quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A Sedução de Marilyn Monroe



Mostra A sedução de Marilyn leva obras de artistas brasileiros e serigrafias de Andy Warhol ao Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, traz o universo sedutor de um dos maiores mitos da história do cinema com a exposição “A sedução de Marilyn Monroe”. Na mostra, que pode ser visitada pelo público a partir do dia 8 de agosto, artistas contemporâneos recriam a imagem de Marilyn inspirados na sedução da estrela.

A exposição, que tem curadoria de Emanuel Araújo, apresenta obras inéditas de artistas plásticos brasileiros como Nelson Leirner, Antônio Miranda, Claudio Tozzi, Caíto, Cesare Pérgola, Fernando Ribeiro, Futoshi Yoshizawa, Glaucia Amaral, Helena Sardenberg, José de Guimarães, Leonardo Kossoy, Newton Mesquita e Roberto Okinaka, além de um trabalho do artista pernambucano Maurício Nogueira Lima (1930-1999).

A mostra conta ainda com serigrafias de Andy Warhol, fotografias históricas de Marilyn Monroe, cartazes e objetos que marcam a presença da diva no imaginário popular.

"Esta exposição chega para celebrar uma artista que, com sua beleza, sua pureza e seu ar de quase adolescente e de mulher vivida, realmente encantou a todos. Nós queremos transportar o público para esse encantamento", afirma Emanoel Araújo.

Um dos destaques da exposição é o vestido-instalação "Entre o amor e o pânico", da artista espanhola Maribel Domènech, que apresenta gravação da música "Happy Birthday, Mr. President", cantada por Marilyn Monroe em 1962, durante comemoração do aniversário de John F. Kennedy. 

Em paralelo, o museu apresenta, ainda, a mostra "Hollywoodiana - Gráfica cinematográfica", com cartazes de cinema.

Com esta exposição, o Museu Afro Brasil, que se pauta pela discussão do imaginário da cultura brasileira através das temáticas africana e afro-brasileira, pretende ampliar a discussão da diversidade cultural a partir das influências de outros povos.


Sobre Marilyn Monroe
Em Hollywood, Marilyn se firmou no "star system" com os filmes "Como agarrar um milionário" (1953), de Jean Negulesco, "Os homens preferem as loiras" (1953), de Howard Hawks, "O pecado mora ao lado" (1955), de Billy Wilder, "Quanto mais quente melhor" (1959), outro de Wilder - o qual arrancou a interpretação frequentemente considerada como a melhor da atriz no cinema -, "Adorável pecadora" (1960), de George Cukor, "Os desajustados" (1961), de John Huston, além de outras obras em que representou papéis menores. Rapidamente, ela se tornou uma das personalidades mais cobiçadas por fotógrafos, também protagonizando novelas midiáticas ao longo de seus casamentos tumultuados com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller.

Em agosto de 1962, a morte de Marilyn, atribuída a uma overdose de barbitúricos , cortou brutalmente a carreira da atriz. Cinquenta anos depois, Marilyn Monroe permanece como um fenômeno cultural enigmático com força para frequentar as capas de revistas, atrair novos biógrafos, inspirar obras cinematográficas e impregnar sua sensualidade em objetos, camisas, bibelôs, cartazes e campanhas publicitárias.



Exposição: "A Sedução de Marilyn Monroe" e "Hollywoodiana - Gráfica cinematográfica"
A partir do dia 8 de agosto


Museu Afro Brasil
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque do Ibirapuera, portão 10, São Paulo
Tel.: (11) 3320-8900 ramal 8921 – agendamento/ educativo para visitas monitoradas
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h)
Entrada Gratuita
www.museuafrobrasil.org.br

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