sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Professores param atividades na Universidade Estadual do Ceará

Reitoria diz que UECE tem carência de investimento.
Parte dos alunos já havia decidido por greve há uma semana.

Os professores da Universidade Estadual do Ceará reforçam o movimento dos alunos e param as atividades no campus do Itaperi. A decisão foi tomada em assembleia na manhã desta terça-feira (28), por 189 votos a favor e 96 contra. A paralisação ocorre uma semana após parte dos estudantes ter iniciado a greve do corpo discente.
Em nota, a Uece diz que respeita a decisão da assembleia, mas não concorda com a proposta. A universidade diz ainda que “estará à disposição para, respeitosamente, dialogar com o comando de greve, pois aposta nos canais institucionais e tem acordo com as pautas de reivindicação”.
Segundo o professor Geovani Facó, que faz parte do movimento grevista, o campus do Itaperi, que era o único que ainda realizava atividades, deve parar as aulas a partir desta terça-feira. “Como a decisão não foi unânime, é possível que professores de alguns cursos ainda deem aula nos próximos dias, mas a decisão tomada em assembleia é paralisação total”, diz.
Os professores em greve reivindicam melhorias na infraestrutura da universidade e contratação de mais professores. Segundo os estudantes, a UECE sofre com problemas de falta de investimento em infraestrutura.  “O Complexo Poliesportivo está cheio de problemas. A reitoria retirou os bebedouros; atualmente só tem quatro, e dois sem manutenção. Também há falta de professor, concurso para professor efetivo, dinheiro para assistência estudantil”, diz a estudante de geografia Miriam.

O vice-reitor da universidade, Idelbrando Soares, reconhece a legitimidade do protesto e afirma que a UECE passa por carência de investimento e burocracia para aplicação dos recursos.

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