Almeida Prado costumava dizer que não ensina seus alunos a compor, mas apenas lhes dá subsídios técnicos para serem aplicados a um dom já existente. Sua longa carreira dividiu-se em quatro estágios. O primeiro foi a fase nacionalista, que começou aos 7 anos de idade. Em 1969, teve início a fase que ele chama de "universalista". Foi quando ele venceu o I Festival de Música da Guanabara com a composição "Pequenos funerais cantantes" e ganhou uma viagem à Europa. A terceira fase coincide com sua volta ao Brasil. "Finalmente, eu senti que estava pronto para andar sozinho, e então não tive mais aulas com ninguém", disse ele na época. A esse período, ele se refere como "fase ecológica e astronômica", por ter criado obras que aludem a animais, plantas e corpos celestes. A atual fase em que Almeida Prado se encontrava foi chamada de "pós-moderna". É marcada por um tonalismo livre, ou seja, por música baseada no sistema tonal, mas com a liberdade de incluir, aqui e ali, elementos alheios a esse universo. "Eu utilizo qualquer coisa que desejo", disse Prado, segundo informações do site Musica Brasilis.
O Globo
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