REQUIEM, DE GIUSEPPE VERDI NO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE
JANEIRO
REQUIEM, DE GIUSEPPE VERDI
Eiko Senda, soprano
Adriana Clis, mezzo-soprano
Marcello Vannucci, tenor
Hernan Iturralde, baixo
Leo Hussain – regência
24 | AGO | 20h
26 | AGO | 17h
Uma das principais obras sinfônicas corais escritas pelo
compositor italiano e uma das obras mais relevantes do repertório sacro lírico
mundial, o Requiem de Giuseppe Verdi sobre ao palco do Theatro Municipal,
vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, para duas apresentações a partir
de 24 de agosto. O concerto conta com o Coro e a Orquestra Sinfônica do Theatro
Municipal, regidos pelo maestro convidado Leo Hussain, um dos maiores expoentes
da nova e versátil geração de jovens maestros britânicos, e com elenco de
solistas formado pela soprano Eiko Senda, pela mezzo Adriana Clis, pelo tenor
Marcello Vannucci e pelo baixo Hernán Iturralde.
Apresentado pela primeira vez em 22 de maio de 1874, o
Requiem foi criado para marcar o primeiro aniversário de morte do poeta e
romancista Alessandro Manzoni, por quem Verdi nutria grande admiração. Obra da
maturidade de Verdi, a peça se vale de ritmos vigorosos, melodias sublimes e
grandes contrastes dramáticos, com uma escrita de imensa qualidade. Sucesso
imediato em todos os lugares onde foi apresentado, desde a sua estréia, quando
regido pelo próprio compositor, na Igreja de São Marcos, em Milão.
O Requiem de Manzoni, como a obra também ficou conhecida,
foi originalmente concebido para o compositor Gioachino Rossini, em razão de
sua morte em 1868. Verdi sugeriu a vários compositores uma criação conjunta de
um Réquiem para o mestre. Para si, tomou o Libera me para desenvolver. O
projeto acabou não acontecendo por diversos motivos. Entretanto, Verdi
continuou a trabalhar no seu Libera-me. Com a morte de Manzoni, ele decide
compor um Requiem. Desta vez, o faz sozinho e utiliza versão do seu Libera me.
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