A primeira iniciativa de festejar o dia do professor aconteceu em 1933, quando a Associação dos Professores Católicos (APC) escolheu o dia 15 de outubro em referência à primeira lei de 1827 que criou as escolas de primeiras letras. A homenagem era para o Primeiro Mestre, sugerida por Everardo Backheuser, presidente da Associação Brasileira de Educação (ABE). Nesse dia as pessoas visitavam seu primeiro mestre, enviavam flores ou cartões.
Em São Paulo, a primeira comemoração aconteceu em 1947 no Ginásio Caetano de Campos. Nos anos de 1950 associaram-se às festas protestos em razão dos baixos salários. A data então passou a ter um novo significado. As entidades lutavam para que a data fosse reconhecida oficialmente e que contribuísse para melhorar o estatuto profissional do magistério. Em 1963, o presidente João Goulart oficializou o feriado escolar por meio do Decreto Federal 52.682 de 14/10/1963. Nesse mesmo ano em São Paulo foi deflagrada a primeira greve geral da categoria, justamente no Dia do Professor.
As comemorações passaram então, a ter diferentes concepções. A oficial, que exaltava a dedicação e abnegação da profissão, e a dos professores, utilizada para expressar a insatisfação com a falta de reconhecimento e políticas governamentais.
A profissão de professor é uma das mais antigas. O filósofo Sócrates era professor de Platão. Seu método de ensino era o diálogo com as pessoas, fazendo perguntas e provocando a reflexão e o pensamento. No Brasil, antes da chegada dos portugueses, os índios também eram educados por meio de conversas e exemplos dos mais velhos. A educação transmitida por um mestre aos seus discípulos começou com os jesuítas. O padre José de Anchieta foi o primeiro professor do Brasil. Em 1951, o jornal Última Hora realizou um concurso, no qual foi eleito José de Anchieta como Patrono do Professorado Carioca.
Da época do primeiro professor jesuíta até os dias de hoje temos cerca de 2,4 milhões de professores na educação básica, 80% estão nas escolas públicas. Há, ainda os professores universitários, de línguas, de música, de práticas esportivas, artesanais, artísticas. Seria difícil imaginar a sociedade e a cultura sem a função de ensino exercida pelos professores.
Da mesma forma que as leis garantem o direito à educação às crianças e jovens, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) no seu artigo 67 reafirma os princípios da Constituição Federal de 1988, a garantia de promoção e valorização dos profissionais da educação. Todavia, na história da educação brasileira a valorização da educação e consequentemente dos seus profissionais, ainda não se concretizou. Não se pode negar os avanços na legislação, mas na prática educacional, apesar do papel social e pedagógico do professor, a sociedade brasileira não tem tratado de forma digna esse profissional.
Nos tempos atuais, as comemorações do dia do professor segue sendo um dia de protestos e reivindicações da categoria. O educador espanhol Fernando Hernández quando esteve em contato com a realidade brasileira, afirmou que as contribuições de suas teorias e experiências acerca de mudanças na educação, só teriam sentido a partir do reconhecimento da importância do trabalho docente, das condições materiais das escolas e dos salários dos professores. No dia do professor vale lembrar as suas palavras para o êxito das práticas pedagógicas: restituir o significado da Escola como “lugar de aprender” e o valor do professor “como educador e pesquisador do ensino”.
Em São Paulo, a primeira comemoração aconteceu em 1947 no Ginásio Caetano de Campos. Nos anos de 1950 associaram-se às festas protestos em razão dos baixos salários. A data então passou a ter um novo significado. As entidades lutavam para que a data fosse reconhecida oficialmente e que contribuísse para melhorar o estatuto profissional do magistério. Em 1963, o presidente João Goulart oficializou o feriado escolar por meio do Decreto Federal 52.682 de 14/10/1963. Nesse mesmo ano em São Paulo foi deflagrada a primeira greve geral da categoria, justamente no Dia do Professor.
As comemorações passaram então, a ter diferentes concepções. A oficial, que exaltava a dedicação e abnegação da profissão, e a dos professores, utilizada para expressar a insatisfação com a falta de reconhecimento e políticas governamentais.
A profissão de professor é uma das mais antigas. O filósofo Sócrates era professor de Platão. Seu método de ensino era o diálogo com as pessoas, fazendo perguntas e provocando a reflexão e o pensamento. No Brasil, antes da chegada dos portugueses, os índios também eram educados por meio de conversas e exemplos dos mais velhos. A educação transmitida por um mestre aos seus discípulos começou com os jesuítas. O padre José de Anchieta foi o primeiro professor do Brasil. Em 1951, o jornal Última Hora realizou um concurso, no qual foi eleito José de Anchieta como Patrono do Professorado Carioca.
Da época do primeiro professor jesuíta até os dias de hoje temos cerca de 2,4 milhões de professores na educação básica, 80% estão nas escolas públicas. Há, ainda os professores universitários, de línguas, de música, de práticas esportivas, artesanais, artísticas. Seria difícil imaginar a sociedade e a cultura sem a função de ensino exercida pelos professores.
Da mesma forma que as leis garantem o direito à educação às crianças e jovens, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) no seu artigo 67 reafirma os princípios da Constituição Federal de 1988, a garantia de promoção e valorização dos profissionais da educação. Todavia, na história da educação brasileira a valorização da educação e consequentemente dos seus profissionais, ainda não se concretizou. Não se pode negar os avanços na legislação, mas na prática educacional, apesar do papel social e pedagógico do professor, a sociedade brasileira não tem tratado de forma digna esse profissional.
Nos tempos atuais, as comemorações do dia do professor segue sendo um dia de protestos e reivindicações da categoria. O educador espanhol Fernando Hernández quando esteve em contato com a realidade brasileira, afirmou que as contribuições de suas teorias e experiências acerca de mudanças na educação, só teriam sentido a partir do reconhecimento da importância do trabalho docente, das condições materiais das escolas e dos salários dos professores. No dia do professor vale lembrar as suas palavras para o êxito das práticas pedagógicas: restituir o significado da Escola como “lugar de aprender” e o valor do professor “como educador e pesquisador do ensino”.
Colaborou: Prof. Vicente Mathias Filho
Coral Aúthos Pagano - Lapa - SP
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