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Quem sou eu
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Voz Ativa no Centro Brasileiro Britânico.
O Voz Ativa Madrigal, juntamente com o Madrigal Sempre En
Canto, participará no próximo sábado do evento “Coral Cultura Inglesa convida”.
O Evento que acontece todo último domingo dos meses do
segundo semestre, recebe tradicionalmente dois coros e o anfitrião faz uma
apresentação de boas vindas.
Para ocasião o grupo preparou repertório que homenageia o
poeta Vinícius de Moraes em seu centésimo ano de nascimento. “Acalanto da
rosa”, “Gente Humilde”, “Cotidiano 2” ,
além de outras músicas de nosso cancioneiro popular serão interpretadas “a
capella” pelo grupo de cantores sob a regência de Ricardo Barbosa.
Serviço:
31.08 – sábado – 20h00
Coral Cultura Inglesa convidaCentro Brasileiro Britânico – Cultura Inglesa
Rua Ferreira de Araujo, 741, Térreo.
Pinheiros – São Paulo – SP
Entrada Franca
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA TEMPORADA OSESP EM SETEMBRO
08 SET DOM 17H Quartetos
QUARTETO OSESP
FRANZ SCHUBERT
Quartettsatzem Dó
Menor
WITOLD LUTOSLAWSKI -
Compositor Transversal
Quarteto
HEITOR VILLA-LOBOS
Quarteto de Cordas nº 9
12 SET QUI 21H Pau-Brasil
13 SET SEX 21H Sapucaia
14 SET SÁB 16H30 Jequitibá
YAN PASCAL
TORTELIER
REGENTEFRANZ SCHUBERT
Quartettsatz
WITOLD
Quarteto
HEITOR VILLA-LOBOS
Quarteto de Cordas nº 9
12 SET QUI 21H Pau-Brasil
13 SET SEX 21H Sapucaia
14 SET SÁB 16H30 Jequitibá
ROSANA LAMOSA SOPRANO
CAROLINA FARIA CONTRALTO
LUCIANO BOTELHO TENOR
SAVIO SPERANDIO BAIXO
CORO ACADÊMICO | MARCOS THADEU REGENTE
CORO DA OSESP | NAOMI MUNAKATA REGENTE
IGOR STRAVINSKY
Sinfonia Dos Salmos
GIOACCHINO ROSSINI
Stabat Mater
19 SET QUI 19H Um Certo Olhar Noite
21 SET SÁB 14H45 Um Certo Olhar Tarde
MARCELO SOARES VIOLINO
ALEXEY CHASNIKOV VIOLINO
ANDRÉS LEPAGE VIOLA
NGUYEN THU VIOLA
RODRIGO ANDRADE VIOLONCELO
DOUGLAS KIER VIOLONCELO
RICHARD STRAUSS
Capriccio, Op.85: Introdução
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Sexteto nº 1em Si
Bemol Maior , Op.18
19 SET QUI 21H JacarandáALEXEY CHASNIKOV VIOLINO
ANDRÉS LEPAGE VIOLA
NGUYEN THU VIOLA
RODRIGO ANDRADE VIOLONCELO
DOUGLAS KIER VIOLONCELO
RICHARD STRAUSS
Capriccio, Op.85: Introdução
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Sexteto nº 1
20 SET SEX 21H Pequiá
21 SET SÁB 16H30 Ipê
YAN PASCAL
TORTELIER
REGENTE
BENJAMIN SCHMID VIOLINO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Concerto Para Violinoem
Ré Maior , Op.77
WITOLD LUTOSLAWSKI - Compositor Transversal
Concerto Para Orquestra
Ano Alemanha-Brasil
22 SET DOM 17H Recitais OsespBENJAMIN SCHMID VIOLINO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Concerto Para Violino
WITOLD LUTOSLAWSKI - Compositor Transversal
Concerto Para Orquestra
Ano Alemanha-Brasil
BENJAMIN SCHMID VIOLINO
DEJAN LAZIC PIANO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Sonata nº 1 Para Violino e Pianoem Sol Maior , Op.78
Sonata nº 2 Para Violino e Pianoem Lá Maior , Op.100
Sonata nº 3 Para Violino e Pianoem Ré Menor , Op.108
26 SET QUI 21H CarnaúbaDEJAN LAZIC PIANO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Sonata nº 1 Para Violino e Piano
Sonata nº 2 Para Violino e Piano
Sonata nº 3 Para Violino e Piano
27 SET SEX 21H Paineira
28 SET SÁB 16H30 Imbuia
LAWRENCE FOSTER REGENTE
DEJAN LAZIC PIANO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Concerto nº 3 Para Piano [transcrição de Dejan Lazic do Concerto Para Violino]
GEORGE ENESCU
Sinfonia nº 1em Mi
Bemol Maior , Op.13
DEJAN LAZIC PIANO
JOHANNES BRAHMS - Brahms Foco
Concerto nº 3 Para Piano [transcrição de Dejan Lazic do Concerto Para Violino]
GEORGE ENESCU
Sinfonia nº 1
Violinista Joshua Bell se apresenta na Sala São Paulo
Aos 46 anos, o violinista
norte-americano Joshua Bell já deixou definitivamente para trás os tempos do
menino prodígio que subiu ao palco pela primeira vez aos 12 anos, em Filadélfia. Traz ,
claro, na bagagem feitos nada desprezíveis para o universo da música clássica -
entre eles, a venda de mais de cinco milhões de discos e um punhado de prêmios
Grammy. Mas, ele diz, a vida de um intérprete não é feita de passado: por conta
disso, no início do ano, ele lançou seu primeiro disco como maestro. E, nos
recitais que faz no Brasil, esta semana, decidiu que era hora de revisitar dois
grandes pilares do repertório de seu instrumento: a Kreutzer de Beethoven e a
Sonata de Debussy. "Há muito tempo não toco essas obras, no caso do
Debussy, já se vão mais de vinte anos. Fazer este retorno significa acreditar
que, depois desse tempo, evoluí como músico a ponto de ter algo novo a dizer
sobre elas."
Bell toca na sexta, 30, no Municipal Rio e no sábado, 31, com ingressos ainda à venda, e no domingo, 1º, com lotação já esgotada, na Sala São Paulo. Além das duas peças já citadas, incluiu no programa Mozart e Grieg, sempre acompanhado do pianista italiano Alessandro Bax. Mas o Beethoven lhe interessa particularmente, diz à reportagem. Os últimos anos têm sido, ele garante, de muito estudo das partituras do compositor. À frente da orquestra da Academia de Saint-Martin in the Fields, na Inglaterra, da qual agora é diretor musical, ele se colocou o desafio de reger as sinfonias. Gravou, no início do ano, a quarta e a sétima; e, ao longo de 2013, tem se dedicado à terceira, que é contemporânea da Sonata Kreutzer. Em seguida, virão a quinta e a sexta.
"Tem sido muito rico perceber como minha atividade ao violino se transformou por conta do trabalho como maestro", ele explica. "Quando você está sozinho no palco, ou atua como solista à frente de uma orquestra, pode se dar ao luxo de simplesmente seguir seu instinto e contar com que os demais te sigam. Mas se você tem que explicar a um grupo de 50, 60 músicos como devem interpretar uma obra, então precisa fazer a lição de casa, para saber expor seus argumentos. E isso te dá uma percepção da arquitetura da peça, o que sugere uma compreensão diferente. E, claro, ao violino, esta diferença acaba se fazendo presente de forma parecida."
Bell toca na sexta, 30, no Municipal Rio e no sábado, 31, com ingressos ainda à venda, e no domingo, 1º, com lotação já esgotada, na Sala São Paulo. Além das duas peças já citadas, incluiu no programa Mozart e Grieg, sempre acompanhado do pianista italiano Alessandro Bax. Mas o Beethoven lhe interessa particularmente, diz à reportagem. Os últimos anos têm sido, ele garante, de muito estudo das partituras do compositor. À frente da orquestra da Academia de Saint-Martin in the Fields, na Inglaterra, da qual agora é diretor musical, ele se colocou o desafio de reger as sinfonias. Gravou, no início do ano, a quarta e a sétima; e, ao longo de 2013, tem se dedicado à terceira, que é contemporânea da Sonata Kreutzer. Em seguida, virão a quinta e a sexta.
"Tem sido muito rico perceber como minha atividade ao violino se transformou por conta do trabalho como maestro", ele explica. "Quando você está sozinho no palco, ou atua como solista à frente de uma orquestra, pode se dar ao luxo de simplesmente seguir seu instinto e contar com que os demais te sigam. Mas se você tem que explicar a um grupo de 50, 60 músicos como devem interpretar uma obra, então precisa fazer a lição de casa, para saber expor seus argumentos. E isso te dá uma percepção da arquitetura da peça, o que sugere uma compreensão diferente. E, claro, ao violino, esta diferença acaba se fazendo presente de forma parecida."
JOSHUA BELL - Sala São Paulo. Pça. Julio Prestes, s/nº, tel. 3367-9500. Dias 31/8 e 1º/9, às 21h. De R$
Selecionamos lutadores para Comercial.
Cachê: Entre 4.000,00 e 8.000,00
Interessados enviar, com urgência, material para:gisely@agenciacintra.com.br
Bienal do Livro do Rio tem fila de espera para salão de negócios
Criada
há 30 anos, a Bienal do Livro do Rio é, há pelo menos 14, quando surgiu a
programação com debates e sessões de bate-papo, bem mais do que uma feira
comercial. Tornou-se um evento cultural de massa – esperam-se mais de 600 mil
pessoas em 11 dias –, voltado para todas as idades. O objetivo final, no
entanto, é o crescimento do mercado editorial, e, para isso, é preciso vender.
Pensando
nas transações internacionais, pela primeira vez será instalado no Riocentro um
salão de negócios para encontros de editores e agentes literários estrangeiros
e brasileiros. Será num mezanino no pavilhão verde e funcionará de amanhã a
sábado. Dezoito estações de trabalho foram disponibilizadas, ao custo de R$ 890
cada um, e se formou até lista de espera. Entre os confirmados, representantes
de autores, agências literárias e editoras daqui e da Alemanha, Estados Unidos,
Canadá, Chile e Gana.
“Fizemos
algo nos moldes das feiras de Frankfurt, Guadalajara e Turim, uma mesa para
cada um, como um escritório para fazer reuniões. É um lugar privativo, sem
acesso do público, pensado para facilitar os contatos”, descreve Sonia Jardim,
presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), um dos
organizadores da Bienal.
A Alemanha
é a convidada de honra e está mandando uma delegação robusta. Dos 28 autores
estrangeiros convidados, dez vêm do país. O estande alemão, concebido pelos
institutos Goethe do Rio e de São Paulo, terá workshops, performances e rodas
de conversa. Em outubro, será a vez do Brasil, na condição de homenageado, se
divulgar por lá, durante a Feira de Frankfurt – a maior do mundo.
A
programação cultural tem mais de 100 sessões. Os organizadores acreditam que o
contato com o autor estimula o público a comprar.
As
atrações foram idealizadas de forma plural. O público masculino vai se
identificar com o Placar Literário, que abordará a literatura de futebol de
clássicos como Nelson Rodrigues e José Lins dos Rego. Os adolescentes devem se
encaminhar para o Conexão Jovem e o #acampamento na Bienal, onde estarão
best-sellers dessa geração de leitores, como Eduardo Spohr e Thalita Rebouças,
além da menina catarinense Isadora Faber, que ficou famosa em todo o País por
divulgar na internet os problemas de sua escola. O Mulher & Ponto, entre
outras atrações, promove uma “leitura afetiva” da obra de Lygia Fagundes
Telles.
Na
última edição, a presença do padre-escritor Marcelo Rossi fez a Bienal bater
seu recorde: 110 mil pessoas num único dia, o que fez acabar até a água do
Riocentro. Esta edição aparentemente não tem um autor com esse potencial. Entre
os convidados, estão grandes vendedores de livros, como os norte-americanos
Nicholas Sparks, James C. Hunter, Sylvia Day e Corey May.
BIENAL DO LIVRO DO RIO Programação completa:
http://www.bienaldolivro.com.br/
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Ballet Carmina Burana será a atração do domingo no Municipal com ingressos a 1 Real
Composição mais
célebre do alemão Carl Orff e uma das mais famosas obras sinfônicas com coral
do século XX, a cantata Carmina Burana, composta em 1937, inspirou o coreógrafo
argentino Mauricio Wainrot na criação do ballet homônimo, que chega pela
primeira vez ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – espaço da
Secretaria de Estado de Cultura – na programação artística elaborada pelo
Maestro Isaac Karabtchevsky.
O espetáculo que reúne esta coreografia e os
pas-de-deux Ecos e Chopin Nº 1, também de Wainrot, será apresentado pelo
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do TM no projeto Domingo no Municipal, em 1º
de setembro, às 11h, com ingressos a R$ 1,00. Entre os solistas do ballet,
estarão a primeira bailarina do BTM Cláudia Mota e os primeiros solistas
Deborah Ribeiro, Karen Mesquita, Priscila Albuquerque, Priscilla Mota, Cícero
Gomes, Edifranc Alves, Filipe Moreira, Joseny Coutinho, Moacir Emanoel e
Rodrigo Negri. O Ballet do Theatro Municipal tem direção de Sérgio Lobato. À
frente da Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal e do Coro Infantil da
UFRJ, que faz participação neste espetáculo, estará o Maestro convidado Abel
Rocha. A pianista Priscila Bomfim fará o solo do 2º Movimento do Concerto para
piano No.1 na coreografia Chopin Nº 1 e os cantores líricos Priscila
Duarte (soprano), Sebastião Câmara (tenor) e Homero Velho (baixo) serão os
solistas em Carmina
Burana.
Cantada em francês antigo, alemão medieval e
latim, Carmina Burana é baseada em textos poéticos do século XIII,
pertencentes ao manuscrito conhecido como Codex Latinus Monacensis, encontrado
em 1803 no convento de Benediktbeuern, na Baviera. O códex é composto por 315
composições poéticas de monges errantes, das quais o compositor extraiu algumas
canções e arranjou para orquestra e coro, estruturando a obra em prólogo e três
partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna. Na primeira parte
– Primo Vere (Primavera) – celebra-se o encontro do Homem com a Natureza.
Na segunda – In Taberna (Na Taberna)– predominam os cantos goliardescos
que celebram as maravilhas do vinho. Na terceira – Cour D’Amours (Corte de
Amores) – exalta-se o amor. Ao final, repete-se o coro de invocação à Fortuna.
A obra estreou na Ópera de Frankfurt, em 1937, e integra a trilogia completada
com Catulli Carmina (1943) e Trionfo di Afrodite (1952).
Criado para o Royal Ballet de Flanders, na Bélgica,
o ballet Carmina Burana obteve grande sucesso em sua estreia e na turnê que se
seguiu pela Europa e Ásia. Mauricio Wainrot seguiu o mesmo padrão cíclico em
sua coreografia, mantendo as cinco seções nas quais a música de Orff é dividida
– Fortuna, Primavera, Corte do Amor, Na Taberna e Fortuna. “Eu uso a música
como um todo, em cada parte o corpo de baile tem muito a dizer e dançar, como
também há diferentes solistas principais e solos importantes. Carmina Burana é
uma obra coreográfica para uma companhia de ballet inteira”, explica Wainrot.
Além do Royal Ballet de Flandres, o ballet integra o repertório de companhias
como Royal Winnipeg Ballet do Canadá, Ballet de l’Opera de Bordeaux na França,
Ballet Contemporáneo del Teatro San Martin, na Argentina, National Ballet da
Turquia e Cincinnati Ballet, nos EUA.
Chopin Nº 1 é a primeira coreografia de Wainrot
sobre a obra do compositor, o Concerto Nº 1 para piano e orquestra em mi menor,
que terá o pas-de-deux do segundo movimento apresentado neste programa: “Com
seu extraordinário romantismo, Chopin me provocou imagens e emoções profundas,
únicas, que surgiam irremediavelmente de sua maravilhosa música, para
serem trasladadas ao movimento, situações e as diferentes frases coreográficas
que formam hoje minha obra”, comenta o coreógrafo.
Criado em 1997 para o Jovem Ballet de Quebec, companhia
da escola do Les Grands Ballet Canadiens de Montreal, o pas-de-deux Ecos,
elaborado sobre a música de Samuel Barber, Adagio para Cordas, obteve grande
sucesso desde então. Renomados bailarinos, como Julio Bocca e Eleonora Cassano,
dançaram-no por quase uma década com o Ballet Argentino. Estreou em Paris, no
Palais de Sports, com Sylvianne Bayard, ganhadora do Prix de Lausanne, e seu
marido Daryl Phillips, e ainda em Buenos Aires , no Teatro Colón, com Silvina
Perrillo e Alejandro Parente. “O duo segue a linha romântica da música, é muito
lírico e é como uma relação noturna entre os seres que se encontram”, define
Mauricio Wainrot.
SERVIÇO**
DOMINGO NO MUNICIPAL
Carmina BuranaBallet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Programa:
Chopin Nº 1 - Concerto para piano No.1 | 2º
Movimento
Música: Frédéric ChopinCoreografia: Mauricio Wainrot
Solistas: Deborah Ribeiro / Edifranc Alves
Pianista solista: Priscila Bomfim
Ecos - Adagio para Cordas
Música: Samuel BarberCoreografia: Mauricio Wainrot
Solistas: Cláudia Mota / Joseny Coutinho
Carmina Burana
Música: Carl OffCoreografia: Mauricio Wainrot
Solistas:
Priscila Albuquerque / Rodrigo Negri
Karen Mesquita / Moacir Emanuel em Corte de Amores
Cantores Solistas
Priscila Duarte, Sebastião Câmara e Homero Velho
Desenho de Luz: Eli Sirlin
Cenógrafo: Carlos Gallardo Figurinistas: Mini Zucheri (Chopin Nº1) e Carlos Gallardo (Carmina Burana e Ecos)
Remontagem: Miguel Angel Elias e Eric Frederic
Regência: Abel Rocha
Participação
Coral Infantil da UFRJ
Direção Artística e Regência: Maria José Chevitarese
Theatro Municipal do Rio de JaneiroCoral Infantil da UFRJ
Direção Artística e Regência: Maria José Chevitarese
Praça Floriano, s/nº - Centro
Dia 1º de setembro, às 11h
Ingressos populares: R$ 1,00*
Classificação etária: Livre
Duração: 120 minutos (com intervalo)
Informações: (21) 2332-9191 GRÁTIS (21) 2332-9191 end_of_the_skype_highlighting
*Vendas somente no dia da apresentação, diretamente na entrada principal do Theatro Municipal, a partir das 10h.
Jurowski, sábia batuta e o mistério do maestro
Os
músicos da Osesp aplaudiram muito o maestro russo Michail Jurowski, após a
execução da décima sinfonia de Shostakovich, na Sala São Paulo. De fato, a
performance fora arrebatadora. E, de fato, ele exibiu uma intimidade
diferenciada com a sinfonia do compositor com o qual chegou a tocar piano a
quatro mãos. Mas não é considerado um dos grandes regentes da atualidade.
Construiu sua carreira em torno de repertórios alternativos. Aos 68 anos, cabelos
e barba ralos e brancos, alquebrado e de bengala, compôs a figura de veterano e
sábio profissional da batuta.
Na
sinfonia, extraiu da Osesp o que ela não sabia que podia dar, em termos de
maturidade e requinte no fraseado, dinâmica e alquimia do equilíbrio entre os
timbres. Um triunfo. Jurowski repetiu a mágica que Frank Shipway já fez várias
vezes no pódio da Sala São Paulo.
Mas o
entusiasmo dos músicos em cena aberta foi tão grande que saí da Sala São Paulo
me perguntando por que as orquestras se transfiguram tanto com certos regentes
convidados, que só trabalham com os músicos por três, quatro ensaios e três
concertos durante uma semana. A Osesp tem dado inúmeros exemplos dessa
transfiguração (a mais espantosa costuma acontecer com Shipway).
Chistian
Merlin, autor do recente livro Au Coeur de l'Orchestre (Ed. Fayard, Paris,
2012), ajuda a entender o fenômeno ao distinguir dois tipos de maestro. O
primeiro: os "don juans", que seduzem uma orquestra por uma semana,
mas não se saem bem quando casam com uma delas. Cita André Previn como
protótipo do "regente convidado": fulgurante no primeiro concerto,
entediante como comandante fixo. Do outro lado, regentes como Simon Rattle (25
anos com a orquestra de Birmingham e 11 com a de Berlim) que só se dão bem casando.
O
problema básico é que hoje em dia as orquestras fazem demasiadamente
"música casual" com batutas convidadas, não se beneficiam da presença
do titular no dia a dia. Como os titulares se dividem entre várias orquestras,
Merlin diz que "seu poder se desloca cada vez mais para as mãos do diretor
administrativo, com frequência nomeado antes do diretor musical e nem sempre
com visão artística tão forte quanto a do maestro". Talvez isso explique
por que a Osesp fica tão seduzida por determinados regentes convidados.
Mas a
noite começou esplêndida, com o concerto para violoncelo do compositor polonês
Witold Lutoslawski. Obra de 1970, não cede à facilidade. É complexa. Começa com
uma enorme cadência solo sob um pedal longuíssimo, que sustenta uma música
tecida de modo pontilista, isto é, estilhaçada em aéreas combinações de
timbres. O comando está sempre com o violoncelista - no caso, o holandês Pieter
Wispelwey (foto), músico notável que, por meio de expressões faciais e
corporais, faz do ato de tocar uma explosão de comunicabilidade com o público.
Estadão/JOÃO MARCOS COELHO
Roberta Sá apresenta-se frente à Osusp
Nos próximos dias 31 de Agosto e 1º de Setembro a
OSUSP - Orquestra Sinfônica da USP recebe Roberta Sá para espetáculos em que a
cantora interpreta vários de seus sucessos e clássicos da MPB em arranjos
sinfônicos. É o início do projeto "OSUSP Convida", idealizado pelo
maestro Ricardo Bologna. As apresentações acontecem no Teatro Paulo Autran do
Sesc Pinheiros.
Música clássica e música popular se encontram no
projeto "OSUSP Convida", idealizado por Ricardo Bologna, um dos
regentes principais da OSUSP-Orquestra Sinfônica da USP.
Os primeiros espetáculos do projeto serão realizados no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros nos dias 31 de Agosto e 1º de Setembro tendo como convidada a cantora Roberta Sá, grande expoente da nova geração da MPB.
A OSUSP, sob regência de Ricardo Bologna, faz a primeira parte do programa, apresentando duas peças:
Os primeiros espetáculos do projeto serão realizados no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros nos dias 31 de Agosto e 1º de Setembro tendo como convidada a cantora Roberta Sá, grande expoente da nova geração da MPB.
A OSUSP, sob regência de Ricardo Bologna, faz a primeira parte do programa, apresentando duas peças:
"A Chegada dos Candangos", composição
sinfônica de Antonio Carlos Jobim, terceiro movimento da "Brasília -
Sinfonia da Alvorada" (obra criada por Jobim em parceria com Vinícius de
Moraes, a pedido do presidente Juscelino Kubitschek)
E "Bachianas Brasileiras nº 2" – vale
lembrar que a obra tem como último de seus quatro movimentos "O trenzinho
do caipira", uma das peças mais conhecidas e amadas de Heitor Villa-Lobos.
Na segunda parte do espetáculo, sobe ao palco
Roberta Sá. Acompanhada pela OSUSP, sempre com Ricardo Bologna à batura, ela
vai vai cantar alguns de seus sucessos – o set list tem "Você nao poderia
surgir agora", "Mais alguém" e "Samba de um minuto" –
e ainda clássicos da MPB – "Insensatez" (Jobim & Vinícius),
"Wave" (Jobim) e "Pelas tabelas" (Chico Buarque).
Todas essas músicas serão apresentadas em "traje de gala", em arranjos sinfônicos dos compositores, arranjadores e instrumentistas Newton Carneiro e Rodrigo Morte especialmente escritos para o projeto "OSUSP Convida".
Todas essas músicas serão apresentadas em "traje de gala", em arranjos sinfônicos dos compositores, arranjadores e instrumentistas Newton Carneiro e Rodrigo Morte especialmente escritos para o projeto "OSUSP Convida".
Declaração de amor – Roberta Sá é uma das estrelas
maiores da nova geração de cantoras da MPB.
Nascida em Natal, RN, em 1980, mora no Rio de Janeiro desde os nove anos. Começou a cantar na adolescência, e o marco zero de sua carreira foi um show no Mistura Fina, no Rio, em 2002.
Logo depois se lançou de verdade quando sua gravação de “A Vizinha do Lado”, clássico de Dorival Caymmi, foi tema da novela “Celebridade”.
O primeiro primeiro disco saiu em 2004, "Sambas & Bossas". No ano seguinte outro CD, “Braseiro”. Nos dois, um repertório no qual a cantora expressava seu amor à música popular brasileira.
“Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria”, o terceiro disco, saiu em 2007, tendo entre os convidados especiais Lenine, Carlos Malta e Hamilton de Holanda. Com ele, Roberta ganhou dois prêmio da APCA: "melhor cantora" e "melhor álbum".
Dois anos mais tarde Roberta Sá fez o show “Pra Se Ter Alegria”, com músicas desses discos, em apresentações que resultaramem um DVD
e em um novo CD, ambos com o título “Pra Se Ter Alegria”.
Seu projeto seguinte foi o CD “Quando o Canto é Reza”, de 2010. Gravado com o Trio Madeira Brasil, foi todo ele dedicado a músicas do compositor baiano Roque Ferreira.
Seu disco mais recente é “Segunda Pele”, lançado em 2012.
Sucesso de crítica e de público, Roberta Sá já ultrapassou a marca de 200 mil discos vendidos, e em 2012 fez mais de 100 shows em vários estados brasileiros e em Portugal.
Nascida em Natal, RN, em 1980, mora no Rio de Janeiro desde os nove anos. Começou a cantar na adolescência, e o marco zero de sua carreira foi um show no Mistura Fina, no Rio, em 2002.
Logo depois se lançou de verdade quando sua gravação de “A Vizinha do Lado”, clássico de Dorival Caymmi, foi tema da novela “Celebridade”.
O primeiro primeiro disco saiu em 2004, "Sambas & Bossas". No ano seguinte outro CD, “Braseiro”. Nos dois, um repertório no qual a cantora expressava seu amor à música popular brasileira.
“Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria”, o terceiro disco, saiu em 2007, tendo entre os convidados especiais Lenine, Carlos Malta e Hamilton de Holanda. Com ele, Roberta ganhou dois prêmio da APCA: "melhor cantora" e "melhor álbum".
Dois anos mais tarde Roberta Sá fez o show “Pra Se Ter Alegria”, com músicas desses discos, em apresentações que resultaram
Seu projeto seguinte foi o CD “Quando o Canto é Reza”, de 2010. Gravado com o Trio Madeira Brasil, foi todo ele dedicado a músicas do compositor baiano Roque Ferreira.
Seu disco mais recente é “Segunda Pele”, lançado em 2012.
Sucesso de crítica e de público, Roberta Sá já ultrapassou a marca de 200 mil discos vendidos, e em 2012 fez mais de 100 shows em vários estados brasileiros e em Portugal.
Regente, solista e camerista – Ricardo Bologna é
regente principal da OSUSP-Orquestra Sinfônica da USP, timpanista solista da
OSESP-Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e professor do Departamento de
Música da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.
De2008 a 2011 foi regente
titular da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo. Na temporada 2009
regeu a Orquestra de Câmara da OSESP.
Dirigiu também as Orquestras Sinfônicas do Conservatório de Genebra, de Minas Gerais, São Bernardo do Campo, Jovem do Estado de São Paulo, o Coro da Camerata de Curitiba, a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Banda Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra de Câmara do Amazonas, a Filarmônica de Minas e a Camerata Aberta.
Em 2002, foi o vencedor do II Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes.
Nesse mesmo ano fundou o Percorso Ensemble, grupo especializado na execução do repertório dos séculos XX e XXI. O grupo lançou em 2007 o CD "Berio+", com participação da cantora Céline Imbert. Em 2009 lançado CD com obras de jovens compositores brasileiros. Em Setembro próximo será lançado novo CD do grupo, "Ligeti+", com a primeira gravação por um grupo brasileiro da obra "Kammerkonzert para 13 instrumentistas", de György Ligeti.
Bologna tem também o Duo Contexto de percussão, que fundou em 1989 com o percussionista Eduardo Leandro. O Duo foi segundo colocado no VI Prêmio Eldorado de Música (1991) e conquistou o primeiro prêmio no Festival de Música de Câmara de Dusseldorf, na Alemanha (1996). Em 1993 tornou-se grupo em residência no Centro Internacional de Percussão em Genebra, Suíça, realizando concertos e turnês pela Europa, EUA e Japão. Bologna e Leandro lançaram em 2009 o CD "Duo Contexto".
Ricardo Bologna tem intensa atividade como solista e camerista em concertos pelo Brasil e no Exterior. Foi percussionista convidado da Orchestre dela Suisse Romande e do
Ensemble Contrechamps, ambos na Suíça, com participação em vários festivais e
turnês.
Tem bacharelado pela Unesp, mestrado pela Haute École de Musique de Genève e "Artist Diploma" pelo Rotterdam Conservatorium.
De
Dirigiu também as Orquestras Sinfônicas do Conservatório de Genebra, de Minas Gerais, São Bernardo do Campo, Jovem do Estado de São Paulo, o Coro da Camerata de Curitiba, a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Banda Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra de Câmara do Amazonas, a Filarmônica de Minas e a Camerata Aberta.
Em 2002, foi o vencedor do II Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes.
Nesse mesmo ano fundou o Percorso Ensemble, grupo especializado na execução do repertório dos séculos XX e XXI. O grupo lançou em 2007 o CD "Berio+", com participação da cantora Céline Imbert. Em 2009 lançado CD com obras de jovens compositores brasileiros. Em Setembro próximo será lançado novo CD do grupo, "Ligeti+", com a primeira gravação por um grupo brasileiro da obra "Kammerkonzert para 13 instrumentistas", de György Ligeti.
Bologna tem também o Duo Contexto de percussão, que fundou em 1989 com o percussionista Eduardo Leandro. O Duo foi segundo colocado no VI Prêmio Eldorado de Música (1991) e conquistou o primeiro prêmio no Festival de Música de Câmara de Dusseldorf, na Alemanha (1996). Em 1993 tornou-se grupo em residência no Centro Internacional de Percussão em Genebra, Suíça, realizando concertos e turnês pela Europa, EUA e Japão. Bologna e Leandro lançaram em 2009 o CD "Duo Contexto".
Ricardo Bologna tem intensa atividade como solista e camerista em concertos pelo Brasil e no Exterior. Foi percussionista convidado da Orchestre de
Tem bacharelado pela Unesp, mestrado pela Haute École de Musique de Genève e "Artist Diploma" pelo Rotterdam Conservatorium.
Alto grau de excelência – A OSUSP-Orquestra Sinfônica
da USP, considerada a melhor orquestra universitária da América Latina, foi
fundada em 1975.
Desde então, atua ativamente em sua missão de estimular a educação e a cidadania em sentido amplo, incluindo em sua programação repertório de compositores brasileiros e sul-americanos, concertos educativos e didáticos nas principais salas de concerto e nos campi da USP-Universidade de São Paulo.
Seu primeiro regente foi o compositor Camargo Guarnieri, cargo que exerceu até sua morte em 1993). Em1996, a OSUSP lançou um CD
apenas com obras suas.
Em 2003 lançou novo CD, este com composições escolhidas especialmente para seu núcleo de cordas. No mesmo ano, foi criado pelo Maestro Ronaldo Bologna o Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri.
De2002 a 2008, sob regência de
Carlos Moreno, a Orquestra promoveu o Projeto Academia, voltado ao
aperfeiçoamento de músicos profissionais. Em 2005, lançou CD em comemoração aos
30 anos de sua fundação. Em 2006
a OSUSP recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor
Orquestra do Ano”.
De2009 a 2011 foi dirigida
pela maestrina Ligia Amadio. Em 2012,
a partir de uma reestruturação administrativa e
artística, a OSUSP passou a ter dois regentes principais, os maestros Wagner
Polistchuk e Ricardo Bologna, mantendo seu alto grau de excelência.
Na Temporada2013, a programação da
OSUSP inclui a apresentação da obra vencedora do Concurso Nacional de
Composição Camargo Guarnieri e uma composição de Newton Carneiro especialmente
encomendada pela orquestra, além de obras de grandes compositores nacionais e
internacionais. Destaque-se que, além de Polistchuk e Bologna, a OSUSP terá
concertos dirigidos por maestros convidados (Kenneth Kiesler, dos Estados
Unidos, e Benoît Fromanger, da França) e a presença de vários solistas
convidados: a percussionista americana Evelyn Glennie, a acordeonista alemã
Claudia Buder, o violinista brasileiro, Davi Graton, as pianistas Marian Sobula
(Polônia), Karin Fernandes (Brasil) e Olga Solovieva (Rússia), e os cantores
Katherine Jenkins (Reino Unido) e Douglas Hahn (Brasil).
Desde então, atua ativamente em sua missão de estimular a educação e a cidadania em sentido amplo, incluindo em sua programação repertório de compositores brasileiros e sul-americanos, concertos educativos e didáticos nas principais salas de concerto e nos campi da USP-Universidade de São Paulo.
Seu primeiro regente foi o compositor Camargo Guarnieri, cargo que exerceu até sua morte em 1993). Em
Em 2003 lançou novo CD, este com composições escolhidas especialmente para seu núcleo de cordas. No mesmo ano, foi criado pelo Maestro Ronaldo Bologna o Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri.
De
De
Na Temporada
S E R V I Ç O
Sesc Pinheiros
Sábado, 31 de Agosto, 20 horas
Domingo, 1º de Setembro, 18 horas
ROBERTA SÁ
&
Orquestra Sinfônica da USP-OSUSP
Regência Ricardo Bologna
&
Orquestra Sinfônica da USP-OSUSP
Regência Ricardo Bologna
Programa
Orquestra Sinfônica da USP
Ricardo Bologna, regente
Ricardo Bologna, regente
Antonio Carlos Jobim
A Chegada dos Candangos (3º movimento de "Brasília - Sinfonia da Alvorada")
Heitor Villa-Lobos
Bachianas Brasileiras No. 2
Prelúdio (O canto do capadócio)
Ária (O canto da nossa terra)
Dansa (Lembrança do sertão)
Toccata (O trenzinho do caipira)
Roberta Sá &
Orquestra Sinfônica da USP
Ricardo Bologna, regente
A Chegada dos Candangos (3º movimento de "Brasília - Sinfonia da Alvorada")
Heitor Villa-Lobos
Bachianas Brasileiras No. 2
Prelúdio (O canto do capadócio)
Ária (O canto da nossa terra)
Dansa (Lembrança do sertão)
Toccata (O trenzinho do caipira)
Roberta Sá &
Orquestra Sinfônica da USP
Ricardo Bologna, regente
Mais alguém (Moreno Veloso e Quito Ribeiro)¹
Você não poderia surgir agora (Dudu Falcão)²
Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)¹
Wave (Antonio Carlos Jobim)²
Samba de um minuto(Rodrigo Maranhão)¹
Pelas tabelas (Chico Buarque)²
Músicas em arranjos sinfônicos de Newton Carneiro¹ e Rodrigo Morte²
Você não poderia surgir agora (Dudu Falcão)²
Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)¹
Wave (Antonio Carlos Jobim)²
Samba de um minuto(Rodrigo Maranhão)¹
Pelas tabelas (Chico Buarque)²
Músicas em arranjos sinfônicos de Newton Carneiro¹ e Rodrigo Morte²
Sesc Pinheiros
Teatro Paulo Autran (1010 lugares)
Rua Paes Leme 195, Pinheiros, 3095-9400
Teatro Paulo Autran (1010 lugares)
Rua Paes Leme 195, Pinheiros, 3095-9400
INGRESSOS
R$ 32,00
[R$ 16,00, usuários inscritos, +60 anos, estudantes com carteirinha e professores da rede pública; R$ 8,00, trabalhadores no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes]. Ingressos à venda na Rede Ingresso Sesc.
Duração: ~ 80 minutos[R$ 16,00, usuários inscritos, +60 anos, estudantes com carteirinha e professores da rede pública; R$ 8,00, trabalhadores no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes]. Ingressos à venda na Rede Ingresso Sesc.
Indicação etária: não recomendado para menores de 10 anos
Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas faz dois concertos gratuitos neste final de semana
A Orquestra
Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) faz dois concertos gratuitos neste final
de semana. Na sexta-feira, 30 de agosto, vai à Câmara Municipal de Campinas
para apresentar, a partir das 20h, peças de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Igor
Stravinsky. No dia seguinte, no mesmo horário, estará presente no Auditório
Cláudio Santoro, em Campos do Jordão, para exibição especial de inverno ao lado
do pianista Alessandro Santoro, filho do maestro que dá nome ao local.
O programa é o mesmo da noite anterior, mas com
adição da obra o “Concerto nº3 para piano e orquestra”, de autoria do
homenageado da noite. “Papai nos deixou um enorme acervo ligado à música clássica
erudita. Como músico e filho, é um grande privilégio tocar mais uma vez a obra
dele, especialmente no espaço que leva o seu nome”, celebrou Santoro.
O espetáculo marca o lançamento da “Série Claudio
Santoro” que, anualmente, realizará apresentações em homenagem à vida e obra do
maestro. Compositor e multiinstrumentista, é considerado um dos maiores nomes
da música clássica brasileira, com reconhecimento internacional. O concerto
será o primeiro de uma nova programação que está sendo elaborada para o Auditório,
sob a gestão do governo do Estado de São Paulo.
Obras
Após o sucesso da ópera “Il Guarany”, no Teatro
alla Scala de Milão em 1870, Carlos Gomes decidiu que não gostaria de ser
admirado apenas pelo seu exotismo. Assim sendo, em sua segunda ópera na Itália,
“Fosca” (1873), trabalha com um enredo ao gosto italiano, que se passa na
região de Veneza, onde piratas, liderados pelo irmão de Fosca, sequestram o
nobre Paolo. Fosca se apaixona por ele e o drama se desenvolve até a
protagonista perder a razão.
Já Alexandre Levy teve uma relação especial com
Campinas: era filho de Henrique Luiz Levy, clarinetista amador e vendedor de
joias que passou um bom tempo hospedado na casa de Carlos Gomes. Foi ele quem
incentivou Carlos Gomes a tentar a sorte no Rio de Janeiro. Alexandre começou
sua carreira de pianista aos oito anos e foi apontado por um crítico como
“Mozart redivivo”. Ainda jovem, começou a compor e entre 1880 e 1882 conseguiu
editar algumas obras para piano na Europa. É desta época a “Fantasia para dois
pianos” baseada em temas da ópera “Il Guarany” de Carlos Gomes.
O balé “O Pássaro de fogo – Suíte 1919” estreou na Ópera de
Paris em 1910 e foi o primeiro dos três que Stravinsky escreveu para os “Balés
Russos” dirigidos pelo empresário Serguei Diaghlev. Esta companhia, sediada na
capital francesa no período anterior à Primeira Guerra Mundial, revolucionou o
conceito de dança e tinha entre suas estrelas o lendário Vaslav Nijinski. O
enredo é baseado em um antigo conto de fadas russo sobre forças humanas
(representadas pelo Príncipe Ivan e diversas princesas), e sobrenaturais (o
Pássaro de Fogo e o demônio Kashchei, descrito como um ogro esverdeado).
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
A 7ª edição do Festival CineMúsica acontece de 5 a 8 de setembro
Filmes,
estreias, gastronomia, shows agitam a cidade de Conservatória, no Rio
A cidade da seresta recebe pelo sétimo
ano consecutivo o Festival CineMúsica, dedicado ao universo do som no cinema.
Esta edição tem como tema o BRock - o rock dos anos 80, a terceira geração do
rock’n roll nacional que surgiu no final da ditadura militar trazendo ironia,
novas referências e acento pop. Serão trazidos de novo à cena o emblemático e
inaugural Circo Voador, a carreira do cineasta Lael Rodrigues - principal
divulgador da nova música - e grupos como Blitz, Legião Urbana, Dorsal
Atlântica e muitos outros mais.
O Festival
cresce a cada ano e além dos filmes, palestras, oficinas,
gastronomia e mesas-redondas, apresenta mais uma vez algumas novidades: uma
parceria com a PUC-Rio, um júri especial para a escolha dos filmes premiados, a
realização do I Encontro Nacional dos Profissionais do Som e a presença de três
homenageados ilustres dos bastidores do cinema: a editora e montadora premiada
Virgínia Flores, o projecionista Silvério, de 101 anos, e o empresário Cezário
Felfelli.
A direção
do festival é de Ivo Raposo Júnior e a curadoria é de Hernani
Heffner, que destaca neste ano a comemoração dos 80 anos da chegada do som ótico ao Brasil, marcada pelo
lançamento de Voz do Carnaval, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro. O filme,
considerado perdido por longo tempo, reaparecerá com a exibição de um raríssimo
fragmento sonoro. Haverá também uma reflexão ampla sobre o profissional de
criação sonora e sobre a trajetória da crítica cinematográfica. No novo espaço
Tenda PUC essas mesas-redondas serão seguidas da exibição de filmes comentados
por um membro da equipe e por um crítico de cinema selecionado. Entre os
críticos convidados estão Miguel Pereira, Rodrigo Fonseca e Luís Alberto Rocha
Melo.
Este ano,
o evento oferece três prêmios voltados para a criação sonora: os tradicionais Troféu
CineMúsica para longas exibidos entre julho de 2012 e junho de 2013; e Troféu
Light para curtas do mesmo período; e o novo Prêmio Delart CineMúsica de
serviços sonoros para cineastas com até 2 longas realizados.
O Prêmio
Delart CineMúsica, de serviços de pós produção sonora, é um incentivo à busca
pela excelência técnica e artística por realizadores iniciantes. Os filmes
serão exibidos durante o festival e um júri especial escolherá o grande
vencedor, que receberá 15 horas de mixagem no Delart Estúdios Cinematográficos,
responsável pela pós-produção sonora de grandes clássicos brasileiros, como O
Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro e Linha de Passe, e pela grande
maioria das dublagens para cinema e televisão exibidas no país.
A
programação inclui 92 filmes e, entre eles, alguns destaques: A Nave, dirigido
por Tainá Menezes, terá uma special working test screening na abertura do
festival e tem foco na história do Circo Voador; a Pré-estréia Mundial de
Dorsal – A História da Dorsal Atlântica, dirigido por Frederico Neto e Alex
Aguiar, que aborda a trajetória de uma das principais bandas de heavy metal dos
anos 80; Eles Voltam, de Marcelo Lordello, vencedor do último Festival de
Brasília; Balada do Provisório, comédia de espírito carioca de Felipe David
Rodrigues, um dos destaques da Mostra de Cinema de Tiradentes; e o documentário
Mazzaropi, de Celso Sabadin, realizado para comemorar o centenário do ator,
roteirista, diretor e produtor paulista Amácio Mazzaropi.
Também
estão incluídas mais algumas obras que fazem referência ao universo da música
como Paulo Moura - Alma do Brasil, Ensaio sobre o Silêncio, Viva Viva, Um filme
para Dirceu, Desagradável e Música Serve Para Isso – Uma História dos Mulheres
Negras, entre outros. No Cine Praça, a exibição de Lábios sem Beijos, dirigido
pelo grande Humberto Mauro, lembra que o chamado cinema silencioso, na verdade,
sempre teve acompanhamento sonoro. O musicista Carlos Eduardo Pereira será o
pianeiro (pianista de cinema) da sessão. Outra lembrança especial é o curta
dedicado à sede do festival, Cine Centímetro, dirigido por Danon Lacerda.
Os quatro
pontos de exibição dos anos anteriores continuam: a Praça da Matriz, o Cine
Tela Brasil, o Cine Milímetro e o Cine Centímetro - réplica do saudoso cinema
carioca Metro Tijuca, uma das principais salas de exibição de filmes de 1940 a 1970. Em paralelo, no
Espaço Som, acontece a exposição Ressonâncias Históricas – A Tecnologia de Som
no Cinema Brasileiro, que reúne diversos equipamentos usados em diferentes
etapas da captação, processamento e finalização do som de um filme, com
destaque para o famoso gravador magnético Nagra IV e para o conjunto de
processadores Dolby Tipo A usados pioneiramente na introdução do Dolby no
Brasil, em filmes como Corações a Mil e Ópera do Malandro. A curadoria é de
Clarisse Xavier e Lívia Botelho.
O
público também poderá usufruir do circuito paralelo Sabor CineMúsica. O evento
gastronômico conta com oficinas de culinária e a presença de chefs de renome,
como o francês Damien Montecer, do restaurante Club des 5, e Isaias Neries, do
restaurante do Hotel Parador Lumiar, localizado em Nova Friburgo.
O Programa
Formacine, que incentiva e leva as crianças da rede municipal de ensino aos
cinemas, mais uma vez irá exibir uma série de produções voltadas para os
públicos infantil e juvenil. Estão programadas ainda para esse ano oficinas e
apresentações musicais para as crianças. Pelo terceiro ano, haverá uma sessão
de audiodescrição - destinada a deficientes visuais com o premiado Colegas – O
filme, de Marcelo Galvão.
Na praça,
no final de cada dia do festival, shows de grupos convidados fecham a noite.
Na quinta, a banda Madame Zero e na noite de sexta é a vez da Mais do
Mesmo, cover da Legião Urbana. Sábado, o Allegro Coral e Orquestra,
regido pelo premiado maestro Renato Misiuk, apresenta um repertório dedicado ao
rock nacional e ao BRock em especial.
No
domingo, o Cinebloco Brass Band faz uma apresentação que inclui performances,
teatro e música com trilhas consagradas do cinema em versões que misturam
samba, maracatu, funk, marchinhas, côco e ritmos regionais em geral. O tom divertido
fica por conta do figurino dos músicos, que aparecem caracterizados como
personagens dos filmes.
O Festival
CineMúsica é patrocinado pela Light, Grupo CCR, Petrobras, Eletrobrás Furnas e
Senac, e certificado na Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei
Rouanet/Ministério da Cultura e na Lei do ICMS/ Secretaria de Estado de Cultura
do Rio de Janeiro.
O Festival
é promovido pela Associação Cultural Cine Música e conta com o apoio da
Prefeitura de Valença, Casa de Cultura de Conservatória, Fecomércio, PUC-Rio,
Delart e Canal Brasil.
SELEÇÃO: Atores e atrizes para Comédia – SP
Selecionamos atores e atrizes para compor elenco de
espetáculo de comédia.
Serão selecionados os mais diversos perfis.
O teste acontecerá no dia 09 de setembro, às 14h30, no Teatro Silvio Romero (Rua Coelho Lisboa, nº 334 - Tatuapé, São Paulo).
Importante: Os candidatos devem levar currículo artístico impresso na data do teste.
Interessados mandar fotos (rosto e corpo inteiro) e currículo para: contato@foco3.com
Serão selecionados os mais diversos perfis.
O teste acontecerá no dia 09 de setembro, às 14h30, no Teatro Silvio Romero (Rua Coelho Lisboa, nº 334 - Tatuapé, São Paulo).
Importante: Os candidatos devem levar currículo artístico impresso na data do teste.
Interessados mandar fotos (rosto e corpo inteiro) e currículo para: contato@foco3.com
Educadores já podem se inscrever no processo de atribuição de aulas de 2014
Professores efetivos,
estáveis e temporários devem se cadastrar até 10 de setembro
A partir das 14h dessa quinta-feira (15), começa o período de
inscrições para a atribuição de aulas do próximo ano letivo. Os educadores da
rede estadual de ensino deverão se cadastrar e afirmar suas opções de jornada
de trabalho, por meio do sistema GDAE, até 10 de setembro.
Os professores que desejam se candidatar à contratação temporária devem realizar a pré-inscrição na diretoria de ensino onde pretendem atuar. O próximo passo para esses docentes será confirmar o cadastro online, também a partir dessa quinta-feira (15), por meio do sistema GDAE. Esses profissionais deverão realizar o Processo Seletivo Simplificado, com prova prevista para outubro.
O período de inscrições é necessário para a melhor organização da atribuição de aulas, que deve acontecer em janeiro de 2014. Com a medida, os gestores das unidades conhecerão previamente a jornada dos professores que atuam em sua unidade, o que facilitará a distribuição das classes.
Nova opção
Para o próximo ano letivo, os educadores efetivos e estáveis contarão com uma nova opção no momento de definir sua jornada de trabalho. A partir de agora, os 181,5 mil educadores da rede estadual de ensino paulista poderão candidatar-se, também, para a contratação temporária.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
HOJE - Aula-espetáculo com Alexandre Zamith
No dia 27 de agosto, às 18h, tem Aula Espetáculo
com o pianista Alexandre Zamith na EMESP.
Programa
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
2 Preludes
- Des pas sur la neige
- Ce qu'a vu le vent d'Ouest
LUCIANO BERIO (1925-2003)
6 Encores
- Brin
- Leaf
- Wasserklavier
- Erdenklavier
- Luftklavier
- Feuerklavier
KARLHEINZ STOCKHAUSEN (1928-2007)
Klavierstück XI
INTERVALO
SILVIO FERRAZ (1959)
Intermezzo 1 (estreia mundial)
GEORGE CRUMB (1929)
Five Piano Pieces
I - Quasi improvisando
II - Ruvido, molto energico – prestissimo – Tempo primo
III - Notturno – sempre pizzicato
IV - Ruvido, molto energico – prestissimo – Tempo primo
V - Senza misurra, liberamente – Solenne
Gefäß des Geistes (estreia brasileira)
Alexandre Zamith
Doutor em Música pela UNICAMP, teve sua formação
pianística orientada por Gilberto Tinetti, Marisa Lacorte e Mauricy Martin.
Premiado em diversos concursos nacionais de piano e música de câmara.
Apresentou-se com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra
Filarmônica de São Caetano do Sul, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual
de Campinas e a Orquestra Sinfônica de Sorocaba. Foi coordenador do Núcleo de
Performance e Práticas Interpretativas e membro do Núcleo de Música e
Tecnologia da Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente, desenvolve
pós-doutorado na USP, com o projeto O piano em processos interativos: novos
gestos e novos diálogos, sob supervisão do Prof. Dr. Fernando
Iazzetta.
Entrada Franca
Data: 27/8/2013Horário: 18:00:00
Local: Auditório Zequinha de Abreu – EMESP Tom Jobim
A Universidade Federal do Ceará (UFC) está com concurso aberto para o curso de Música - campus Sobral.
01 vaga: Prática Instrumental Sopros: Flauta Transversal e Flauta Doce
01 vaga: Prática Instrumental Cordas Friccionadas Graves (Violoncelo e/ou Contrabaixo)
Denominação: adjunto classe A
Regime: 40 horas/dedicação exclusiva
Exigência:
• Licenciatura em Música ou Licenciatura em Educação Musical ou Licenciatura em Educação Artística com ênfase/habilitação em Música ou Licenciatura em Artes com ênfase/habilitação em Música ou Bacharelado em Música ou Bacharelado em Música Popular
• Doutorado na área do concurso
Confira o edital (271/2013) e outras informações no link abaixo:
http://www.progep.ufc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=396&Itemid=67
Inscrições até dia 27 de agosto
Parte
superior do formulário
Selecionamos Homens e Mulheres que praticam esportes para Comercial.
Perfis:
Vôlei (atacante)
Futebol (que saiba fazer bicicleta ou voleio)
Salto com vara
Basquete
Ginástica olímpica (solo, argola, trave- necessario que hajam saltos)
Skate
Le Parkour
Bicicleta (manobras aéreas)
Acrobatas - cama elástica
Mergulho
Interessados(as) enviar contatos INBOX:
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Mulheres para Feira de Beleza
Selecionamos três mulheres para
recepcionar em uma feira de Produto de Beleza.
Perfil: Todas as etnias (Loira, Ruiva e Negra), bonitas, acima de 18 anos.
Local: Duque de Caxias
Dias: 06 e 07 Setembro.
Interessados enviar duas fotos, uma perfil e uma corpo inteiro para: wbrioproducoes@yahoo.com.br
Perfil: Todas as etnias (Loira, Ruiva e Negra), bonitas, acima de 18 anos.
Local: Duque de Caxias
Dias: 06 e 07 Setembro.
Interessados enviar duas fotos, uma perfil e uma corpo inteiro para: wbrioproducoes@yahoo.com.br
ELGAR, EDWARD WILLIAM (1857-1934)
(Sir) Edward William Elgar, (2
de junho de 1857 – 23 de fevereiro de 1934) foi um compositor britânico,
nascido em Broadheath, Worcestershire.
Vida. Filho de um afinador de pianos, e
rodeado de música e instrumentos musicais na loja do pai,na Worcester High
Street, o jovem Edward foi um auto didata em música. No verão levava nos seus passeios
música para estudar, iniciando uma forte ligação entre música e natureza.
Deixando
a escola aos 15 anos, começou a trabalhar com um advogado local, mas após um
ano enveredou por uma carreira musical, aprendendo piano e violino. Aos 22 anos
tornou-se chefe de banda no Worcester and Country Lumnatic Asylum, perto de
Worcester. Foi primeiro violino nos festivais de Worcester e Birmingham, e
chegou a tocar a Sexta Sinfonia e o Stabat Mater de Antonin Dvorák, sob a
direção do próprio compositor. Agradou-lhe especialmente, e influenciou-o
bastante, o estilo de orquestração de Dvorák.
Aos
29, então professor, conheceu a sua futura mulher Caroline Alice Robers,
poetisa e escritora. Casaram-se três anos depois contra a vontade da família
dela, e o presente de Edward para Caroline foi a peça para violino e piano Salut d´amour. Os Elgars passaram a morar em Londres, centro da vida musical
inglesa. Após algum tempo, constataram que não podiam subsistir apenas com o
trabalho de compositor de Edward, e ele decidiu voltar a dar aulas.
Obras. Durante a década de 1890,
século XIX, Elgar construiu uma sólida reputação como compositor, especialmente
de obra vocal para os festivais musicais das Midlands. The Black Knight, King Olaf (1896), The Light of Life e Caractacus tiveram algum sucesso, o que
lhe permitiu obter um lugar de editor musical.
Em
1899, aos 42 anos de idade, compôs o seu primeiro grande trabalho orquestral,
as Variações
Enigma, estreadas em Londres e dirigidas por Hans Richter. Recebendo
reconhecimento do público, Elgar tornou-se o compositor britânico mais
conhecido da época. Este trabalho intitula-se Variations on an Original Theme (Enigma). O “enigma” é que, embora haja treze variações do tema original,
este nunca é ouvido. Em 1900 estreou em Birmingham a versão coral do poema do
cardeal Newman The Dream of Gerntius. Apesar da desastrosa estréia, a obra
foi posteriormente reconhecida como uma das maiores de Elgar.
Elgar
é principalmente conhecido pelas Marchas de Pompa e Circunstância (1901). Logo em seguida,
foi-lhe pedido para adaptar a letra de A.C. Benson para uma Ode à Coroação do Rei Eduardo VII de Inglaterra. O resultado foi Land of Hope and Glory.
Em
1902 e 1914 Elgar teve um sucesso estrondoso, visitou quatro vezes os E.U.A., e
ganhou muito dinheiro com os direitos autorais de sua obra. Entre 1905 e 1908
foi Professor de Música na Universidade de Birmingham.
A
sua Sinfonia Nº 1 (1908) foi tocada cem vezes no primeiro ano. Com a chegada da
I Guerra Mundial, a música de Elgar ficou um pouco fora de moda, e depois de
ficar viúvo em 1920 diminuiu seu ritmo de trabalho. Pouco antes de falecer
compôs um elegíaco Concerto para Violoncelo. Talvez isto sugira que Alice Elgar
era sua principal influência e impulsionadora do seu êxito.
Foi armado cavaleiro em 1904 e tornado baronete em 1931. Em 1932, trabalhou com o jovem talentoso violinista Yehudi Menuhim, na época com apenas 16 anos de idade, na gravação do seu Concerto para violino.
No
fim da vida iniciou uma ópera e aceitou a proposta da BBC para compor uma
Terceira Sinfonia. Esta encomenda foi persuadida pelo seu amigo George Bernard
Shaw, a quem Elgar tinha dedicado a obra Seven Suíte. A sua doença terminal
impediu-o de completá-la, mas os esboços que deixou permitiram a Anthony Payne
fazê-lo, ao estilo do compositor. Morreu no dia 23 de fevereiro de 1934. No
espaço de apenas dois meses morreram outros dois importantes compositores
ingleses – Gustav Holst e Frederick Delius.
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