A Orquestra de São Paulo surpreendeu o público holandês ao
se apresentar na Grande Sala do Concertgebouw, em Amsterdã, no último domingo
(19). Joel Galmacci é gerente da OSESP desde 2006 e conversou com o BnH. “Há
muitos anos a orquestra almeja tocar aqui, por isso hoje é um dia super
especial. Os músicos e a maestrina estão muito emocionados. Esse dia entrou
para a história da orquestra, todo mundo está muito feliz, por isso
abraçaram-se no final”, diz.
Galmacci tem formação como violonista erudito, e apesar do
violão não ser aceito como parte de uma orquestra, ele diz que tem muito
orgulho do que faz. “Sempre adorei o ambiente de orquestras, principalmente a
orquestra do conservatório onde estudava. Esse foi um atalho para mim, uma
grande oportunidade de trabalhar num projeto dessa magnitude. Tocando violão eu
jamais estaria junto com a uma orquestra. Fico muito orgulhoso por conseguir
atuar nos bastidores e participar de algo tão importante para o Brasil”,
analisa.
Para a turnê pela Europa, a OSESP enviou uma equipe de 100
músicos. A multinacionalidade de São Paulo está refletida nas 17 nacionalidades
que integram a orquestra, mas os brasileiros são maioria. “A orquestra tem
agenda lotada, porém, temos um
contingente grande, então há revesamento para que os músicos consigam
atuar sem prejuízos artísticos. Uma turnê é sempre cansativa, mas eles tiram
energia do estímulo que é poder tocar numa sala como essa do Concertgebouw”,
explica.
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