernismo dos Poesilúdios e Prelúdios para Piano, e o tonalismo livre de seus numerosos Noturnos para Piano.

Alguns destaques de sua vasta produção dos últimos dez anos; em julho de 1996, conquistou o Primeiro Lugar no X Concurso Francesc Civil de Girona, Espanha, com a Obra Cantata “Cantares do Sem nome e de Partidas”, in memoriam a Mirella Pinotti, sobre poemas de Hilda Hilst.

Em 1997 - Obra Fantasia para Violino e Orquestra - Encomenda da Rio-Arte para comemorações da vinda do Papa João Paulo II, estreada com sua filha, a violinista Constança Almeida Prado, o Maestro Roberto Tibiriçá e OSB, Sala Cecília Meireles, RJ. Esta obra - Fantasia para Violino e Orquestra - por ocasião de seu aniversário de 60 anos, foi interpretada oito vezes no Brasil, e em 1998, duas vezes na Alemanha, Koln e Hilchenbach, onde o compositor participou a Convite do Maestro Edino Krieger e Ricardo Rocha.

Em junho de 1997, compôs a obra Salmo 148 para Piano e Jazz Band, estreada no Festival Internacional de Música de Belém do Pará com a pianista Luiza Camargo, Maestro Andy Pereira e a Amazonas Jazz Band. Em 2000, recebeu encomenda do Ministério da Cultura para as Comemorações dos 500 anos da Descoberta do Brasil e compôs a Obra Cartas Celestes n.8 para Violino e Orquestra, que foi gravada com OSTN, Maestro Silvio Barbato e Constança A.Prado, em Brasília. Foi estreada no mesmo ano com Maestrina Ligia Amadio, OSB e Constança A.Prado, na Sala Cecília Meireles. Compôs a Sonata para Violoncelo e Piano para a encomeda de Antonio Meneses e Sonia Rubinsky.

As artistas Salomea Gandelman e Sarah Cohen lançaram o Livro-CD "Cartilha Rítmica de Almeida Prado para piano", com grande sucesso. O Maestro John Neschling estreou a obra Salmo 23 com a OSESP e Rodrigo Esteves, sendo esta obra mais tarde editada pela Editora Criadores do Brasil. O Maestro Flavio Florence estreou em 2008, sua obra para Piano e Orquestra, com a OSB e o Pianista Sergio Monteiro, a encomenda pelos 200 anos da Chegada da Família Real no Brasil, obra dedicada ao Maestro Carlos Moreno.

Em 2009, a Fundação OSESP, através do Maestro John Neschling, encomendou a obra sinfônica “Etudes sur Paris” que foi estreada sob regência de Cláudio Cruz no mesmo ano. Esta obra foi premiada em 2010 pela APCA, em São Paulo, como Melhor Obra Sinfônica.

A discografia de sua obra compreende, como citado acima, o LP de Fernando Lopes pelo selo Eldorado-Cartas Celestes n.1, recentemente pelo Pianista Eduardo Monteiro, CD duplo “O som de Almeida Prado”, pela Unirio, coordenação de Salomea Gandelman, o CD Victoria Kerbauy canta Almeida Prado, produzido por Marcelo Spinola, o CD duplo Fraterna Presença, com obras para Piano solo, violino e Piano, canto e piano, com obras dedicadas a família Pinotti, o CD do pianista Benjamin da Cunha Neto, "O piano contemporâneo" CD-Louvação ao Papa João Paulo II-as obras de homenagem ao Papa-sua obra Fantasia para Violino e Orquestra, com os intérpretes supra citados, o CD Sinfonia Brasil 500 anos com Maestro Silvio Barbato e OSTNCS; o CD "Miniaturas" com a pianista Maria Thereza Russo; o CD para crianças, de Paulo Gazzaneo e Sérgio Igor Chnee, entre muitos outros.

Em 2006, através do Projeto de Francisco Coelho, foi realizada a gravação e edição de obras para Violino e Piano, na Publicação e Coleção de cinco compositores mais o Catálogo detalhado realizado por José Augusto Mannis e Cristiano Melli, através da Petrobrás no Projeto “Música Contemporânea em registro na Discoteca Oneyda Alvarenga”. Recentemente compôs os “Cadernos de Marina e Gabriel”, editados pela ABM, e “Duos para Dois Violinos”, ambos dedicados a seus netos, também a obra para piano “Cenas Stravinskianas” dedicadas a Maria Thereza Russo, também a obra Preambulum dedicada ao violoncelista Antonio Meneses, para cello solo.

Almeida Prado trabalhou por vários anos, na Rádio Rádio Cultura 103.3 em seu Programa dedicado à Música Contemporânea intitulado Caleidoscópio. A convite do amigo João Marcos Coelho, foi Curador juntamente com sua filha, da Série CPFL de Música de Câmara, em Campinas. Em 2010 recebeu a encomenda da Funarte e compôs Panapaná III, para ensemble de câmara, que vem a ser a sua última obra.

O pianista Antônio Eduardo Santos juntamente com uma excelente editora belga, está editando a Fantasia Litorânea para piano, entre outras obras. Recebeu as belíssimas Homenagens: em Cuiabá, em outubro de 2010, ainda em vida, e as comoventes Homenagens Póstumas, na OSSA, ao sétimo dia de sua morte, com a Sinfonia dos Orixás regida pelo genro Carlos Moreno, na Academia Brasileira de Música, onde foi aclamado e reverenciado como um de nossos maiores compositores, culminando com o GRANDE PRÊMIO in memorian APCA em 2011, entregues por João Luís Sampaio, Camila Frésca e toda equipe do APCA e Sesc Pinheiros.

A 8 de fevereiro de 2011, no Rio de Janeiro, a pianista Ingrid Barancoski dedicou um Recital exclusivo de obras dele no dia em que seria o seu aniversário de 68 anos. A Unicamp, onde deixou muitos amigos e alunos, através da compositora Denise Garcia, juntamente com a Orquestra Unicamp, prestou sua comovente homenagem criando a Sala Almeida Prado. Receberá Homenagem do Concurso de piano BNDS, através da pianista Lilian Barreto. A Academia Brasileira de Letras através de seus amigos Luis Paulo Horta e Nenem Krieger, realizaram belíssima Homenagem em Recital com Almeida Prado Ensemble. Com um maravilhoso acervo de Almeida Prado, a Academia Brasileira de Música, através do trabalho incansável da amiga Valéria Peixoto, dos amigos e Diretores, Turíbio Santos, Ricardo Tacuchian, e com o apoio de todos os Acadêmicos, lançou a coleção digital de uma grande parte de suas obras, em 2011.

Através de seus Diretores, Niza de Castro Tank e Heraldo Marin, Almeida Prado foi homenageado no último Prêmio Carlos Gomes. No encerramento do Festival de Inverno de Campos do Jordão, neste ano de 2011 na Sala São Paulo, o Maestro Cláudio Cruz prestou sua linda homenagem interpretando Etudes sur Paris com a Orquestra do Festival, recebendo também belíssima Placa-Homenagem das mãos de Paulo Zuben, e toda a equipe Santa Marcelina, Secretário de Cultura e também, do amigo querido Sérgio Mamberti. Receberá a Homenagem da Funarte e da Bienal de Música Contemporânea, através de Flávio Silva e do Maestro Ricardo Rocha, neste ano de 2011, com a estréia mundial da Obra Panapaná III, e a realização da Missa de São Nicolau, no Rio de Janeiro.

Em 17 de abril de 2011, Carlos Moreno e Constança Almeida Prado criam e estréiam no Sesc Santo André, o Almeida Prado Ensemble, grupo de formação flexível e variada dedicado a preservar a Memória e a Música genial deste grande e eterno Artista. Almeida Prado pertenceu à Academia Brasileira de Música, Academia Campineira de Música e à Fundation Nadia et Lili Boulanger (Paris).