segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"FÉRIAS"


Caros leitores,

Como já informado, estamos em período de férias e durante este período não postaremos matérias em nosso blog, excessão feita ao anúncio que deverá ser publicado em meados no mes de janeiro comunicando inscrições para testes que serão realizados no início de fevereiro.

Agradecemos a companhia e esperamos você no próximo ano.

DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ E HARMONIOSO ANO NOVO

II Concurso de Jovens Solistas da OSMG

Fundação Clóvis Salgado abre inscrições para o II Concurso de Jovens Solistas da OSMG.


Estão abertas as inscrições para o II Concurso de Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – modalidade instrumentos. As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de dezembro de 2010 e de 2 de janeiro a 2 de fevereiro de 2011 no Departamento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais/Arquivo Musical, da Fundação Clóvis Salgado (Av. Afonso Pena, 1537, 4º andar, Centro - Palácio das Artes).
O edital completo e ficha de inscrição estão disponíveis no http://www.fcs.mg.gov.br/.
Em 2010, a primeira edição do concurso teve três etapas e selecionou músicos em três categorias: em março, instrumentistas de violoncelo, violino, flauta e piano; em junho, foram eleitos cantores e, em setembro, solistas nas categorias de violão, harpa e percussão.
A Fundação Clóvis Salgado reconhece a importância desta iniciativa, em especial para os artistas - que estão sendo inseridos no mercado cultural - e para o público - que tem acesso a programas da mais alta qualidade.
O II Concurso para Jovens Solistas da OSMG, em 2011, será voltado para instrumentistas de cordas, madeiras, metais, piano, violão, harpa e percussão.
Os artistas selecionados nesta etapa do concurso se apresentarão junto à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no dia 15 de fevereiro de 2011, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Serviço Evento: II Concurso Jovens Solistas da OSMG Modalidades: cordas, madeiras, metais, piano, violão, harpa e percussão Inscrições gratuitas até 22 de dezembro e do dia 2 de janeiro a 2 de fevereiro de 2011 Local: Departamento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (av. Afonso Pena, 1537, 4º andar, Centro - Palácio das Artes) Assessoria de imprensa: 3236-7378 / 7379 Informações: 3236-7387 / http://www.fcs.mg.gov.br/

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sesi adia data do resultado do edital de chamamento 2011 para projetos musicais


O resultado do edital de chamamento 2011 para projetos musicais do Sesi, que deveria sair hoje, foi adiado para o próximo dia 27 de dezembro. O motivo pelo qual a data foi adiada não foi informado pela entidade, a informação de adiamento consta no site e não ha explicação a respeito.

FELIZ NATAL E UM HARMONIOSO ANO NOVO


O VOZ ATIVA DESEJA A TODOS UM FELIZ NATAL E UM SUPER ANO NOVO


Grave crise no Coral Paulistano do Teatro Municipal de São Paulo

Coral Paulistano e Maestro Tiago Pinheiro

Este ano os corpos estáveis do TMSP estão agitados, depois da crise que culminou no afastamento do Maestro Rodrigo de Carvalho da liderança da Orquesra Sinfônica Munipal, outro corpo estável daquela casa entra em grave crise, desta vez o Coral Paulistano.

Tiago Pinheiro, maestro que recentemente assumiu o cargo de regente titular do Coral Paulistano promoveu nos últimos dias teste para verificação de capacidade técnica individual no grupo de cantores que está sob sua batuta. Tal procedimento é bastante comum, da mesma forma procedeu, por exemplo, o Maestro John Neschling quando incorporou o Coral Sinfônico do Estado de São Paulo a OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Embora comum, este procedimento sempre suscita indignação e descontentamento, principalmente naqueles que recebem uma avaliação negativa sobre sua performance. No caso do Coral Sinfônico cantores que foram reprovados no teste entraram com ação contra a Osesp, processo que ainda tramita pelos orgãos competentes. Na ocasião um grande número de cantores não recebeu aprovação da nova diretoria artística, no entanto este número não chegava a 40% do total de cantores. Houve grande estardalhaço e cantores revoltados ocuparam a mídia especializada para manifestar grande indignação e anunciar que entrariam com recurso júridico a fim de garantir o emprego.

Já no caso do Coral Paulistano a situação é bem mais delicada, notícias extra-oficiais apontam para um altíssimo número de reprovados, cerca de 80% número que, se confirmado, gera incomodo generalizado.

Este tipo de teste em nosso entendimento é necessário, principalmente em um primeiro momento, porque serve, além de tantos outros fatores, para que o regente recem chegado consiga determinar, por exemplo, quais deficiências ele terá que saldar. Outro fato que devemos considerar é que alguns cantores de corpos estáveis tem como certo que o seu cargo é vitalício e acabam por relaxar os necessários estudos que um cantor profissional deve manter ininterruptamente, prejudicando com esta atitude o resultado técnico/artístico do grupo. Isto é bastante comum.

Não passa por nossa pretensão julgar comportamento de comandados e da atual liderança do grupo, o que aqui pretendemos é noticiar. Apontamos como positiva a reformulação do Coral Sinfônico quanto passou a ser o COSESP, Coro da Orquestra Sinfônica do Est. de São Paulo, o nível do grupo subiu a tal ponto que hoje é, sem dúvida, o grupo de cantores mais importante do Brasil. Mas para que isto acontecesse alguns cuidados foram tomados como , por exemplo, os cantores são avaliados periodicamente (de 3 em 3 anos). O teste é sério e o cantor que não for aprovado será afastado do grupo, ou seja, quem não passa no teste é despedido. Este modo de proceder certamente é um dos fatores que determinou o atual lugar ocupado pelo grupo. Toda esta estratégia foi antecipadamente planejada.

No entanto, não sabemos o que o Maestro Thiago Pinheiro pretende ao reprovar 80% dos cantores, se é que esta informação procede, ficaremos na espectativa de informações oficiais sobre o fato para que possamos noticiar. Por agora temos duas certezas; desde que o Maestro Samuel Kerr se aposentou o grupo não se estabilizou mais, a maestrina Mara Campos, que assumiu o cargo após a aposentadoria do Mestro Samuel Kerr, também passou por sérias crises dentro do grupo, crises que acabaram por afastá-la da frente do coro. Importante lembrar que o atual maestro era seu assistente. A segunda certeza é que o grupo passsa por profunda crise. Esperamos que em breve tudo seja esclarecido, e a situação se normalize pois trata-se, sem dúvida, de tradicional e importantíssimo grupo de cantores.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Voz Ativa Madrigal encerra atividades em 2010.


Com uma apresentação de Spirituals no Sesc Interlagos e participação em 2 Ofícios de Advento na Igreja da Paz, o Voz Ativa encerra suas atividades em 2010.

Em breve, a exemplo do ocorre todos os anos, nosso maestro Ricardo Barbosa apresentará aos nossos leitores um balanço de nossas atividades durante 0 ano que se encerra e fará uma projeção para o próximo ano.

Como também acontece todos os anos, durante nosso período de férias não publicaremos matérias em nosso blog, em ocasião oportuna daremos mais detalhes sobre este assunto.

Esperamos ter atendido as espectativas de nossos leitores e que as informações aqui disponibilizadas tenham sidas de proveito para àqueles que nos acessam.

Fora do ar


Caros leitores,
Na semana passada tivemos um sério problema com nosso servidor e, a exemplo do que acontece com as empresas prestadoras de serviços no Brasil, ficamos reféns da incapacidade da empresa em cumprir ao que se propõe e nos atender em tempo condizente. Por este motivo durante a semana passada não postamos matérias em nosso blog. Lamentamos e pedimos desculpas pelo ocorrido.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

APCA 2010: premiados da música erudita

Foi realizada a votação da Associação Paulista de Críticos de Arte.
Na categoria música erudita, foram escolhidos:

Grande Prêmio da Crítica: Almeida Prado (in memoriam)

Revelação: Vitor Garbelotto, pela gravação da integral para violão solo de Radamés Gnatalli

Conjunto: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Regente: Roberto Tibiriçá, pelo trabalho à frente das sinfônicas de Heliópolis e Minas Gerais

Ópera: Cia. Brasileira de Ópera

Música Contemporânea: Camerata Aberta

Gravação: Fábio Cury, “Música Brasileira para Fagote e Orquestra”

Votaram: Camila Frésca, Irineu Franco Perpétuo, João Luiz Sampaio, Leonardo Martinelli e Tânia Pasquarelli

Natal com gostinho de café em Santos - SP

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BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO - Apresenta

GISELLE
Balé em dois atos de A.Adam

Participação especial
ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO



Revisitar a tradição.Ou no melhor sentido antropofágico, devorar a tradição e reinventá-la.
Esse é o ponto de partida para a nova produção de "Giselle", que o Balé da Cidade de São Paulo apresenta em parceria com a Orquestra Experimental de Repertório.

Programação:
de A.Adam Balé da Cidade de São Paulo,
coreografia: Luiz Fernando Bongiovanni
Orquestra Experimental de Repertório, regência: Jamil Maluf

A abordagem do coreógrafo e também Diretor Assistente do BCSP, Luiz Fernando Bongiovanni, é a de um conto de fadas para adultos. A dramaturgia original do primeiro ato é retrabalhada, tornando os personagem mais atuais. E o segundo ato, o universo feminino das Wilis e de Myrtha, dá lugar a um mundo cheio de criaturas que se enamoram de Albrecht e tentam separá-lo de Giselle (vide roteiro original abaixo).

A partitura original de Adolphe Adam será executada ao vivo pela Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de seu Regente Titular, Mto.Jamil Maluf. A OER, que nesse ano de 2010 comemora 20 anos de fundação realiza, com "Giselle", mais uma de várias importantes parcerias com o Balé da Cidade de São Paulo, o que se insere, também, no desejo da nova Diretora do BCSP, Lara Pinheiro, de envolver a companhia em espetáculos com orquestra ao vivo.

Dias: 17, 18, 19 de Dezembro e de de 2010
Horários: Sexta, 21h Sábado, 21h Domingo, 18h
Duração: 90 min. aproximadamente
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)
Gênero: Balé contemporâneo
Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

CONCERTO DE NATAL - ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO

Neste concerto a Orquestra do Theatro São Pedro encerra a Temporada de Óperas 2010.

Sebastião Teixeira e Laryssa Alvarazi.

Roberto Duarte.
Regência

Marta Herr
Regente do coro.



Serviço:
Theatro São Pedro
Sala Principal - 636 lugares (balcão 1 - 110, balcão 2 - 124, platéia - 396); 06 lugares para deficientes físicos na platéia (sendo 3 p/ acompanhantes)
Rua Barra Funda, 171 - Barra Funda
São Paulo - SP
Estações do Metrô Próximas: Marechal Deodoro
Ar-condicionado
Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais (exceção para balcões 1 e 2)
Ingressos: PROMOÇÃO PREÇO ÚNICO R$ 10,00
Indicação Etária: 8 ANOS
Informações: (11) 3667-0499 (de quarta a domingo, das 14h até 19h)
Horário da bilheteria: de quarta a domingo, das 14h às 19h ou até o início do espetáculo; para os concertos matinais aos domingo, abertura às 10 horas
Cartões: Visa, Visa Eletron, Redeshop, Mastercard, Amex e Diners
Venda Antecipada: www.ingressorapido.com.br / (11) 4003-1212

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Hoje - Amaral Vieira e Voz Ativa Madrigal no MASP

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Serviço:
13 dez 2010 - 20H00
Amaral Vieira e Voz Ativa Madrigal
Estreia Mundial da Cantata "In Natali Domini" de Amaral Vieira
MASP - Museu de Arte de São Paulo
Av. Paulista, 1578 - Cerqueira Cesar -SP
Entrada Franca

Academia Concerto de Sorocaba realiza concertos de encerramento de temporada

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Coro da Osesp no MASP

O repertório é composto por obras sacras e natalinas, como ‘Exultate Deo’, ‘Noite Feliz’, e ‘Primeiro Natal’, além de músicas brasileiras, mesclando obras de origem erudita, folclórica e popular. “É uma pequena amostra do repertório coral brasileiro” diz Naomi Munakata, regente do Coro da Osesp. Nas apresentações do SESC Santana e da Igreja Anglicana o regente Marcos Thadeu será o convidado especial.

Pelo terceiro ano a Natura faz essa parceria com a Osesp, por meio do Natura Musical, programa de incentivo à música brasileira. “Para nós é muito gratificante levar a música brasileira para um número maior de pessoas com apresentações gratuitas em locais públicos”, afirma Renata Sbardelini, gerente de marketing institucional da Natura.

PROGRAMA

NAOMI MUNAKATA regente

G. P. da PALESTRINA
Exultate Deo [dias 10, 13 e 16]

Giovanni GABRIELI
Jubilate Deo [dias 12, 15 e 17]

Henry PURCELL
Magnificat

Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Salmo 43

Anton BRUCKNER
Virga Jesse

Francis POULENC
Salve Regina

Gioacchino ROSSINI
O Salutaris Hostia

Heitor VILLA-LOBOS
Pater Noster

Ronaldo MIRANDA
Suíte Nordestina
-Morena Bonita
-Dendê Trapiá
-Bumba Chora
-Eu Vou, Eu Vou

Marlos NOBRE
Cancioneiro de Lampião
-Muié Rendêra
-É Lamp, É Lamp, É Lampa
-Cantigas de Lampião

Francisco MIGNONE
Cateretê

Canção Alemã
In Dulci Jubilo

Canção Inglesa
O Primeiro Natal

Klécius CALDAS e Armando CAVALCANTI
Noite Azul

Franz GRÜBER
Noite Feliz

16h00
CORO DE CÂMARA DA OSESP
NAOMI MUNAKATA, REGENTE
Grande Auditório do MASP
entrada gratuita

Nelson Freire e o ‘trecho difícil’ de Brahms em São Paulo

Pianista mineiro volta a Sala São Paulo, divide palco com a OSESP e toca um dos concertos mais complexos da música erudita


Por onde passa, Nelson Freire está acostumado a receber aplausos efusivos de platéias, mas tocar no Brasil sempre é um momento especial para este mineiro de Boa Esperança de Minas. “Fico sempre muito sensibilizado e feliz de estar na minha terra de onde, por necessidade, tenho de me ausentar por tanto tempo”, comenta o pianista.

Neste final de semana, Freire está na capital paulista para três apresentações com a OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – sob regência do maestro Yan Pascal Tortelier. No programa está prevista a execução do Concerto Nº 2 para Piano em Si Bemol Maior, Op 83, um dos trechos mais difíceis da música erudita, composto pelo alemão Johannes Brahms.

A relação do pianista com este concerto é singular. No documentário Nelson Freire – Um Filme Sobre um Homem e sua Música, lançado em 2003, ele confessa sua apreensão sempre que vai tocá-lo. “Por ser uma obra com a qual convivo por mais de meio século, toda vez que a toco me vem à lembrança mil recordações”, explica.

Serviço:
Sexta-feira, 10/12, ás 21 horas e sábado, 11/12, ás 16h30
Sala São Paulo
Pça. Júlio Prestes, s/nº, São Paulo/SP
Tel.: 0/XX/11/3223-3966
De R$36 a R$122



Bravonline

Teatro Municipal poderá ter reabertura gradual

Conversei esta semana com o secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil. A íntegra da entrevista você pode ler aqui, mas reproduzo abaixo trechos em que falamos do Teatro Municipal.
Sua gestão tem sido marcada por algumas obras, como a reforma do Teatro Municipal e da Biblioteca Mário de Andrade. Elas sofreram com atrasos e aumento de custos. Por quê? Há alguma previsão de reinauguração?
A biblioteca será reaberta no dia 25 de janeiro, mas parte dela já foi aberta em junho. O público já está de volta, há demanda, as pessoas querem livros, dão sugestões, enfim, o prédio voltou à vida. O que acontece é que as reformas foram feitas com o dinheiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento e seguem a legislação de obras e licitações, que são lentas. A parceria com o BID coloca ainda outras questões, ele tem seus critérios próprios, muita coisa precisou ser negociada. No caso do Municipal, infelizmente não houve sincronia entre a reforma do prédio e a do palco. Primeiro, o BID não se sentiu à vontade com o fato de que houve apenas um concorrente; na segunda licitação, surgiu a dúvida sobre se poderíamos ou não admitir consórcios. E obras em edifícios tombados não são fáceis. Quem faz obra sabe que está procurando encrenca. Reformamos a biblioteca e o teatro fizemos porque era necessário. E, no caso do Municipal, havia ainda o pretexto excelente do centenário, em setembro de 2011.
O Municipal será reaberto já em abril, como se tem falado?
Temos que estar prontos para o centenário. Em setembro, tudo tem que estar preparado. Eu gostaria de fazer uma abertura anterior, assim que for possível, mesmo que seja gradualmente. Se não der para fazer a abertura plena em março ou abril, podemos ir recuperando a programação aos poucos. Até porque, com a reforma do palco, os técnicos têm que se habituar com o material, os novos equipamentos, mais modernos. Confio que tudo estará pronto em setembro mas, se for possível, poderemos fazer algo antes, espetáculos menores, sem grandes complicações técnicas. Um pouco de cautela é importante.
Especificamente no caso do Municipal, não se questiona a necessidade da reforma, mas sim o esvaziamento que ela acarretou na programação dos corpos estáveis. O teatro ficou dois anos sem produzir uma ópera. A Sinfônica Municipal vive uma das maiores crises de sua história, com uma programação errática e pouco atraente. Não teria sido possível pensar em alternativas, como o uso de outros espaços da Prefeitura ou parcerias com outros teatros, para que a programação se mantivesse?
Sem dúvida. O Balé da Cidade, por exemplo, continuou produzindo. Quem tem mais dificuldade de sair do teatro são as orquestras e, no caso da ópera, é um gênero que exige infraestrutura maior – e o conforto que o Municipal oferece é difícil de encontrar. E depende também do entendimento entre os nossos diretores e os de outras salas. No começo do mês, por exemplo, a Sinfônica Municipal tocou na Sala São Paulo. A Orquestra Experimental de Repertório, nesse sentido, é mais ágil, por causa de sua dinâmica própria de trabalho. Mas, sim, teria sido perfeitamente possível.
E por que não ocorreu?
É uma questão de tempo e da dificuldade no planejamento, que é muito grande. Antes de fechar, tivemos uma temporada com nove óperas, na gestão do então diretor artístico Jamil Maluf, usando a central técnica de produção e fazendo parcerias. A desaceleração, durante a reforma, é um preço a se pagar. Esperamos, com o teatro reaberto, compensar o tempo perdido.
Esse esvaziamento, no entanto, pode ser notado em outros setores da secretaria, como o Centro Cultural São Paulo. Quando o senhor o dirigiu, reclamava da falta de recursos. Anos depois, em julho, ao assumir o CCSP, Ricardo Resende voltou a falar da mesma falta de verbas e condições. Como consequência, os teatros precisam urgentemente de reformas e a programação perdeu sua relevância, não repercute como um dia repercutiu na vida cultural da cidade.
É preciso haver modernização dos equipamentos. No caso do Municipal, há a proposta da fundação. O teatro tem uma das estruturas mais difíceis que já encontrei na minha vida. Se olhamos os músicos, há três tipos de contrato dentro de uma mesma orquestra: os efetivos, que são concursados; os admitidos, que estavam no teatro na época da constituição de 1988; e os precários, sem contratos. Com três tipos de salários, não há como uma orquestra funcionar, apesar de ter excelentes músicos. É preciso, então, encontrar a engenharia administrativa que solucione essas questões. No Centro Cultural São Paulo, há uma estrutura anômala, com muitos cargos de comissão, que nem são mais constitucionais. O CCSP foi inaugurado de maneira improvisada. O porão até hoje não está pronto, mas queremos resolver isso até o aniversário de 30 anos, em 2012. A funcionalidade do centro cultural surgiu com o uso, e isso é interessante. Ele se reorganizou à medida que funcionava. Mas não é apenas uma questão de verbas, é finalizar e repor os equipamentos. As salas estão decaídas e isso precisa ser resolvido. Mas não concordo com a avaliação de que o CCSP perdeu a sua dinâmica. A dinâmica quem dá é o público. É o jovem que vai para lá fugir do olho do pai e do professor, um lugar onde não há controle. O CCSP é um ponto de encontro. Precisa sim de manutenção. Mas na política se prefere fazer coisas novas a consertar o que já existe. Fazer um novo teatro é mais fácil que reformar o Municipal. Fazer um novo Centro Cultural São Paulo é mais rentável politicamente do que reformar o que existe.
O Teatro Municipal não tem há dois anos um diretor artístico. Mas Alex Klein, recém-nomeado regente da Sinfônica Municipal, tem agido como diretor, inclusive fazendo alterações na programação que vinha sendo esboçada pelo comitê do centenário. Não há um vácuo de poder dentro da estrutura do teatro?
O Municipal tem diretor artístico, é o maestro Alex Klein.
Mas ele foi anunciado apenas com regente titular da orquestra.
Então houve alguma confusão. Quando o convidei, ofereci três possibilidades: ser diretor artístico, diretor musical ou regente titular. Ele escolheu ser diretor artístico. Não há, é verdade, na estrutura do teatro, o posto de diretor artístico. Mas há diferença entre cargo e função. A função dele é de diretor artístico.
Houve críticas à nomeação de um maestro sem experiência em ópera para dirigir o Municipal.
O Municipal é a casa da ópera de São Paulo, isso não vai mudar. Se Klein não é especialista, vai convidar colegas que são e ele próprio vai desenvolver uma relação com o gênero. Veja, minha estratégia era manter o maestro Rodrigo de Carvalho como maestro interino e esperar a aprovação do projeto que transforma o Municipal em fundação para contratar um novo nome. Mas foi um ano de batalhas antes de eu conseguir sentar com a Prefeitura e esboçar o projeto. Por conta da crise entre os músicos e Carvalho, tive que antecipar a decisão.
Um dos pontos polêmicos do projeto de fundação é justamente a presença de um conselho artístico que descentralizaria e enfraqueceria a direção artística.
É preciso esclarecer isso. Haverá um conselho de orientação artística que, sozinho, não vai determinar nada. O diretor poderá consultá-lo se quiser, pois lá estarão lado a lado os representantes de todos os grupos do teatro, que não costumam conversar, há intrigas e ressentimentos de todos os lados. Isso deve mudar também com a Praça das Artes, onde um aluno da escola de bailado vai conviver com um aluno de música, todos estarão juntos. E isso pode levar a um novo tipo de aproximação e vai mudar essa dinâmica.
A programação que está sendo preparada para o ano que vem, no entanto, parece seguir em caminho distinto. Segundo os músicos do teatro, a Orquestra Experimental de Repertório, formada por jovens instrumentistas, terá seu espaço diminuído em favor da Sinfônica Municipal, que quer recuperar o tempo perdido nos últimos anos. Das óperas previstas, a Experimental faria apenas uma, L”Enfant et les Sortilèges, de Ravel, peça curta, de pouco menos de uma hora. Não existe isso. A OER vai fazer algum outro título além de L”Enfant. O teatro é um espaço para todo mundo. O problema é conciliar uma temporada que a Sinfônica Municipal quer protagonizar e os outros grupos. Mas não há nada fechado.
O projeto que está na Câmara transforma o Municipal em uma fundação de direito público. Qual a ideia por trás da mudança? Como foi escolhido o modelo, que prevê a presença de uma organização social responsável pela gestão da fundação?
A fundação é necessária para que o teatro tenha autonomia. Ele precisa manter ligações com a administração pública, mas não pode depender dela no dia a dia. A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) é uma fundação de direito privado, é sua própria organização social. O Municipal seria uma fundação de direito público. Os controles dos contratos serão a parte pública; músicos, bailarinos, produtores serão contratados pela OS (Organização Social), porque ela permite que os funcionários sejam celetistas (CLT). No Brasil, ou se faz concurso público – e isso não faz sentido algum quando se pensa na contratação de corpos artísticos – ou se contrata por CLT. Mas a Prefeitura não pode contratar assim.
Os músicos e bailarinos seriam contratados automaticamente no caso de aprovada a fundação ou passariam por reavaliações?
Serão contratados normalmente. Só haverá provas se os maestros e diretores artísticos acharem necessário, mas essa decisão é deles e não do secretário.
Os salários previstos no projeto têm um teto de cerca de R$ 4 mil, valor que está fora da realidade do mercado se levados em consideração músicos e maestros de outras orquestras. Como funcionará isso na prática?
Esses números valem para a parte pública, os funcionários regulares da fundação, os responsáveis por regular os contratos e cujos salários devem seguir os valores da Prefeitura. Os artistas terão salários de acordo com o mercado, que serão determinados pela OS em função do recurso que vai receber.
Qual o orçamento para o Teatro Municipal no ano que vem?
Pedimos R$ 15 milhões. Isso apenas para a programação, ainda há os salários e outras despesas. Se a fundação for aprovada, de cara haverá um aumento de cerca de 80%, por conta das contratações via CLT.
Esse valor é o dobro do orçamento de 2008, anterior à reforma, o que é natural no ano de centenário. Artistas do teatro, no entanto, manifestam medo de que a fonte seque no ano seguinte, como aconteceu, por exemplo, no Teatro Municipal do Rio após sua reforma. Como garantir que isso não aconteça?
Em 2008, foram investidos R$ 8 milhões, com os quais fizemos, entre outras coisas, nove óperas. A ideia, claro, é manter a programação nesse passo e crescer. A reforma pode ajudar o Municipal a ganhar outro status. E, em 2012, com a abertura da Praça das Artes, o palco não precisará abrigar os ensaios e ficará disponível para mais programação. O medo existe sempre, faz parte de um contexto mal estruturado. Com melhores condições, o teatro terá prestígio maior e, portanto, melhores condições de negociar verbas com o governo. O que gera o medo é a estrutura precária, os salários são ruins, o espaço é ruim. Mas à medida que os resultados aparecerem, o teatro vai se reerguer. Veja a Bienal, que estava na lona e se reinventou. O ano do centenário vai passar. Mas ele dura 12 meses, ao longo dos quais o teatro poderá mostrar seu potencial.

Sempre houve muita interferência política no Teatro Municipal, impedindo o desenvolvimento de projetos a longo prazo. Como a fundação corrigiria isso?
Toda fundação, não importa se pública ou privada, tem um conselho deliberativo, mas ele não é executivo. Os membros do conselho não precisam ser do governo, o que causou estranheza na Prefeitura. Eles perguntaram: “Mas, como assim, a Prefeitura não vai ter controle?” O controle será social, digamos assim, mas no conselho a maior parte das pessoas será de fora do governo: além do secretário de Cultura e de um representante do prefeito, teremos artistas do teatro, membros da classe artística, representante dos patrocinadores. E as nomeações não serão feitas politicamente. E o contrato da OS não precisa durar apenas o tempo de uma gestão.



João Sampaio
http://blogs.estadao.com.br/joao-luiz-sampaio/calil-teatro-municipal-podera-ter-reabertura-gradual/

Secult abre inscrições para o II Edital Mecenas do Ceará

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) anuncia a abertura de inscrições para o II Edital Mecenas do Ceará, a partir do dia 07 de dezembro de 2010. O processo de seleção objetiva regulamentar o procedimento de inscrição, avaliação e julgamento dos projetos culturais apresentados à captação de recursos através do Mecenato Estadual em consonância com os preceitos da legislação estadual de incentivo à cultura. O edital terá recursos na ordem de R$ 4.788.000,00 (quatro milhões setecentos e oitenta e oito mil reais), que se dará através do repasse de até 2% do ICMS oriundos da arrecadação das empresas do Estado do Ceará.

Leia aqui o edital

O edital apoiará programas, ações e projetos artístico-culturais apresentados por pessoas físicas ou jurídicas e que tenham por objetivo o fortalecimento do setor cultural cearense e a promoção do desenvolvimento social e econômico do Estado do Ceará, cuja execução esteja prevista para iniciar entre o período de janeiro a abril de 2011. As propostas devem abranger as áreas de artes visuais e fotografia, audiovisual, teatro, dança, circo, música, arte digital, literatura, livro e leitura, patrimônio material e imaterial, artes integradas (projetos, ações e programas que contemplem mais de uma linguagem artística).

Os projetos serão avaliados pela Comissão Estadual de Incentivo à Cultura – CEIC, passando por etapa de análise dos documentos; avaliação técnica dos projetos; e análise de mérito. Além de democratizar o acesso aos investimentos em cultura no Estado, o edital também facilita a vida dos investidores da cultura cearense, pois eles têm acesso a lista única de projetos aptos a captação – que será publicada no Diário Oficial – podendo assim optar, em uma única vez, pelos projetos que mais condizem com sua política corporativa.

Categorias – Os proponentes podem se enquadrar nas categorias de doação (onde 100% do valor fornecido pela empresa será deduzido do ICMS), patrocínio (80% é deduzido do ICMS da empresa) e investimento (50%). Os proponentes pessoas jurídicas de direito privado, com fins econômicos, entretanto, somente poderão captar nas modalidades patrocínio e investimento.

Aos candidatos – Neste edital, um mesmo proponente poderá inscrever até duas propostas. No entanto, somente uma poderá ser contemplada, cabendo ao CEIC optar entre os projetos eventualmente selecionados. A ficha de inscrição está disponível no site da Secretaria da Cultura (www.secult.ce.gov.br), no link Editais, e deve ser preenchida e enviada ao Setor de Protocolo da Secult (Centro Administrativo Governador Virgílio Távora (CAMBEBA) – Av. Gal. Afonso Albuquerque Lima, S/N) até o dia 21 de janeiro de 2011, no horário de 08h às 12h e das 13h às 17h, ou encaminhado por meio dos serviços de postagem de correspondência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, na modalidade SEDEX, de acordo com as normas do edital.

SIEC - Através da Lei nº 13.811, de 16 de agosto de 2006, o Ceará passou a ser regulado pelo Sistema Estadual da Cultura (SIEC), que permite a conjugação de esforços, recursos e estratégias dos poderes públicos e das empresas e organizações privadas para o fomento efetivo, democrático e continuado das atividades culturais do Ceará.

Assim, aos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias – ICMS, é permitido depositar recursos financeiros em favor do Fundo Estadual da Cultura e apoiar financeiramente projetos culturais encaminhados ao Mecenato Estadual, podendo deduzir o valor em até 2% (dois por cento) do ICMS a ser recolhido mensalmente, na forma e nos limites estabelecidos da Lei 13.811.

II EDITAL MECENAS DO CEARÁ
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará
Sistema Estadual de Cultura – Secretaria Executiva (SIEC)
Centro Administrativo Governador Virgílio Távora (CAMBEBA)
Av. Gal. Afonso Albuquerque Lima, S/N
CEP: 60.893-900 – Fortaleza- Ceará



http://www.cultura.ce.gov.br/

MinC prorroga inscrições para sete editais ProCultura

Prazo para sete editais ProCultura se estende até o dia 10 de janeiro

O Ministério da Cultura prorrogou para até o dia 10 de janeiro o prazo de inscrições em sete editais ProCultura, que terminaria nesta sexta-feira (10 de dezembro). Por meio dos editais, a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura vai selecionar projetos culturais nas áreas de circo, dança e teatro, artes visuais, música, livro e leitura e diversidade cultural. Os 608 projetos beneficiados receberão o total de R$ 57 milhões do Fundo Nacional de Cultura.

Veja a lista de editais que serão prorrogados

1. Edital ProCultura Prêmio de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro
2. Edital ProCultura para Artes Visuais
3. Edital ProCultura de Apoio a Banda de Música
4. Edital ProCultura Palcos Musicais Permanentes
5. Edital ProCultura de Apoio a Festivais e Mostras
6. Edital ProCultura para Programação Cultural de Livrarias
7. Edital ProCultura Núcleo de Formação Cultural da Juventude Negra

Mais informações: (61) 2024-2407 / 2401, na Comunicação Social/MinC.


http://www.cultura.gov.br/site

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Voz Ativa Madrigal fará estréia mundial de "In Natali Domine" de Amaral Vieira com entrada franca

A obra de natal encomendada pela São Paulo Turismo ao compositor Amaral Vieira para a realizaçao de concerto que fará parte do calendário oficial de final de ano da cidade de São Paulo, terá entrada franca.
O concerto será realizado no próximo dia 13 de dezembro, segunda-feira, no Grande Auditório do MASP, Museu de Arte de São Paulo, localizado na Av. Paulista.

"A idealizadora e patrocinadora do evento, São Paulo Turismo, presenteou o público paulista oferecendo graciosamente um importante e bonito concerto" comenta o Maestro Ricardo Barbosa, "Uma obra especial para um público que tem a sua disposição grandes concertos, porquanto, uma obra especial para um público especial e exigente, tenho certeza que obra e público comporão um belo e inesquecível momento"

O Maestro Ricardo Barbosa estará a frente do grupo de músicos formado por dois pianos, saxofone, tímpanos, percussão, solista e 40 vozes, sendo que o próprio compositor acompanhará o grupo no piano I.

"Esperamos que iniciativas como está não se limitem ao período de final de ano, em momento de reformulação de conceitos culturais, a população precisa de referências não disponibilizadas pela mídia para criar conceitos menos superficiais" conclui o maestro.

"Peça de grande impacto emocional e surpreendentemente bela" observa Regiane Martinez, preparadora vocal do Voz Ativa Madrigal "Estou realmente ansiosa e feliz com esta estréia, o grupo que se reuniu para este momento, composto de profissionais dedicados e competentes, certamente surprenderá o público"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Concertos de Encerramento da FIAAM / FAAM

Para melhor visualização clique sobre o banner



Hoje - Ofes apresenta série “Espírito Santo” em Cariacica – ES

Hoje quinta-feira (09) os músicos da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Ofes) visitam Cariacica levando mais um concerto da série “Espírito Santo”, o último da temporada 2010. A apresentação acontecerá na Igreja Católica São João Batista, em Cariacica Sede, às 19 horas. A entrada é franca.

O concerto terá a regência do maestro titular Helder Trefzger, e contará com a presença dos solistas Thiago Queirós (oboé), Moacyr Teixeira Neto (violão), Pedro Mota e Marcelo Madureira (trompetes).

O repertório será composto por grandes nomes da música clássica, como Tchaikovsky, Mozart, Vivaldi e Strauss, além de uma versão do famoso choro brasileiro “Tico-Tico no Fubá”, de Zequinha Abreu.

A Orquestra já se apresentou em diversos municípios capixabas com a série “Espírito Santo” durante o ano de 2010. Entre eles Fundão, Vargem Alta, Marilândia e Governador Lindenberg.

A cada ano é escolhido um novo repertório que prime pela melodia e pela beleza. Uma das metas traçadas pelo maestro titular da Ofes, Helder Trefzger, é visitar todo o Estado. “Todas as apresentações foram bem sucedidas, com platéia lotada e interessada”, destaca.

Texto: Simony Fadini

Serviço

Série Espírito Santo – com a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo

- Data: quinta-feira (09)
- Horário: 19 horas
- Local: Igreja Católica São João Batista, em Cariacica (Sede)
- Entrada franca

OSUFRJ na Antiga Sé

Orquestra Sinfônica da UFRJ encerra sua temporada de 2010 no dia 12 de dezembro, às 17h, com grande concerto, que será realizado na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé (Rua Sete de Setembro, 14, próximo ao Paço Imperial). O evento marca o início da construção de novo órgão de tubos para o Rio de Janeiro, a cargo do francês Daniel Birouste. Na zona portuária da cidade, será montado um galpão para o trabalho, que servirá também de escola para novos organistas. O projeto é da Associação dos Amigos da Antiga Sé e tem patrocínio BNDES.

O concerto reunirá mais de 100 músicos sob a batuta do maestro convidado, Helder Trefzger. No programa, duas grandes obras de dois ícones do classicismo vienense, a “Kyrie em Ré menor K341”, de Wolfgang Amadeus Mozart, e a “Missa em Dó maior op. 86”, de Ludwig Van Beethoven. Serão quatro solistas – Luciana Costa et Silva e Ewandro Stenzowski e dois professores da Escola de Música da UFRJ, Veruschka Mainhard e Homero Velho – e dois coros, o da Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES), dirigido por Sanny Souza e o Coro Sinfônico da UFRJ, coordenado pela professora Maria José Chevitarese. A Orquestra Sinfônica da UFRJ é dirigida pelos maestros André Cardoso e Ernani Aguiar. A apresentação terá entrada franca.

Hoje Vespro della Beata Vergine de Monteverdi

Com apresentações realizadas exclusivamente em locais litúrgicos e repertório dedicado à Música Sacra, o grupo Audi Coelum resgata uma antiga prática que foi perdida com a migração deste repertório para as salas de concerto. Suas apresentações são criações que exploram os ambientes para criar efeitos estereofônicos, ecos e contrastes de dinâmica: O espaço é parte do espetáculo.

O grupo tem formação flexível, que varia conforme o repertório ou projeto que está sendo realizado. Desde sua estréia no cenário erudito paulistano, em 2004, já soma mais de 170 obras apresentadas – muitas em primeira audição – resultado de um extenso trabalho de pesquisa de partituras, que estão à disposição do público interessado.

A formação para estes concertos compreenderá:
• 22 cantores, entre eles os solistas Rosemeire Moreira, Natália Áurea, Anna Carolina de Moura, Juliana Christmann, Ruben Araújo, Fábio Vianna Peres, Guga Costa e Sabah Teixeira
• 14 instrumentistas, divididos em violinos, violas, violoncelo, flautas, trombones, teorba e órgão portativ

Haverá projeção simultânea da tradução

Regência: Roberto Rodrigues

Claudio Monteverdi (1567-1643)
Vespro della Beata Vergine
I. Deus in adjutorium
II. Psalmus 109: Dixit Dominus
III. Concerto: Nigra sum
IV. Psalmus 112: Laudate pueri
V. Concerto: Pulchra es
VI. Psalmus 121: Laetatus sum
VII. Concerto: Duo Seraphim
VIII. Psalmus 126: Nisi Dominus
IX. Concerto: Audi Coelum
X. Psalmus 147: Lauda Jerusalem
XI. Sonata sopra Sancta Maria
XII. Hymnus: Ave maris stella
XIII. Magnificat


Serviço:
Dia 08 de dezembro de 2010, quarta-feira, 20h30
Capela do Colégio Nossa Senhora de Sion
Av. Higienópolis 983 (Higienópolis)
São Paulo – SP

Entrada franca

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MELHORES DE 2010

Embora conscientes de que enquetes com respostas induzidas apresentam resultados questionáveis, visto que houve uma pré eleição estipulando o que os idealizadores da enquete consideram os melhores concertos do ano, partilhamos da opinião de que toda iniciativa que promova bons resultados deve ser destacata e, neste sentido, não há dúvidas de que as opções apresentadas pela Uol Folha na enquete que procura a opinião popular para apontar os melhores concertos de 2010 também estão entre o que de melhor houve na temporada que esta por se encerrar.
Se você quer externar sua opinião por intermédio de voto, acesse o link no final desta matédia e participe, abaixo relacionamos as opções de voto apresentada pelos idealizadores:

Antonio Meneses e Osesp - Sala São Paulo

Arnaldo Cohen (piano) e Osusp - Sala São Paulo

Banda Sinfônica do Estado de São Paulo apresenta "Scheherazade" - Sala São Paulo

Camerata Aberta - Sesc Vila Mariana

Dimos Goudaroulis e Nicolau Figueiredo - "O Tenor Perdido" - Sesc Pinheiros

Fabio Zanon - Sesc Pompeia

João Luiz e Douglas Lora com Orquestra Metropolitana na Série Violão Sinfônico - Sesc Santana

John Neschling monta "O Barbeiro de Sevilha" - Teatro Alfa

Marcelo Bratke com a Orquestra Sinfônica Municipal - Auditório Ibirapuera

Maria João Pires - Sala São Paulo

Ópera "Cavalleria Rusticana", com Orquestra Experimental de Repertório, Corais Lírico e Paulistano - Auditório Ibirapuera

Ópera "Don Pasquale", com Orquestra do Theatro São Pedro - Theatro São Pedro

Ópera "Norma", com Orquestra do Theatro São Pedro - Theatro São Pedro

Ópera "Tosca", com Orquestra Sinfônica da USP - Theatro São Pedro

Orquestra Sinfônica Brasileira e Nelson Freire - Sala São Paulo

Para votar acesse:

http://polls.folha.com.br/poll/1033519/

MASTERS COM OS MASTERS DA OSESP


Masterclasses gratuitas com músicos da Osesp, na Sala São Paulo. Uma oportunidade de conhecer um pouco mais a música e os instrumentos de alguns dos melhores músicos que atuam no país e que integram a Sua Orquestra.
Para participar, é necessário inscrição até 1 dia antes da atividade pelo e-mail academia@osesp.art.br ou pelo telefone 55 11 3367 9619 (de segunda a sexta, das 9h às 18h).

FERNANDO DISSENHA - trompete
06/12 segunda 15h às 17h
Sala São Paulo - Sala Carlos Gomes

ANA VALÉRIA POLES - contrabaixo
07/12 terça 15h às 17h
Sala São Paulo - Sala do Coro (2ºandar)

CLÁUDIO CRUZ - violino
08/12 quarta 15h às 17h
Sala São Paulo - Sala Carlos Gomes

ELIZABETH DEL GRANDE - tímpanos
08/12 quarta 15h às 17h
Sala São Paulo - Sala do Coro (2ºandar)

ARCÁDIO MINCZUK - oboé
09/12 quinta 15h às 17h
Sala São Paulo - Sala Carlos Gomes

OVANIR BUOSI - clarinete
10/12 sexta 15h às 17h
Sala São Paulo - Sala do Coro (2ºandar)

JAZZ CONCERTO 2010 - TITO MARTINO JAZZ BAND, JEAN-PIERRE e CORO LUTHER KING

Já é tradição: há mais de 8 anos Tito Martino organiza um Concerto de Jazz para encerrar a temporada. Esses Jazz Concerts já agitaram os palcos do Theatro Municipal, do Teatro São Pedro, do Memorial da América Latina; este ano, a festa será no Auditório do MASP., com o patrocínio da ENGEVIX, maior empresa de Engenharia Consultiva do Brasil.

O clarinetista e saxofonista paulistano Tito Martino pode ser considerado sem nenhum favor um expoente do Jazz Tradicional no Brasil. Tocou em Festivais de Jazz em seis países da Europa e também nos Estados Unidos, onde sua fotografia foi publicada pelo Washington Post e pelo New York Times com elogios de respeitados críticos de Jazz. Na sua trajetória de 50 anos de atividade no Jazz gravou 8 LPs e 5 CDs, conversou com Louis Armstrong e com Duke Ellington, tocou com Oscar Peterson, Teddy Wilson, Cat Anderson, Roy Eldridge, Bob Wilber, Bob Haggart, Frank Rosolino, figuras mitológicas do jazz. Tocou JAZZ TRADICIONAL com Hermeto Paschoal, Elis Regina, e com o Maestro Diogo Pacheco, que elogiaram seu trabalho. O que caracteriza as apresentações do TITO MARTINO JAZZ BAND é o bom humor, a musicalidade, a liberdade das improvisações individuais e coletivas: o publico se emociona e diverte com a alegria autentica produzida pelos sons incrivelmente animados do conjunto.

Além de Tito, que toca clarinete e os saxofones soprano e alto, fazem parte do TITO MARTINO JAZZ BAND o pistonista CARLOS LIMA, o pianista ARI GIORGI, o banjoista e guitarrista CID JUNIOR, o contrabaixista ZECA DE ARAUJO e o baterista e washboardista BILLY PONZIO, todos com brilhantes carreiras no Jazz Tradicional. Neste JAZZ CONCERT 2010 o Tito Martino Jazz Band vai receber como convidado especial JEAN-PIERRE HENKART, o grande trombonista europeu de Jazz que ajudou Tito a formar sua primeira Banda em 1965, da qual participaram os outros dois convidados LUCHIN MONTOYA no piano e DANIEL GRISANTI no contrabaixo.

No repertório, improvisações originais dos próprios intérpretes, como é de lei no Jazz autentico, sobre temas que também foram tocados pelos pioneiros Louis Armstrong, Duke Ellington, Bennie Goodman, Charlie Parker.

E algumas composições recentes de Tito Martino, presentes em seu CD “Tito & Friends” que poderá ser adquirido no foyer do MASP.

O laureado Coro Luther King, que comemora 40 anos de sucesso, regido pelo Maestro Martinho Lutero, terá participação importante nesse Concerto, com sua musicalidade luminosa, cantando Spirituals - considerados raízes do Jazz autêntico.

TITO MARTINO JAZZ BAND, JEAN-PIERRE e CORO LUTHER KING
JAZZ CONCERTO 2010
Horário: 20h30
Local: Grande Auditório do MASP
Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (estudantes e acima de 60 anos)

http://masp.art.br/masp2010/espetaculos_integra.php?id=183&espetaculos_menu=musicas

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tibiriçá deixa Sinfônica de Heliópolis; Karabtchevsky assume

Troca de guarda na Sinfônica de Heliópolis, orquestra principal do Instituto Baccarelli, que desenvolve projeto pedagógico em uma das maiores favelas do País. O maestro Roberto Tibiriçá, que ocupava o posto de diretor artístico do grupo desde 2005 e comandou os músicos em outubro durante sua bem-sucedida turnê pela Europa, foi demitido na semana passada e, em seu lugar, deve assumir o maestro Isaac Karabtchevsky, que é diretor da Sinfônica Petrobras, no Rio, e em novembro renunciou ao posto de diretor artístico e regente-titular da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. O maestro Tibiriçá, em conversa na manhã de hoje com o Estado, garantiu que fará hoje o seu último concerto com a sinfônica, na Sala São Paulo, apresentação para o Mozarteum Brasileiro. Ele, no entanto, disse não querer falar sobre sua substituição, dizendo apenas estar “magoado e triste” com a saída do instituto, no qual desenvolveu trabalho “amoroso, ao qual me dediquei de corpo e alma durante todos estes anos”. Ele diz já ter informado ao instituto, porém, que não vai reger o concerto de Natal da orquestra, marcado para o dia 19 de dezembro na Sala São Paulo. Na quarta, ele embarca para Belo Horizonte, onde rege no começo da semana que vem o Messiasde Haendel com a Sinfônica de Minas Gerais, da qual é diretor. O Instituto Baccarelli não confirma a contratação de Karabtchevsky, mas sua volta a São Paulo para comandar os músicos de Heliópolis é dada como certa no meio musical e deve ser confirmada ainda esta semana. Segundo o instituto, a saída de Tibiriçá não se deve a problemas na atividade do maestro mas, sim, a rearranjos na estrutura interna de trabalho. “Não se trata simplesmente da substituição de um maestro, e esse é um ponto importante. Estamos encerrando um ciclo da nossa história e iniciando um outro, o que passa necessariamente pelo redesenho de diversos aspectos pedagógicos e artísticos na atividade de instituto. O maestro Tibiriçá desenvolveu nos últimos cinco anos um trabalho extremamente importante com os músicos da orquestra, que cresceu bastante sob seu comando. Mas sentimos que é hora de dar novos passos e trocas como essa são naturais tendo em vista um processo crescente e constante de profissionalização de nossas atividades”, diz o diretor de relações institucionais do instituto, Edmílson Venturelli.


João Sampaio - O Estado
http://blogs.estadao.com.br/joao-luiz-sampaio/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

EMESP está com inscrições abertas para 2011


A EMESP, Escola de Música do Estado de São Paulo, está com inscrições abertas para 2011 em todos os cursos.

Os interessados poderão ler o edital no link:

http://www.emesp.org.br/emesp/Upload/textarea/file/processoseletivo_2011(2).pdf

As inscriçôes devem ser feitas no site da instituição.
A ficha de inscrição está disponível no link:

http://www.emesp.org.br/pt/secao2/52/51/4/Inscricoes/

Boa Sorte.

MIS - Museu da Imagem e do Som comemora 40 anos.

No sábado, dia 04 de dezembro, das 12 às 22h, o MIS ocupa todos os seus espaços com atividades marcadas pela experimentação e pela conexão da arte com as novas mídias.

A programação tem início às 12h com a abertura do Espaço Expositivo e do Espaço Redondo do Museu para visitação gratuita da Mostra LABMIS 2010. Com obras voltadas às linguagens contemporâneas de caráter tecnológico, a exposição é uma coletiva dos resultados dos projetos desenvolvidos durante o programa de residência artística do Museu. Também integram a Mostra obras de artistas que participaram do Projeto de Residência Internacional, resultado da parceria entre o MIS e as instituições espanholas Can Xalant e Hangar. Das 14h às 16h, o Núcleo Educativo do MIS realiza visitas orientadas à Mostra, comentando com o público os trabalhos desenvolvidos pelos artistas durante o processo de residência artística.

Às 16h acontece a abertura das instalações 3X [Lea Van Steen e Raquel Kogan], Tidelands [Kika Nicolela] e Open Library [Gabriel Bogossian], que integram a programação da 22ª Mostra do Audiovisual Paulista, evento dedicado exclusivamente à produção feita no Estado de São Paulo nos mais variados formatos de imagens.

A partir das 18h, acontece uma nova edição da Sunset Party, com os DJs RamiroZ, Tchuna e MZK da R.adiola U.rbana A.parelhagem. A festa, gratuita e open bar, segue até as 22h na área externa do MIS, com repertório marcado pela black music. Das 19h às 20h o Auditório MIS é ocupado pelo coletivo peruano Triac, num concerto de música eletrônica experimental que emprega dispositivos criados a partir do circuit bending (técnica que cria curtos circuitos em instrumentos de baixa voltagem, como brinquedos e baterias, para criar composições sonoras). Para encerrar a noite, o coletivo BijaRI ocupa a fachada do MIS, a partir das 20h, com o projeto Mergulho para o oceano, projeção em grande escala que simula uma janela para o mar.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PRÊMIO FUNARTE DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICA

Lista dos compositores que tiveram obras premiadas para apresentação em estréia mundial na XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a ser realizada no segundo semestre de 2011.

Comissão de Seleção:
Antônio Ribeiro, Flavio Oliveira, Ilza Nogueira, José Augusto Mannis, Paulo Costa Lima, Roberto Duarte,Vânia Dantas Leite.

ORQUESTRA SINFÔNICA − prêmio por obra: R$ 30.000,00
Alexandre Lunski, SP;
Antonio Carlos Borges Cunha, RS;
Danilo Freitas Valadão, RJ;
Fabio Ciglioni Martins Costa, MG;
José Welligton Sousa de Castro, CE;
Maurício Dottori, PR;
Rogério Krieger; PR;
Wellington Gomes, BA;

ORQUESTRA DE CÂMARA − prêmio por obra: R$ 20.000,00
Alexandre de Paula Schubert, RJ;
Marco Antonio Ramos Feitosa, BA;
Naila Regina de Barros, CE;
Nikolai Almeida Brucher, RJ;
Paulo Henrique Guimarães Raposo, SP;
Vagner Bonella Cunha, RS;

ORQUESTRA DE CORDAS − prêmio por obra: R$ 15.000,00
Carlos Roberto Ferreira dos Santos, SP;
Guilherme dos Santos, RJ;
Henrique Vieira, SP;
João Victor Bota, SP;
Marcus Barroso de Siqueira, SP;
Roberto Votta, SP;

CONJUNTOS DE QUATRO A DEZ INSTRUMENTOS − prêmio por obra: R$ 10.000,00
Acácio Tadeu de Camargo Piedade, SC;
Alexandre Fracalanza Travassos, SP;
Arthur Rinaldi, SP;
Bruno Milheira Ângelo, RS;
Christian Benvenuti, RS;
Edgard Felipe, DF;
Fernando Hiroki Kozu, PR;
Gilson Jaime Beck, RS/Portugal;
Ivan Eiji Yamauchi Simurra, SP;
Juliano Santana Serravalle, BA;
Márcio Andre Silva Steuernagel, PR;
Marcos Branda Lacerda, SP;
Pablo Panaro, RJ;
Rafael Carneiro Nassif, MG;
Rafael Valle, RJ;
Rodrigo Lima, SP;

SOLOS, DUOS E TRIOS − prêmio por obra: R$ 8.000,00
Alex Kantorowicz, SP;
Alexandre Ficagna, SP;
Fabia Ricci, SP;
Felipe Marques Pagliato, SP;
Igor Maia, SP;
Ivan Mendes de Souza Paparguerius, RJ;
Jorge Geraldo Rochedo Meletti, RS;
Leonardo de Assis Nunes, SC;
Luis Felipe Vieira Damiani, MG;
Luiz Carlos Cseko, RJ;
Manuel Silveira Falleiros, SP;
Samuel Peruzzolo Vieira, RS;
Marcílio Onofre, PB;
Gustavo Oliveira Alfaix Assis, GO;
Januibe Tejera, França;

ELETROACÚSTICA − prêmio por obra: R$ 8.000,00
Alessandro Goularte Ferreira, RS;
Arnaldo Juan Di Pace, RJ;
Cristina Dignart, MT;
Marcos Alessi Bitencourt, PR;
Paulo Guicheney, GO;
Rael Bertarelli Gimenes Toffolo, PR;
Rafael Borges Amaral, SP;
Washington Borba de Queiroz Denuzzo, SP;

Quantidades de compositores premiados, por Estados:
20 São Paulo
9 Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul
6 Paraná
3 Bahia, Minas Gerais
2 Ceará, Goiás, Santa Catarina
1 Distrito Federal, Mato Grosso, Paraíba

ENCOMENDAS DE OBRAS
Além dos 59 compositores acima relacionados, que tiveram obras premiadas no concurso do “Prêmio Funarte de Composição Clássica”, outros 16 compositores receberam da Funarte encomenda no valor de R$ 12.000,00, para composição de obra destinada a conjunto de quatro a dez músicos, a ser estreada, também, na próxima Bienal de Música Brasileira Contemporânea.. Esses compositores foram escolhidos em função de haverem participado de 14 ou mais Bienais, a saber: Almeida Prado, Ernst Mahle, Gilberto Mendes, Guilherme Bauer, H. D. Korenchendler, Jocy de Oliveira, Jorge Antunes, Mario Ficarelli, Marisa Rezende, Murillo Santos, Nestor de Hollanda Cavalcanti, Raul do Valle, Ricardo Tacuchian, Roberto Victorio, Ronaldo Miranda, Tim Rescala.

Pela primeira vez, todas as obras a serem apresentadas na próxima Bienal, que será a décima-nona, resultarão de encomenda, direta ou indireta (mediante concurso) feita pela Funarte.


www.concerto.com.br

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SP Tur em parceira com o Voz Ativa promove estréia mundial da obra de Amaral Vieira, encomendada especialmente para o “Natal Iluminado" de SP.

O Voz ativa madrigal, por indicação do compositor Amaral Vieira, fecha parceria com a São Paulo Turismo, empresa responsável pelas atividades turísticas da cidade de São Paulo, para a estréia mundial da Cantata de Natal, encomendada pela instituição ao compositor, em concerto que fará parte da programação de natal do calendário oficial da cidade, este ano intitulado “Natal Iluminado”.
O concerto será dividido em duas partes; na primeira o compositor e pianista Amaral Vieira interpretará parte do repertório apresentado recentemente em sua turnê pelo Japão. Na segunda parte será apresentada a “Cantada de Natal”.
Para esta obra o compositor optou por uma formação singular: dois pianos , saxofone, tímpanos, percussão, solistas e 40 vozes.
O concerto será realizado no próximo dia 13 de dezembro às 20H00, no grande auditório do MASP, Museu de Arte de São Paulo. Para o evento foi convidado o saxofonista Cesar Albino, nos tímpanos o Prof. Roberto Saltine, no primeiro piano o próprio compositor Amaral Vieira e no segundo sua esposa, Yara Ferraz, a frente do grupo o Maestro Ricardo Barbosa.
A São Paulo Turismo até o momento não informou se o concerto será reservado ou disponibilizará entradas.

Reforma da Lei de Direito Autoral


Licença não voluntária beneficia autor e sociedade, diz jurista


A uma semana do fim da consulta pública sobre a modernização da Lei de Direito Autoral (Lei 9.610/98), a proposta do Ministério da Cultura recebe o apoio de músicos e profissionais de outras áreas de atuação. As contribuições populares realizadas pela internet somaram quase 6 mil. O projeto final será sistematizado baseado nessas contribuições e, somente quando estiver consolidado, será enviado ao Congresso Nacional.
Um dos pontos polêmicos da proposta é o que permite a chamada licença não voluntária. O jurista e professor de Direitos Autorais da PUC-Rio, Denis Barbosa, conta que a licença voluntária atende tanto à vontade do autor quanto à vontade do público. “A licença não voluntária se volta especificamente para atender a um problema que é o da contradição de interesses: de um lado, o de não levar a obra ao público e, de outro, o de ter acesso à cultura”, explica.
Barbosa chama atenção para o fato de que “dificilmente, na história, esse conflito de interesses se dá entre o autor e a sociedade. É sempre com o titular – o editor – que resolve não publicar mais porque, pelo interesse dele, o retorno não foi bom. Ou, então, terceiros que compraram a obra ou a receberam como herança e preferem não dar acesso público à obra, por interesses meramente monetários”.
Sobre a resistência apresentada por entidades de classe e alguns representantes de artistas à proposta da licença não voluntária, prevista no anteprojeto de lei, o professor, que também é músico e escritor, afirma que, “se alguém tem medo da licença não voluntária, esse alguém não pode ser o autor, porque esta licença é feita em favor do autor e da sociedade”.
A licença não voluntária não se aplica ao mercado musical e já é regulamentada em países como os Estados Unidos, e assim como ocorre em outros mercados, para usufruir desse dispositivo, o texto em consulta pública prevê o pagamento de todos os direitos aos autores, para garantir que tanto a sociedade quanto os autores sejam beneficiados.
Músicos querem o fim do “jabá”
Durante os encontros do ministro da Cultura, Juca Ferreira, com músicos, os artistas manifestaram apoio à revisão da Lei. Uma das propostas mais elogiadas é a que criminaliza a “compra” dos espaços nos meios de comunicação para veiculação repetitiva de uma música ou de um artista. Esta prática é conhecida como “jabá”. Este mecanismo dificulta o acesso de outros artistas às rádios e televisões, impedindo que a população tenha acesso à diversidade de produções realizadas no país. Além disso, como a arrecadação dos direitos autorais se dá pelo número de vezes que a obra é executada, o aumento desse número de forma artificial faz ganhar mais quem paga “jabá”. Isso configura um cenário de competição desleal.
O músico Luiz Caldas explica que a estrutura montada em torno da relação entre gravadoras e meios de comunicação o fez optar pela internet como a principal forma de divulgação de sua obra. “Nós, artistas, não temos como lutar contra o jabá das gravadoras. Há muito tempo esperávamos por uma proposta como essa”, disse.
Para o produtor artístico Jesus Sangalo, o “jabá” deveria ser considerado “crime inafiançável”. Ele contou que, mesmo trabalhando com a irmã, Ivete Sangalo, uma artista que não precisa desse tipo de prática, é muitas vezes assediado para fazer esse tipo de pagamento.
À medida que criminaliza o “jabá”, a proposta do MinC legaliza a cópia de obras, como músicas e livros, em outras plataformas, desde que seja para uso privado. Por exemplo: quem compra um CD, atualmente, não pode copiar suas faixas para dispositivos móveis, como tocadores de mp3. Já quem paga o download de um livro não pode imprimi-lo. São dois dos muitos exemplos de práticas comuns, mas que constituem crime e podem resultar em processos contra os usuários.
Proposta prevê transparência na arrecadação
O texto proposto pelo MinC prevê supervisão estatal sobre as entidades que arrecadam direitos autorais. Entre os 19 países da América Latina, o Brasil é o único do continente em que não há regulação da atividade de gestão coletiva de direitos autorais. Entre os 20 maiores mercados de música do mundo, há países de todos os continentes, e em diferentes estágios de desenvolvimento, mas a situação é parecida. Nesse grupo, o Brasil se destaca como o único em que não existe nenhuma regulação da atividade de gestão coletiva ou ao menos competências para a resolução de conflitos nessa área. Ou seja, a ação do governo brasileiro irá interferir na distribuição dos direitos autorais a favor dos autores, como ocorre nos principais mercados de música do mundo.
De acordo com a proposta em debate, caberá ao Estado exigir das associações e do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos de Execução Musical (Ecad) que mantenham atualizados e disponíveis um relatório anual de atividades, o balanço anual completo e o relatório anual de auditoria externa de suas contas. Em eventuais casos de abuso, os autores terão informações para contestar práticas na Justiça, destituir coordenações e exigir seus direitos.
Direitos do consumidor de arte
A proposta do MinC prevê, em seu primeiro artigo, que “a proteção dos direitos autorais deve ser aplicada em harmonia com os princípios e normas relativos à livre iniciativa, à defesa da concorrência e à defesa do consumidor”.
Segundo o ministro Juca Ferreira, “a harmonização de todo o sistema interessa ao autor, pois quanto mais consumidores, mais investidores e mais arrecadação para os artistas. Nenhum lado pode sair perdendo, senão o mercado não incorpora o modelo”.
Consulta pública
O anteprojeto de lei que moderniza a legislação sobre direitos autorais está em consulta pública até o próximo dia 31, no endereço www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral. Desde que entrou no ar, no dia 14 de julho, a proposta já recebeu 5.907 contribuições.


http://www.cultura.gov.br/site/2010/08/25/reforma-lda/

Coro da Osesp faz mais de dez apresentações em dezembro

No mês tradicionalmente repleto de apresentações natalinas, em sua grande maioria com a participação de cantores e ‘corais’, o Coro da Osesp faz muito mais e abre dezembro com um concerto na Sala São Paulo, nos dias 2, 3 e 4, com a Camerata Antiqua de Curitiba sob regência de Naomi Munakata.
No programa, que conta com as participações solistas da soprano Roxana Kostka, da mezzo Clarissa Cabral, da contralto Cristiane Minczuk, do tenor Rúben Araújo e do baixo-barítono Francisco Meira, serão interpretadas obras como Lobet den Herrn, alle Heiden BWV 230 de Bach, a Missa Dilígite de Camargo Guarnieri e o Oratório de Natal op. 12 de Camille Saint-Saëns.
Logo depois, no dia 5, o Coro da Osesp une-se aos coros infantil e juvenil da Osesp para uma récita especial de Natal, dentro dos Concertos Matinais, na Sala São Paulo. Com a participação dos pianistas Dana Radu e Rogério Zaghi, serão mostradas obras de Giovanni Gabrielli, Mendelssohn e Franz Grüber, entre diversos outros.
Na quinta-feira, dia 9, o Coro da Osesp volta a se apresentar sob regência de sua titular no Instituto Tomie Ohtake e, entre os dias 10 e 16, realiza apresentações no Sesc Santana, Igreja Anglicana, Masp, Igreja São Luiz, Mosteiro de São Bento, Universidade Federal do ABC e Pátio do Colégio – estes como parte da série Natura Musical.

Revista Concerto

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Voz Ativa Madrigal em Santos

No próximo domingo, 05 de dezembro, o Voz Ativa participa da sexta edição do Projeto "Aleluia é Natal", idealizado pela Pinacoteca Benedito Calixto, da cidade de Santos, SP.
O já tradicional evento traz durante 3 finais de semanas grupos de cantores de diferentes estilos proporcionando "Um espetáculo de vozes", sub-título do evento.
Na data o grupo apresentará peças de seu último cd "Spiritual" e será acompanhdo pelo pianista Giba Estebez.
Na mesma noite se apresentam o Coral da Vale Fertilizantes e o Coral Franceschini.
O evento segue no próximo final de semana com a apresentação de outros tres grupos de cantores.
A Pinacoteca Benedito Calixto fina na Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão - Santos.
A Entrada é Franca e inicio está previsto para as 19H00

Voz Ativa Madrigal no Sesc Osasco no próximo sábado.

Oito cantores integrantes do Voz Ativa Madrigal farão no próximo sábado apresentação de músicas sacras e canções tradicionais de natal.
Para o evento o grupo de cantores preparou obras de F. Rosselli, Camargo Guarnieri, J. Pitoni, Fúrio Franceschini, Osvaldo Lacerda, M. Duruflé e Saint Säens além de Primeiro Natal, Natal Branco, Noite Azul, Canto dos Sinos, entre outras natalinas.
O grupo será acompanhado pela pianista Carina Mayumi. A apresentação acontecerá na tenda 2 às 16H30.

Serviço
04/12 – 16H30
Apresentação de Natal
Octeto Voz Ativa
Sesc Osasco
Av. Sport Club Corinthians Paulista
Osasco - SP

Coro da Osesp e Camerata Antiqua de Curitiba fazem concertos na Sala São Paulo neste final de semana

02-DEZEMBRO-QUINTA-21h00
03-DEZEMBRO-SEXTA-21h00P
04-DEZEMBRO-SÁBADO-16h30

Camerata Antiqua de Curitiba
NAOMI MUNAKATA regente
Coro da Osesp
Roxana Kostka soprano
Clarissa Cabral mezzo soprano
Cristiane Minczuk contralto
Rúben Araújo tenor
Francisco Meira baixo-barítono


Johann Sebastian BACH
Lobet den Herrn, alle Heiden, BWV 230
M. CAMARGO GUARNIERI
Missa Dilígite - Amai-vos uns aos outros
Gerald Finzi
In Terra Pax
Camille SAINT-SAËNS
Oratório de Natal, Op.12

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OSUSP na Sala São Paulo e no Anfiteatro Camargo Guarnieri


Obras de:

Robert Schumann
Alexander Scriabin
Marisa Rezende


Solistas: Linda Bustani, pianista

Regente:Ligia Amadio

4 de dezembro, sábado, às 21h
Sala São Paulo

3 de dezembro, sexta-feira, às 12h
Anfiteatro Camargo Guarnieri

Informações:
(11) 3091-3000
sinfonica@usp.br

Ofes apresenta último concerto sinfônico do ano na próxima quinta (02) – ES

A Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes), sob a regência de Helder Trefzger, maestro titular, fará a última apresentação da série “Concertos Sinfônicos”, da temporada 2010. O concerto será realizado na quinta-feira (02), às 20 horas, no Theatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória.

A entrada é franca, mas os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Theatro, uma hora antes do início do espetáculo.

A apresentação contará também com a participação do pianista Marcelo Verzoni, que tem uma intensa carreira internacional e que já se apresentou por países como Finlândia, Alemanha, Argentina e Hungria.

Beethoven e Bramhs

O concerto terá obras dos compositores alemães Beethoven (1770-1827) e Bramhs (1833-1897). De Beethoven será apresentado o “Concerto para piano e orquestra nº 4”, completado em 1806.

O crítico alemão Paul Bekker (1882-1937) escreveu que esse concerto é caracterizado “pela gravidade meditativa, por uma energia latente, capaz de expressar, de tempos em tempos, intensa vitalidade, mas preservando usualmente uma atmosfera de tranqüilidade”.

Uma coincidência histórica de datas marca a apresentação da segunda obra, a “Sinfonia nº 3”, de Johannes Brahms, estreada em 02 de dezembro de 1883, em Viena; e que, 127 anos depois, será apresentada pela primeira vez em Vitória.

Reconhecida principalmente pela melancólica melodia do terceiro movimento, tocada inicialmente pelos violoncelos e depois pela trompa, essa sinfonia obteve sucesso imediato. A obra é marcada pelo conflito e pela ambigüidade tonal e traz uma poderosa carga emocional que lhe rendeu o título de “Sinfonia Heróica de Brahms”, uma comparação direta com a “Sinfonia nº 3” de Beethoven, denominada Heróica.
Série “Concertos Sinfônicos” – da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo
- Obras de: Beethoven e Brahms
- Regência: Maestro Helder Trefzger
- Solista: Marcelo Verzoni, piano

Local: Theatro Carlos Gomes
Data: quinta-feira (02)
Horário: 20 h oras
Entrada franca: Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Theatro, a partir das 19 horas, no dia do concerto. Telefone: 3132-8396

Hoje, Quarteto Erfos no Masp


O Quarteto Erfos originou-se do entusiasmo de quatro jovens talentos que se apresentam com frequência no cenário musical brasileiro. O grupo é formado por Rodrigo Monteiro, violinista vencedor do Prêmio “Eleazar de Carvalho”, Elisa Monteiro, violista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Kayami Satomi Farias, violoncelista e professor titular da Universidade Federal de Uberlândia, e Erika Ribeiro, pianista vencedora do Concurso “Nelson Freire”. O quarteto busca desenvolver um trabalho inventivo no plano da execução da música de câmera.

Além do repertório tradicional, o grupo apresenta obras de compositores brasileiros como Henrique Oswald, Radamés Gnattali, Francisco Mignone e Claudio Santoro, entre outros

Horário: 12h30
MÚSICA NO MASP
QUARTETO ERFOS
Local: Grande Auditório do MASP
Ingressos: entrada gratuita

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Projeto resgata passado musical de Muqui – ES

O Sítio Histórico de Muqui, um dos mais significativos do Espírito Santo, não chama atenção só pelo seu conjunto arquitetônico requintado. O passado musical é outro forte da cidade, herança da exuberância econômica do ciclo do café, período de muita riqueza nas primeiras décadas do século XX. Existem em Muqui mais de 40 pianos, todos antigos – com 80 a 100 anos de vida, em bom estado de conservação e, muitos, em plena atividade.

Para resgatar essa tradição, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a Prefeitura de Muqui e o Consórcio de Desenvolvimento da Região dos Vales e do Café, se uniram para criar o projeto “Muqui de Portas Abertas”, que promoverá saraus de piano em 12 casas entre os dias 03 e 05 de dezembro. A ação acontecerá uma vez por mês, com eventos temáticos envolvendo música, folclore, arte e arquitetura.

A iniciativa, que dará vida aos pianos da cidade, permitirá que os turistas entrem nas residências que irão sediar os saraus, e conheçam melhor um dos acervos arquitetônicos mais importantes do Estado. A expectativa é que mil pessoas compareçam ao município durante o evento.

Essa primeira edição do projeto irá homenagear o centenário do poeta e sambista carioca Noel Rosa, que em 1934 em incursão rumo ao norte do País, se apresentou em Muqui, por onde passava o trem fazendo a ligação entre Rio de Janeiro e Vitória.

Para ter acesso às casas é preciso pagar R$ 15,00. O dinheiro será usado pelos moradores na produção de lanches a serem oferecidos aos visitantes. Os ingressos já estão à venda na sede da Associação Comercial de Muqui.

A programação do evento também se estenderá ao Teatro Neném Paiva. No sábado (04), às 20 horas, haverá apresentação do pianista capixaba Fernando Vago. No domingo (05), pela manhã, será feito um recital de piano com os ex-alunos da Tia Zezé, falecida há dois meses. Á noite, o projeto Circulação Cultural, da Secult, promoverá o Concertos de Bach, espetáculo de Patrícia Silva de Souza.

Restauro dos pianos

Há aproximadamente 15 dias, os 12 pianos que irão ecoar música clássica pela cidade, começaram a receber cuidados especiais. Os instrumentos foram restaurados e afinados por um especialista do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Todo esse trabalho minucioso foi financiado pelos parceiros Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES).

Com a realização desse projeto a Secult alcança também o objetivo do “Programa de Preservação dos Sítios Históricos”, que visa a preservar os bens culturais que compõem esses núcleos históricos, como Muqui, Porto de São Mateus, Santa Leopoldina, São Pedro do Itabapoana, e Itapina, por meio da valorização de seus aspectos estéticos, sociais, econômicos, turísticos e culturais.

História de Muqui

Em função da produção cafeeira, Muqui viveu um período de muita riqueza nas primeiras décadas do século XX. Construíram-se casarões, sobrados e palacetes, formando um conjunto com características da arquitetura eclética, requintada pelo apuro técnico de detalhes que se destacam pelas fachadas decoradas com elementos florais, varandas laterais com pinturas, e temas de paisagem naturais, próprias do neoclassismo.

Localizada na Região dos Vales e do Café, no Sul do Espírito Santo, a 175 km de Vitória, sua história começa em 1842, com a chegada de imigrantes vindos do Vale do Paraíba a procura de novas terras para o plantio de café.

O passado também está presente nas fazendas históricas, algumas delas abertas para visitação e hospedagem como a Santa Rita e a Fazenda dos Andes.

A riqueza do Sítio Histórico está em toda a parte, na arquitetura, nas praças, na gastronomia típica, na música erudita com a difusão do ensino de piano, manifestações populares como o Carnaval folclórico do Boi Pintadinho e a Folia de Reis, enfim é um Sítio Histórico em que se respira arte, história e cultura.

Os amantes da natureza e da aventura também encontram em Muqui verdadeiros paraísos como a Serra da Morubia, e a Serra das Torres, muitas cachoeiras, matas, vales, montanhas e variadas atividades como caminhadas, trilhas, banhos naturais e montanhismo.

Serviço

Muqui de Portas Abertas – Sarau de Pianos
Período – 03 a 05 de dezembro
Informações: Associação Comercial de Muqui – (28) 3554 2403

Sinfônica Brasileira toca no Rio e em SP com violinista norte-americana

Na sexta-feira, dia 27, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no sábado, dia 28, na Sala São Paulo o maestro titular da Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto Minczuk, comanda um concerto que celebra o bicentenário de nascimento de Schumann e o centenário de Samuel Barber, com a participação da violinista norte-americana Rachel Barton Pine.

No programa, a Abertura, scherzo e finale op. 52 de Schumann, o Concerto para violino op. 14 de Samuel Barber, a Suite Turandot de Busoni, inspirada no mesmo argumento da célebre ópera de Puccini, e Pinheiros de Roma de Respighi, peça que Minczuk tem apresentado com competência e regularidade dentro e fora do Brasil.

A violinista Rachel Barton Pine, que foi a primeira norte-americana e a mais jovem candidata a vencer o Concurso Internacional de Leipzig, apresenta-se pela primeira vez no Brasil.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

3ª edição da Feira Música Brasil será realizada em Belo Horizonte, de 8 a 12 de dezembro

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, esteve em Belo Horizonte para divulgar novidades sobre a próxima edição da Feira Música Brasil, uma iniciativa do Ministério da Cultura, realizada pelo Centro de Música da Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), em parceria com o Conselho Rede Música Brasil, formado por 15 entidades nacionais que representam os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música, que conta com os apoios da Prefeitura de Belo Horizonte e do Governo do Estado de Minas Gerais.
A partir de 2010, a Feira Música Brasil passa a ser itinerante. Entre 8 e 12 de dezembro, a capital mineira será sede do evento que levará à cidade uma série de espetáculos, palestras, painéis, estandes, mostras audiovisuais e de tecnologia, capacitações e rodadas de negócios, promovendo um grande encontro entre artistas, entidades e profissionais dos mercados nacional e internacional de música. “A Feira é um evento muito bem sucedido e estamos muito felizes com a vinda dela para Belo Horizonte, justamente por causa da importância da música mineira”, destacou o ministro Juca Ferreira.
Por onde passa, a Feira oferta a promoção de profissionais da região, incorporando em seu staff os diversos serviços para a realização deste grande evento. Com o objetivo de abranger todos os ritmos e estilos nacionais, bem como todos os ramos do mercado musical – independente do tamanho destes -, a Feira Música Brasil abre discussões e aponta os caminhos desse mercado para o ano seguinte.
O ministro Juca Ferreira também ressaltou a importância da música para o desenvolvimento da Economia da Cultura. Segundo ele, apesar de ser um produto muito bem acabado no Brasil, o setor musical ainda pode se aprimorar mais, especialmente na exploração de novas formas de negócio.
O diretor-executivo da Feira, Carlos “KK” Mamoni Júnior, presente na entrevista coletiva à imprensa, completou: “Estima-se que a Economia da Cultura movimente cerca de 6% do PIB e sabemos que boa parte provém da música. Com estrutura e organização, o segmento pode dar conta dos novos modelos de negócios que surgiram com a era digital”.
O evento é, ainda, um espaço de encontro dos profissionais da música para a discussão dos temas específicos do setor. O ministro da Cultura aproveitou o momento e falou sobre a consulta pública para a modernização da Lei de Direito Autoral, fundamental para a classe musical. “A reforma desta lei tem por objetivo estimular novos investimentos e dar mais garantias aos autores, cidadãos e investidores. Por isso, ela deve ser acompanhada de perto por quem trabalha com música”, disse Juca Ferreira.
O Conselho Rede Música Brasil é formado atualmente pelas seguintes entidades: Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), Associação Brasileira de Editoras Reunidas (ABER), Associação Brasileira de Editoras de Música (ABEM), Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Associação Brasileira de Empresários de Artistas (ABEART), Associação das Rádios Públicas (ARPUB), Fórum Nacional da Música (FNM), Fora do Eixo, Central Única das Favelas (CUFA), Casas Associadas, Brasil Música & Artes (BM&A), Federação das Cooperativas de Música, Academia Brasileira de Música (ABM) e Música Para Baixar. Diante da inexistência de entidades nacionais que representem a música de concerto, o Conselho convida profissionais que atuam no setor.
Feira Música Brasil
A Feira Música Brasil, idealizada em 2006, aconteceu pela primeira vez em fevereiro de 2007, em Recife. Foi o primeiro evento realizado pelo Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec) do Ministério da Cultura, com o objetivo de impulsionar a economia da cultura no País, aprovado dentro do Plano Plurianual do Governo Federal, em junho de 2006.
A edição de 2009, também realizada em Recife, recebeu um público de 400 mil pessoas durante cinco dias, em 35 espetáculos, 100 mil pessoas nas 79 apresentações no Circuito Off Feira, dez mil visitantes na área de experimentação da Feira e mais de 320 empresas, que geraram mais de 11.520 negociações – números aferidos pelo IBOPE. Estima-se que o volume gerado de negócios foi em torno de R$ 50 milhões. Ainda foram apresentados para três mil espectadores 45 painéis com convidados do mercado da música mundial, e mais de dois milhões de pessoas ouviram as transmissões da FMB pelas rádios públicas.
A FMB concretizou-se como referência do calendário musical nacional, agregando toda a cadeia produtiva do setor e a diversidade criativa da música brasileira.
FMB 2010
Apresentações – Durante cinco dias dois palcos vão receber 40 espetáculos, dos quais dez serão convidados âncoras. Os outros 30 artistas serão selecionados por uma comissão – que será definida pelo Conselho Consultivo do evento -, por meio de um processo de seleção pública aberto a todo o país. O acesso às apresentações será gratuito, atendendo tanto o público da Feira Música Brasil como a população local.
Painéis e Palestras – Com temas voltados para profissionais do mercado da música, serão apresentados nove painéis, envolvendo cinco painelistas cada, e duas palestras. Os painelistas e palestrantes serão apontados pelo Conselho Consultivo da Feira, com a preocupação de trazer especialistas que realmente qualifiquem os painéis e palestras.
Capacitação – A capacitação dos profissionais inscritos trará temas estratégicos para o desenvolvimento do setor, que vem sofrendo grandes mudanças em face da tecnologia digital. Os nomes dos ministrantes e os temas serão definidos pelo Conselho Consultivo.
Estandes – As empresas e profissionais interessados em divulgar seus produtos e serviços aos profissionais do setor terão uma área específica. As solicitações poderão ser feitas por meio da página eletrônica www.feiramusicabrasil.com.br.
Área de Serviços Especializados – Para os profissionais do mercado da música na área jurídica, a Feira Música Brasil 2010 prestará suportes para licenciamentos, uso de mecanismos de crédito, entre outros assuntos específicos.
Rodadas de Negócios – Três rodadas de negócios, sendo uma por dia (exceto os dias de abertura e encerramento), poderão ter temas como: venda de shows, licenciamentos (incluindo audiovisual de música), música digital e música de concerto (incluindo partituras), entre outros. São voltados para os profissionais do setor, como empresas, cooperativas, Pontos de Cultura, músicos, agentes de artistas, dentre outros inscritos no site do evento.
Mostra de Tecnologia – Para profissionais inscritos pelo site, a mostra apresentará o que há de mais recente no mundo digital, em pilares como criação, produção, gravação, divulgação/marketing, e-commerce (venda), entre outros assuntos de interesse com a modernização e agilidade do setor.
Feira de Produtos Musicais – Para divulgar a diversidade musical brasileira e facilitar o acesso ao grande público, a Feira Música Brasil 2010 disponibilizará os catálogos completos de produtos à venda a preços promocionais, como CDs, DVDs, equipamentos, instrumentos, livros e partituras, por exemplo. O evento também disponibilizará um espaço para promoção de produtos independentes e divulgação da produção audiovisual sobre música. O acesso será gratuito, atendendo tanto o público da feira como a população da cidade.
Mostra de Filmes sobre a Música do Brasil – Serão exibidos dois filmes por dia, em três dias de evento, com o objetivo de divulgar esse segmento importante do audiovisual brasileiro. Este é um instrumento qualificado de promoção da música, com grande potencial para exportação, mas pouco espaço nas salas de cinema e na televisão.



http://www.cultura.ba.gov.br/noticias/plugcultura/3a-edicao-da-feira-musica-brasil-sera-realizada-em-belo-horizonte-de-8-a-12-de-dezembro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sinfônica Municipal toca trechos de óperas na Sala São Paulo

Enquanto a Sinfônica do Estado finaliza sua turnê europeia, quem se apresenta na Sala São Paulo dentro das séries de concerto da Osesp é a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, dias 25, 26 e 27 de novembro. Com a participação do Coral Lírico Municipal e regência de Rodrigo de Carvalho, a orquestra apresenta um repertório intitulado “Uma noite na ópera”, com trechos de títulos como La gazza ladra de Rossini, Norma de Bellini e Carmen de Bizet.
Diferentemente do que temos visto com a Sala Cecília Meireles, que mantém uma temporada consistente na cidade do Rio de Janeiro durante a reforma de sua Sala, os corpos estáveis do Teatro Municipal de São Paulo realizaram neste ano apresentações fragmentadas, algumas como participações em outras séries de concerto, e culminam um ano de mudanças e crises com esta apresentação na Sala São Paulo, com uma coletânea de trechos de óperas.

Com a chegada de Alex Klein à direção artística da instituição, espera-se que haja um verdadeiro apoio ao TMSP em 2011, ano do centenário do Teatro, para que o público possa voltar a ver e ouvir os excelentes músicos do Coral Lírico e da Sinfônica Municipal em uma temporada à altura desta que é uma das mais tradicionais instituições musicais do nosso país.