quarta-feira, 6 de março de 2013

GRANADOS, ENRIQUE (1867-1916)


 ESPANHOL – ESCOLA NACIONAL ESPANHOLA E LATINA – 25 OBRAS

Enrique Granados y Campiña nasceu em Lérida no dia 27 de julho de 1867 e morreu no Canal da Mancha no dia 24 de março de 1916. Estudou piano com Joan Baptista Pujol e composição com Felipe Pedrell. Em 1883, com 16 anos, apresentou-se como pianista virtuoso, tocando a Sonata nº 2 de R.Schumann. Em 1887, viajou para a França e, em Paris, conheceu Debussy, Ravel e Saint-Saëns. Seu primeiro sucesso como compositor foi a ópera “Maria Del Carmen” (1898).

Sua maior obra é a suíte para piano “Goyescas” (1911), que faz referência à alguns quadros de Goya. Nesta obra, muito influenciada por Liszt, Granados parece atingir sua mais elevada inspiração. Em 1916, é apresentada em Nova York, sua óperaGoyescas, que é uma adaptação da versão original para piano da suíte que leva o mesmo nome.

É autor, também, de canções para voz e piano, além de várias obras para piano, incluindo as conhecidas “Danças Espanholas”.

Sua morte ocorreu em condições trágicas.  Morreu vítima de um naufrágio com sua mulher, quando o navio Sussex foi torpedeado por um submarino alemão, na travessia do Canal da Mancha. O casal Granados y Campiña voltava dos Estados Unidos, onde foi encenada no Metropolitan, em 1916, sua ópera Goyescas

 Granados pertenceu a um grupo de compositores interessados em criar uma forma de música peculiarmente espanhola depurando a essência da música popular nativa e combinando-a com o romantismo de R.Schumann (1810-1856) e F.Liszt (1811-1886).

Granados pode ser considerado, com Albéniz, criador de uma escola espanhola moderna. Ele exprime-se com tal vocabulário e uma tal sintaxe, desenvolvendo uma invenção harmônica de grande refinamento, fundada num sentimento de grande generosidade e poder emocional. Graças a ele, a música espanhola atinge pontos altos, projetando-se no cenário internacional ao lado de obras-primas nacionalistas.

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