quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como o cérebro prefere ouvir o som



Talvez inexista experiência musical mais edificante do que ouvir a 'Aleluia’ do coro de 'O Messias’, de Handel, executada num espaço perfeito. Muito críticos consideram o Symphony Hall em Boston – 21 metros de largura, 36 de comprimento e 20 de altura – o local perfeito.

Porém, a 4.800 quilômetros dali, um visitante conduzido pelo breu do laboratório de áudio de Chris Kyriakakis, na Universidade do Sul da Califórnia, para ouvir uma gravação da execução não teria como saber o tamanho da sala.

A princípio pareceu música elegante tocada na sala num equipamento bom. Nada especial, mas à medida que os engenheiros acrescentavam combinações de alto-falantes, o cômodo parecia crescer e a música ganhava em riqueza e profundidade, até finalmente parecer que o visitante estava sentado com a plateia em Boston.

Depois a música parou e as luzes foram acesas, revelando que o Laboratório de Áudio Imersivo da Escola de Engenharia Viterbi da USC é escuro, meio lúgubre e tem apenas 9 metros de largura, 13 de comprimento e 4 de altura.

Técnicos em acústica vêm projetando salas de concerto há mais de um século, mas Kyriakakis faz uma coisa diferente. Ele formata o som da música para se conformar ao espaço em que é tocado. O objetivo é o que Kyriakakis chama de “informação do terreno” – para reproduzir o original em todos os aspectos.

“Nós removemos a sala, para que a informação do terreno seja encontrada”, ele disse.

Kyriakakis, engenheiro elétrico da USC, fundador e diretor técnico da Audyssey Laboratories, empresa de áudio com sede em Los Angeles, não conseguiria alcançar seus resultados sem filtros modernos de som e microprocessadores digitais.

Contudo, a base de sua técnica está ligada à ciência da psicoacústica, o estudo da percepção sonora pelo sistema auditivo humano.

Uma nova ciência

“Tem a ver com nosso ouvido e cérebro, e com a compreensão de como o ouvido humano percebe o som”, disse o especialista.

A psicoacústica se tornou uma ferramenta inestimável para desenhar aparelhos auditivos, implantes cocleares e no estudo da audição como um todo.

“A psicoacústica é fundamental”, disse Andrew J. Oxenham, psicólogo e especialista em audição da Universidade do Minnesota. “É preciso saber como o sistema auditivo funciona normalmente e como o som se relaciona com a percepção humana”.

As origens desse campo de estudo remetem há mais de um século, aos primeiros esforços para quantificar as propriedades psicológicas do som. Que tons os humanos podiam ouvir e com que altura e sutileza eles precisavam ser ouvidos? O som agudo pode ser medido em hertz e o grave, em decibéis, mas outros fenômenos não eram tão facilmente quantificados. A audição humana pode discernir o movimento do som com um grau surpreendente de precisão. Ela pode distinguir o timbre e a diferença entre um clarinete e um saxofone. A audição pode se lembrar de padrões de fala, identificando imediatamente um amigo que volta a telefonar anos depois da última vez que se ouviu sua voz.

E um pai pode filtrar sem problemas o som de um filho chorando em meio à barulheira de um jogo de futebol americano passando na TV.

Finalmente, havia os imponderáveis, coisas que fazemos com nossa audição simplesmente porque podemos.

“Todo mundo sabe o som de uma bola de boliche rolando pela pista”, disse William M. Hartmann, médico da Michigan State University e ex-presidente da Acoustical Society of America. “O que existe nesse som que podemos identificá-lo?” Durante boa parte do século 20, os engenheiros se dedicaram a desenvolver equipamentos acústicos como amplificadores, alto-falantes e sistemas de gravação. Depois da Segunda Guerra Mundial, os cientistas aprenderam a usar fórmulas matemáticas para 'subtrair’ o ruído indesejado de sinais sonoros.

Depois aprenderam a fazer sinais sonoros sem ruídos indesejados. A seguir veio o estéreo. Gravando dois canais, os engenheiros podiam localizar som para o ouvinte.

“É bastante simples”, disse Alan Kraemer, diretor tecnológico da SRS Labs, empresa de áudio de Santa Ana, Califórnia. “Se uma coisa for mais alta de um lado, você vai ouvi-la daquele lado”.

Entretanto, o estéreo não tinha psicoacústica. Ele criava uma sensação artificial de espaço com um segundo canal, mas o fazia lidando com apenas uma variável – o grave – e aumentava a percepção humana simplesmente sugerindo que os ouvintes separassem seus alto-falantes.

A era digital mudou tudo isso, permitindo que os engenheiros manipulassem o som de jeitos nunca tentados antes. Eles podiam criar sons que nunca existiram, eliminar aqueles que não queriam e usar mudanças constantes em combinações de filtro para proporcionar um som com uma fidelidade que nunca antes fora possível.

A tecnologia digital levou a inovações fundamentais para a melhoria da reprodução do som, na fabricação sob medida de aparelhos de surdez para pacientes individuais, no tratamento de deficiências auditivas e no desenvolvimento de implantes cocleares – minúsculos aparelhos eletrônicos que ligam o som diretamente ao nervo acústico de uma pessoa surda.

“Aparelhos para surdez não são iguais a óculos”, afirmou Oxenham, da Universidade de Minnesota. “A questão nunca foi apenas ouvir o som, mas também compreendê-lo e separá-lo do ruído de fundo. Nós podemos ajudar com microprocessadores. Sem eles seria impossível”.

No entanto, apesar dos avanços recentes, a psicoacústica tem mostrado aos engenheiros que eles ainda têm um longo caminho a percorrer. Até agora, nenhuma máquina pode duplicar a capacidade do ouvido humano compreender uma conversa num restaurante lotado. Segundo Oxenham, pessoas com implantes cocleares sofrem bastante com ruído de fundo.

Elas também têm problemas com percepção de agudos e em distinguir os sons de instrumentos diferentes.

'Aros de indução magnética’, transmissores que enviam sinais sonoros diretamente para um receptor num aparelho de surdez, estão começando a ser usados em salas de concerto, locais de culto e até em cabines no metrô.

“A tecnologia está realmente crescendo”, declarou Hartmann, da Michigan State. Por causa da psicoacústica, “nós sabemos muito mais e, assim, podemos fazer muito mais”, mas “existe muito mais a fazer”.

Para ele, um fato que reduz o ritmo da inovação é que o sistema auditivo humano é “altamente não linear”. É difícil isolar ou mudar uma variável só, como o grave, sem afetar várias outras de maneiras imprevistas. “As coisas não seguem um padrão intuitivo”.

Em parte foi essa anomalia que levou Kyriakakis, na década de 1990, a se aventurar na psicoacústica. Ele, Tomlinson Holman, seu colega da faculdade de cinema da USC, e seus alunos estavam tentando melhorar as qualidades de audição de uma sala medindo o som com microfones colocados estrategicamente.

“Muitas vezes nossas mudanças eram piores do que não fazer nada”, afirmou Kyriakakis. “O microfone gostava do som, mas o ouvido humano não gostava nem um pouco. Nós precisávamos descobrir o que tínhamos de fazer, tínhamos de aprender sobre psicoacústica”.

O complicado era estabelecer parâmetros para o que soava melhor, mas não havia manual que ensinasse isso. Assim, Kyriakakis e seus alunos foram ao Boston Symphony Hall realizar uma série de testes e gravar o 'Messias’.

Naquela época, os técnicos em acústica sabiam há tempos que uma sala de concerto em formato de caixa de sapato como a de Boston oferecia o melhor som, mas o importante para Kyriakakis era saber por que o ouvido e o cérebro, que processavam o sinal, sentiam isso.

De volta a Los Angeles, sua equipe começou uma série de experimentos simples. Ouvintes eram convidados aos laboratórios para ouvir testes de Boston, música e classificar o som, numa escala de um a cinco. Os pesquisadores trocavam o som de acordo com combinações diferentes de alto-falantes na sala.

As estatísticas mostravam que alto-falantes diretamente à frente, combinados com outros a 55 graus dos dois lados do ouvinte, geravam o cenário sonoro mais atraente. Os alto-falantes 'amplos’ imitavam o reflexo das paredes laterais da sala de concerto fazendo o som chegar aos ouvidos do ouvinte milissegundos depois que o som da frente. Som de outros ângulos não causava um efeito tão bom.

A seguir, a equipe perguntou aos ouvintes que combinação de alto-falantes dava a melhor impressão de 'profundidade de palco’. Novamente, a estatística mostrava uma preferência clara na frente e bem acima dos ouvintes. Esse som – também levemente atrasado – dava ao ouvido e ao cérebro a sensação de onde estavam os diferentes instrumentos no palco.

Com esses resultados em seu modelo, Kyriakakis fundou a Audyssey. Sua ideia era fazer recantos e salas de estar soarem como salas de concerto ou cinemas. Os microprocessadores possibilitavam filtrar o som para minimizar distorções e acrescentar camadas que o tornassem quase perfeito para o ouvido humano de qualquer lugar na sala.

O primeiro produto da Audyssey, o MultEQ, começou com uma configuração de cinco alto-falantes, mas para propiciar um efeito de sala de concerto integral, ela agora oferece o que Kyriakakis chama de sistema “11.2”: três alto-falantes na frente do ouvinte, dois alto-falantes elevados, dois configurados como 'amplo’, dois levemente atrás do ouvinte e dois diretamente nas costas. Receptores de áudio e vídeo com a tecnologia MultEQ mais recente da Audyssey custam entre US$ 1.000 e US$ 2.000.

Para o ouvinte que não é sofisticado, um equipamento de som topo de linha basta, mas não é como a versão ajustada com a psicoacústica. Um videoclipe dos Eagles cantando 'Hotel California’ soava bem para um visitante até que o diretor de hardware da Audyssey, Andrew Turner, assinalou que não havia graves quando o volume era baixo. Ele apertou um botão e o grave voltou, enriquecendo a música com um efeito surpreendente.

“No show em si, onde havia uma sala grande com muito som em volume alto, dava para ouvir os tons graves, mas aqui no estúdio, o cérebro os filtra como irrelevantes em volume baixo. Então, é preciso recuperá-los. É psicoacústica pura”.


Inscrições para os Cursos Livres de música estão abertas na Emesp


 Inscrições: de 25/02 a 08/03
 
Coral Infantil

Coral para Adultos
Apreciação Musical
Iniciação à Viola Caipira
Iniciação à Percussão - Bateria de Escola de Samba
Curso Pré-vestibular de Universidades
Iniciação Infantil ao Violino
Iniciação Infantil ao Violoncelo
Orquestra de Música Brasileira
Iniciação de Cordas para Orquestra
Iniciação ao Violão
Iniciação ao Bandolim
Arranjo
Música dos Séculos XX e XXI
Interpretação de Música Popular


Coral Infantil

Professora responsável: Regina Kinjo
Duração: 2 horas
Temática: Canto em conjunto
Ementa: O coral infantil tem como objetivo o desenvolvimento musical e artístico de crianças com idade de 08 a 12 anos, o desenvolvimento e o aprimoramento da leitura musical bem como a socialização. 
Atividades a serem desenvolvidas
Por meio do canto esse projeto possui os seguintes objetivos:
• Fomentar o conhecimento musical;
• Aprimorar as habilidades intrínsecas ao Coral Infantil como solfejo e técnica vocal elaborada;
• Promover a interdisciplinaridade de conhecimentos artísticos a partir da experiência musical vivenciada;
• Realizar a integração de pessoas pertencentes a diversos níveis sócio econômicos e culturais visando a prática artística coletiva.
• Realizar concertos visando a prática artística como desenvolvimento global do indivíduo.
Dia e Horário:
2ª 14h30-16h30
Pré-requisito:Interesse e disponibilidade
Tipo de Seleção:entrevista
Vagas: 40
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Entrevistas: 11/03 às 14h30
Publicação do resultado no site: 13/03
Matrículas: 14/03
Início das aulas: 18/03

 Coral para Adultos

Professora responsável: Ana Beatriz Valente Zaghi
Idade Mínima: 18 anos
Ementa: O curso tem como objetivo a prática do canto coral, abordando o repertório popular e erudito.
Abordagens históricas, apreciação musical e desenvolvimento de técnicas vocais e corporais serão ferramentas utilizadas para uma melhor compreensão musical.   
 Atividades a serem desenvolvidas:
- Conhecimento da saúde vocal e do corpo
- Técnicas vocais
- Apreciação musical (voltado para o canto coral)
- Leitura musical
- Desenvolvimento de repertório
- Apresentações   
Dias e Horários:
3ª 17h30-19h30
6ª 15h30-17h30        
Pré-requisito: Interesse e disponibilidade
Tipo de Seleção: entrevista
Vagas: 80
Inscrições: de 22/02 a 08/03
Publicação da data da entrevista: 11/03
Entrevistas:
-12/03 ou 19/03 às 17h30 (turma de 3a. feira)
- 15/03 ou 22/03 às 15h30 (turma de 6a. feira)
* consultar data da entrevista no site no dia 11/03
Publicação do resultado no site: 25/03
Matrículas: 26/03
Início das aulas: 26/03 ou 05/04
  
Apreciação Musical

Professores responsáveis: Marco Prado, Genny Chaves e Camila Bonfim
Ementa: Este curso pretende oferecer ferramentas básicas para uma melhor Apreciação Musical de toda a História da Música, não necessariamente em ordem cronológica, mas tentando se aproximar do ouvinte através de repertório conhecido para depois poder apresentá-lo a um repertório novo, que também será apreciado.
Atividades a serem desenvolvidas:
- Introdução a conceitos musicais básicos.
- Estudo da Forma Musical.
- Apreciação Musical de repertório variado, passando por toda a História da Música até o século XXI.
Pré-requisitos: Disponibilidade e interesse
Dias e horários
2ª 10h30-12h30
2ª 16h30-18h30
Sábado 09h30-11h30
Vagas:120
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Tipo de seleção: entrevista
Entrevistas:
- 11/03 às 10h30 ou às 16h30, ou
- 23/03 às 09h30
Publicação do resultado no site: 26/03
Matrículas: 27/03
Início das aulas: 01 ou 06/04

 Iniciação à Viola Caipira

Professor responsável: João Paulo Amaral
Temática do curso: Fundamentos do instrumento para iniciantes e iniciados
Ementa: Curso consiste na iniciação do aprendizado à viola caipira (afinação cebolão) e de seu repertório básico, abordando seus principais ritmos como a toada, o cururu, o cateretê, a guarânia, entre outros. Habilita o participante na execução dos acordes básicos e primeiros solos e ponteados através do conhecimento elementar das escalas duetadas.
Atividades a serem desenvolvidas: Execução de exercícios técnicos, escalas duetadas, acordes iniciais e batidas dos ritmos básicos aplicadas ao repertório selecionado.
Idade mínima: 12 anos
Pré-requisitos: já ter algum contato com a viola caipira. Tocar uma música de livre escolha.
Tipo de seleção: entrevista
Dia e Horário: 2ª 16h30 - 18h30
Vagas: 20
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Seleção: 11/03 às 16h30
Publicação do resultado no site: 14/03
Matrículas: 15/03
Início das aulas: 18/03
  
Iniciação à Percussão - Bateria de Escola de Samba

Professor responsável: Luiz Carlos Xavier Coelho Pinto - Guéllo
Temática: Introdução à Percussão – Bateria de escola de Samba
Ementa: Aprendizado dos instrumentos de percussão presentes na bateria de escola de samba.
Pré-requisitos: Disponibilidade e interesse
Tipo de seleção: entrevista
Dia e horário: 4ª feira 16:30 às 18:30
Vagas: 30
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Entrevistas: 13/03 às 16h30
Publicação do resultado no site: 14/03
Matrículas: 15/03
Início das aulas: 20/03


Curso Livre Pré-Vestibular de Universidades

Professoras responsáveis: Cinthia Sell e Iris Leong
Temática do curso: Curso Livre Pré-Vestibular de Universidades
Ementa: O objetivo do curso é fornecer às pessoas interessadas em ingressar nos diversos cursos superiores de música oferecidos por Universidades e Faculdades ferramentas teóricas de análise musical, noções gerais de história da música e treinamento em percepção (em estreita inter-relação entre essas três áreas), atendendo aos pré-requisitos exigidos nos vestibulares dessas instituições.
Atividades a serem desenvolvidas:
Será trabalhado o domínio da teoria musical elementar, como classificação de intervalos, modos, formação das tonalidades e noções de forma e fraseologia, sempre acompanhada do treinamento auditivo, no treinamento da percepção desses mesmos conteúdos. Para além das exposições sobre a história da música (e do trabalho sobre o reconhecimento dos estilos históricos), os alunos serão orientados em leituras sobre o assunto e na redação de trabalhos escritos sobre assuntos específicos.
Pré-requisitos: Disponibilidade e interesse.
Vagas: 60
Dias e horários:
2ª 17h30 -19h30
5ª 16h30-18h30
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Entrevistas: 11/03 às 17h30 ou 14/03 às 16h30
Publicação do resultado no site: 15/03
Matrículas: 18/03
Início das aulas: 18 ou 21/03
  
Iniciação Infantil ao Violino

Professores responsáveis: Miram Megumi e Israel Viana
Temática do curso: Curso Livre Infantil Introdutório- violino
Ementa: O objetivo do curso é fornecer às crianças interessadas a iniciação violinística. O foco principal do curso é o contato da criança com a linguagem musical usando o instrumento como principal ferramenta do aprendizado.
Atividades a serem desenvolvidas:
As aulas serão coletivas com um grupo de 06 alunos por classe com encontros semanais de duas horas. O conteúdo abordado envolve o desenvolvimento das percepções motoras, auditivas através de atividades específicas para a formação musical, incluindo o desenvolvimento técnico instrumental e conceitos do aprendizado na leitura musical rítmica e melódica.
Pré-requisitos para ingresso: Ser alfabetizado, ter disponibilidade e interesse.
Idade: entre 06 e 07 anos
Vagas: 12
Dia e horário
2ª 10h30-12h30
5ª 14h30 -16h30
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Tipo de seleção: 1ª fase prova de percepção musical e 2ª fase entrevista
Seleção:
- 1ª fase prova de percepção musical (não é necessário ter conhecimento musical) dias: 11/03 às 10h30 ou 14/03às 14h30
- 2ª fase entrevista dias: 18/03 às 10h30 ou 21/03 às 14h30
Publicação do resultado no site da 1ª fase: 15/03
Publicação do resultado no site da 2ª fase: 22/03
Matrículas: 25/03
Início das aulas: 25/03 ou 04/04
  
Iniciação Infantil ao Violoncelo

Professores responsáveis: Adriana Lombardi e Renato Amaral
Temática do curso: Curso Livre Infantil Introdutório- violoncelo
Ementa: O objetivo do curso é fornecer às crianças interessadas a iniciação violoncelística. O foco principal do curso é o contato da criança com a linguagem musical usando o instrumento como principal ferramenta do aprendizado.
Atividades a serem desenvolvidas:
As aulas serão coletivas com um grupo de 06 alunos por classe com encontros semanais de duas horas. O conteúdo abordado envolve o desenvolvimento das percepções motoras, auditivas através de atividades específicas para a formação musical, incluindo o desenvolvimento técnico instrumental e conceitos do aprendizado na leitura musical rítmica e melódica.
Pré-requisitos: Ser alfabetizado, ter disponibilidade e interesse.
Idade: entre 06 e 07 anos
Dias e horários:
3ª 09h30-11h30
3ª 13h30 -15h30
Tipo de seleção: 1ª fase prova de percepção musical e 2ª fase entrevista
Vagas: 12
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Seleção:
- 1ª fase prova de percepção musical (não é necessário ter conhecimento musical) Dia: 12/03 às 09h30 ou às 13h30
- 2ª fase entrevista dia: 19/03 às 09h30 ou às 13h30
Publicação do resultado no site da 1ª fase: 15/03
Publicação do resultado no site da 2ª fase: 22/03
Matrículas: 25/03
Início das aulas: 26/03
  
Orquestra de Música Brasileira

Professor responsável: Sizão Machado
Vagas: 30          
Instrumentos: percussão, bateria, canto, piano, violão, guitarra, cavaquinho, bandolim, trombone, trompete, trompa, flauta, oboé, fagote, clarinete, saxofone, contrabaixo elétrico, contrabaixo acústico, violino, viola e violoncelo.
Temática do curso: Repertório Brasileiro para orquestra
Ementa: Incentivar o talento de jovens músicos e oferecer acesso real e de qualidade ao nosso mais rico repertório, por meio da criação de uma orquestra que trabalhe os grandes compositores brasileiros como Moacir Santos, Tom Jobim, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, Guerra Peixe, Camargo Guarnieri, Dorival Caymmi e tantos outros que retratam tão bem a riqueza da nossa cultura.
A orquestra, com coordenação de Sizão Machado acreditando que a disseminação da nossa cultura, por meio da educação e do aprendizado musical de qualidade, pode fazer toda a diferença na vida daqueles que farão o futuro musical do nosso País.
- Uma orquestra que pode ser dividida em, pelo menos, quatro grupos menores – Quinteto de Sopros, Big Band, Sexteto Instrumental, Orquestra de Câmara.
Atividades a serem desenvolvidas: Leitura, adaptação e ensaios de arranjos escritos para essa formação dentro da temática do repertório brasileiro.
Dia e horário: 3ª 16h30-18h30
Pré-requisito: Boa leitura musical
Tipo de Seleção: leitura a primeira vista e música de livre escolha.
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Entrevistas: 12/03 às 16h30
Publicação do resultado no site: 14/03
Matrículas: 15/03
Início das aulas: 19/03

 Iniciação de Cordas

Professor responsável: Marcio Rampim
Temática do curso:
•         Reconhecimento dos sinais e saber o que representam.
•         Desenvolvimento do sentido de pulsação.
•         Manipulação do instrumento.
•         Construção das notas no instrumento.
•         Grafia de sinais musicais.
•         Identificação de sons e grafa-los de modo convencional.
•         Execução de peças musicais do cancioneiro folclórico, popular ou erudito.
•         Apresentação — num produto final — o repertório desenvolvido durante as aulas.
Ementa: Possibilitar a oportunidade de um contato com o estudo de instrumentos de cordas e também com a linguagem musical dentro de um curso livre da EMESP, obtendo no final um certificado de participação.
Dia Horário: Sábado das 08h30 -10h30 ou das 10h30-12h30

Pré-requisito: Pessoas com interesse de conhecer instrumentos de cordas (violino, viola de Orquestra, violoncelo e contrabaixo).
Tipo de Seleção: Entrevista
Vagas: 40
Tipo de Seleção: Entrevista
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Seleção: 23/03 às 08h30 ou às 10h30.
Publicação do resultado no site: 25/03
Matrículas: 26/03
Início das aulas: 06/04
  
 Iniciação ao Violão

Professores responsáveis: Fábio Bartoloni e Marco Prado
Temática do curso: Iniciação à prática do instrumento, bem como aperfeiçoamento aos iniciados.
Ementa: Este curso pretende oferecer ferramentas básicas para uma melhor Apreciação Musical de toda a História da Música, não necessariamente em ordem cronológica, mas tentando se aproximar do ouvinte através de repertório conhecido para depois poder apresentá-lo a um repertório novo, que também será apreciado.
Atividades a serem desenvolvidas: Introdução a conceitos musicais básicos, estudo da forma musical, apreciação musical de repertório variado, passando por toda a história da música até o século XXI.
Vagas: 80
Dia e Horário:
Sábado, das 09h30-11h30 ou das 11h30-13h30 ou das 13h30-15h30.
Pré-requisito: interesse e disponibilidade
Tipo de Seleção: Entrevista
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Seleção: 23/03 às 09h30 ou às 11h30 ou às 13h30.
Publicação do resultado no site: 25/03
Matrículas: 26/03
Início das aulas: 06/04
  
Iniciação ao Bandolim
 
Professor responsável: Jane do Bandolim
Idade mínima: 12 anos
Temática do curso: Desenvolver fundamentos necessários para tocar bandolim (conceitos básicos de leitura e técnica).
Ementa: O enfoque principal será dar condições aos participantes para conhecer e desenvolver o estilo choro.
Atividades a serem desenvolvidas: Prática do repertório de choro e exercícios (escalas, arpejos, técnicas de mão direita) para conhecer melhor a mecânica do instrumento.
Vagas: 10
Dia e Horário: 4ª 16h30-18h30
Pré-requisito: Possuir um bandolim e ter conhecimento básico do instrumento
Tipo de Seleção: entrevista
Inscrições: de 25/02 a 08/03
Seleção: 13/03 às 16h30
Publicação do resultado no site: 14/03
Matrículas: 15/03
Início das aulas: 20/03

 Arranjo

Professor responsável: Alex Kantorowicz Buck
Temática do curso: Arranjo para diversas formações instrumentais.
Ementa: O curso tem como objetivo explorar técnicas de escritura musical e procedimentos composicionais diversos, com o intuito de dar ao participante a possibilidade de aplicá-los em distintas situações, extrapolando a noção convencional de arranjo, qual seja, a que pensa-o como mera distribuição de notas de uma música dada à uma determinada formação instrumental, estimularemos os partícipes a encarar o arranjo como uma composição a partir de um material musical dado à prióri, em outras palavras, uma re-composição.
Colocando o participante na posição de re-compositor, aparecerão questões que irão desde a responsabilidade em se transformar o material musical de outrém à questões de cunho estético, histórico e técnico.
Atividades a serem desenvolvidas:
• análises de trechos de arranjos: encontrando os materiais musicais, as técnicas de estruturação do discurso musical bem como as possibilidades orquestrais.
• escuta de vários gêneros musicais.
• exercícios práticos de arranjos (curtos).
• desenvolvimento de projetos (escrita x escritura).
• exercícios de re-arranjos (para formações diferentes).
• trabalho final – arranjo completo para formação previamente estipulada.
Vagas: 20
Dia e Horário:
5ª 16h30-18h30
Pré-requisito: Saber ler e escrever música, ter noções básicas de harmonia e percepção musical.
Tipo de Seleção: entrevista
Inscrições: de 26/02 a 08/03
Seleção: 14/03 às 16h30
Publicação do resultado no site: 18/03
Matrículas: 19/03
Início das aulas: 21/03

Música dos Séculos XX e XXI

Professor responsável: Rodrigo Lima
Temática do curso: Música do Século XX e XXI
Ementa: A disciplina busca proporcionar um primeiro contato com as principais tendências, técnicas e processos composicionais que emergiram na música ocidental do século XX, seus compositores e suas ideias até a cena contemporânea do século XXI.  Abordando não apenas novos sistemas de notação, inovações no uso de instrumentos tradicionais, mas também o papel das novas tecnologias no processo criativo dos compositores.
Atividades a serem desenvolvidas: apreciação musical, análise de partituras, apresentação de trabalhos (oral) e prova dissertativa.
Vagas: 30
Dia e Horário:
2ª 17h30-19h30
Pré-requisito: Conhecimento musical de nível médio ou avançado.
Tipo de Seleção: entrevista
Inscrições: de 26/02 a 08/03
Seleção: 11/03 às 17h30
Publicação do resultado no site: 13/03
Matrículas: 14/03
Início das aulas: 20/03

Interpretação de Música Popular

Professor responsável: Michel Moraes
Ementa: O objetivo do curso é iniciar o aluno na interpretação dos principais gêneros da música popular. Serão abordados aspectos relacionados à estética, leitura, articulação e interpretação de diversos gêneros musicais populares, assim como noções de improvisação.
Área: Popular
Vagas: 15
Dia e horário:
4ª feira 13h30-15h30
Requisitos: Ter domínio do instrumento e leitura musical fluente.
Tipo de seleção: leitura a primeira vista e peça de livre escolha
Idade: a partir de 14 anos
Inscrições: de 26/02 a 08/03
Seleção: 13/03às 13h30
Publicação do resultado no site: 15/03
Matrícula: 18/03
Início das aulas: 20/03

Para inscrição acesse:

http://wise.emesp.org.br:8080/sql_http_procsel/servlet/hwvcnd01

Concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais abre a programação com “Carmina Burana” no Teatro Bradesco



Começou, no dia 15 de fevereiro, a venda de ingressos para os concertos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Marcelo Ramos, que abrem, oficialmente, para o público em geral, a programação do Teatro Bradesco, localizado no Centro de Facilidades do Minas I, na rua da Bahia, 2244. As apresentações serão no dia 2 de março, às 21h, e no dia 3, às 20h.
O repertório terá a obra  “Carmina Burana”, composta pelo alemão Carl Orff, em 1937. Também participarão dos concertos o Coral Lírico de Minas Gerais, o Coral Infantojuvenil da Fundação Clóvis Salgado e os solistas convidados Jean Nardoto (tenor), Lyz Nardoto (soprano) e Daniel Teadt (barítono).
Foram alteradas as formas de aquisição dos convites, que custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) e estarão à venda, unicamente nas bilheterias do Teatro, para sócios e não sócios do Minas, das 12h às 21h.
O pagamento poderá ser feito com dinheiro e cartões de débito e crédito. Não será possível o débito no boleto do condomínio. Sócios têm desconto de 15%; clientes e funcionários Bradesco  têm desconto de 25%. O benefício não é cumulativo. Ou seja, pessoas que são associadas do Minas e clientes do Bradesco devem optar pela comprovação de uma das condições (apresentação de carteira do Minas ou do cartão de cliente do banco), no momento de comprar o convite. O desconto Bradesco é válido somente para os 60 primeiros clientes e funcionários do Bradesco que comprarem o convite.

Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica de Minas – “Carmina Burana”
Data: 2 e 3 de março.
Horário: dia 2 (sábado), às 21h; e dia 3 (domingo), às 20h.
Local: Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244 – Lourdes).
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), na bilheteria do Teatro Bradesdo (rua da Bahia, 2244 – Lourdes). Sócios do Minas Tênis têm desconto de 15%; os 60 primeiros clientes e funcionários do Bradesco têm desconto de 25%. Os descontos não são cumulativos.
Mais informações: (31) 3516-1027.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pela primeira vez em 13 anos, indústria musical apresenta crescimento



A indústria da música gravada, responsável pelas vendas de discos, cds, cassetes e música online, cresceu 0,3% em 2012 no mundo todo, o primeiro aumento registrado desde 1999, apesar da crise mundial e da pirataria digital, segundo informou nesta terça-feira a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Na apresentação de seu relatório anual em Londres, a conselheira delegada da IFPI, Frances Moore, disse que as receitas chegaram a US$ 16,5 bilhões no ano passado e a indústria musical "se dirige agora rumo à recuperação", impulsionada pelo auge digital.
As previsões são positivas para 2013, graças à expansão dos novos serviços digitais surgidos nos últimos anos como iTunes, Spotify e Deezer, que, se em 2011 estavam presentes apenas em 20 países, hoje se encontram em mais de 100, entre eles mercados emergentes como Brasil, Índia e Rússia.
Os formatos digitais reportaram em 2012 renda no mundo todo de US$ 5,6 bilhões, 9% a mais do consumo digital de 2011. A Espanha fica distante dessa tendência com um crescimento de apenas 4% no formato digital, devido ao persistente empecilho da pirataria.
No total, a renda das companhias de disco por consumo digital em modalidades como downloads, subscrições, música e vídeos em "streaming" e serviços gratuitos financiados por publicidade já representam 34% do total de seu faturamento.
Segundo Frances, este auge digital permitiu que nove dos 20 principais mercados do mundo apresentem um balanço positivo frente aos dados de 2011: Canadá, Austrália, Brasil, México, Índia, Japão, Noruega, Suécia e EUA.
Além disso, na Índia, Noruega, Suécia e EUA, o consumo digital de música supera já o de suportes físicos. "É difícil lembrar um ano na indústria da música gravada que tenha começado em tão boas condições", admitiu Frances, para mostrar além disso como a indústria musical soube se adaptar à internet e aprendeu a se adequar à demanda do usuário.
Também são promissores os dados sobre as práticas de pirataria, um dos temas que mais preocuparam o mundo da música digital nos últimos anos, uma seção em que o IFPI destacou a expansão dos provedores de digitais nos cinco continentes.
"As músicas ilegais continuam prejudicando o mercado, e neste campo ainda ficam muitos desafios para enfrentar. Os governos deveriam fazer ainda mais esforços", advertiu Frances.
Em geral, a IFPI considerou que o negócio da música digital está globalizando com rapidez graças à proliferação dos "smartphones", dos tablets e dos novos serviços musicais com licença.
Se no início de 2011 o consumo de música legal pela internet era possível em 23 países, dois anos depois esses serviços já se encontram em mais de 100 países, com mais de 500 serviços legais de música por todo o mundo, que oferecem aos usuários acesso a cerca de 30 milhões de canções.
Além disso, o relatório afirma que os downloads legais cresceram 12% no mundo todo em 2012, chegando a 4,3 bilhões de canções.
Outro número da IFPI mostra o aumento de 44% registrado em 2012 com relação ao ano anterior nos serviços de subscrição, mais populares na Europa e que têm já 20 milhões de clientes no mundo todo, como é o caso do Spotify, com 5 milhões de usuários pagantes e o Deezer, que já alcançou os 3 milhões.

Editais Criadores e Produtores Afrodescendentes



Oficina de Capacitação para os Editais
·        Data: 23/02/2013 até 23/02/2013
·        Horário: 14:00
·        Local: Museu de Arte Moderna - MAM Bahia
·        Endereço: Av. Contorno S/No. Solar do Unhão
·        Cidade: Salvador
·        Valor: aberto ao público
·        Informações: (71) 3417-6918

I Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cultura


“Pesquisa e produção do conhecimento para além da universidade”
1 a 3 de setembro de 2013

Entre os dias 1 e 3 de setembro acontece em São Paulo o I Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cultura. Com o tema “Pesquisa e produção do conhecimento para além da universidade”, o encontro busca reunir pesquisadores de todo país para debater e organizar o campo da pesquisa em cultura no Brasil. O objetivo é reunir pesquisadores que investigam a área da cultura, dentro e fora da universidade e que estão dispersos no território nacional, nas diferentes disciplinas e em diferentes contextos sociais. Com o encontro, esperamos fomentar o diálogo entre campos, instituições e agentes, evidenciando convergências e oportunidades de colaboração.
O Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cultura foi precedido de dois encontros regionais – o I Encontro Paulista dos Pesquisadores da Cultura e o I Encontro Fluminense e Capixaba dos Pesquisadores da Cultura (realizados em 2012 com a participação de mais de 500 pesquisadores). Os encontros regionais demonstraram a carência de espaços de interlocução e a necessidade da realização de um encontro nacional periódico dos pesquisadores em cultura, rompendo barreiras geográficas, disciplinares e institucionais.
Público-alvo
O encontro está aberto a todos os que fazem pesquisa sobre cultura, dentro e fora das universidades. Ele reunirá pesquisadores acadêmicos de todos os níveis, agentes culturais e gestores públicos que desenvolvem investigações no campo da cultura.
Local
O encontro acontece na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. A escola está localizada no bairro de Ermelino Matarazzo, na Avenida Arlindo Bettio, 1000.
Datas chave
18/02: Lançamento do chamado e abertura das inscrições
15/04: Prazo final para envio dos trabalhos
04/05: Divulgação dos trabalhos selecionados
01/09: Início do encontro
Organização do encontro
O encontro contará com uma conferência de abertura, mesas redondas, oficinas de pesquisa e sessões de apresentação de trabalhos. Este chamado dirige-se aos que têm interesse em apresentar suas pesquisas nas sessões de apresentação de trabalhos
Eixos
A partir dos trabalhos apresentados nos encontros regionais foram elaborados os seguintes eixos temáticos:
Eixo I: Cultura e identidade (cultura periférica, cultura popular, culturas juvenis, identidades, ritos)
Eixo II: Linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, literatura, moda, música, teatro)
Eixo III: Cultura e cidade (cultura e território, patrimônio cultural)
Eixo IV: Mediação (mediação, arte e educação; formação de público; participação cultural)
Eixo V: Economia da cultura (cultura e economia, direito autoral, mercado editorial)
Eixo VI: Política cultural (política e gestão cultural)
Eixo VII: Comunicação (mídia e comunicação, editoração e imprensa)
Eixo VIII: Teoria e história da cultura (história e cultura, memória e oralidade, teoria cultural)
Esses eixos são apenas indicações preliminares, com o objetivo de organizar a avaliação e apresentação dos trabalhos. Isso não impede que pesquisas que não se enquadrem nos eixos sejam apresentadas – podendo, inclusive, dar origem a novos eixos.
Inscrição
O encontro aceitará dois tipos de trabalhos: trabalhos acadêmicos e não acadêmicos. Os dois tipos têm regras de submissão diferentes (explicadas abaixo), mas as sessões de apresentação serão mistas, organizadas pelos temas e eixos temáticos. Todas as apresentações de trabalho terão duração de no máximo 15 minutos. A inscrição de trabalho na categoria acadêmico ou não acadêmico independe de titulação ou vínculo com instituição acadêmica – ou seja, pessoas não vinculadas a instituições universitárias podem inscrever pesquisas de natureza científica e, inversamente, pessoas vinculadas à universidade podem inscrever pesquisas não acadêmicas. Cada pesquisador poderá inscrever apenas um trabalho, indicando uma das categorias.
Trabalhos acadêmicos
Os trabalhos acadêmicos devem ter de 5 a 12 páginas, seguir os padrões ABNT e incluir resumo de até 6 linhas, palavras-chave e referências bibliográficas. Os artigos não devem conter a identificação do autor ou autores.
Os trabalhos serão avaliados por pares com duplo-cego (tanto a identificação dos pareceristas quanto dos autores é mantida em sigilo) e a avaliação será coordenada pela comissão de avaliação.
A submissão de trabalhos será feita pelo site mediante preenchimento de ficha de inscrição e envio do artigo em formato eletrônico pdf. O arquivo deve ser nomeado com as três primeiras palavras do título, sem acentos ou cedilhas, separadas por hífen. Por exemplo, para o artigo de título “Dimensões da cultura e políticas públicas”, o nome do arquivo deve ser: dimensoes-da-cultura.pdf
Trabalhos não acadêmicos
Os trabalhos não acadêmicos podem ter dois formatos: trabalhos escritos e produção audiovisual.
Os trabalhos escritos devem ter de 5 a 12 páginas e incluir um resumo de até 6 linhas. Os trabalhos não devem conter a identificação do autor ou autores.
Os trabalhos em formato audiovisual (vídeos ou gravações de áudio) devem ter até 5 minutos. Eles devem ser submetidos nos formatos mp4 ou mp3 e acompanhados de título e resumo explicativo (preenchidos na ficha de inscrição).
Os trabalhos serão avaliados por pares com duplo-cego (tanto a identificação dos pareceristas quanto dos autores é mantida em sigilo) e a avaliação será coordenada pela comissão de avaliação.
A submissão de trabalhos será feita pelo site mediante preenchimento de ficha de inscrição e envio de texto em formato eletrônico pdf ou produção audiovisual em formato mp3 ou mp4. O arquivo deve ser nomeado com as três primeiras palavras do título, sem acentos ou cedilhas, separadas por hífen. Por exemplo, para a produção audiovisual de título “Ilha das flores”, o nome do arquivo deve ser: ilha-das-flores.mp4
Serão aceitos trabalhos não acadêmicos que apresentem reflexões ou pesquisa sobre práticas e produtos culturais e que contribuam para aprofundar sua compreensão.
Não serão aceitos trabalhos que sejam apenas obras criativas ou artísticas, independentemente do valor estético ou cultural.
Não serão aceitos trabalhos que sejam puramente descritivos e não contenham elementos de reflexão ou investigação.
Sugere-se que os trabalhos não acadêmicos contenham uma apresentação geral da ação ou produto cultural, histórico, justificativa da sua relevância e questões e reflexões suscitadas.
Acesse aqui o formulário de inscrição:
http://www.pesquisaemcultura.org/?page_id=543
Contato
Informações adicionais: contato-ebpc@pesquisaemcultura.org

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Debussy para Crianças – Concerto de Bolso acontece em Brasília



Debussy para Crianças – Concerto de Bolso  é o novo espetáculo da já conhecida série Concerto para Crianças, e estreia em janeiro no Iguatemi Brasília, no Espaço Banco do Brasil.

Com aproximadamente 40 minutos de duração, o concerto utiliza música ao vivo, narração, animação em vídeo e conta com figurinos e adereços que contextualizam a vida e a rica obra do compositor francês do período Impressionista, Claude Debussy.

Aliado ao concerto, a personagem do Mestre de Cerimônia apresenta aspectos históricos, curiosidades e características importantes da época. A história do compositor é representada em vídeos animados projetados em painel de led.

Serviço:
Debussy para Crianças – Concerto de Bolso
Datas: 13 e 27 de janeiro | 03 e 17 de fevereiro | 03, 17 e 31 de março
Hora: sempre às 16h.
Local: Espaço Banco do Brasil - Shopping Iguatemi Brasília– Lago Norte
Entrada Franca
Classificação livre.

Unesco anuncia inclusão do frevo em sua lista de patrimônio imaterial


O Comitê Intergovernamental do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco anunciou em dezembro último passado (5/12) que o frevo será incluído na lista do patrimônio imaterial da instituição. A informação é da Folha Online.
O reconhecimento de uma prática como patrimônio imaterial não dertermina nenhum aporte financeiro concreto, mas serve, segundo a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, com meio de promoção e visibilidade, além de abrir mais possibilidades para medidas de salvaguarda.
O frevo, nascido no Estado de Pernambuco, é o terceiro elemento brasileiro a ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Em 2003, a Unesco já havia incluído à lista a pintura corporal e arte gráfica dos índios Wajãpi, do Amapá e, em 2005, o samba de roda do recôncavo baiano.

Os desafios de formação para o produtor cultural


Convidamos alguns produtores para contar sobre sua formação e o que fazem para se atualizar na profissão.
A Gerente de Operações Culturais do Sesi-SP, Debora Viana, é formada em Pedagogia e trabalha na área desde 2007. Ela começou como secretária da Diretoria Cultural e, em 2002, tornou-se produtora. “Quando comecei na área não tinha a real noção de como era o trabalho e confesso que aprendi na prática com os acertos e, principalmente, com os erros. Fiz um curso de produção cultural mas o que aprendi foi basicamente a estruturar projetos para inscrição em Leis de Incentivo”, conta.
Para se atualizar, ela procura ler muito sobre o assunto e participar de seminários, encontros e cursos. Atualmente, faz o MBA de Bens Culturais na Fundação Getúlio Vargas. “Acho que os cursos são importantes sim mas, em algumas situações, são muito teóricos, com muitas informações e orientações que na prática não são aplicáveis. Há muito conceito, muitas informações técnicas e pouca orientação quanto a gestão. Acho que a questão da gestão – com uso de ferramentas de gestão – deveria estar presente”, avalia.
Débora entende que ainda há uma visão reducionista sobre a cultura e a sua importância para o desenvolvimento e crescimento das pessoas.
Roberta Cibin, que faz o mesmo MBA na FGV, tem dúvidas se curso de formação é a melhor forma de capacitar um produtor no Brasil. Ela concorda que eles acabam ficando ainda muito no mundo das ideias, da teoria. “Sinto falta de cursos que usem ferramentas de gestão, de gestão de projetos que são utilizados em todas as outras áreas e não são aproveitados pela Cultura”, afirma.
Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, ela trabalha no setor cultural há quatro anos. Durante a graduação, trabalhou no Festival de Teatro de Curitiba e na produção de alguns curtas e de um longa na mesma cidade. Depois de formada morou nos Estados Unidos e no Canadá, onde foi voluntária em centros culturais. No Canadá também fez uma pós-graduação em Gestão Cultural.
Hoje Roberta é produtora freelancer, mas pretende uma posição fixa em uma instituição ou produtora. “Nos EUA e Canadá me deparei com um outro tipo de gestão e produção, mais profissional e menos mambembe do que já tinha tido a oportunidade de trabalhar no Brasil. De volta a Curitiba o caminho se mostrou um pouco mais difícil para conseguir atuar na área. Foi quando decidi vir a São Paulo. Fiquei um pouco mais de um ano em uma produtora especializada em exposições e livros de arte e agora estou procurando uma nova posição”, conta.
Ela diz que, entre todos os cursos que já fez, a pós no Canadá foi “infinitas vezes” melhor no sentido prático.
Atuando na área musical e com uma boa carteira de clientes, Belma Ikeda acredita que, em produção, a teoria pode ser muito distante da prática. Por isso os cursos deveriam abordar mais esse lado do trabalho. “Tenho muita curiosidade sobre esses cursos e eventos, mas nunca tive oportunidade de fazer. Mas conversando com profissionais que já participaram, vejo que eles se baseiam muito no ideal e falta a prática. Felizmente tenho vários clientes, e várias funções, assim consigo me atualizar trabalhando em cada projeto em uma função diferente e em trabalhos diferentes.”
Belma começou como assistente, sem nunca ter tido nenhum contato com produção. “Na real foi um misto de assistente de produção com secretária. Eu tinha três chefes produtores e fazia assistência para eles. Muitos produtores que como eu começaram naquela época, começaram assim. Foi tudo na raça mesmo”, conta.
Troca - Formada em Publicidade, Propaganda e Criação, Karoline Brito hoje tem uma empresa de comunicação e produção cultural. Ela conta que, para se atualizar, participa de cursos livres, palestras e seminários. “Já fiz uma pós e um MBA na área. Leio bastante e converso muito com pessoas da área. Acho que os cursos são essenciais para se ter acesso a novas informações e linhas de pensamento, mas é necessário estudar por conta, ir atrás de mais material e ser muito curioso. Tudo isso, junto com as experiências do dia a dia e as redes de relacionamento vão fazer com que o profissional se desenvolva. Acho que o conjunto que faz a diferença.”
O ator e produtor teatral carioca Rodrigo França concorda sobre a importância da troca de experiências. Para ele, a troca com colegas é um dos principais responsáveis pela atualização profissional, além de cursos que possibilitam rever formas de produzir. “Acredito que os cursos possibilitam uma imensa forma de capacitar, desvendar o mercado que é bastante restrito.”
Mas ele, que começou produzindo eventos para gravadoras, sente falta de cursos com valores populares ou gratuitos, para que pequenas produtoras possam ter acesso. “A minha formação na área foi pela experiência prática… o intenso cotidiano”, diz.
Também da área teatral, Flavio Barollo começou a produzir pela necessidade de se expressar como ator, “sem depender de convites do mercado”. Levou um ano ou mais para estudar todas as leis, aprender a dinâmica de produção, elaboração de projetos, escolha de material artístico, amadurecer.
“Um ano de investimento e estudos solitários”, diz ele, que é formado como engenheiro e tem MBA em gestão de negócios. Paralelamente, foi desenvolvendo seu projeto artístico e criou a Cia. Mamba de Artes.
Para ele, estudo e prática tem que andar juntos. “A gestão de projetos culturais hoje exige muitas habilidades, que talvez seja uma lacuna no Brasil. Como vim da área de engenharia, e conheci o mercado imobiliário, desde criação de projetos, construção, vendas, publicidade, talvez eu tenha suprido alguma deficiência em lidar com elaboração de projetos, planilhas financeiras, administração de recursos, marketing. Mas acontece que no ‘mercado tradicional’ existem recursos, muitos departamentos e muitos profissionais contratados. Para a cultura não sobram os mesmos montantes suficientes para montar grandes equipes, que possam lidar melhor com todos os aspectos da gestão.”