sexta-feira, 29 de julho de 2011

APAA ABRE PROCESSO SELETIVO PARA VAGA DE TROMPISTA NA BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

A APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte abre processo seletivo para 1 (uma) vaga de trompista na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.

O processo seletivo constará de duas fases:
1ª fase - análise de currículo e gravações
2ª fase - audição presencial

As inscrições para a primeira fase serão realizadas no período de 27/07/2011 até às 23h59 do dia 05 de agosto de 2011, exclusivamente através do site da APAA.

A lista com os selecionados para a segunda fase será disponibilizada neste site no dia 09 de agosto de 2011.

Para ver o regulamento e participar deste Processo Seletivo acesse:

http://www.apaacultural.org.br/processos_seletivos_interna.php?id_processo=49

Roberto Minczuk deixa a direção artística da Orquestra Sinfônica Brasileira

Nova direção artística será exercida de forma compartilhada pelo ex-diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Fernando Bicudo, e pelo produtor e compositor Pablo Castellar.

O maestro Roberto Minczuk pediu demissão da direção artística da OSB. A decisão, anunciada em 19 de julho, veio alguns dias após o anuncio da criação de um comitê artístico que deveria assessorá-lo. Roberto Minczuk que segue com regente titular da orquestra sofreu grande desgaste em decorrência da crise que assola a OSB desde o primeiro semestre, por conta de um processo de profissionalização imposto pela Fundação OSB. Descontentes, mais de trinta músicos boicotaram uma avaliação de desempenho e acabaram demitidos gerando grande repercussão e protestos. A temporada foi suspensa e, após audições internacionais, novos membros foram contratados, A série OSB está prevista para estrear neste mês de agosto, om um Festival Beethoven e concerto na Sala São Paulo.
A direção artística da OSB passa a se exercida pelo ex-diretor do TMRJ, Fernando Bicudo, e pelo produtor e compositor Pablo Castellar, de forma compartilhada. De acordo com a nota da assessoria de imprensa da orquestra, ““ ambos já estavam em negociação com a Fundação para montar um modelo de curadoria musical e foram convidados pelo presidente de FOSB, Eleazar de Carvalho Filho, para assumir a função. "A partir de Agora, Bicudo e Castellar serão os responsáveis pela elaboração da temporada da orquestra e pela relação entre músicos e o Conselho Curador da Fosb”.

Revista Concerto – Agosto 2011

IX Festival de Música Sacra de Campinas terá a presença do Vox Anima

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(Para melhor visualização, clique sobre o banner)

Coro Vox Anima se apresentará no dia 13.08.2011.

Local: Catedral Metropolitana de Campinas, Praça José Bonifácio, s/n, Centro.

Repertório:

* Stabat Mater D. 175 de Schubert (1797-1828)
* Requien in F de Robert Führer (1807-1861)
* Salmo 150 de César Franck (1822-1890)

Presidente da Funarte, Antonio Grassi, divulga carta sobre os protestos de segmentos de artistas

A luta por mais verbas para a cultura é de extrema importância. Deve ser uma luta de todos os artistas, produtores, técnicos, gestores, enfim, de toda a sociedade brasileira. Ao longo da minha vida, seja como artista, seja como homem público, sempre empunhei esta bandeira. Da mesma forma, mantive postura inflexível na defesa da liberdade, da democracia e dos movimentos populares.
É com tal espírito que a manifestação convocada por segmentos artísticos de São Paulo foi encarada por mim e pela Ministra Ana de Hollanda: os portões da Funarte foram mantidos abertos, a força policial não foi convocada e, desde o primeiro momento, nos declaramos dispostos ao diálogo.
Os principais pontos expressos no manifesto, como as PEC’s 150 e 236 e o Prêmio Teatro Brasileiro encontram-se em discussão no Congresso Nacional. É importante que o debate extrapole os limites dos artistas e fazedores de cultura e chegue aos mais amplos setores da sociedade. Protestos legítimos auxiliam neste processo.
Entretanto, quero ressaltar algumas atitudes que não parecem coadunar com o espírito da luta comum dos artistas brasileiros. Cerrar os portões da Funarte – com correntes e cadeados – ofende nossa história de luta pela liberdade. Impedir o acesso de servidores públicos – ou expulsá-los sob ameaça das dependências da Funarte – relembra momentos terríveis de nosso passado não muito distante. Impedir que artistas, escolhidos por processos públicos para ocupar as salas da Funarte, exerçam a sua profissão não é aceitável sob nenhum aspecto. Impedir o andamento de Editais que estão sendo julgados e que favorecerão a própria classe artística é atirar contra o próprio pé. São fatos que, ao invés de atrair simpatizantes para a causa da cultura, dividem e isolam os movimentos.
Reitero a ampla disposição para o diálogo com os movimentos populares, conforme orientação da Presidenta Dilma, da Ministra Ana de Hollanda, e de acordo com a minha própria história de vida. É o único caminho possível para que a Cultura Brasileira seja finalmente colocada no patamar que merece.

Antonio Grassi
Ator e Presidente da Funarte

Artistas decidem permanecer na Funarte por tempo indeterminado

Durante assembleia, manifestantes criticaram a falta de políticas públicas definitivas para a cultura
Manifestantes querem política permanente para o setor (Foto: ©Zanone Fraissat/Folhapress)
São Paulo – Os artistas que desde segunda-feira (25) ocupam a Fundação Nacional de Arte (Funarte), em São Paulo, decidiram permanecer no local por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta terça. Durante uma longa reunião, os trabalhadores da cultura, como se denominam os manifestantes, discutiram desde a falta de políticas públicas definitivas para a área até o papel do produtor cultural na sociedade e suas relações com a conjuntura política mundial, passando pelo levante nos países árabes.
Um dos porta-vozes do movimento, Dorberto Carvalho, da Companhia de Teatro Insurgente, afirmou que os manifestantes não têm motivos para conversar com representantes da Funarte ou com a própria ministra da Cultura, Ana de Hollanda, já que não têm pautas tão pontuais e nem estão atrás somente de mais verba para a cultura. Segundo ele, os artistas desejam uma política de governo mais clara e duradoura para a área.
"Queremos garantir políticas de estado para a cultura e não uma política pública que dependa do gestor no comando. Tanto no governo Lula como no da Dilma, só vemos descontinuidade na área da cultura, nunca uma política perene. Nós queremos discutir exatamente uma posição política para área", pontua Dorberto.
Para a professora aposentada da Universidade de São Paulo Iná Camargo Costa, a democratização da cultura depende de se democratizar primeiro a distribuição desta produção cultural. Iná afirma que o monopólio, principalmente dos canais de televisão, segue regras impostas pela ditadura militar na década de 1960.
"Até hoje é o Exército que cuida dos satélites que transmitem esses canais de televisão. Essas regras da época da ditadura impedem que qualquer pessoa produza comunicação no país. Somente os grupos detentores do capital conseguem", acusa.
Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Orquestra Sinfônica Brasileira propõe a ex-músicos criação de uma 'mini-OSB'

Documento sugere criação de orquestra paralela, sem regência de Roberto Minczuk
A Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) ofereceu aos 33 músicos demitidos há quatro meses sua reintegração, só que numa nova configuração: eles formariam um segundo corpo orquestral, com menos integrantes, que tocaria música de câmara, livre da regência de Roberto Minczuk - contra o qual os instrumentistas haviam se insurgido. A proposta foi feita hoje, numa reunião no Sindicato dos Músicos do Rio que contou com a participação de parte do grupo dispensado. Não foi bem recebida.
Segundo o documento divulgado pela Fundação OSB, elaborado pelos novos diretores artísticos, Fernando Bicudo e Pablo Castellar, os 33 músicos poderão ser reintegrados imediatamente, "através de um novo corpo artístico que será criado pela Fundação, sem a regência do maestro Roberto Minczuk, sem a necessidade de avaliações de desempenho e mantendo o mesmo regimento interno e piso salarial originais". Consideradas vexatórias, as avaliações, semelhantes às audições para ingresso na OSB, detonaram a crise na orquestra, que vem desde o início do ano.
Esse segundo grupo não precisaria se dedicar exclusivamente à OSB, o que é exigido do "principal". "Não estamos falando em OSB do B. Seriam dois corpos artísticos distintos", ressalvou Bicudo. "Não existe orquestra menos importante do que a outra", continuou Castellar. Os dois substituíram há duas semanas o maestro Minczuk na direção artística da OSB. A medida abriu caminho para outras mudanças. "Fomos conversar com espírito de conciliação, com o coração aberto", Bicudo garantiu.
"A reação dos músicos foi péssima, porque eles estão oferecendo retorno à Fundação, e não à orquestra. Como vai ser essa orquestra, como se justifica um segundo corpo orquestral? Não dá para entender", disse a presidente do sindicato, Deborah Cheyne. A FOSB diz que a proposta contempla as reivindicações dos demitidos. "Isso não existe. Essa proposta precisa ser muito trabalhada ainda, precisamos de tempo. A crise só vai acabar quando a gente for readmitido do jeito que a gente quer. As nossas reivindicações não estão contempladas", afirmou o violinista Ubiratan Rodrigues.
Além da criação do novo grupo, o documento tem outros dois pontos: entre os 33 demitidos, a OSB acena com a possibilidade de reincorporar em seus mesmos cargos doze músicos. São instrumentistas cujos postos ainda não foram ocupados (as audições recentes trouxeram 21 novos integrantes, ou seja, ainda há "buracos"); outro ponto é a oferta, para quem não quiser voltar, do pagamento de indenizações pelas demissões (ou seja, a reversão da dispensa por justa causa).
Segundo a FOSB, 59 músicos estão ensaiando normalmente para o início da temporada de 2011, marcada para daqui a 15 dias no palco do Teatro Municipal do Rio. A OSB contará ainda com músicos contratados temporariamente.

Trabalhadores da Cultura, é hora de perder a paciência!

Exigimos dinheiro público para arte pública!

O Movimento de Trabalhadores da Cultura, aprofundando e reafirmando as posições defendidas desde 1999, em diversos movimentos como o Arte Contra Bárbarie, torna pública sua indignação e recusa ao tratamento que vem sendo dado à cultura deste país. A arte é um elemento insubstituível para um país por registrar, difundir e refletir o imaginário de seu povo. Cultura é prioridade de Estado, por fundamentar o exercício crítico do ser-humano na construção de uma sociedade mais justa.
A produção artística vive uma situação de estrangulamento que é resultado da mercantilização imposta à cultura e à sociedade brasileiras. O Estado prioriza o capital e os governos municipais, estaduais e federal teimam em privatizar a cultura, a saúde e a educação. É esse discurso que confunde política para a agricultura com dinheiro para o agronegócio; educação pública com transferência de recursos públicos para faculdades privadas; incentivo à cultura com Imposto de Renda doado para o marketing, servindo a propaganda de grandes corporações. Por meio da renúncia fiscal – em leis como a Lei Rouanet – os governos transferiram a administração de dinheiro público destinado à produção cultural, para as mãos das empresas. Dinheiro público, utilizado com critérios de interesses privados. Política que não amplia o acesso aos bens culturais e principalmente não garante a produção continuada de projetos culturais.
Em 2011 a cultura sofreu mais um ataque: um corte de 2/3 de sua verba anual. De 0,2% ou 2,2 bilhões de reais, foi para 0,06% ou 800 milhões de reais do orçamento geral da União em um momento de prosperidade da economia brasileira. Esta regressão implicou na suspensão de todos os editais federais de incentivo à Cultura no país, num processo claro de destruição das poucas conquistas da categoria. Enquanto isso, a renúncia fiscal da Lei Rouanet não sofreu qualquer alteração apesar das inúmeras críticas de toda a sociedade.
Trabalhadores da Cultura é HORA DE PERDER A PACIÊNCIA: Exigimos dinheiro público para arte pública!
Arte pública é aquela financiada por dinheiro público, oferecida gratuitamente, acessível a amplas camadas da população – arte feita para o povo. Arte pública é aquela que oferece condições para que qualquer trabalhador possa escolhê-la como seu ofício e, escolhendo-a, possa viver dela – arte feita pelo povo. Por uma arte pública, tanto nós, trabalhadores da cultura, como toda a população em seu direito ao acesso irrestrito aos bens culturais, exigimos programas – e não programa único – estabelecidos em leis com orçamentos próprios. Exigimos programas que estruturem uma política cultural contínua e independente – como é o caso do Prêmio Teatro Brasileiro, um modelo de lei proposto pela categoria após mais de 10 anos de discussões. Por uma arte pública exigimos Fundos de Cultura, também estabelecidos em lei, com regras e orçamentos próprios a serem obedecidos pelos governos e executados por meio de editais públicos, reelaborados constantemente com a participação da sociedade civil organizada e não dentro dos gabinetes. Por uma arte pública, exigimos a imediata aprovação da PEC 236, que prevê a cultura como direito social, e também imediata aprovação da PEC 150, que garante que o mínimo de 2% (hoje, 40 bilhões de reais) do orçamento geral da União seja destinado à Cultura, para que assim tenhamos verbas que possibilitem o início de um tratamento devido à cultura brasileira.
Por uma arte pública, exigimos a imediata publicação dos editais de incentivo cultural que foram suspensos, e o descontingenciamento imediato da já pequena verba destinada à Cultura. Por uma arte pública, exigimos o fim da política de privatizações e sucateamentos dos equipamentos culturais, o fim das leis de incentivo fiscal, o fim daburocratização dos espaços públicos e das contínuas repressões e proibições que os trabalhadores da cultura têm diariamente sofrido em sua luta pela sobrevivência. Por uma arte pública queremos ter representatividade dentro das comissões dos editais, ter representatividade nas decisões e deliberações sobre a cultura, que estão nas mãos de produtores e dos interesses do mercado.
Por uma arte pública, hoje nos dirigimos a Senhora Presidenta da República, Dilma Rousseff, ao Senhor Ministro da Fazenda e às Senhoras Ministras do Planejamento e Casa Civil, já que o Ministério da Cultura, devido seu baixo orçamento encontra-se moribundo e impotente. Exigimos a criação de uma política pública e não mercantil de cultura, uma política de investimento direto do Estado, que não pode se restringir às ações e oscilações dos governos de plantão. O Movimento de Trabalhadores da Cultura chama toda a população a se unir a nós nesta luta.

Por Brasil de Fato

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Master classes com integrantes da Camerata Bern

No dia 3 de agosto, às 10h, integrantes da Camerata Bern ministram master classes (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) na Unidade Luz. A atividade faz parte do “Projeto Educativo Mozarteum Brasileiro Master classes 2011” e tem o apoio da EMESP. Veja os músicos que irão realizar as master classes.

Michael Bollin - violino (Auditório)
Emanuel Bütler - viola (Sala 402)
Martin Merker - violoncelo (Sala 401)
Käthi Steuri - contrabaixo (Sala 307)

Os interessados em participar como alunos ouvintes deverão inscrever-se previamente pelo telefone (11) 3815-6377 (11) 3815-6377 (Mozarteum Brasileiro), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas.

Os mistérios de ser artista lírico no Brasil - Artigo (quase) musical


“Gli enigmi sono tre, La morte è una!”

Se pararmos pra pensar, e gente pára tudo e diz: “quer saber? Vou entregar currículo em empresa de telemarketing!” Ultimamente percebi que uma grande quantidade de novos cantores líricos está surgindo, uma geração inteira, eu diria. Essas novas vozes, loucas por uma primeira oportunidade, precisam passar por tantos e tantos testes, que até mesmo Calaf, o príncipe semi-celebridade, acharia que o desafio imposto a ele seria mole!
O primeiro enigma que um cantor precisa resolver é: Qual técnica seguir? Como todos os colegas cantores sempre acham que o “meu professor é melhor do que o seu”, uma infinidade de opiniões aparecem. Já presenciei cantores veteranos trocarem de técnica no auge de suas carreiras,influenciados por “milagres” feitos com a voz de fulano de tal...como aprendi com o meu professor(“que é melhor do que o seu!”),a melhor técnica é aquela que tez faz obter o melhor resultado com o menor esforço.Simples.Mas quantos anos se leva pra compreender isso?
Resolvido o primeiro enigma, vem logo o segundo: Por onde começar? Centenas de profissionais são despejados por ano em um mercado que praticamente não existe! Ou alguém aí já abriu os classificados de um jornal e se deparou com um anúncio do tipo: ”Teatro de ópera em expansão admite tenores jovens e entusiasmados, que tenham vontade de crescer. Carteira assinada, férias, vale-transporte, cesta básica, décimo - terceiro. Necessário dó agudo inquebrável. Comparecer nesta segunda, munidos de pianista acompanhador.”
Parece que estudamos tanto para ter uma profissão que não existe... e o que dizer do colega que resolve ser regente?????. Ora, se todos os sonhos líricos dos tenores, sopranos, baixos e contraltos desaparecerem na fumaça, tal qual uma Rainha da noite, restam os grupos de “casamento”, não é? Sem jamais desmerecer ou menosprezar os profissionais desse segmento (eu sou um deles, inclusive), eles oferecem ao menos uma opção para nós, tenores, por exemplo, de sentir por alguns instantes a sensação de estar na pele de Calaf, exclamando sua vitória aos berros, enquanto ali ao lado, um casal de noivos chora emocionado ao abraçar os padrinhos... pois estar no palco,cantando esse papel inteiro,é algo que poucos no mundo tem a oportunidade...
Mas voltando ao colega que sempre tirou 10 em harmonia, contraponto e afins, que decidiu praticar levantamento de batuta, esse sim, tem coragem! Eis uma profissão de alto risco. Tem gente que nem sabe o que é.
Recentemente, recebi um email de uma colega que estava se formando em regência, e que precisava de cantores que topassem cantar “na faixa” um concerto com uma obra coral de Villa-Lobos. Fiquei comovido com sua situação, pois uma jovem regente, recém-formada, após estudar anos, precisava contar com a boa vontade dos colegas para apresentar seu primeiro concerto, e que provavelmente, também não seria remunerada. Mas infelizmente não pude ajudá-la.Tive de trocar Villa-Lobos e seu monumental Choros 10,por outro tipo de choro: o dos noivos,no casamento...que dureza!
Falando em coral, chegamos ao terceiro enigma do cantor: Coro. Essa palavra que desperta ao mesmo tempo,amor e ódio nos cantores.
Eu sempre gostei muito de cantar em coro. Minha base musical foi construída graças a minha participação em diversos coros,cada um com um enfoque diferente.Mas aí,um belo dia,você precisa decidir qual caminho seguir,ou pelo menos,priorizar. É uma pena que aqui no Brasil exista uma coisa (não declarada, óbvio), de que “cantor de coro, será sempre cantor de coro, e solista será sempre solista”... há exceções,sem dúvida,mas que o fato de cantar em coro dificulta muito a vida de quem visa uma carreira como solista,isso é fato! Primeiro, pela própria vontade do cantor, que vê no coro uma pseudo-estabilidade profissional (leia-se financeira, também). Depois,vem aquela falsa sensação,por parte dos contratantes,que “fulano canta no coro,então,não é tão bom assim”...quantas vezes já ouvi isso! Cantores e contratantes: Unam-se! Deixem dessas bobagens! Se esses conceitos e pré-conceitos mútuos acabarem, a música lírica só tem a ganhar.
Às vezes, diante dessas coisas, dá vontade de usar aquela frase lá em cima, proferida por aquela montanha -de -gelo-sino-italiana em forma de soprano, chamada Turandot, mas em uma tradução livre, como: “Os enigmas são três, mas a morte é certa, meu caro!!!”
Ah,mas eu sou brasileiro,e não desisto nunca! A aurora operística de São Paulo está ressurgindo, emoldurada pela reabertura do Teatro Municipal, que soa como música aos ouvidos de uma classe que, apesar de tudo resiste, e se for um pouco mais unida, vencerá!
Eu faço minha parte. Vamos juntos?

“Gli enigmi sono tre, una è La vita!”

Ulisses Montoni é tenor, ator, e escreve sobre música de um ponto de vista pessoal, mas sempre focado na razão e o bom senso.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cia. Brasileira de Ópera prepara temporada 2012 com “Madama Butterfly” e Karabtchevsky

Após a temporada inaugural com O Barbeiro de Sevilha e a posterior saída do maestro John Neschling do grupo, a Companhia Brasileira de Ópera surpreende ao anunciar para 2012 a segunda temporada com a ópera Madama Butterfly, de Puccini, e a presença do maestro Isaac Karabtchevsky.
Segundo José Roberto Walker, diretor da companhia, a nova temporada mantém a itinerância por cidades de todo o país, com o uso de recursos tecnológicos de última geração, com telas e projetores, e o formato versátil da montagem, que pode ser apresentada tanto em grandes teatros quanto em espaços menores. Assim como na temporada anterior, o elenco será misto, com cantores brasileiros e estrangeiros, selecionados por Karabtchevsky, que se revezarão nas diferentes fases de apresentações.
A nova temporada, que vai de maio a novembro de 2012, deve passar por Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Recife, Maceió, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Ribeirão Preto e Santos.
Assim como em 2010, além das récitas para o público adulto, a Companhia prepara apresentações para as crianças, mas frente às dificuldades de se adaptar a temática trágica de Madama Butterfly para o público infantil, optou-se por um espetáculo montado especialmente para as crianças, com um ‘passeio’ pela história da ópera de forma lúdica e com muitas árias famosas.
A Companhia Brasileira de Ópera acaba de ganhar o Prêmio Carlos Gomes pela montagem de O Barbeiro de Sevilha, apresentada por todo o país em 2010, dentro de uma proposta louvável de popularização da ópera. No final do ano passado o maestro John Neschling se desligou do grupo e pouco tempo depois se mudou para a Europa.

Villa-Lobos versus Tolstoi

A aldeia universal de Villa-Lobos

O conflito entre o regional e o universal foi um dos principais dilemas que se colocou ao artista a partir do século XX. Tendo se caracterizado, desde os primórdios, como o século da universalização, mas herdado as tendência do final do século XIX que revelavam o vigor dos valores regionais na cultura ocidental, esse período criou uma verdadeira angústia estética e ideológica na mente dos autores, sobretudo daqueles vindos de países com rica expressão popular, como é o caso do Brasil. Os “nacionalóides” nos dizeres de Décio Pignatari) adoram a frase de Léon Tolstoi, em que ele afirma que “se quiser ser universal, comece por pintar a sua aldeia”. Ora, se a pessoa não possuir a riqueza de alma do grande escritor romântico (e “anarquista”) russo, facilmente vai conferir a essa frase um sentido provinciano e caipira. Mesmo que em um de seus romances ele tenha tratado do caso de um personagem de aldeia dos cafundós do Cáucaso, o viés crítico como Tolstoi abordou aquela realidade possui uma dimensão da tal maneira universal e humana q, que um leitor desprevenido, ao lê-lo sob o céu azul de Amaralina, vai se identificar com ele como se o fato tivesse ocorrido na esquina de sua casa e não nas longínquas montanhas pedregosas e geladas do Mar Negro.
Tudo isso me veio à mente ao ouvir há pouco a interpretação - por parte de uma jovem virtuose francesa que esteve no Brasil, Fanny Clamigirand – da Sonata-Fantasia nº 1 (Desesperança) para violino e piano de Heitor Villa-Lobos. Essa obra plena de virtuosismos revelava, por parte do autor, um completo domínio artesanal da técnica composicional e dos recursos dos instrumentos, e uma total identidade com a música ocidental que se fazia na época. Ora, essa sonata foi composta no ano de 1912, exatamente no momento em que Villa-Lobos voltava de uma longa viagem pelo interior do Brasil. Tão embrenhado esteve ele em suas pesquisas que sua família chegou a pensar que havia morrido, mandando celebrar uma missa em louvor a sua alma.....
Existe, também uma gravação, “Villa-Lobos por ele mesmo”, na qual em meio a interpretações suas de composições próprias ele faz um longo discurso, uma verdadeira oração de amor ao Brasil, provavelmente fruto dessa sua identificação com nosso valores humanos e artísticos. Sabe-se que Villa ao voltar dessa longa peregrinação , no início da segunda década do século passado, fixou-se no Rio e iniciou com obstinação a elaboração de sua genial criação musical. Seria esse, portanto, o momento de começar a “pintar sua aldeia”. Villa fez exatamente o contrário. Procurou exercitar seus conhecimento no universo impressionistas e expressionistas que então nasciam na Europa. Em vez de começar a compor lundus e maracatus para sala de concertos, escreveu uma música com know-how composicional do fervescente início de uma nova era na história da humanidade, o revolucionário século XX.
Ao trazer para usa obra os valores telúricos que tanto o encantaram – com essa postura e com uma mente tão enriquecida de técnicas expressivas – o resultado teria de ser efetivamente outro e de uma grandeza fora do comum, um legado de dimensões universais. Villa-Lobos o músico brasileiro mais executado em todo o mundo (popular ou erudito), segundo revelam as arrecadações de direitos autorais que nos chegam do exterior.
Transformar em matéria prima cultural em um valor universal é simplesmente usar uma criação popular espontânea e orquestrá-la ou elaborá-la para sala de concertos. Existem expressões musicais populares sem o menos interesse, paupérrimas, e que tem sentido apenas dentro dos limites e do sentimento da aldeia a qual foram geradas, de nada adiantaria, portanto, “pintá-las”. A mente iluminada de Villa é que soube, mais do que fazer uso da expressão popular natural, identificar na nossa criação autêntica os pólos efetivamente criativos e de importância cultural. Isso associado a sua capacidade de “industrializar” idéias, matérias-primas artísticas, fizeram com que sua obra tivesse a dimensão maior que todos nós conhecemos e que o mundo reverencia, não só por “ser brasileira”, mas por ter uma densidade estética que a coloca no mesmo nível dos maiores compositores dos períodos mais ricos e transformadores da história, o século XX.
É por essa razão que quando o “Dante”, o “Michelangelo” o “Homero” do século XX – Igor Stravinsky – veio ao Brasil, ao descer do avião parou no último degrau da escada , fixou o olhar no chão e disse: “que satisfação pisar na terra que nasceu Villa-Lobos”.

Por Júlio Medaglia
Revista Concerto – Nov. 2009 - Atrás da Pauta – pag. 18.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sistema Criativo da Música Brasileira

Criando novos modelos diferenciados de negócios e gestão para a música do Brasil, uma necessidade social.

Mesmo as camadas mais inteligentes dos povos não europeus acostumaram-se a enxergar-se e as suas comunidades como uma infra-humanidade, cujo destino era ocupar uma posição subalterna pelo simples fato de que a sua era inferior à da população europeia. (Darcy Ribeiro)
Quando nos referimos aos países hegemônicos como primeiro mundo, e ao nosso como terceiro mundo estamos apenas reproduzindo a lógica da dominação que, junto com seus espelhinhos, trouxeram conceitos e preconceitos de tal forma introjetados que nem damos conta.
Quando nós mesmos, músicos, dizemos que a classe é desunida e desarticulada e por isso está na lamentável situação em que se encontra, estamos apenas reproduzindo esse discurso que poupa os reais responsáveis por essa situação: o poder público que direciona políticas através de editais e verbas privilegiando o poder econômico, e não o mercado de trabalho para o músico e as entidades de classe, que são omissas ou cooptadas.
Músicos eram considerados vagabundos, malandros, desocupados. Quando ironicamente passam a ser a alma da festa, entram pela porta dos fundos e comem na cozinha, locais dos trabalhos “subalternos”, desvalorizados em relação aos locais “nobres”. Nas casas com música ao vivo, ainda hoje essa situação se mantém porque são roubados pelos proprietários, que não lhes repassam integralmente o couvert artístico. Assim como trabalham de graça nas feiras e festivais de música, quando todos os outros profissionais são pagos, e o que é pior, com dinheiro público.
A baixa auto-estima do artista é fundamental para manter as coisas como estão. E a naturalização dos conceitos também. Como disse o filósofo Antonio Negri: “Todos os elementos de corrupção e exploração nos são impostos pelos regimes de produção linguística e comunicativa: destruí-los com palavras é tão urgente quanto fazê-los com ações.”
Tratar a arte como cadeia produtiva é o primeiro conceito a ser questionado. As análises e modelos da economia que são utilizados para as atividades industriais e comerciais, em geral, não são adequados às artes, por tratar-se de outra natureza de mercadoria e função social.
A arte da música não é um simples elo de uma cadeia produtiva. A arte da música é a razão de ser de todas as atividades do mundo da música. A obra de arte é um produto que não tem valor utilitário, mas valor simbólico, e o simbólico é um dos ingredientes da fórmula humana. É uma necessidade social. A produção da obra de arte não depende só de treinamento e vontade, mas de talento, vocação e dedicação. Para uma atividade diferenciada o modelo deve ser diferenciado.
Esta é uma proposta de modelo para se pensar a atividade musical a partir de sua origem, a criação. Pensando a música como sistema e não como cadeia.
Definições
MÚSICO PROFISSIONAL BRASILEIRO são compositores, letristas, instrumentistas, arranjadores, regentes e cantores nascidos no Brasil ou naturalizados, que recebem remuneração pelo seu trabalho.
SISTEMA CRIATIVO – O Sistema é criado a partir de um núcleo vital sem o qual ele não existe. Como o sistema solar.
NÚCLEO CRIATIVO – composto pelo músico profissional brasileiro. Sem o compositor não há obra. Sem o intérprete não há comunicação da obra
O NÚCLEO CRIATIVO é autopoiese. Poiesis em grego quer dizer poesia, criação, produção. Autopoética= autoprodutor. Todo músico é indiscutivelmente produtor musical porque produz a obra. Esta categoria vem sendo confundida com produtor industrial e comercial, que são de natureza técnica, não personalizada, que o artista pode ou não também ser, caso tenha acesso aos meios de produção e circulação.
Todas as atividades da economia da música derivam do NÚCLEO CRIATIVO. Os detentores dos meios de produção e circulação da obra musical organizados como pessoa jurídica, invertem as relações fazendo crer que são “produtores do artista” quando na verdade todo artista é naturalmente autoprodutor.
Para aquele que se dedica integralmente à produção da obra de arte na sociedade mercantilista, sua produção precisa tornar-se uma mercadoria para que dela advenha seu sustento.
Todo artista é pessoa física e é dessa condição que realiza como autor e/ou intérprete a produção da obra musical. O que ele pode fazer é contratar profissionais ou empresas especializados em indústria e comércio para obter mais ganhos com seu produto.
O Estado brasileiro privilegia a pessoa jurídica nos encargos sociais, obrigando a pessoa física tornar-se jurídica. Para essa realidade é necessária a criação de figura jurídica exclusiva para o NÚCLEO CRIATIVO similar ao MEI: microempreendedor individual.
Com os avanços tecnológicos muita coisa mudou. Antes, o NÚCLEO CRIATIVO precisava de: editor da obra, gravadora, distribuidor, empresário, produtor, divulgador. Hoje, o compositor pode autorizar a gravação e receber seus direitos autorais diretamente, isto é, sem editar a obra. Os intérpretes podem gravar em estúdio caseiro ou alugar estúdio. A venda do fonograma pode ser direta. Os intérpretes podem ser seus próprios empresários, divulgadores e produtores.
O compositor produz a obra. O intérprete instrumentista e/ou vocal produz a comunicação da obra por meio de execução ao vivo e/ou gravação.
Uma forma mais justa e orgânica é possível para o mundo da música. Baseados na recente vertente chamada Economia Criativa, estamos criando novos modelos de negócios e gestão a partir da ótica do NÚCLEO CRIATIVO. E com os valores éticos de solidariedade, cooperação e justiça vamos construindo um novo mundo possível, a CASA do MÚSICO.

OSB cria comitê artístico e dilui poder de Roberto Minczuk

O conselho da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira (FOSB) criou um comitê para auxiliar o maestro Roberto Minczuk na direção artística da orquestra. Contrariamente ao divulgado em outros meios, Minczuk seguirá diretor artístico bem como regente titular. A constituição do comitê, contudo, é um sinal de uma diluição do poder do maestro.
O novo comitê artístico terá a tarefa de auxiliar na retomada da temporada bem como na recomposição dos vínculos da OSB junto à comunidade cultural carioca em vista da grave crise atravessada. O comitê será formado por três membros, dois indicados pela FOSB e um indicado pela comissão dos músicos da orquestra. Os escolhidos pela FOSB são Fernando Bicudo (produtor e diretor de teatro e ópera, ex-diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e do Teatro Arthur Azevedo, em São Luís) e Pablo Castellar (produtor e curador). A comissão dos músicos ainda não fez a sua indicação.
Desde o início do ano a Orquestra Sinfônica Brasileira tem enfrentado uma grave crise em decorrência de um processo de profissionalização imposto por sua fundação. Descontentes, mais de 30 músicos boicotaram uma avaliação de desempenho e acabaram demitidos, gerando grande repercussão e protestos. A temporada foi suspensa e, após audições internacionais, novos membros foram contratados. A temporada da OSB deverá ser retomada em agosto com um Festival Beethoven dirigido por Kurt Masur e Roberto Minczuk.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Voz Ativa em recesso.


Caros leitores,

Esta semana o Voz Ativa Madrigal estará em recesso, motivo pelo qual não postaremos matérias em nosso blog.
Retomamos nossas atividades normais a partir da próxima segunda feira.
Agradecemos sua companhia.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cotia ganha Centro Cultural

Centro Cultural Wurth

A cidade de Cotia, na Grande São Paulo, agora conta com belo centro cultural, criado pela empresa alemã Wurth. E o que é melhor: o espaço já conta com vasta programação para julho!
Um dos grandes problemas da metrópole paulista é a concentração cultural – os grandes espaços culturais, com programações de qualidade, estão localizadas no município de São Paulo, e, de modo geral, no centro da cidade.
Hoje, Cotia dá um passo na direção contrária. A Wurth do Brasil, empresa alemã que atua no país há 39 anos, inaugura hoje o Centro Cultural Wurth, que promoverá atividades abertas ao público da região.
O Centro Cultural contará com teatro com capacidade para 241 pessoas, praça multiuso para exposições artísticas, bar, salas de reunião e 41 apartamentos como apoio aos eventos e espetáculos.
Bianca Koch, gerente de Eventos do Centro Cultural Wurth, destaca sua importância para o cenário cultural da região: “Estamos entregando à cidade seu primeiro teatro. Até aqui, os teatros mais próximos estão localizados em Barueri, Osasco e São Paulo.”, destaca.
A Wurth está estabelecendo ainda uma parceria com a Prefeitura Municipal de Cotia, a fim de trazer os alunos da rede pública de ensino para realizar atividades do Centro Cultural. O plano inicial é de receber cerca de 18 mil estudantes do Ensino Fundamental, de 109 escolas públicas diferentes.

Ministro rejeita projeto que dispensa mestrado a professor universitário

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 12, ser contrário ao Projeto de Lei 222/2010, do Senado, que dispensa a obrigatoriedade de mestrado e doutorado para professores atuarem em universidades. Segundo Haddad, a presidenta da República, Dilma Rousseff, também não concordaria em reduzir a exigência de qualificação de professores da educação superior. Se aprovado no Senado, o projeto deve ainda passar pela Câmara dos Deputados, antes de chegar às mãos da presidenta, que poderá sancioná-lo ou vetá-lo.

A proposta do Senado modifica o artigo 66 da Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que exige que professores universitários tenham diploma de pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado. De acordo com o projeto de lei, os docentes de instituições públicas e privadas poderiam lecionar apenas com o diploma de graduação, desde que contratados em regime temporário.

Os defensores do projeto afirmam que há déficit de profissionais. Entretanto, anualmente, o Brasil forma 50 mil novos mestres e doutores. Hoje, 56% dos professores universitários são pós-graduados e a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é que esse número chegue a 75%.

Haddad observou que o Governo Federal vem investindo, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na formação de pessoal com pós-graduação. A presidenta Dilma anunciou 75 mil bolsas de estudos para cursos no exterior, até 2014, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteira.

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 12, no Ministério da Educação, mantenedoras de instituições de ensino superior privadas e comunitárias, representadas por diversas entidades, declararam ao ministro serem contrárias ao projeto de lei.
O Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior divulgou nesta quarta-feira, 13, uma nota oficial em que contesta editorial do jornal O Estado de S. Paulo e se posiciona a respeito do assunto.

Diego Rocha

quinta-feira, 14 de julho de 2011

22º FESTIVAL INTERNACIONAL MÚSICA COLONIAL BRASILEIRA E MÚSICA ANTIGA


22º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga
De 17 a 30 de julho em Juiz de Fora

Começa evento com 30 concertos gratuitos, oficinas, palestras, master class e a presença de nomes reconhecidos da música nacional e internacional

Todas as informações sobre o Festival, inclusive releases e fotos, estão disponíveis no site www.promusica.org.br

O 22º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado pelo Centro Cultural Pró-Música, começa neste domingo, dia 17, e segue até 30 de julho, com mais de 30 concertos gratuitos em Juiz de Fora e oficinas de música das quais devem participar cerca de 700 alunos vindos de todas as partes do Brasil. A abertura dos concertos públicos será com o mundialmente respeitado Duo Assad, formado pelos irmãos Sérgio e Odair. O duo brasileiro se apresenta às 20h30, no Cine-Theatro Central. Na programação da noite, interpretação de composições do próprio Sérgio Assad, além de I. Albeniz, J. Rodrigo, A. Piazzolla, E. Nazareth, Antônio Carlos Jobim e E. Gismonti. Sérgio e Odair são referência para os violonistas, por terem criado um padrão de inovação para o violão com genialidade e expressão. Os Assad influenciaram vastamente a criação e introdução de novas músicas para dois violões. Sérgio vive nos Estados Unidos e Odair, na Bélgica, onde dedicam-se ao ensino da música.

Durante o Festival, o Cine-Theatro Central terá ainda outros seis concertos, sempre às 20h30. Um deles é muito esperado pelo público, que aguarda o espetáculo ímpar com instrumentos de época, que anualmente acontece na segunda noite do evento. É o recital da Orquestra Barroca do Festival, sob a regência de Luís Otávio Santos, que sobe ao palco no dia 18. A orquestra é formada por músicos de consolidada carreira internacional, que se unem com a missão de interpretar, de maneira original e, muitas vezes inédita, uma importante obra a cada ano. No concerto desta edição, o grupo vai executar composições do francês Jean-Philippe Rameau (1683-1764) e do italiano Francesco Geminiani (1687-1762).

Outros concertos serão realizados no Cine-Theatro Central: no dia 19, o Quarteto de Cordas Camargo Guarnieri e Piano, de São Paulo; no dia 20, o Quinteto Villa-Lobos, do Rio de Janeiro. No dia 23, será realizado o concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, regida por Marcos Arakaki; e, no dia 24, a apresentação de Violino, Trompete e Orquestra Pró-Música, com solos de Daniel Guedes, no violino, Ronnie Ingle, no trompete, e regência do maestro Nelson Nilo Hack. No dia 30, o encerramento do Festival, no Cine-Theatro Central, terá a Orquestra Ouro Preto, sob a regência de Rodrigo Toffalo. O público vai se surpreender com a interpretação de 12 composições dos Beatles.

Além do Central, teatros, igrejas e ruas serão locais de apresentações noturnas e vespertinas durante duas semanas. Na programação vespertina, de segunda a sexta-feira, destacam-se os eventos programados para o palco montado especialmente para o Festival, no Calçadão da Rua Halfeld, às 17h30. No mesmo lugar, aos sábados, as apresentações serão às 11h30.

Nas igrejas, o destaque vai para a apresentação do grupo francês Doulce Mémoire, prevista para o dia 27 de julho, às 20h30, na Igreja do Rosário, no Bairro Granbery. Outros grandes momentos desta edição são os concertos temáticos. Entre eles, a execução de “A Arte da Fuga”, de J.S. Bach, no dia 21, na Igreja do Rosário, pelos cravistas Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares. Ainda nesta área temática, o público é convidado a assistir a execução integral de “Pièces de clavencin en concert”, de J.P. Rameau, pelo trio formado por Luis Otávio Santos (violinista barroco), Sérgio Álvares (gambista) e Bruno Procópio (cravista), no dia 25, na Igreja de São Sebastião, no Centro.

O grupo mineiro Uakti também apresenta-se nesta edição. Ele se apresenta no dia 22, na Igreja do Rosário, também às 20h30. Com um trabalho singular, ligado à música instrumental e à pesquisa de novas sonoridades, o Uakti faz uma apresentação imperdível em Juiz de Fora. O grupo utiliza extensa série de instrumentos artesanais confeccionados por seu diretor musical Marco Antônio Guimarães, a partir de materiais pouco convencionais, como vidros, tubos de PVC, borrachas, madeiras, cabaças e rodas de bicicletas. Em 32 anos de atuação, o Uakti tem percorrido uma trajetória de grande reconhecimento nacional e internacional, em especial pela música criada a partir deste instrumentos acústicos originais.

Bate-papos, master class e palestras
O Festival vai promover ainda bate-papos sobre os recitais, todas as noites, às 19h30. Antes das apresentações, o professor Rodolfo Valverde fará comentários sobre as atrações e os programas. Em cerca de 20 minutos, serão abordadas explicações e dicas sobre o programa que será executado e sobre o grupo/artista que estará se apresentando.

Também o conteúdo teórico desta edição foi ampliado, com a realização de masterclass internacional e palestras, que vão acontecer no Colégio dos Jesuítas, mesmo local onde serão realizadas as oficinas de música para os alunos previamente inscritos.

A Master Class Internacional de Música Antiga será com o Doulce Mémoire, da França. No dia 28 de julho, das 10h às 12h e de 14h às 17h, o grupo ministra masterclass de flauta doce, luth et guitarre Renascentista e canto Renascentista. Entre as palestras, o professor Rodolfo Valverde vai falar sobre A Ópera: do nascimento aristocrático ao estilo veneziano, no dia 20h, às 10h; A Ópera Barroca Italiana: a Ópera Séria e a Era dos Castrati, no dia 21, às 10h; e ainda, no dia 22, no mesmo horário, o tema será A Ópera Barroca Francesa: a Tragédie – Lyrique e a Opera Ballet. O professor Luís Otávio Santos fala sobre Retória e Música: o artesanato musical do Barroco, no dia 25, às 11h; o professor Homero Magalhães Filho faz palestra no dia 26, também às 11h, com o tema As articulações para instrumentos de sopro preconizadas por Francesco Rognoni (1620) e, finalmente, o professor Paulo Bosísio apresenta o tema O violinismo no Brasil na segunda metade do século XIX, no dia 27 de julho, às 11h.

O 22° Festival é uma realização do Centro Cultural Pró-Música e tem o patrocínio de Petrobras, UFJF, ArcelorMittal, Cemig e Prefeitura de Juiz de Fora. O evento também conta com o apoio de Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Funalfa, Institut Français - Consulado Francês, Tribuna de Minas, Colégio dos Jesuítas, TV Panorama e Quilombo Comunicação. Acompanhe o Festival e todas as atividades do Pró-Música no Twitter – @promusicajf


Elza Costa

4º Encontro Internacional de Cordas do Conservatório de Tatuí


RICE . RIO INTERNATIONAL CELLO ENCOUNTER . Tatuí
03 a 07 de agosto de 2011

O Encontro Internacional de Cordas é um evento bienal, que integra a série de Encontros Internacionais e reúne atividades pedagógicas e artísticas envolvendo os instrumentos violino, viola, violoncelo e contrabaixo, que integram a família das cordas sinfônicas. O evento conta com workshops, masterclasses, recitais e concertos por um período de cinco dias. Das atividades pedagógicas podem particular qualquer interessado – aluno ou não do Conservatório de Tatuí – desde que devidamente inscrito, no período divulgado pela instituição. As aulas são ministradas por especialistas de destaque no meio artístico e/ou acadêmico nacional ou internacional. Os concertos e recitais são abertos a qualquer interessado.

REGULAMENTO
Os links para a realização das inscrições estão no final do texto

1. O 4º Encontro Internacional de Cordas do Conservatório de Tatuí será realizado simultaneamente ao RICE – Rio International Cello Encounter (edição Tatuí), de 03 a 07 de Agosto de 2011, no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, em Tatuí (SP).

As atividades em violino, viola, violoncelo, contrabaixo e prática de conjunto são voltadas a qualquer interessado, com ou sem conhecimento musical, sem limite de idade.

1. Os interessados podem se inscrever em três modalidades:
2. Ouvinte;
3. Executante;
4. Integrante da Orquestra do RICE – Rio International Cello Encounter (Tatuí).

O interessado inscrito como ouvinte poderá assistir a todas as atividades promovidas em ambos os eventos.
1. O interessado inscrito como executante terá currículo avaliado pela comissão organizadora e, se selecionado, atuará nos masterclasses com peça de livre escolha.

O interessado inscrito como Integrante da Orquestra do RICE terá material de áudio avaliado pela comissão organizadora e, se selecionado, integrará o grupo cujos ensaios ocorrerão nos dias 1º e 2 de agosto (dois dias antes do início oficial do 4º Encontro Internacional de Cordas do Conservatório de Tatuí).

1. As inscrições para participação como Executante ou Integrante da Orquestra do RICE devem ser efetuadas, obrigatoriamente, até o dia 20 de julho de 2011.

As inscrições para participação como Ouvinte podem ser feitas até o dia 27 de julho de 2011.
1. A inscrição pode ser feita pela internet (www.conservatoriodetatui.org.br/ecordas), pelo correio ou pessoalmente no Centro de Produção do Conservatório de Tatuí (à rua São Bento, 415, Centro).

A taxa de inscrição única é de R$ 20,00 (Vinte Reais) e ela deverá ser depositada em qualquer agência do Banco do Brasil a favor da Associação de Amigos do Conservatório de Tatuí – Agência 6505-6 – C/C 40.516-7.
1. Não serão aceitos comprovantes de depósito em caixa eletrônico 24 horas (Auto-Atendimento) ou Net Banking.
2. Em caso de desistência, o valor recolhido não será devolvido.

1. Para efetuar a inscrição via internet é necessário preencher a ficha de inscrição disponível no site www.conservatoriodetatui.org.br/ecordas e anexar o comprovante de depósito da taxa de inscrição em formato .JPG ou .PDF, em qualidade suficiente para visualização e confirmação do depósito.
2. Caso o candidato queira se inscrever como Executante deverá, também, inserir currículo artístico em campo específico da ficha de inscrição;
3. Caso o candidato queira se inscrever como Integrante da Orquestra do RICE deverá, ainda, enviar gravação de uma peça de livre escolha executada pelo candidato com duração de 5 (cinco) minutos. A gravação deverá ser enviada ao email ecordas@conservatoriodetatui.org.br com a melhor qualidade possível impreterivelmente em arquivo .MP3 (192 kbps – 44.100Hz). Neste caso, após o envio, o candidato deverá solicitar confirmação de recebimento ou, então telefonar para confirmar recebimento e qualidade do material, tendo em vista que podem ocorrer erros no envio ou recepção dos arquivos.
Para efetuar a inscrição pelo Correio é necessário preencher fazer o download da ficha de inscrição disponível no site www.conservatoriodetatui.org.br/ecordas, preenchê-la corretamente e anexar o comprovante de depósito da taxa de inscrição, enviando todos os materiais para: Conservatório de Tatuí – A/C 4º Encontro Internacional de Cordas / RICE – Rua São Bento, 415 – Tatuí-SP – CEP 18270-820 (se possível por Sedex - será considerada a data da postagem).

1. Caso o candidato queira se inscrever como Executante deverá, também, anexar currículo artístico;
2. Caso o candidato queira se inscrever como Integrante da Orquestra do RICE deverá, ainda, anexar CD com gravação em boa qualidade técnica de uma peça de livre escolha executada pelo candidato com duração de 5 (cinco) minutos.

1. Para efetuar a inscrição pessoalmente basta comparecer, com o comprovante de depósito da taxa de inscrição, ao Centro de Produção do Conservatório de Tatuí, à rua São Bento, 415, Centro, em horário comercial.
2. Caso o candidato queira se inscrever como Executante deverá trazer currículo artístico;
3. Caso o candidato queira se inscrever como Integrante da Orquestra do RICE deverá, também, trazer CD com gravação em boa qualidade técnica de uma peça de livre escolha executada pelo candidato com duração de 5 (cinco) minutos.

Os interessados inscritos como Executantes nas masterclasses passarão por processo seletivo, coordenado pela comissão organizadora do evento, envolvendo análise de currículo e obra a ser executada pelo candidato. Serão selecionados 5 (cinco) executantes de cada instrumento – violino, viola, violoncelo e contrabaixo. A divulgação dos cinco solistas aprovados ocorrerá no site do Conservatório de Tatuí (www.conservatoriodetatui.org.br/ecordas) a partir do dia 27 de julho de 2011. Os candidatos eventualmente não aprovados poderão participar normalmente dos eventos, na qualidade de ouvinte.

1. Os interessados inscritos como Integrantes da Orquestra do RICE passarão por processo seletivo, coordenado pela comissão organizadora do evento, envolvendo análise de áudio enviado no ato da inscrição. Serão selecionados tantos quantos candidatos possíveis, de acordo com a qualidade técnica do candidato demonstrada na gravação.
2. A divulgação dos candidatos aprovados para integrar a Orquestra do RICE ocorrerá no site do Conservatório de Tatuí (www.conservatoriodetatui.org.br/ecordas) a partir do dia 27 de julho de 2011. Os candidatos eventualmente não aprovados poderão participar normalmente dos eventos, na qualidade de ouvinte.
3. Os candidatos aprovados para integrar a Orquestra do RICE deverão impreterivelmente estar no Conservatório de Tatuí no dia 1º de agosto, às 09h00, quando terão início as atividades pedagógicas e, em seguida, os ensaios da orquestra.

Todos os inscritos ao(s) evento(s) receberão certificado(s), desde que atinjam a freqüência mínima de 75% em cada atividade oferecida.
1. Serão contemplados com alojamento gratuito os 40 (quarenta) primeiros interessados inscritos, desde que tenham 18 anos de idade completados até o início do evento. Os contemplados receberão ainda transporte gratuito do alojamento até o local dos eventos.
A Comissão Organizadora não se responsabilizará pela hospedagem e alimentação dos demais participantes, entretanto, coloca à disposição dos interessados o endereço e telefone dos hotéis e restaurantes da cidade:

HOTÉIS:

Hotel Bela Vista - Rua Vice-Prefeito Nelson Fiuza, 361 - Tel.: 15 3251 7632 15 3251 7632
Hotel Cortese – Rua Cônego Demétrio, nº 185 - Tel.: 15 3205-1552 15 3205-1552
Hotel Del Fiol - Praça da Matriz, 26 - Tel.: 15 3251 3355 15 3251 3355
Hotel Gramado - Rua Vidal Manoel Cleto, 341 - Tel.: 15 3251 2216 15 3251 2216
Hotel Planalto - Rua Vice-Prefeito Nelson Fiúza, 1100 - Tel.: 15 3251 6936 15 3251 6936
Hotel Tatuí - Rua 13 de Maio, 472 - Tel.: 15 3251 3641 15 3251 3641
Pousada Prudente - Rua Prudente de Moraes, 470 - Tel.: 15 3251 9286 15 3251 9286

RESTAURANTES:

Anísio – Rua José Bonifácio, 186 - Tel.: 15 3251 1258 15 3251 1258
Churrascaria O Costelão - Rua XI de Agosto, 3.191 - Tel.: 15 3251-2719 15 3251-2719
Del Fante - Praça Paulo Setúbal, 22 - Tel.: 15 3251-3391 15 3251-3391
Doca’s – Rua XI de Agosto, 87 - Tel.: 15 3251 2208 15 3251 2208
Gourmet – Rua José Bonifácio, 713 - Tel.: 15 3251 5113 15 3251 5113
Lá em Casa – Rua Cel. Aureliano de Camargo, 901 - Tel.: 15 3251 1986 15 3251 1986
Limão Rosa – Rua Capitão Lisboa, 1143 – Tel.: 15 3259 5504 15 3259 5504
Marcelo’s – Rua José Bonifácio, 676 - Tel.: 15 3251 7219 15 3251 7219
Morango Vermelho – Rua São Bento, 426
Ópera Mix - Rua 13 de Fevereiro, 240 - Tel.: 15 3305-3000 15 3305-3000
Paladar – Rua São Bento, 746 - Tel.: 15 3259 1876 15 3259 1876
Sans Café - Rua do Cruzeiro, 240 - Tel.: 15 3251-6406 15 3251-6406
Sushiya – Rua 13 de Fevereiro, 713 - Tel.: 15 3251 7716 15 3251 7716
Tai-Chi-Chuan – Rua 13 de Fevereiro, 537 - Te: 15 3251 7374 15 3251 7374
Tempero Manero - Rua Treze de Maio, 891 – Tel.: 15 3305-7097 15 3305-7097
Tratoria Della Nona - Rua 13 de Fevereiro, 565 - Tel.: 15 3305-3328 15 3305-3328
Tropical – Rua Santa Cruz, 1010 Tel.: 15 3251 3153 15 3251 3153

1. Uma vez formalizada a inscrição, o participante concorda em ceder os direitos de uso e veiculação de sua imagem e conexos, permitindo à Comissão Organizadora utilizá-los gratuita e exclusivamente para a promoção, divulgação e ações institucionais do 4º Encontro Internacional de Cordas / RICE – Tatuí.
A simples inscrição no 4º Encontro Internacional de Cordas implicará na automática aceitação e concordância do candidato para com todos os termos do presente regulamento.
2.1. Os casos omissos ou não esclarecidos neste regulamento serão objetos de deliberação da comissão organizadora do evento e da direção da AACT.

Os integrantes da Orquestra do RICE deverão comparecer ao Conservatório de Tatuí no dia 1º de Agosto, às 09h00, para início das atividades. Os Ouvintes e Executantes deverão comparecer ao Conservatório de Tatuí, a partir das 14h do dia 3 de agosto de 2011, quando será disponibilizada a agenda detalhada do evento e demais informações.

1. Dúvidas poderão ser dirimidas pelo email ecordas@conservatoriodetatui.org.br
Tatuí, junho de 2011
Professora Elen Ramos Pires
Coordenadora da Área de Cordas
e do IV Encontro de Cordas do Conservatório de Tatuí

Acesse o link abaixo para fazer inscrição pela internet:

Acesse o link abaixo para fazer download da Ficha de Inscrição:



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Conheça os vencedores do Premio Carlos Gomes

Grande celebração da música clássica na Sala São Paulo: foi ontem, 11 de julho, a cerimônia de premiação da 14ª edição do Prêmio Carlos Gomes, realização da Algol Editora. O evento reuniu alguns importantes representantes da cena clássica nacional, entre eles os maestros Luiz Fernando Malheiro, Ligia Amadio, Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte e Marcos Arakaki, o compositor Mario Ficarelli e os cantores Fernando Portari, Rosana Lamosa, Marcelo Vanucchi e Rubens Medina. A festa, que teve a apresentação da jornalista Mônica Waldvogel, contou com a participação da Orquestra Sinfônica de Santo André e do barítono Rodrigo Esteves, sob regência do maestro Carlos Moreno.
O principal prêmio da noite, o Troféu Guarany – reconhecimento por uma carreira ou por uma realização cultural de excelência – foi para o compositor Edmundo Villani-Côrtes, que ano passado completou 80 anos de vida. O prêmio para o melhor espetáculo de ópera foi para a montagem de O barbeiro de Sevilha, produção da Companhia Brasileira de Ópera. O violoncelista Antonio Meneses, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e a nova Orquestra do Teatro São Pedro foram alguns dos vencedores. Um momento emocionante da noite foi o recebimento do prêmio de regente sinfônico pelo maestro Roberto Tibiriçá, por seu trabalho frente à Sinfônica Heliópolis e à Sinfônica de Minas Gerais. Muito aplaudido, o maestro Tibiriçá, que no início do ano foi substituído na direção da Sinfônica de Heliópolis, disse, visivelmente emocionado: “aos meninos de Heliópolis só quero dizer que eles seguem no meu coração”.
Em uma tocante fala da soprano Niza de Castro Tank, presidente da comissão organizadora, o Prêmio Carlos Gomes também prestou homenagem a três grandes personalidades musicais recentemente falecidas, o compositor Almeida Prado, o maestro Cyro Pereira e o tenor Benito Maresca.
Veja a seguir a lista completa dos vencedores da 14ª edição do Prêmio Carlos Gomes:

Espetáculo de Ópera
Il Barbiere di Siviglia
Produção da Cia Brasileira de Ópera, produção itinerante

Cenário
William Pereira
Por Roméo et Juliette, no Teatro Amazonas, e por A viúva alegre, no Teatro São Pedro

Figurino
Olintho Malaquias
Por Don Pasquale e A viúva alegre, ambas no Teatro São Pedro

Iluminação
Fábio Retti
Por Rigoletto, no Teatro São Pedro, e por Andrea Chénier, no Palácio das Artes de Belo Horizonte

Solista Instrumental
Antonio Meneses
Violoncelo, pelo espetáculo Concerto para violoncelo, de Friederich Gulda, com a Orquestra Petrobras
Sinfônica

Conjunto de Câmara
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Pela interpretação do Requiem sem palavras de Almeida Prado, em Campos do Jordão

Orquestra Sinfônica
Orquestra do Teatro São Pedro, em São Paulo
Pela qualidade atingida ainda no primeiro ano de existência

Regente
Roberto Tibiriçá
Pelo trabalho à frente da Sinfônica Heliópolis e da Sinfônica de Minas Gerais

Direção de Cena
André Heller-Lopes
Por Andrea Chénier, no Palácio das Artes de Belo Horizonte

Regente de Ópera
Luiz Fernando Malheiro
Por Il Guarany, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Andrea Chénier, no Palácio das Artes,e por Lo Schiavo e Roméo et Juliette em Manaus

Cantor Solista
Marcello Vannucci
Por Pollione, em Norma, no Teatro São Pedro, por Peri, em Il Guarany, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e por Turiddu em Cavalleria Rusticana, no Auditório Ibirapuera

Cantora Solista
Edna D'Oliveira
Por sua participação em A viúva alegre, no Teatro São Pedro, e em Andrea Chénier, em Belo Horizonte
Troféu Guarany

Edmundo Villani-Côrtes
Pela excepcional carreira de compositor

Revista Concerto.

ORQUESTRA FILARMONICA JOVEM DE PIRACICABA ABRE VAGAS PARA NOVOS INTEGRANTES

ESTAO ABERTAS AS INSCRICOES PARA NOVOS PARTICIPANTES NA ORQUESTRA FILARMONICA JOVEM DE PIRACICABA. OS CADIDATOS INTERESSADOS DEVEM PREENCHER O QUADRO DISPONÍVEL EM NOSSA PÁGINA (http://www.filarmonicapiracicaba.com.br/participe.asp) PARA REALIZAREM SUA INSCRICAO. OS NOVOS ALUNOS PODERAO FAZER PARTE DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO COM PROFISSIONAIS FORMADOS NAS MELHORES FACULDADES DE MUSICA DO PAIS, TERAO AULA DE TEORIA MUSICAL, PERCEPÇÃO MUSICAL, PREPARAÇÃO PARA VESTIBULAR EM MUSICA, REPERTORIO DE ORQUESTRA, MUSICA DE CAMARA E AULA DE INSTRUMENTO MUSICAL. TODAS AS AULAS SAO GRATUITAS
PARA O TESTE: I - PREPARAR UMA PECA DE LIVRE ESCOLHA,
II - LEITURA A PRIMEIRA VISTA.

A DIRECAO DA ORQUESTRA ENTRARA EM CONTATO FORNENCENDO TODAS AS INFORMACOES NECESSARIAS.

terça-feira, 12 de julho de 2011

18º Festival de Artes de Itu começa nesta terça-feira

Programação conta com cursos, palestras, oficinas e workshops
O Festival de Artes de Itu, evento realizado anualmente pela Secretaria de Cultura de Itu em parceria com o Governo de São Paulo, divulgou a programação de sua 18ª edição.

Criado em 1993 pelo maestro Eleazar de Carvalho, o festival foi inspirado pelo Festival de Tanglewood, um pitoresco recanto na cidade de Lenox, estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. O evento, que neste ano acontecerá entre os dias 12 e 24 de julho, é constituído de concertos com diferentes conjuntos e instrumentistas, além de espetáculos teatrais e de dança.

O projeto conta ainda com cursos, palestras, oficinas e workshops, que acontecem paralelos à festa. O objetivo é reunir jovens estudantes em uma ação comunitária e proporcionar o diálogo com mestres e artistas executantes mais experientes. Os bolsistas participantes dos cursos dos núcleos de música, dança e teatro realizarão seus próprios espetáculos para os colegas e para o público em geral no encerramento do festival.
De acordo com a administração pública, a 18ª edição do Festival de Artes de Itu também retomará, em outra dimensão, a proposta inicial de diálogo entre o popular e o erudito. A produção fica a cargo da Abaçai Cultura e Arte, Assatemec e Circuito Policultural.

II ENCONTRO NACIONAL DE CANTO - TATUÍ


Conservatório de Tatuí apresentará obras de Pergolesi e Offenbach
II Encontro Nacional de Canto recebe de inscrições
de 11 de julho a 19 de agosto

  O Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” apresentará a ópera La Serva Padrona (de Giovanni Pergolesi) e a opereta Orfeu no Inferno (de Jacques Offenbach) em setembro, em produções inéditas para o II Encontro Nacional de Canto, este ano na modalidade Canto Lírico. As inscrições para o evento poderão ser feitas de 11 de julho a 19 de agosto, no site da escola de música e artes cênicas mantida pelo Governo de São Paulo e pela Secretaria de Estado da Cultura.

  
O II Encontro Nacional de Canto do Conservatório de Tatuí é um dos dez encontros bienais promovidos pelo Governo do Estado. Neste ano, será realizado de 1º a 4 de setembro e oferecerá também árias, workshops, palestras e materclasses, dos quais poderão participar os inscritos. Os concertos do evento são abertos ao público, que terá a oportunidade de apreciar produções relevantes. “O Conservatório de Tatuí é uma das mais respeitadas escolas de música da América Latina, responsável tanto pela formação de músicos como pela produção de espetáculos de boa qualidade. É papel do Estado levar cultura de qualidade àqueles que não têm acesso”, diz o secretário de Cultura, Andrea Mattarazzo, destacando a importância daexpansão cultural pelo interior paulista.

  
A produção das óperas iniciou-se neste mês de julho e envolve alunos, professores e grupos pedagógico-artísticos do Conservatório de Tatuí. “Esta iniciativa é inédita dentro da instituição. As produções resultarão em importantes apresentações ao público e, principalmente, serão ferramentas de aprendizado e aprimoramento dos corpos discente e docente do Conservatório de Tatuí”, afirmou Cadmo Fausto, coordenador do evento.

  
A programação conta com apresentações diárias, às 20h30, no Teatro Procópio Ferreira. No dia 1º de setembro, o público poderá assistir La Serva Padrona, de Giovanni Pergolesi, com atuação de Paula Psilaks (soprano), Ricardo Silva (barítono), Leonardo Thin (ator) e Déborah Melissa (piano), com direção-geral de Carlos Ribeiro. No dia 2, serão apresentadas Árias de Óperas Francesas, por Alzeny Nelo (soprano) e Ricardo Ballestero (piano). No dia 3, o teatro recebe Árias de Óperas Italianas, por Laura de Souza (soprano) e Ricardo Ballestero (piano).

O encerramento do evento será no dia 4, quando o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí participam de Orfeu no Inferno, de Jacques Offenbach. Atuam na opereta Luciane Barros (Eurídice), Cleber Miranda (Orfeu), José Jessé (Plutão), Sandro Pires (Júpiter), Maria Inês Saldanha (Juno), Marcela Rahal (Opinião Pública), Antonilde Maria (Vênus), Nilceia Récio (Diana), Marcos Baldini (Cupido) e Angelo Varela (Jhony Sticks). A preparação do coro é de Cadmo Fausto; a regência, de João Maurício Galindo; e a direção geral, de Mauro Wrona.

Atividades pedagógicas

A participação nas atividades pedagógicas do II Encontro Nacional de Canto do Conservatório de Tatuí é aberta a qualquer interessado, condicionada à inscrição prévia como ouvinte ou executante, no período de 11 de julho a 19 de agosto.

Estão confirmados o workshop “Cantor-Ator” (com Laura de Souza); as masterclasses “Piano e Canto” (com Ricardo Ballestero) e “Autour de l’Opera” (com Alzeny Nelo); e as palestras “Produção de Ópera no Brasil” (por Mauro Wrona) e “Tipos de Vozes para Ópera Italiana: Um Ensaio de Classificação – Vozes Femininas e Masculinas” (por Sergio Casoy).

Inscrições
Para se inscrever é preciso pagar taxa única no valor de R$ 20 e preencher ficha de inscrição disponível no site www.conservatoriodetatui.org.br/ecanto. O pagamento da taxa de inscrição pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, depositado a favor da Associação de Amigos do Conservatório de Tatuí – Agência 6505-6 – C/C 40.516-7. Caso o interessado queira concorrer às vagas de executante (podendo apresentar-se e ser avaliado pelos artistas durante as aulas técnicas), deverá também enviar cópia da partitura a ser utilizada pelo pianista correpetidor da obra que pretende apresentar. A lista de aprovados será divulgada no site do Conservatório de Tatuí a partir do dia 25 de agosto.

Além das atividades pedagógicas e artísticas, os 40 primeiros que se inscreverem serão contemplados com alojamento gratuito no Conservatório de Tatuí, desde que tenham 18 anos de idade completados até o início do evento. Os participantes também receberão certificados.

II Encontro Nacional de Canto do Conservatório de Tatuí
Modalidade: Canto Lírico
1º a 4 de setembro
Inscrições de 11 de julho a 19 de agosto
Taxa de inscrição: R$ 20,00
Informações: www.conservatoriodetatui.org.br/ecanto
F: (15) 3205-8444 / ecanto@conservatoriodetatui.org.br

OSESP RETOMA TEMPORADA COM CONCERTOS DEDICADOS À MÚSICA CORAL

A Suécia tem sido reconhecida internacionalmente como berço de alguns dos mais importantes nomes da regência coral mundial. Nesta semana, o público da Sala São Paulo poderá conferir o trabalho de um deles: o jovem Ragnar Bohlin, discípulo de Eric Ericson, conduzirá a Osesp e o Coro da Osesp em Magnificat, de Johann Sebastian Bach, com a participação de seis cantores solistas.

Além disso, o programa conta ainda com duas peças do estoniano Arvo Pärt - I am the True Vine e Te Deum. O compositor está sendo homenageado pela Osesp este ano, com diversas de suas obras sendo interpretadas ao longo da temporada. Os concertos da semana apresentam, ainda, ao público a pouco conhecida obra de Heinrich Schütz, Ich bin ein rechter Weinstock.

Pela série de música de câmara Um Certo Olhar, que acontece em uma sala menor e mais intimista dentro do Complexo da Sala São Paulo, também teremos obras de Bach e Pärt, interpretadas por um sexteto formado por músicos da própria Osesp. A obra Ninna Nanna per Anna, de Giya Kancheli, completa o programa.

ENSAIO ABERTO AO PÚBLICO
14 JUL, às 10h
Preços: R$ 10

OSESP - Sala São Paulo
Quinta, 14/7 (21h); Sexta, 15/7 (21h); Sábado, 16/7 (16h30)
Preços: de R$40 a R$135

SÉRIE UM CERTO OLHAR
MÚSICA DE CÂMARA
Quinta, 14/7 (19h); Sábado, 16/7 (14h45)
Preço único: R$44

Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública têm 50% de desconto, mediante comprovação em todas as atividades
Recomendação etária: 7 anos
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Ingressos também pela Ingresso Rápido - 4003-1212 - www.ingressorapido.com.br
Estacionamento: 611 vagas (20 para Portadores de Necessidades Especiais e 33 para Idosos) - R$12.
Sala São Paulo (1340 lugares) – Pça. Júlio Prestes 16
Bilheteria: (11) 3223-3966 (11) 3223-3966 .

Regente
RAGNAR BOHLIN - primeira vez com a Osesp
Conhecido como um dos principais regentes de coro do mundo, Ragnar Bohlin estudou com Jorma Panula e o legendário diretor de coro Eric Ericson. Foi nomeado diretor do Coro da Orquestra Sinfônica de São Francisco em 2007, regendo-o frequentemente em peças como o Messias de Händel e a Missa em Si Menor, de Bach. Seu excepcional trabalho foi reconhecido com três indicações ao Grammy pela Sinfonia no 8 de Mahler, com Michael Tilson Thomas e a Sinfônica de São Francisco. Bohlin trabalha regularmente com o Coro da Rádio Sueca, como em sua turnê de 2010 pelos Estados Unidos. Em junho de 2010, fez sua estreia no Carnegie Hall, regendo Um Requiem Alemão, de Brahms.

Osesp – Desde 1954, a Osesp trilhou uma história de conquistas, que culminou em uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade e excelência. Foi dirigida pelo maestro Souza Lima e pelo italiano Bruno Roccella, mais tarde sucedidos por Eleazar de Carvalho, que por 24 anos permanece à frente da Orquestra e deixa um projeto para sua reformulação. Com o apoio do Secretário de Cultura e o empenho do Governador Mario Covas, em 1997 o maestro John Neschling é escolhido para assumir a direção artística e conduzir essa nova fase na história da Osesp. A Sala São Paulo é inaugurada em 1999 e, nos anos seguintes, são criados os coros Sinfônico, de Câmara, Juvenil e Infantil; o Centro de Documentação Musical Maestro Eleazar de Carvalho; o Serviço de Assinaturas; o Serviço de Voluntários; os Programas Educacionais; a editora de partituras Criadores do Brasil; e a Academia da Osesp. Em maio de 2009, a Osesp ganha o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria Orquestra Sinfônica, pelo conjunto de apresentações realizadas durante o ano de 2008. Indicada pela revista inglesa Gramophone como uma das três orquestras emergentes no mundo às quais se deve prestar atenção, a Osesp dá continuidade ao projeto de ampliação constante da cultura musical brasileira e para a Temporada 2010 conta com o maestro francês Yan Pascal Tortelier como regente titular e o músico e escritor Arthur Nestrovski como diretor artístico.
Instituída em junho de 2005, a Fundação Osesp administra a Orquestra, a Sala São Paulo e, conseqüentemente as relações de trabalho de mais de 290 pessoas – entre músicos, administração e técnicos – permitindo maior agilidade administrativa, ampliação de parcerias e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos.

Os concertos da Osesp são patrocinados por Itaú Personnalité, Banco do Brasil, Mercedes-Benz, Credit Suisse e Mapfre Seguros e contam com a parceria e apoio do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Estado da Cultura.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Governo de SP lança editais para seleção de projetos culturais


A Secretaria de Estado da Cultura acaba de lançar cinco editais para seleção de projetos culturais em mídias audiovisuais e produção musical. No total, os incentivos financeiros somam R$ 13,3 milhões. Os interessados já podem se inscrever.
A produção audiovisual será contemplada com R$ 11,8 milhões em recursos do Programa de Ação Cultural (ProAC) e do Programa de Fomento ao Cinema Paulista. Projetos para produção musical receberão incentivo total de R$ 1,5 milhão.
Segundo o secretário Andrea Matarazzo, por meio desses editais o Governo de São Paulo promove o apoio democrático à produção cultural. “É uma forma de fomentar a culturapaulista com investimentos diretos em projetos independentes que, de outra forma, teriam dificuldade em sair do papel”, destaca.
Todos os editais, com detalhes sobre prazos para inscrição, documentos necessários, condições e contrapartidas já estão disponíveis para consulta no site www.cultura.sp.gov.br (link de acesso rápido: “Incentivo à cultura”).
O ProAC é um programa do Governo de São Paulo que tem como objetivo disponibilizar recursos financeiros públicos para atender à demanda de produção artística e cultural. Para 2011, está previsto um investimento total de R$ 25 milhões em projetos de produção, difusão e circulação de peças teatrais, dança, festivais de arte, cinema, circo e culturas tradicionais, além de iniciativas na área de patrimônio cultural, internet, literatura, promoção do acesso à cultura, hip hop, cultura LGBT, dentre outros.
Fonte: Jornal Cidade

Conservatório de Tatuí terá recorde de apresentações no mês de julho

Os grupos pedagógico-artísticos do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí “Dr. Carlos de Campos”, uma instituição do Governo do Estado de São Paulo, baterão um recorde em julho deste ano, que será o mês com mais atrações agendadas em toda a história da instituição. No total, serão mais de 20 concertos gratuitos em várias cidades do Interior de São Paulo.

O início da maratona de shows começa nesta sexta-feira, dia 1º, com a apresentação do Grupo de Choro do Conservatório, no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente, e terminará apenas no dia 30, com a Cia. de Teatro, em Capivari. Os grupos pedagógico-artísticos percorrerão também as cidades de Jaú, Águas de São Pedro, Araçatuba, Mogi das Cruzes, Itu, Campos do Jordão, Lindóia, Jacareí e Ourinhos.

Os grupos pedagógico-artísticos do Conservatório são formados por alunos bolsistas e por professores, músicos e atores profissionais. Desta forma, os estudantes convivem com profissionais de suas respectivas áreas e adquirem qualificação essencial para o mercado de trabalho.

“Não faz sentido não termos esse grupos, a prática coletiva é inerente aos estudantes de música. É a concretização dos estudos, e as pessoas veem o que nossos alunos estão aprendendo”, explica Erik Heimann Pais, assessor artístico do Conservatório de Tatuí. “A partir da organização no Centro de Produções do Conservatório, estamos multiplicando os concertos. Em 2010, realizamos mais de 200 apresentações. Nossa organização também nos permite bater nossas metas”, comemora.

Os grupos pedagógico-artísticos também atuam na área de difusão cultural. Em sua temporada anual, apresentam-se em concertos, audições e programas culturais para toda a população, buscando expansão por meio de apresentações em seus espaços culturais (tais como o Teatro Procópio Ferreira e o Salão Villa-Lobos), em outros lugares de Tatuí e nos demais municípios do Estado de São Paulo.

O Conservatório de Tatuí mantém um programa chamado “Leve o Conservatório até você”. Nele, a instituição busca incentivar as apresentações e contribuir para a difusão e formação de público para a música erudita, tocando em diferentes eventos.

Para receber os grupos, basta entrar em contato com o Centro de Produções do Conservatório. A equipe de produtores entrará em contato para especificar as necessidades de infraestrutura e logística, além de auxiliar na escolha do grupo mais adequado. Mais informações pelo telefone (15) 3205 8431 (15) 3205 8431 .

sexta-feira, 8 de julho de 2011

OSESP ITINERANTE

Conheça o roteiro Osesp Itinerante e programe-se:

CORO DA OSESP EM MOGI DAS CRUZES
8 JUL SEX 20H00
Theatro Vasques
Entrada franca
Coro da Osesp
NAOMI MUNAKATA regente

Programa:
Thomas WEELKES
Alleluia, I Heard a Voice
Arvo PÄRT
Da Pacem Domine
Heitor VILLA-LOBOS
Ave Maria
Alberto GRAU
Pater Noster
Murilo SANTOS
Alleluia
Clément JANEQUIN
La Guerre
Johannes BRAHMS
Im Herbst
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Frühzeitiger Frühling
Folclore brasileiro
Saia de Babado [arr. Antônio Vaz]
Carlos Alberto Pinto Fonseca
Bumba Meu Boi
És na Minha Vida
Catulo da Paixão Cearense
Flor Amorosa [arr. Alexandre Sanches]
PIXINGUINHA e Otávio de SOUZA
Rosa [arr. Marcos Leite]

QUINTETO DE METAIS EM MAUÁ
12 JUL TER 20H00
Teatro Municipal de Mauá
Entrada Franca
Quinteto de Metais:
José Costa Filho trompa
Fernando Dissenha trompete
Marcelo Matos trompete
Alex Tartaglia trombone
Darrin Milling trombone baixo

Programa:
Anthony HOLBORNE
Três Peças
Johann Sebastian BACH
Cantata nº 146: My Spirit be Joyful [transcrição de Harry Hereforth]
Georg Friedrich HÄNDEL
Música Aquática: Abertura [Arr. Graham Dixon]
Samuel SCHEIDT
Battle Suíte: Canzon Bergamasque
Victor EWALD
Quinteto de Metais nº 1, Op.5: Allegro Moderato
Osvaldo LACERDA
Fantasia e Rondó
Edu LOBO
Arrastão [Arr. Fernando Dissenha]

QUARTETO DE CORDAS EM SUZANO
12 JUL TER 20H00
Teatro Municipal Dr. Armando de Ré
Entrada Franca
Quarteto de Cordas:
Alexey Chasnikov violino
Tatiana Vinogradova violino
Simeon Grinberg viola
Rodrigo Andrade Silveira violoncelo

Programa:
Ludwig van BEETHOVEN
Quarteto nº 1 em Fá Maior, Op.18
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Quarteto nº 3 em Ré Maior, Op.44

QUINTETO DE SOPRO EM MOGI DAS CRUZES
12 JUL TER 20H00
Theatro Vasques
Entrada Franca
Quinteto de sopro:
José Ananias Souza Lopes flauta
Joel Gisiger oboé
Sérgio Burgani clarinete
Alexandre Silvério fagote
Nikolay Alipiev trompa

Programa:
Wolfgang A. MOZART
Così Fan Tutte, KV 588: Abertura (arr. Ulf-Guido Schaefer)
Joseph HAYDN
Divertimento em Si Bemol Maior
Ferenc FARKAS
Danças Húngaras do Século XVII
Jacques IBERT
Três Peças Breves

QUINTETO DE SOPRO EM MAUÁ
13 JUL QUA 20H00
Teatro Municipal de Mauá
Entrada Franca
Quinteto de Sopro:
José Ananias Souza Lopes flauta
Joel Gisiger oboé
Sérgio Burgani clarinete
Alexandre Silvério fagote
Nikolay Alipiev trompa

Programa:
Wolfgang A. MOZART
Così Fan Tutte, KV 588: Abertura (arr. Ulf-Guido Schaefer)
Joseph HAYDN
Divertimento em Si Bemol Maior
Ferenc FARKAS
Danças Húngaras do Século XVII
Jacques IBERT
Três Peças Breves

QUINTETO DE METAIS EM SUZANO
13 JUL QUA 20H00
Teatro Municipal Dr. Armando de Ré
Entrada Franca
Quinteto de Metais:
José Costa Filho trompa
Fernando Dissenha trompete
Marcelo Matos trompete
Alex Tartaglia trombone
Darrin Milling trombone baixo

Programa:
Anthony HOLBORNE
Três Peças
Johann Sebastian BACH
Cantata nº 146: My Spirit be Joyful [transcrição de Harry Hereforth]
Georg Friedrich HÄNDEL
Música Aquática: Abertura [Arr. Graham Dixon]
Samuel SCHEIDT
Battle Suíte: Canzon Bergamasque
Victor EWALD
Quinteto de Metais nº 1, Op.5: Allegro Moderato
Osvaldo LACERDA
Fantasia e Rondó
Edu LOBO
Arrastão [Arr. Fernando Dissenha]

QUARTETO DE CORDAS EM MOGI DAS CRUZES
13 JUL QUA 20H00
Theatro Vasques
Entrada Franca
Quarteto de Cordas:
Alexey Chasnikov violino
Tatiana Vinogradova violino
Simeon Grinberg viola
Rodrigo Andrade Silveira violoncelo

Programa:
Ludwig van BEETHOVEN
Quarteto nº 1 em Fá Maior, Op.18
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Quarteto nº 3 em Ré Maior, Op.44

QUARTETO DE CORDAS EM MAUÁ
14 JUL QUI 20H00
Teatro Municipal de Mauá
Entrada franca
Quarteto de Cordas:
Alexey Chasnikov violino
Simeon Grinberg viola
Tatiana Vinogradova violino
Rodrigo Andrade Silveira violoncelo

Programa:
Ludwig van BEETHOVEN
Quarteto nº 1 em Fá Maior, Op.18
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Quarteto nº 3 em Ré Maior, Op.44

QUINTETO DE SOPRO EM SUZANO
14 JUL QUI 20H00
Teatro Municipal Dr. Armando de Ré
Entrada franca
Quinteto de Sopro:
José Ananias Souza Lopes flauta
Joel Gisiger oboé
Sérgio Burgani clarinete
Alexandre Silvério fagote
Nikolay Alipiev trompa

Programa:
Wolfgang A. MOZART
Così Fan Tutte, KV 588: Abertura (arr. Ulf-Guido Schaefer)
Joseph HAYDN
Divertimento em Si Bemol Maior
Ferenc FARKAS
Danças Húngaras do Século XVII
Jacques IBERT
Três Peças Breves

QUINTETO DE METAIS EM MOGI DAS CRUZES
14 JUL QUI 20H00
Theatro Vasques
Entrada franca
Quinteto de Metais:
José Costa Filho trompa
Fernando Dissenha trompete
Marcelo Matos trompete
Alex Tartaglia trombone
Darrin Milling trombone baixo

Programa:
Anthony HOLBORNE
Três Peças
Johann Sebastian BACH
Cantata nº 146: My Spirit be Joyful [transcrição de Harry Hereforth]
Georg Friedrich HÄNDEL
Música Aquática: Abertura [Arr. Graham Dixon]
Samuel SCHEIDT
Battle Suíte: Canzon Bergamasque
Victor EWALD
Quinteto de Metais nº 1, Op.5: Allegro Moderato
Osvaldo LACERDA
Fantasia e Rondó
Edu LOBO
Arrastão [Arr. Fernando Dissenha]

QUINTETO DE METAIS EM SANTOS
15 JUL SEX 20H00
Auditório SESC
Entrada franca
Quinteto de Metais:
Marcelo Matos trompete
José Costa Filho trompa
Fernando Dissenha trompete
Alex Tartaglia trombone
Darrin Milling trombone baixo

Programa:
Anthony HOLBORNE
Três Peças
Johann Sebastian BACH
Cantata nº 146: My Spirit be Joyful [transcrição de Harry Hereforth]
Georg Friedrich HÄNDEL
Música Aquática: Abertura [Arr. Graham Dixon]
Samuel SCHEIDT
Battle Suíte: Canzon Bergamasque
Victor EWALD
Quinteto de Metais nº 1, Op.5: Allegro Moderato
Osvaldo LACERDA
Fantasia e Rondó
Edu LOBO
Arrastão [Arr. Fernando Dissenha]

QUINTETO DE SOPRO EM SANTOS
16 JUL SÁB 20H00
Auditório SESC
Entrada franca
Quinteto de Sopro:
José Ananias Souza Lopes flauta
Joel Gisiger oboé
Sérgio Burgani clarinete
Alexandre Silvério fagote
Nikolay Alipiev trompa

Programa:
Wolfgang A. MOZART
Così Fan Tutte, KV 588: Abertura [ARR. ULF-GUIDO SCHAEFER]
Joseph HAYDN
Divertimento em Si Bemol Maior (arr. Harold Perry)
Ferenc FARKAS
Danças Húngaras do Século XVII
Jacques IBERT
Três Peças Breves

QUARTETO DE CORDAS EM SANTOS
17 JUL DOM 19H00
Auditório SESC
Entrada franca
Quarteto de Cordas:
Alexey Chasnikov violino
Tatiana Vinogradova violino
Simeon Grinberg viola
Rodrigo Andrade Silveira violoncelo

Programa:
Ludwig van BEETHOVEN
Quarteto nº 1 em Fá Maior, Op.18
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Quarteto nº 3 em Ré Maior, Op.44

CORO DA OSESP EM TATUÍ
27 JUL QUA 20H00
Igreja Matriz Nossa Senhora Conceição
Entrada franca


CORO DA OSESP EM VALINHOS
28 JUL QUI 19H30
Igreja Matriz de São Sebastião
Entrada franca


CORO DA OSESP EM SOROCABA
29 JUL SEX 19H00
Catedral Metropolitana
Entrada franca


CORO DA OSESP EM VINHEDO
30 JUL SÁB 20H00
Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus
Entrada franca

Coro da Osesp
NAOMI MUNAKATA regente

Programa:
Thomas WEELKES
Alleluia, I Heard a Voice
Arvo PÄRT
Da Pacem Domine
Heitor VILLA-LOBOS
Ave Maria
Alberto GRAU
Pater Noster
Murilo SANTOS
Alleluia
Clément JANEQUIN
La Guerre
Johannes BRAHMS
Im Herbst
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Frühzeitiger Frühling
Folclore brasileiro
Saia de Babado [arr. Antônio Vaz]
Carlos Alberto P. FONSECA
Bumba Meu Boi
És na Minha Vida
Catulo da Paixão Cearense
Flor Amorosa [arr. Alexandre Sanches]
PIXINGUINHA e Otávio de SOUZA
Rosa [arr. Marcos Leite]