sexta-feira, 18 de março de 2011

Como nosso cérebro processa os sons e músicas?

Ciclo gratuito que relaciona assuntos cotidianos com o cérebro humano traz à Estação Ciência especialistas em sons e músicas
Este sábado, dia 19 de março, às 15h, a Estação Ciência receberá a palestra “Do concreto ao percepto: som e música em diversas escalas”, como evento de abertura do ciclo Neuro: ciências, arte e filosofia.
O ciclo traz a cada mês convidados de destaque para abordar a relação dos mais variados temas do cotidiano com o nosso cérebro, sempre com linguagem acessível ao público leigo. Os eventos acontecem no auditório da Estação Ciência aos sábados às 15h, são gratuitos e abertos a todos os interessados, no limite de 190 vagas. Não será necessária inscrição prévia.
Os palestrantes desta edição serão Luís Stelzer, músico, bacharel em violão e autor de diversos métodos de ensino do instrumento; e Marcelo Muniz, licenciado em Física e mestrando em Neurociências e Comportamento.
Confira abaixo mais detalhes sobre o evento de março:
Resumo: Do concreto ao percepto: som e música em múltiplas escalas.
O som se impõe à nossa percepção trazendo com ele um sem-número de significados. O toque da campainha indica que alguém espera à porta, enquanto que o som de um trovão pode predizer tempestade. A estruturação dos sons permitiu a articulação de fonemas originando a linguagem falada assim como a criação da Música, ambos, construtos eminentemente humanos e apontados como predecessores do desenvolvimento cognitivo. Abordar, portanto, o universo sonoro é mergulhar num universo multidisciplinar. Tem-se, de um lado, o fenômeno físico e, de outro, o sujeito, receptor, capaz de apreende-lo segundo as características e limitações impostas pelo aparelho auditivo.
Alguns aspectos do desenvolvimento da Música, aliados a esses preceitos, serão eixo central da discussão. Embora o aparelho auditivo humano seja capaz de discernir entre diversos parâmetros das ondas sonoras que o alcançam, a discriminação das alturas tem, na construção da Música, papel protagonista. A partir da organização discreta de alturas musicais, foi construída uma linguagem que se desenvolvera por séculos.
Sobre os palestrantes:
Luís Stelzer – Bacharel em violão, exerce intensa atividade no cenário musical nacional, desenvolvendo trabalhos como violonista, arranjador e professor. Autor de diversos métodos para violão publicados pelas editoras TKT e TG. Professor do Conservatório Musical Souza Lima e do SENAC-SP lecionando violão, teoria musical e história da música. Idealizador, arranjador e regente da Orquestra de violões. Forma, juntamente com a pianista Deise Trebitz, o duo Ô de Casa.
Marcelo Muniz – Licenciado em Física pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFET-SP e Mestrando em Neurociências e Comportamento pela Universidade de São Paulo. Integra o grupo Vivendo Ciência&Arte coordenado pela Profa. Maria Inês Nogueira junto ao laboratório de Neurociências da Universidade de São Paulo. Desenvolve trabalhos como músico e luthier atuando na concepção e confecção de instrumentos não convencionais e na pesquisa de interfaces alternativas para música experimental.

Serviço:
Do concreto ao percepto: som e música em múltiplas escalas.
Data: sábado, 19 de marçoHorário: 15hLocal: Estação Ciência – Auditório(Rua Guaicurus, 1394, Lapa, São Paulo)Vagas: 190, preenchidas por ordem de chegadaPúblico-alvo: todos os interessadosCusto: gratuitoMais informações: eventos@eciencia.usp.br / (11) 3871 6750

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