sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Voz Ativa - Vagas para sopranos

Para melhor visualização clique sobre o flyer

Voz Ativa no Centro Brasileiro Britânico.


 
O Voz Ativa Madrigal, juntamente com o Madrigal Sempre En Canto, participará no próximo sábado do evento “Coral Cultura Inglesa convida”.

O Evento que acontece todo último domingo dos meses do segundo semestre, recebe tradicionalmente dois coros e o anfitrião faz uma apresentação de boas vindas.

Para ocasião o grupo preparou repertório que homenageia o poeta Vinícius de Moraes em seu centésimo ano de nascimento. “Acalanto da rosa”, “Gente Humilde”, “Cotidiano 2”, além de outras músicas de nosso cancioneiro popular serão interpretadas “a capella” pelo grupo de cantores sob a regência de Ricardo Barbosa.

Serviço:

31.08 – sábado – 20h00
Coral Cultura Inglesa convida
Centro Brasileiro Britânico – Cultura Inglesa
Rua Ferreira de Araujo, 741, Térreo.
Pinheiros – São Paulo – SP
Entrada Franca

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA TEMPORADA OSESP EM SETEMBRO


08 SET DOM 17H Quartetos

QUARTETO OSESP
FRANZ SCHUBERT
Quartettsatz em Dó Menor
WITOLD
LUTOSLAWSKI - Compositor Transversal

Quarteto
HEITOR VILLA-LOBOS
Quarteto de Cordas nº 9

12 SET QUI 21H Pau-Brasil
13 SET SEX 21H Sapucaia
14 SET SÁB 16H30 Jequitibá
YAN PASCAL TORTELIER REGENTE
ROSANA LAMOSA SOPRANO
CAROLINA FARIA CONTRALTO
LUCIANO BOTELHO TENOR
SAVIO SPERANDIO BAIXO
CORO ACADÊMICO | MARCOS THADEU REGENTE
CORO DA OSESP | NAOMI MUNAKATA REGENTE
IGOR STRAVINSKY
Sinfonia Dos Salmos
GIOACCHINO ROSSINI
Stabat Mater

19 SET QUI 19H Um Certo Olhar Noite
21 SET SÁB 14H45 Um Certo Olhar Tarde


MARCELO SOARES VIOLINO
ALEXEY CHASNIKOV VIOLINO
ANDRÉS LEPAGE VIOLA
NGUYEN THU VIOLA
RODRIGO ANDRADE VIOLONCELO
DOUGLAS KIER VIOLONCELO
RICHARD STRAUSS
Capriccio, Op.85: Introdução
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Sexteto nº 1 em Si Bemol Maior, Op.18
19 SET QUI 21H Jacarandá
20 SET SEX 21H Pequiá
21 SET SÁB 16H30 Ipê


YAN PASCAL TORTELIER REGENTE
BENJAMIN SCHMID VIOLINO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Concerto Para Violino em Ré Maior, Op.77
WITOLD LUTOSLAWSKI - Compositor Transversal
Concerto Para Orquestra

Ano Alemanha-Brasil
22 SET DOM 17H Recitais Osesp

BENJAMIN SCHMID VIOLINO
DEJAN LAZIC PIANO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Sonata nº 1 Para Violino e Piano em Sol Maior, Op.78
Sonata nº 2 Para Violino e Piano em Lá Maior, Op.100
Sonata nº 3 Para Violino e Piano em Ré Menor, Op.108
26 SET QUI 21H Carnaúba
27 SET SEX 21H Paineira
28 SET SÁB 16H30 Imbuia


LAWRENCE FOSTER REGENTE
DEJAN LAZIC PIANO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Concerto nº 3 Para Piano [transcrição de Dejan Lazic do Concerto Para Violino]
GEORGE ENESCU
Sinfonia nº 1 em Mi Bemol Maior, Op.13

 

Ópera Rigoletto de Verdi em Santo André


Violinista Joshua Bell se apresenta na Sala São Paulo


 
Aos 46 anos, o violinista norte-americano Joshua Bell já deixou definitivamente para trás os tempos do menino prodígio que subiu ao palco pela primeira vez aos 12 anos, em Filadélfia. Traz, claro, na bagagem feitos nada desprezíveis para o universo da música clássica - entre eles, a venda de mais de cinco milhões de discos e um punhado de prêmios Grammy. Mas, ele diz, a vida de um intérprete não é feita de passado: por conta disso, no início do ano, ele lançou seu primeiro disco como maestro. E, nos recitais que faz no Brasil, esta semana, decidiu que era hora de revisitar dois grandes pilares do repertório de seu instrumento: a Kreutzer de Beethoven e a Sonata de Debussy. "Há muito tempo não toco essas obras, no caso do Debussy, já se vão mais de vinte anos. Fazer este retorno significa acreditar que, depois desse tempo, evoluí como músico a ponto de ter algo novo a dizer sobre elas."
Bell toca na sexta, 30, no Municipal Rio e no sábado, 31, com ingressos ainda à venda, e no domingo, 1º, com lotação já esgotada, na Sala São Paulo. Além das duas peças já citadas, incluiu no programa Mozart e Grieg, sempre acompanhado do pianista italiano Alessandro Bax. Mas o Beethoven lhe interessa particularmente, diz à reportagem. Os últimos anos têm sido, ele garante, de muito estudo das partituras do compositor. À frente da orquestra da Academia de Saint-Martin in the Fields, na Inglaterra, da qual agora é diretor musical, ele se colocou o desafio de reger as sinfonias. Gravou, no início do ano, a quarta e a sétima; e, ao longo de 2013, tem se dedicado à terceira, que é contemporânea da Sonata Kreutzer. Em seguida, virão a quinta e a sexta.
"Tem sido muito rico perceber como minha atividade ao violino se transformou por conta do trabalho como maestro", ele explica. "Quando você está sozinho no palco, ou atua como solista à frente de uma orquestra, pode se dar ao luxo de simplesmente seguir seu instinto e contar com que os demais te sigam. Mas se você tem que explicar a um grupo de 50, 60 músicos como devem interpretar uma obra, então precisa fazer a lição de casa, para saber expor seus argumentos. E isso te dá uma percepção da arquitetura da peça, o que sugere uma compreensão diferente. E, claro, ao violino, esta diferença acaba se fazendo presente de forma parecida."

JOSHUA BELL - Sala São Paulo. Pça. Julio Prestes, s/nº, tel. 3367-9500. Dias 31/8 e 1º/9, às 21h. De R$ 120 a R$ 330.

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Bienal do Livro do Rio tem fila de espera para salão de negócios


 
Criada há 30 anos, a Bienal do Livro do Rio é, há pelo menos 14, quando surgiu a programação com debates e sessões de bate-papo, bem mais do que uma feira comercial. Tornou-se um evento cultural de massa – esperam-se mais de 600 mil pessoas em 11 dias –, voltado para todas as idades. O objetivo final, no entanto, é o crescimento do mercado editorial, e, para isso, é preciso vender.
Pensando nas transações internacionais, pela primeira vez será instalado no Riocentro um salão de negócios para encontros de editores e agentes literários estrangeiros e brasileiros. Será num mezanino no pavilhão verde e funcionará de amanhã a sábado. Dezoito estações de trabalho foram disponibilizadas, ao custo de R$ 890 cada um, e se formou até lista de espera. Entre os confirmados, representantes de autores, agências literárias e editoras daqui e da Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Chile e Gana.

“Fizemos algo nos moldes das feiras de Frankfurt, Guadalajara e Turim, uma mesa para cada um, como um escritório para fazer reuniões. É um lugar privativo, sem acesso do público, pensado para facilitar os contatos”, descreve Sonia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), um dos organizadores da Bienal.
A Alemanha é a convidada de honra e está mandando uma delegação robusta. Dos 28 autores estrangeiros convidados, dez vêm do país. O estande alemão, concebido pelos institutos Goethe do Rio e de São Paulo, terá workshops, performances e rodas de conversa. Em outubro, será a vez do Brasil, na condição de homenageado, se divulgar por lá, durante a Feira de Frankfurt – a maior do mundo.

A programação cultural tem mais de 100 sessões. Os organizadores acreditam que o contato com o autor estimula o público a comprar.
As atrações foram idealizadas de forma plural. O público masculino vai se identificar com o Placar Literário, que abordará a literatura de futebol de clássicos como Nelson Rodrigues e José Lins dos Rego. Os adolescentes devem se encaminhar para o Conexão Jovem e o #acampamento na Bienal, onde estarão best-sellers dessa geração de leitores, como Eduardo Spohr e Thalita Rebouças, além da menina catarinense Isadora Faber, que ficou famosa em todo o País por divulgar na internet os problemas de sua escola. O Mulher & Ponto, entre outras atrações, promove uma “leitura afetiva” da obra de Lygia Fagundes Telles.

Na última edição, a presença do padre-escritor Marcelo Rossi fez a Bienal bater seu recorde: 110 mil pessoas num único dia, o que fez acabar até a água do Riocentro. Esta edição aparentemente não tem um autor com esse potencial. Entre os convidados, estão grandes vendedores de livros, como os norte-americanos Nicholas Sparks, James C. Hunter, Sylvia Day e Corey May.
BIENAL DO LIVRO DO RIO
Programação completa:
http://www.bienaldolivro.com.br/

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ballet Carmina Burana será a atração do domingo no Municipal com ingressos a 1 Real


Composição mais célebre do alemão Carl Orff e uma das mais famosas obras sinfônicas com coral do século XX, a cantata Carmina Burana, composta em 1937, inspirou o coreógrafo argentino Mauricio Wainrot na criação do ballet homônimo, que chega pela primeira vez ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – espaço da Secretaria de Estado de Cultura – na programação artística elaborada pelo Maestro Isaac Karabtchevsky.

O espetáculo que reúne esta coreografia e os pas-de-deux Ecos e Chopin Nº 1, também de Wainrot, será apresentado pelo Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do TM no projeto Domingo no Municipal, em 1º de setembro, às 11h, com ingressos a R$ 1,00. Entre os solistas do ballet, estarão a primeira bailarina do BTM Cláudia Mota e os primeiros solistas Deborah Ribeiro, Karen Mesquita, Priscila Albuquerque, Priscilla Mota, Cícero Gomes, Edifranc Alves, Filipe Moreira, Joseny Coutinho, Moacir Emanoel e Rodrigo Negri. O Ballet do Theatro Municipal tem direção de Sérgio Lobato. À frente da Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal e do Coro Infantil da UFRJ, que faz participação neste espetáculo, estará o Maestro convidado Abel Rocha. A pianista Priscila Bomfim fará o solo do 2º Movimento do Concerto para piano No.1 na coreografia Chopin Nº 1 e os cantores líricos Priscila Duarte (soprano), Sebastião Câmara (tenor) e Homero Velho (baixo) serão os solistas em Carmina Burana.

Cantada em francês antigo, alemão medieval e latim, Carmina Burana é baseada em textos poéticos do século XIII, pertencentes ao manuscrito conhecido como Codex Latinus Monacensis, encontrado em 1803 no convento de Benediktbeuern, na Baviera. O códex é composto por 315 composições poéticas de monges errantes, das quais o compositor extraiu algumas canções e arranjou para orquestra e coro, estruturando a obra em prólogo e três partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna. Na primeira parte – Primo Vere (Primavera) – celebra-se o encontro do Homem com a Natureza. Na segunda – In Taberna (Na Taberna)– predominam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho. Na terceira – Cour D’Amours (Corte de Amores) – exalta-se o amor. Ao final, repete-se o coro de invocação à Fortuna. A obra estreou na Ópera de Frankfurt, em 1937, e integra a trilogia completada com Catulli Carmina (1943) e Trionfo di Afrodite (1952).

Criado para o Royal Ballet de Flanders, na Bélgica, o ballet Carmina Burana obteve grande sucesso em sua estreia e na turnê que se seguiu pela Europa e Ásia. Mauricio Wainrot seguiu o mesmo padrão cíclico em sua coreografia, mantendo as cinco seções nas quais a música de Orff é dividida – Fortuna, Primavera, Corte do Amor, Na Taberna e Fortuna. “Eu uso a música como um todo, em cada parte o corpo de baile tem muito a dizer e dançar, como também há diferentes solistas principais e solos importantes. Carmina Burana é uma obra coreográfica para uma companhia de ballet inteira”, explica Wainrot. Além do Royal Ballet de Flandres, o ballet integra o repertório de companhias como Royal Winnipeg Ballet do Canadá, Ballet de l’Opera de Bordeaux na França, Ballet Contemporáneo del Teatro San Martin, na Argentina, National Ballet da Turquia e Cincinnati Ballet, nos EUA.

Chopin Nº 1 é a primeira coreografia de Wainrot sobre a obra do compositor, o Concerto Nº 1 para piano e orquestra em mi menor, que terá o pas-de-deux do segundo movimento apresentado neste programa: “Com seu extraordinário romantismo, Chopin me provocou imagens e emoções profundas, únicas, que surgiam  irremediavelmente de sua maravilhosa música, para serem trasladadas ao movimento, situações e as diferentes frases coreográficas que formam hoje minha obra”, comenta o coreógrafo.

Criado em 1997 para o Jovem Ballet de Quebec, companhia da escola do Les Grands Ballet Canadiens de Montreal, o pas-de-deux Ecos, elaborado sobre a música de Samuel Barber, Adagio para Cordas, obteve grande sucesso desde então. Renomados bailarinos, como Julio Bocca e Eleonora Cassano, dançaram-no por quase uma década com o Ballet Argentino. Estreou em Paris, no Palais de Sports, com Sylvianne Bayard, ganhadora do Prix de Lausanne, e seu marido Daryl Phillips, e ainda em Buenos Aires, no Teatro Colón, com Silvina Perrillo e Alejandro Parente. “O duo segue a linha romântica da música, é muito lírico e é como uma relação noturna entre os seres que se encontram”, define Mauricio Wainrot.

SERVIÇO**

DOMINGO NO MUNICIPAL
Carmina Burana
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Programa:

Chopin Nº 1 - Concerto para piano No.1 | 2º Movimento
Música: Frédéric Chopin
Coreografia: Mauricio Wainrot
Solistas: Deborah Ribeiro / Edifranc Alves
Pianista solista: Priscila Bomfim

Ecos - Adagio para Cordas
Música: Samuel Barber
Coreografia: Mauricio Wainrot
Solistas: Cláudia Mota / Joseny Coutinho

Carmina Burana
Música: Carl Off
Coreografia: Mauricio Wainrot
Solistas:
Priscila Albuquerque / Rodrigo Negri em Na Taberna
Karen Mesquita / Moacir Emanuel em Corte de Amores
Cantores Solistas
Priscila Duarte, Sebastião Câmara e Homero Velho

Desenho de Luz:  Eli Sirlin
Cenógrafo: Carlos Gallardo
Figurinistas: Mini Zucheri (Chopin Nº1) e Carlos Gallardo (Carmina Burana e Ecos)
Remontagem: Miguel Angel Elias e Eric Frederic

Regência: Abel Rocha

Participação
Coral Infantil da UFRJ
Direção Artística e Regência: Maria José Chevitarese
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº - Centro
Dia 1º de setembro, às 11h
Ingressos populares: R$ 1,00*
Classificação etária: Livre
Duração: 120 minutos (com intervalo)
Informações: (21) 2332-9191  GRÁTIS (21) 2332-9191 end_of_the_skype_highlighting
*Vendas somente no dia da apresentação, diretamente na entrada principal do Theatro Municipal, a partir das 10h.

 

Jurowski, sábia batuta e o mistério do maestro


 
Os músicos da Osesp aplaudiram muito o maestro russo Michail Jurowski, após a execução da décima sinfonia de Shostakovich, na Sala São Paulo. De fato, a performance fora arrebatadora. E, de fato, ele exibiu uma intimidade diferenciada com a sinfonia do compositor com o qual chegou a tocar piano a quatro mãos. Mas não é considerado um dos grandes regentes da atualidade. Construiu sua carreira em torno de repertórios alternativos. Aos 68 anos, cabelos e barba ralos e brancos, alquebrado e de bengala, compôs a figura de veterano e sábio profissional da batuta.

Na sinfonia, extraiu da Osesp o que ela não sabia que podia dar, em termos de maturidade e requinte no fraseado, dinâmica e alquimia do equilíbrio entre os timbres. Um triunfo. Jurowski repetiu a mágica que Frank Shipway já fez várias vezes no pódio da Sala São Paulo.

Mas o entusiasmo dos músicos em cena aberta foi tão grande que saí da Sala São Paulo me perguntando por que as orquestras se transfiguram tanto com certos regentes convidados, que só trabalham com os músicos por três, quatro ensaios e três concertos durante uma semana. A Osesp tem dado inúmeros exemplos dessa transfiguração (a mais espantosa costuma acontecer com Shipway).

Chistian Merlin, autor do recente livro Au Coeur de l'Orchestre (Ed. Fayard, Paris, 2012), ajuda a entender o fenômeno ao distinguir dois tipos de maestro. O primeiro: os "don juans", que seduzem uma orquestra por uma semana, mas não se saem bem quando casam com uma delas. Cita André Previn como protótipo do "regente convidado": fulgurante no primeiro concerto, entediante como comandante fixo. Do outro lado, regentes como Simon Rattle (25 anos com a orquestra de Birmingham e 11 com a de Berlim) que só se dão bem casando.

O problema básico é que hoje em dia as orquestras fazem demasiadamente "música casual" com batutas convidadas, não se beneficiam da presença do titular no dia a dia. Como os titulares se dividem entre várias orquestras, Merlin diz que "seu poder se desloca cada vez mais para as mãos do diretor administrativo, com frequência nomeado antes do diretor musical e nem sempre com visão artística tão forte quanto a do maestro". Talvez isso explique por que a Osesp fica tão seduzida por determinados regentes convidados.

Mas a noite começou esplêndida, com o concerto para violoncelo do compositor polonês Witold Lutoslawski. Obra de 1970, não cede à facilidade. É complexa. Começa com uma enorme cadência solo sob um pedal longuíssimo, que sustenta uma música tecida de modo pontilista, isto é, estilhaçada em aéreas combinações de timbres. O comando está sempre com o violoncelista - no caso, o holandês Pieter Wispelwey (foto), músico notável que, por meio de expressões faciais e corporais, faz do ato de tocar uma explosão de comunicabilidade com o público.

Estadão/JOÃO MARCOS COELHO

 

Roberta Sá apresenta-se frente à Osusp


Nos próximos dias 31 de Agosto e 1º de Setembro a OSUSP - Orquestra Sinfônica da USP recebe Roberta Sá para espetáculos em que a cantora interpreta vários de seus sucessos e clássicos da MPB em arranjos sinfônicos. É o início do projeto "OSUSP Convida", idealizado pelo maestro Ricardo Bologna. As apresentações acontecem no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros.

Música clássica e música popular se encontram no projeto "OSUSP Convida", idealizado por Ricardo Bologna, um dos regentes principais da OSUSP-Orquestra Sinfônica da USP.
        Os primeiros espetáculos do projeto serão realizados no  Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros nos dias 31 de Agosto e 1º de Setembro tendo como convidada a cantora Roberta Sá, grande expoente da nova geração da MPB.
        A OSUSP, sob regência de Ricardo Bologna, faz a primeira parte do programa, apresentando duas peças:

"A Chegada dos Candangos", composição sinfônica de Antonio Carlos Jobim, terceiro movimento da "Brasília - Sinfonia da Alvorada" (obra criada por Jobim em parceria com Vinícius de Moraes, a pedido do presidente Juscelino Kubitschek)

E "Bachianas Brasileiras nº 2" – vale lembrar que a obra tem como último de seus quatro movimentos "O trenzinho do caipira", uma das peças mais conhecidas e amadas de Heitor Villa-Lobos.

Na segunda parte do espetáculo, sobe ao palco Roberta Sá. Acompanhada pela OSUSP, sempre com Ricardo Bologna à batura, ela vai vai cantar alguns de seus sucessos – o set list tem "Você nao poderia surgir agora", "Mais alguém" e "Samba de um minuto" – e ainda clássicos da MPB – "Insensatez" (Jobim & Vinícius), "Wave" (Jobim) e "Pelas tabelas" (Chico Buarque).
        Todas essas músicas serão apresentadas em "traje de gala", em arranjos sinfônicos dos compositores, arranjadores e instrumentistas Newton Carneiro e Rodrigo Morte especialmente escritos para o projeto "OSUSP Convida".

Declaração de amor – Roberta Sá é uma das estrelas maiores da nova geração de cantoras da MPB.
        Nascida em Natal, RN, em 1980, mora no Rio de Janeiro desde os nove anos. Começou a cantar na adolescência, e o marco zero de sua carreira foi um show no Mistura Fina, no Rio, em 2002.
        Logo depois se lançou de verdade quando sua gravação de “A Vizinha do Lado”, clássico de Dorival Caymmi, foi tema da novela “Celebridade”.
        O primeiro primeiro disco saiu em 2004, "Sambas & Bossas". No ano seguinte outro CD, “Braseiro”. Nos dois, um repertório no qual a cantora expressava seu amor à música popular brasileira.
        “Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria”, o terceiro disco, saiu em 2007, tendo entre os convidados especiais Lenine, Carlos Malta e Hamilton de Holanda. Com ele, Roberta ganhou dois prêmio da APCA: "melhor cantora" e "melhor álbum".
        Dois anos mais tarde Roberta Sá fez o show “Pra Se Ter Alegria”, com músicas desses discos, em apresentações que resultaram em um DVD e em um novo CD, ambos com o título “Pra Se Ter Alegria”.
        Seu projeto seguinte foi o CD “Quando o Canto é Reza”, de 2010. Gravado com o Trio Madeira Brasil, foi todo ele dedicado a músicas do compositor baiano Roque Ferreira.
        Seu disco mais recente é “Segunda Pele”, lançado em 2012.
        Sucesso de crítica e de público, Roberta Sá já ultrapassou a marca de 200 mil discos vendidos, e em 2012 fez mais de 100 shows em vários estados brasileiros e em Portugal.

Regente, solista e camerista – Ricardo Bologna é regente principal da OSUSP-Orquestra Sinfônica da USP, timpanista solista da OSESP-Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e professor do Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.
        De 2008 a 2011 foi regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo. Na temporada 2009 regeu a Orquestra de Câmara da OSESP.
        Dirigiu também as Orquestras Sinfônicas do Conservatório de Genebra, de Minas Gerais, São Bernardo do Campo, Jovem do Estado de São Paulo, o Coro da Camerata de Curitiba, a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Banda Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra de Câmara do Amazonas, a Filarmônica de Minas e a Camerata Aberta.
        Em 2002, foi o vencedor do II Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes.
        Nesse mesmo ano fundou o Percorso Ensemble, grupo especializado na execução do repertório dos séculos XX e XXI. O grupo lançou em 2007 o CD "Berio+", com participação da cantora Céline Imbert. Em 2009 lançado CD com obras de jovens compositores brasileiros. Em Setembro próximo será lançado novo CD do grupo, "Ligeti+", com a primeira gravação por um grupo brasileiro da obra "Kammerkonzert para 13 instrumentistas", de György Ligeti.
        Bologna tem também o Duo Contexto de percussão, que fundou em 1989 com o percussionista Eduardo Leandro. O Duo foi segundo colocado no VI Prêmio Eldorado de Música (1991) e conquistou o primeiro prêmio no Festival de Música de Câmara de Dusseldorf, na Alemanha (1996). Em 1993 tornou-se grupo em residência no Centro Internacional de Percussão em Genebra, Suíça, realizando concertos e turnês pela Europa, EUA e Japão. Bologna e Leandro lançaram em 2009 o CD "Duo Contexto".
        Ricardo Bologna tem intensa atividade como solista e camerista em concertos pelo Brasil e no Exterior. Foi percussionista convidado da Orchestre de la Suisse Romande e do Ensemble Contrechamps, ambos na Suíça, com participação em vários festivais e turnês.
        Tem bacharelado pela Unesp, mestrado pela Haute École de Musique de Genève e "Artist Diploma" pelo Rotterdam Conservatorium.

Alto grau de excelência – A OSUSP-Orquestra Sinfônica da USP, considerada a melhor orquestra universitária da América Latina, foi fundada em 1975.
        Desde então, atua ativamente em sua missão de estimular a educação e a cidadania em sentido amplo, incluindo em sua programação repertório de compositores brasileiros e sul-americanos, concertos educativos e didáticos nas principais salas de concerto e nos campi da USP-Universidade de São Paulo.
        Seu primeiro regente foi o compositor Camargo Guarnieri, cargo que exerceu até sua morte em 1993). Em 1996, a OSUSP lançou um CD apenas com obras suas.
        Em 2003 lançou novo CD, este com composições escolhidas especialmente para seu núcleo de cordas. No mesmo ano, foi criado pelo Maestro Ronaldo Bologna o Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri.
        De 2002 a 2008, sob regência de Carlos Moreno, a Orquestra promoveu o Projeto Academia, voltado ao aperfeiçoamento de músicos profissionais. Em 2005, lançou CD em comemoração aos 30 anos de sua fundação. Em 2006 a OSUSP recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.
        De 2009 a 2011 foi dirigida pela maestrina Ligia Amadio. Em 2012, a partir de uma reestruturação administrativa e artística, a OSUSP passou a ter dois regentes principais, os maestros Wagner Polistchuk e Ricardo Bologna, mantendo seu alto grau de excelência.
        Na Temporada 2013, a programação da OSUSP inclui a apresentação da obra vencedora do Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri e uma composição de Newton Carneiro especialmente encomendada pela orquestra, além de obras de grandes compositores nacionais e internacionais. Destaque-se que, além de Polistchuk e Bologna, a OSUSP terá concertos dirigidos por maestros convidados  (Kenneth Kiesler, dos Estados Unidos, e Benoît Fromanger, da França) e a presença de vários solistas convidados: a percussionista americana Evelyn Glennie, a acordeonista alemã Claudia Buder, o violinista brasileiro, Davi Graton, as pianistas Marian Sobula (Polônia), Karin Fernandes (Brasil) e Olga Solovieva (Rússia), e os cantores Katherine Jenkins (Reino Unido) e Douglas Hahn (Brasil).

S E R V I Ç O
 
OSUSP CONVIDA
Sesc Pinheiros
Sábado, 31 de Agosto, 20 horas
Domingo, 1º de Setembro, 18 horas

ROBERTA SÁ
&
Orquestra Sinfônica da USP-OSUSP
Regência  Ricardo Bologna

Programa

Orquestra Sinfônica da USP
Ricardo Bologna, regente

Antonio Carlos Jobim
A Chegada dos Candangos (3º movimento de "Brasília - Sinfonia da Alvorada")
Heitor Villa-Lobos
Bachianas Brasileiras No. 2
Prelúdio (O canto do capadócio)
Ária (O canto da nossa terra)
Dansa (Lembrança do sertão)
Toccata (O trenzinho do caipira)
Roberta Sá &
Orquestra Sinfônica da USP
Ricardo Bologna, regente

Mais alguém (Moreno Veloso e Quito Ribeiro)¹
Você não poderia surgir agora (Dudu Falcão)²
Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)¹
Wave (Antonio Carlos Jobim)²
Samba de um minuto(Rodrigo Maranhão)¹
Pelas tabelas (Chico Buarque)²
Músicas em arranjos sinfônicos de Newton Carneiro¹ e Rodrigo Morte²

Sesc Pinheiros
Teatro Paulo Autran (1010 lugares)
Rua Paes Leme 195, Pinheiros, 3095-9400

INGRESSOS

R$ 32,00
[R$ 16,00, usuários inscritos, +60 anos, estudantes com carteirinha e professores da rede pública; R$ 8,00, trabalhadores no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes]. Ingressos à venda na Rede Ingresso Sesc.
Duração:   ~ 80 minutos
Indicação etária:   não recomendado para menores de 10 anos

 

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas faz dois concertos gratuitos neste final de semana


A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) faz dois concertos gratuitos neste final de semana. Na sexta-feira, 30 de agosto, vai à Câmara Municipal de Campinas para apresentar, a partir das 20h, peças de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Igor Stravinsky. No dia seguinte, no mesmo horário, estará presente no Auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão, para exibição especial de inverno ao lado do pianista Alessandro Santoro, filho do maestro que dá nome ao local.

O programa é o mesmo da noite anterior, mas com adição da obra o “Concerto nº3 para piano e orquestra”, de autoria do homenageado da noite. “Papai nos deixou um enorme acervo ligado à música clássica erudita. Como músico e filho, é um grande privilégio tocar mais uma vez a obra dele, especialmente no espaço que leva o seu nome”, celebrou Santoro.

O espetáculo marca o lançamento da “Série Claudio Santoro” que, anualmente, realizará apresentações em homenagem à vida e obra do maestro. Compositor e multiinstrumentista, é considerado um dos maiores nomes da música clássica brasileira, com reconhecimento internacional. O concerto será o primeiro de uma nova programação que está sendo elaborada para o Auditório, sob a gestão do governo do Estado de São Paulo.

Obras

Após o sucesso da ópera “Il Guarany”, no Teatro alla Scala de Milão em 1870, Carlos Gomes decidiu que não gostaria de ser admirado apenas pelo seu exotismo. Assim sendo, em sua segunda ópera na Itália, “Fosca” (1873), trabalha com um enredo ao gosto italiano, que se passa na região de Veneza, onde piratas, liderados pelo irmão de Fosca, sequestram o nobre Paolo. Fosca se apaixona por ele e o drama se desenvolve até a protagonista perder a razão.
Já Alexandre Levy teve uma relação especial com Campinas: era filho de Henrique Luiz Levy, clarinetista amador e vendedor de joias que passou um bom tempo hospedado na casa de Carlos Gomes. Foi ele quem incentivou Carlos Gomes a tentar a sorte no Rio de Janeiro. Alexandre começou sua carreira de pianista aos oito anos e foi apontado por um crítico como “Mozart redivivo”. Ainda jovem, começou a compor e entre 1880 e 1882 conseguiu editar algumas obras para piano na Europa. É desta época a “Fantasia para dois pianos” baseada em temas da ópera “Il Guarany” de Carlos Gomes.

O balé “O Pássaro de fogo – Suíte 1919” estreou na Ópera de Paris em 1910 e foi o primeiro dos três que Stravinsky escreveu para os “Balés Russos” dirigidos pelo empresário Serguei Diaghlev. Esta companhia, sediada na capital francesa no período anterior à Primeira Guerra Mundial, revolucionou o conceito de dança e tinha entre suas estrelas o lendário Vaslav Nijinski. O enredo é baseado em um antigo conto de fadas russo sobre forças humanas (representadas pelo Príncipe Ivan e diversas princesas), e sobrenaturais (o Pássaro de Fogo e o demônio Kashchei, descrito como um ogro esverdeado).

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A 7ª edição do Festival CineMúsica acontece de 5 a 8 de setembro


Filmes, estreias, gastronomia, shows agitam a cidade de Conservatória, no Rio 

A cidade da seresta recebe pelo sétimo ano consecutivo o Festival CineMúsica, dedicado ao universo do som no cinema. Esta edição tem como tema o BRock - o rock dos anos 80, a terceira geração do rock’n roll nacional que surgiu no final da ditadura militar trazendo ironia, novas referências e acento pop. Serão trazidos de novo à cena o emblemático e inaugural Circo Voador, a carreira do cineasta Lael Rodrigues - principal divulgador da nova música - e grupos como Blitz, Legião Urbana, Dorsal Atlântica e muitos outros mais.

O Festival cresce a cada ano e além dos filmes, palestras, oficinas, gastronomia e mesas-redondas, apresenta mais uma vez algumas novidades: uma parceria com a PUC-Rio, um júri especial para a escolha dos filmes premiados, a realização do I Encontro Nacional dos Profissionais do Som e a presença de três homenageados ilustres dos bastidores do cinema: a editora e montadora premiada Virgínia Flores, o projecionista Silvério, de 101 anos, e o empresário Cezário Felfelli. 

 

A direção do festival é de Ivo Raposo Júnior  e  a curadoria é de Hernani Heffner, que destaca neste ano a comemoração dos 80 anos da chegada do som ótico ao Brasil, marcada pelo lançamento de Voz do Carnaval, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro. O filme, considerado perdido por longo tempo, reaparecerá com a exibição de um raríssimo fragmento sonoro. Haverá também uma reflexão ampla sobre o profissional de criação sonora e sobre a trajetória da crítica cinematográfica. No novo espaço Tenda PUC essas mesas-redondas serão seguidas da exibição de filmes comentados por um membro da equipe e por um crítico de cinema selecionado. Entre os críticos convidados estão Miguel Pereira, Rodrigo Fonseca e Luís Alberto Rocha Melo.

Este ano, o evento oferece três prêmios voltados para a criação sonora: os tradicionais Troféu CineMúsica para longas exibidos entre julho de 2012 e junho de 2013; e Troféu Light para curtas do mesmo período; e o novo Prêmio Delart CineMúsica de serviços sonoros para cineastas com até 2 longas realizados. 

O Prêmio Delart CineMúsica, de serviços de pós produção sonora, é um incentivo à busca pela excelência técnica e artística por realizadores iniciantes. Os filmes serão exibidos durante o festival e um júri especial escolherá o grande vencedor, que receberá 15 horas de mixagem no Delart Estúdios Cinematográficos, responsável pela pós-produção sonora de grandes clássicos brasileiros, como O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro e Linha de Passe, e pela grande maioria das dublagens para cinema e televisão exibidas no país.

A programação inclui 92 filmes e, entre eles, alguns destaques: A Nave, dirigido por Tainá Menezes, terá uma special working test screening na abertura do festival e tem foco na história do Circo Voador; a Pré-estréia Mundial de Dorsal – A História da Dorsal Atlântica, dirigido por Frederico Neto e Alex Aguiar, que aborda a trajetória de uma das principais bandas de heavy metal dos anos 80; Eles Voltam, de Marcelo Lordello, vencedor do último Festival de Brasília; Balada do Provisório, comédia de espírito carioca de Felipe David Rodrigues, um dos destaques da Mostra de Cinema de Tiradentes; e o documentário Mazzaropi, de Celso Sabadin, realizado para comemorar o centenário do ator, roteirista, diretor e produtor paulista Amácio Mazzaropi. 

Também estão incluídas mais algumas obras que fazem referência ao universo da música como Paulo Moura - Alma do Brasil, Ensaio sobre o Silêncio, Viva Viva, Um filme para Dirceu, Desagradável e Música Serve Para Isso – Uma História dos Mulheres Negras, entre outros. No Cine Praça, a exibição de Lábios sem Beijos, dirigido pelo grande Humberto Mauro, lembra que o chamado cinema silencioso, na verdade, sempre teve acompanhamento sonoro. O musicista Carlos Eduardo Pereira será o pianeiro (pianista de cinema) da sessão. Outra lembrança especial é o curta dedicado à sede do festival, Cine Centímetro, dirigido por Danon Lacerda.

Os quatro pontos de exibição dos anos anteriores continuam: a Praça da Matriz, o Cine Tela Brasil, o Cine Milímetro e o Cine Centímetro - réplica do saudoso cinema carioca Metro Tijuca, uma das principais salas de exibição de filmes de 1940 a 1970. Em paralelo, no Espaço Som, acontece a exposição Ressonâncias Históricas – A Tecnologia de Som no Cinema Brasileiro, que reúne diversos equipamentos usados em diferentes etapas da captação, processamento e finalização do som de um filme, com destaque para o famoso gravador magnético Nagra IV e para o conjunto de processadores Dolby Tipo A usados pioneiramente na introdução do Dolby no Brasil, em filmes como Corações a Mil e Ópera do Malandro. A curadoria é de Clarisse Xavier e Lívia Botelho. 

 O público também poderá usufruir do circuito paralelo Sabor CineMúsica. O evento gastronômico conta com oficinas de culinária e a presença de chefs de renome, como o francês Damien Montecer, do restaurante Club des 5, e Isaias Neries, do restaurante do Hotel Parador Lumiar, localizado em Nova Friburgo.

O Programa Formacine, que incentiva e leva as crianças da rede municipal de ensino aos cinemas, mais uma vez irá exibir uma série de produções voltadas para os públicos infantil e juvenil. Estão programadas ainda para esse ano oficinas e apresentações musicais para as crianças. Pelo terceiro ano, haverá uma sessão de audiodescrição - destinada a deficientes visuais com o premiado Colegas – O filme, de Marcelo Galvão. 

Na praça, no final de cada dia do festival, shows de grupos convidados fecham a noite.  Na quinta, a banda Madame Zero e na noite de sexta é a vez da Mais do Mesmo, cover da Legião Urbana. Sábado, o  Allegro Coral e Orquestra, regido pelo premiado maestro Renato Misiuk, apresenta um repertório dedicado ao rock nacional e ao BRock em especial.

No domingo, o Cinebloco Brass Band faz uma apresentação que inclui performances, teatro e música com trilhas consagradas do cinema em versões que misturam samba, maracatu, funk, marchinhas, côco e ritmos regionais em geral. O tom divertido fica por conta do figurino dos músicos, que aparecem caracterizados como personagens dos filmes.

O Festival CineMúsica é patrocinado pela Light, Grupo CCR, Petrobras, Eletrobrás Furnas e Senac, e certificado na Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet/Ministério da Cultura e na Lei do ICMS/ Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.

O Festival é promovido pela Associação Cultural Cine Música e conta com o apoio da Prefeitura de Valença, Casa de Cultura de Conservatória, Fecomércio, PUC-Rio, Delart e Canal Brasil.

 

SELEÇÃO: Atores e atrizes para Comédia – SP


Selecionamos atores e atrizes para compor elenco de espetáculo de comédia. 
Serão selecionados os mais diversos perfis.

O teste acontecerá no dia 09 de setembro, às 14h30, no Teatro Silvio Romero (Rua Coelho Lisboa, nº 334 - Tatuapé, São Paulo).
Importante: Os candidatos devem levar currículo artístico impresso na data do teste.

Interessados mandar fotos (rosto e corpo inteiro) e currículo para: contato@foco3.com

Educadores já podem se inscrever no processo de atribuição de aulas de 2014


Professores efetivos, estáveis e temporários devem se cadastrar até 10 de setembro

A partir das 14h dessa quinta-feira (15), começa o período de inscrições para a atribuição de aulas do próximo ano letivo. Os educadores da rede estadual de ensino deverão se cadastrar e afirmar suas opções de jornada de trabalho, por meio do sistema GDAE, até 10 de setembro.

Os professores que desejam se candidatar à contratação temporária devem realizar a pré-inscrição na diretoria de ensino onde pretendem atuar. O próximo passo para esses docentes será confirmar o cadastro online, também a partir dessa quinta-feira (15), por meio do sistema GDAE. Esses profissionais deverão realizar o Processo Seletivo Simplificado, com prova prevista para outubro.  

O período de inscrições é necessário para a melhor organização da atribuição de aulas, que deve acontecer em janeiro de 2014. Com a medida, os gestores das unidades conhecerão previamente a jornada dos professores que atuam em sua unidade, o que facilitará a distribuição das classes.

Nova opção

Para o próximo ano letivo, os educadores efetivos e estáveis contarão com uma nova opção no momento de definir sua jornada de trabalho. A partir de agora, os 181,5 mil educadores da rede estadual de ensino paulista poderão candidatar-se, também, para a contratação temporária.

 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

HOJE - Aula-espetáculo com Alexandre Zamith


No dia 27 de agosto, às 18h, tem Aula Espetáculo com o pianista Alexandre Zamith na EMESP.

Programa

CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)

Preludes

            - Des pas sur la neige

            - Ce qu'a vu le vent d'Ouest

LUCIANO BERIO (1925-2003)

6 Encores

            - Brin

            - Leaf

            - Wasserklavier

            - Erdenklavier

            - Luftklavier

            - Feuerklavier

KARLHEINZ STOCKHAUSEN (1928-2007)

Klavierstück XI

INTERVALO

SILVIO FERRAZ (1959)     

Intermezzo 1   (estreia mundial)

GEORGE CRUMB (1929)

 Five Piano Pieces

            I - Quasi improvisando

            II - Ruvido, molto energico – prestissimo – Tempo primo

            III - Notturno – sempre pizzicato

            IV - Ruvido, molto energico – prestissimo – Tempo primo

            V - Senza misurra, liberamente – Solenne

 
FLO MENEZES (1962)

Gefäß des Geistes (estreia brasileira)

Alexandre Zamith

Doutor em Música pela UNICAMP, teve sua formação pianística orientada por Gilberto Tinetti, Marisa Lacorte e Mauricy Martin. Premiado em diversos concursos nacionais de piano e música de câmara. Apresentou-se com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Campinas e a Orquestra Sinfônica de Sorocaba. Foi coordenador do Núcleo de Performance e Práticas Interpretativas e membro do Núcleo de Música e Tecnologia da Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente, desenvolve pós-doutorado na USP, com o projeto O piano em processos interativosnovos gestos e novos diálogos, sob supervisão do Prof. Dr. Fernando Iazzetta.

Entrada Franca
Data: 27/8/2013
Horário: 18:00:00
Local: Auditório Zequinha de Abreu – EMESP Tom Jobim

 

A Universidade Federal do Ceará (UFC) está com concurso aberto para o curso de Música - campus Sobral.


01 vaga: Prática Instrumental Sopros: Flauta Transversal e Flauta Doce
01 vaga: Prática Instrumental Cordas Friccionadas Graves (Violoncelo e/ou Contrabaixo)

Denominação: adjunto classe A
Regime: 40 horas/dedicação exclusiva

Exigência:
• Licenciatura em Música ou Licenciatura em Educação Musical ou Licenciatura em Educação Artística com ênfase/habilitação em Música ou Licenciatura em Artes com ênfase/habilitação em Música ou Bacharelado em Música ou Bacharelado em Música Popular
• Doutorado na área do concurso

Confira o edital (271/2013) e outras informações no link abaixo:
http://www.progep.ufc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=396&Itemid=67

Inscrições até dia 27 de agosto


Parte superior do formulário

Selecionamos Homens e Mulheres que praticam esportes para Comercial.


Perfis:

Vôlei (atacante) 
Futebol (que saiba fazer bicicleta ou voleio)
Salto com vara
Basquete
Ginástica olímpica (solo, argola, trave- necessario que hajam saltos)
Skate
Le Parkour
Bicicleta (manobras aéreas)
Acrobatas - cama elástica
Mergulho

Interessados(as) enviar contatos INBOX: 
Aqui

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mulheres para Feira de Beleza


 
Selecionamos três mulheres para recepcionar em uma feira de Produto de Beleza.
Perfil: Todas as etnias (Loira, Ruiva e Negra), bonitas, acima de 18 anos.

Local: Duque de Caxias

Dias: 06 e 07 Setembro.

Interessados enviar duas fotos, uma perfil e uma corpo inteiro para: wbrioproducoes@yahoo.com.br

ELGAR, EDWARD WILLIAM (1857-1934)


(Sir) Edward William Elgar, (2 de junho de 1857 – 23 de fevereiro de 1934) foi um compositor britânico, nascido em Broadheath, Worcestershire.
Vida. Filho de um afinador de pianos, e rodeado de música e instrumentos musicais na loja do pai,na Worcester High Street, o jovem Edward foi um auto didata em música. No verão levava nos seus passeios música para estudar, iniciando uma forte ligação entre música e natureza.

Deixando a escola aos 15 anos, começou a trabalhar com um advogado local, mas após um ano enveredou por uma carreira musical, aprendendo piano e violino. Aos 22 anos tornou-se chefe de banda no Worcester and Country Lumnatic Asylum, perto de Worcester. Foi primeiro violino nos festivais de Worcester e Birmingham, e chegou a tocar a Sexta Sinfonia e o Stabat Mater de Antonin Dvorák, sob a direção do próprio compositor. Agradou-lhe especialmente, e influenciou-o bastante, o estilo de orquestração de Dvorák.

Aos 29, então professor, conheceu a sua futura mulher Caroline Alice Robers, poetisa e escritora. Casaram-se três anos depois contra a vontade da família dela, e o presente de Edward para Caroline foi a peça para violino e piano Salut d´amour. Os Elgars passaram a morar em Londres, centro da vida musical inglesa. Após algum tempo, constataram que não podiam subsistir apenas com o trabalho de compositor de Edward, e ele decidiu voltar a dar aulas.

Obras. Durante a década de 1890, século XIX, Elgar construiu uma sólida reputação como compositor, especialmente de obra vocal para os festivais musicais das Midlands. The Black Knight, King Olaf (1896), The Light of Life e Caractacus tiveram algum sucesso, o que lhe permitiu obter um lugar de editor musical.

Em 1899, aos 42 anos de idade, compôs o seu primeiro grande trabalho orquestral, as Variações Enigma, estreadas em Londres e dirigidas por Hans Richter. Recebendo reconhecimento do público, Elgar tornou-se o compositor britânico mais conhecido da época. Este trabalho intitula-se Variations on an Original Theme (Enigma). O “enigma” é que, embora haja treze variações do tema original, este nunca é ouvido. Em 1900 estreou em Birmingham a versão coral do poema do cardeal Newman The Dream of Gerntius. Apesar  da desastrosa estréia, a obra foi posteriormente reconhecida como uma das maiores de Elgar.

Elgar é principalmente conhecido pelas Marchas de Pompa e Circunstância (1901). Logo em seguida, foi-lhe pedido para adaptar a letra de A.C. Benson para uma  Ode à Coroação do Rei Eduardo VII de Inglaterra. O resultado foi Land of Hope and Glory.

Em 1902 e 1914 Elgar teve um sucesso estrondoso, visitou quatro vezes os E.U.A., e ganhou muito dinheiro com os direitos autorais de sua obra. Entre 1905 e 1908 foi Professor de Música na Universidade de Birmingham.

A sua Sinfonia Nº 1 (1908) foi tocada cem vezes no primeiro ano. Com a chegada da I Guerra Mundial, a música de Elgar ficou um pouco fora de moda, e depois de ficar viúvo em 1920 diminuiu seu ritmo de trabalho. Pouco antes de falecer compôs um elegíaco Concerto para Violoncelo. Talvez isto sugira que Alice Elgar era sua principal influência e impulsionadora do seu êxito.

Foi armado cavaleiro em 1904 e tornado baronete em 1931. Em 1932, trabalhou com o jovem talentoso violinista Yehudi Menuhim, na época com apenas 16 anos de idade, na gravação do seu Concerto para violino.

No fim da vida iniciou uma ópera e aceitou a proposta da BBC para compor uma Terceira Sinfonia. Esta encomenda foi persuadida pelo seu amigo George Bernard Shaw, a quem Elgar tinha dedicado a obra Seven Suíte. A sua doença terminal impediu-o de completá-la, mas os esboços que deixou permitiram a Anthony Payne fazê-lo, ao estilo do compositor. Morreu no dia 23 de fevereiro de 1934. No espaço de apenas dois meses morreram outros dois importantes compositores ingleses – Gustav Holst e Frederick Delius.