O reitor da USP, João Grandino Rodas
O reitor da USP (Universidade de São Paulo), João Grandino
Rodas, está sendo investigado pelo MPE-SP (Ministério Público Estadual de São
Paulo) por suposto uso indevido de verba pública. Ele teria, de acordo com a
denúncia feita ao MPE, utilizado boletins institucionais para fazer ataques a
professores da FD (Faculdade de Direito), da qual o reitor já foi diretor.
O informativo é editado pela assessoria de imprensa da USP.
Tanto a faculdade quanto o reitor vêm trocando farpas desde
que o professor foi declarado persona non grata pela Congregação da FD. Em um
dos boletins, a reitoria afirma que a atual direção do Direito “descontinuou”
projetos da gestão Rodas.
“Percebe-que que a
faculdade, ou parte dela, sente a perda de dois anos e compreendeu a involução
e a situação precária de sua infraestrutura predial, lógica, de bibliotecas
etc. Tudo poderia ter sido diferente se, ao invés da teoria da terra arrasada e
da confrontação, tivesse havido diálogo e compreensão”, diz um trecho do
boletim.
Após a divulgação do texto, o diretor da FD, Antonio
Magalhães Gomes Filho, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que o boletim era
uma “agressão muito rude”.
Outro lado
Questionada sobre a investigação do MPE, a assessoria de
imprensa da USP afirmou que “a Reitoria já prestou os devidos esclarecimentos
ao Ministério Público, em relação às edições do referido boletim, que
demonstram sua regularidade”.
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