Companhias como Balé da Cidade de São Paulo, Ballet Stagium, São Paulo Companhia de Dança e Cisne Negro estão entre as atrações
A partir do dia 2, o Theatro Municipal de São Paulo começou a receber, em seu palco, algumas das principais companhias brasileiras de dança. A temporada se inicia com o Ballet Stagium, que apresenta a coreografia “Tangamente”, assinada por Décio Otero, e termina com o espetáculo “Golden Stars XXX Encontro Nacional da Dança (Enda)”, que conta com a primeira bailarina do Teatro Municipal de Santiago do Chile, Andreza Randizek. Outros bailarinos de companhias nacionais e internacionais também foram convidados, como Ivy Amista, da Ópera de Munique, Alemanha.
No dia 7, o Balé da Cidade de São Paulo estreia duas coreografias: “Nos Outros”, de autoria de Lara Pinheiro, diretora artística do grupo, que é o corpo de dança do Theatro Municipal de São Paulo, e “Cidade Incerta”, do português André Mesquita. A primeira aborda as experiências vividas pelo indivíduo e a forma como esse conteúdo transita para outras pessoas com quem se relaciona.
Em “Cidade Incerta”, Mesquita enfoca a viagem e a aventura contidas nos textos de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa) em “O Livro do Desassossego”. Para as duas estreias, os figurinos são assinados por Cássio Brasil. No mesmo programa, a companhia traz, ainda, “Divineia”, concebida por Jorge Garcia em 2001. O coreógrafo criou a obra a partir do relato do livro “Estação Carandiru”, de Drauzio Varella, no qual havia um pátio homônimo.
A São Paulo Companhia de Dança faz sua primeira apresentação no Theatro Municipal com um repertório de dança clássica: “Serenade”, de George Balanchine, “Gnawa”, de Nacho Duato, “Prélude à l’Après-midi d’un Faune”, de Marie Chouinard, e “Sechs Tänze”, de Jirí Kylián.
Passam, ainda, pelo palco do Municipal em julho a Companhia TeatroDança Ivaldo Bertazzo com seu novo espetáculo, “Corpo Vivo - Carrossel das Espécies”; e o Cisne Negro interpretando “Reflexo do Espelho”, de Patrick Delcroix, e “Abacadá”, de Dany Bittencourt, ambas acompanhadas pelo pianista André Mehmari e pelo clarinetista Luca Raele, e “Calunga”, de Rui Moreira.
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