quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Rap pode ajudar a controlar pressão sanguínea


O rap, quem diria, pode fazer muito mais do que alertar a população para os problemas sociais. Cientistas da Universidade Purdue, nos EUA, demonstraram que o ritmo desse tipo de música pode ser aproveitado também para alimentar um novo sensor miniatura, projetado para ser implantado no corpo de pacientes com aneurisma ou incontinência urinária.
Funciona da seguinte maneira: ondas acústicas fazem a extremidade do dispositivo – um sensor de pressão de aproximadamente dois centímetros – vibrar, gerando a eletricidade a ser armazenada em um capacitor. Assim, quando uma pessoa com o implante escutar rap ou músicas com um determinado intervalo de frequências entre 200 e 500 hertz, a energia acústica do ambiente atravessa a pele e outros tecidos até atingir o dispositivo. Se a frequência estiver fora da faixa adequada, o sistema para de vibrar, enviando automaticamete a carga elétrica do sensor para a leitura da pressão. O passo seguinte é transmitir esses dados como sinais de rádio.
A ideia poderia ser usada no monitoramento da pressão sanguínea ou da urina na bexiga, e o sensor poderia ser induzido a armazenar energia e transmitir informações em horários determinados. Associado a outros dispositivos, o sistema poderia ‘ativar’ uma função específica do corpo, como o estímulo de medula espinhal para fechar o esfíncter que controla o fluxo de urina da bexiga, por exemplo. Além disso, seria uma maneira prática de identificar o problema de incontinência urinária – cujo diagnóstico é feito atualmente pela desagradável introdução de uma sonda ou catéter na bexiga.

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