Com 750 mil visitantes a Bienal de 2012 ainda recebe
críticas. A feira que basicamente é feita para vender livros, divulgar e
incentivar a leitura pode estar com os dias contados com o atual modelo.
Para as crianças foi construído o espaço Deu a Louca nos
Livros, com exposição de brinquedos antigos e contação de histórias, o básico
de qualquer lugar, mas em nenhum momento elas tiveram a chance de conversar com
os escritores.
Neste ano diversas editoras tradicionais não participaram do
evento. Títulos juvenis e adolescentes foram os que mais venderam. Na edição
atual algumas editoras revelam que tiveram aumento nas vendas. Outras, no
entanto se deram por contentes por empatar o dinheiro investido.
As editoras gaúchas ampliaram suas vendas e o faturamento na
Bienal do Livro de SP. “No último ano de feira, o total de vendas foi de R$ 24
mil, neste ano o valor subiu para R$ 46 mil", disse coordenador
O desempenho das 11 editoras que participaram do Estande Coletivo
do RS, promovido pela Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento
(SDPI), em parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro, teve um incremento de
50%. Em 2008 foram vendidos 1.055 livros, em 2012 o número cresceu para 1.541
exemplares. Participaram do estande gaúcho as editoras Alcance, Besourobox,
8inverso, Mediação, Livros Brasil, Cassol, Age, Livraria do Advogado, Palloti,
Tomo Editorial e EDIPUCRS.
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