Mostra A sedução de Marilyn leva obras de artistas
brasileiros e serigrafias de Andy Warhol ao Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da
Cultura, traz o universo sedutor de um dos maiores mitos da história do cinema
com a exposição “A sedução de Marilyn Monroe”. Na mostra, que pode ser visitada
pelo público a partir do dia 8 de agosto, artistas contemporâneos recriam a
imagem de Marilyn inspirados na sedução da estrela.
A exposição, que tem curadoria de Emanuel Araújo, apresenta
obras inéditas de artistas plásticos brasileiros como Nelson Leirner, Antônio
Miranda, Claudio Tozzi, Caíto, Cesare Pérgola, Fernando Ribeiro, Futoshi
Yoshizawa, Glaucia Amaral, Helena Sardenberg, José de Guimarães, Leonardo
Kossoy, Newton Mesquita e Roberto Okinaka, além de um trabalho do artista
pernambucano Maurício Nogueira Lima (1930-1999).
A mostra conta ainda com serigrafias de Andy Warhol,
fotografias históricas de Marilyn Monroe, cartazes e objetos que marcam a
presença da diva no imaginário popular.
"Esta exposição chega para celebrar uma artista que,
com sua beleza, sua pureza e seu ar de quase adolescente e de mulher vivida,
realmente encantou a todos. Nós queremos transportar o público para esse
encantamento", afirma Emanoel Araújo.
Um dos destaques da exposição é o vestido-instalação
"Entre o amor e o pânico", da artista espanhola Maribel Domènech, que
apresenta gravação da música "Happy Birthday, Mr. President", cantada
por Marilyn Monroe em 1962, durante comemoração do aniversário de John F.
Kennedy.
Em paralelo, o museu apresenta, ainda, a mostra
"Hollywoodiana - Gráfica cinematográfica", com cartazes de cinema.
Com esta exposição, o Museu Afro Brasil, que se pauta pela
discussão do imaginário da cultura brasileira através das temáticas africana e
afro-brasileira, pretende ampliar a discussão da diversidade cultural a partir
das influências de outros povos.
Sobre Marilyn Monroe
Em Hollywood, Marilyn se firmou no "star system"
com os filmes "Como agarrar um milionário" (1953), de Jean Negulesco,
"Os homens preferem as loiras" (1953), de Howard Hawks, "O
pecado mora ao lado" (1955), de Billy Wilder, "Quanto mais quente
melhor" (1959), outro de Wilder - o qual arrancou a interpretação
frequentemente considerada como a melhor da atriz no cinema -, "Adorável
pecadora" (1960), de George Cukor, "Os desajustados" (1961), de
John Huston, além de outras obras em que representou papéis menores.
Rapidamente, ela se tornou uma das personalidades mais cobiçadas por
fotógrafos, também protagonizando novelas midiáticas ao longo de seus
casamentos tumultuados com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o
dramaturgo Arthur Miller.
Em agosto de 1962, a morte de Marilyn, atribuída a uma
overdose de barbitúricos , cortou brutalmente a carreira da atriz. Cinquenta
anos depois, Marilyn Monroe permanece como um fenômeno cultural enigmático com
força para frequentar as capas de revistas, atrair novos biógrafos, inspirar
obras cinematográficas e impregnar sua sensualidade em objetos, camisas,
bibelôs, cartazes e campanhas publicitárias.
Exposição: "A Sedução de Marilyn Monroe" e
"Hollywoodiana - Gráfica cinematográfica"
A partir do dia 8 de agosto
Museu Afro Brasil
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque do Ibirapuera, portão 10, São Paulo
Tel.: (11) 3320-8900 ramal 8921 – agendamento/ educativo
para visitas monitoradas
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (entrada
até as 17h)
Entrada Gratuita
www.museuafrobrasil.org.br
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